domingo, 29 de abril de 2012

POR QUE VELAS NA UMBANDA ?


Por que velas na Umbanda? Alguém recebe esta luz?






No caso das velas, devemos lembrar que sua utilização dentro dos rituais umbandistas não esta ligado ao fogo material que vemos irradiando na mesma, mas sim, ao fogo etérico que se projeta a partir da mesma e que realiza toda uma ação de purificação no ambiente, pessoa ou sitio espiritual onde for direcionado. Vale ainda lembrar que nada na vida se realiza sem o poder do verbo, ou seja, tudo que ativamos em seu lado sagrado devemos aprender a dar determinações realizadoras e desencadeadoras de ações positivas, digo positivas, pois tudo que se utiliza dentro de seu lado sagrado na Umbanda esta pautado na lei e na justiça divina.
 Quando uma vela é consagrada na força de um Orixá, o fator que rege este Orixá atua com o fogo divino no lado etéreo desencadeando a ação solicitada e sempre lembrando que receberemos de acordo com o nosso merecimento. Claro que uma vela não vai mudar sua vida caro irmão ou irmã, dentro deste principio a lei de Umbanda também atua dentro da reforma intima de cada ser e para tanto basta atentar o teor das consultas que são dadas dentro dos centros pelos guias espirituais, onde os mesmos orientam o consulente e lhe mostram o caminho a seguir, mas quem segue este caminho com suas próprias pernas é a pessoa em questão.
 As velas tanto podem ser coloridas como brancas lembrando que a cor branca é o resultado da fusão de todas as cores.

É comum nos dirigirmos aos centros de Umbanda e notarmos nos altares, pontos riscados ou firmezas de guias e Orixás velas acesas nos mesmos gerando por parte de mentes desinformadas críticas, preconceitos e dogmas envolvendo o lado sagrado da nossa religião.

Com esta pequena contribuição pretendemos retirar um pouco do preconceito em torno de nossa religião e lembrarmos sempre que UMBANDA TEM FUNDAMENTO, É PRECISO PREPARAR Ainda aqui arriscamos lembrar que preparo só é atingido com conhecimento. Que Os Sagrados Orixás nos abençoem!

UMBANDA DO BEM – C.E.U

sábado, 28 de abril de 2012

A UMBANDA DOS JOVENS




A UMBANDA DOS JOVENS




Com o grande fluxo de informações que temos nos dias atuais, diferentes pensamentos, ideais, tradições e religiões estão sendo conhecidas pela humanidade. A umbanda é uma delas, não como motivo de propaganda, mas sendo conhecida com o objetivo de ajuda e caridade.
O jovem de hoje recebendo bem mais informações, acaba sendo um ser mais pensante do que o de antigamente, fazendo com que busque não só a tradição de sua família, tanto em religião como em ações, mas sim algo que o complete, não apenas o faça por vício familiar. Esse algo a mais que os jovens procuram muitas vezes é encontrado na Umbanda.
Jovens são almas em aprendizado em busca da felicidade e do entendimento, com uma maior empolgação do que os demais seres. Muitos acabaram encontrando essa felicidade e entendimento nas drogas, bebidas e libertinagem, mas logo se sentem vazios, percebendo que aquilo não é a felicidade real. Por falta de um apoio e conselhos acabam indo cada vez mais fundo, até que se perdem. Mas caso o jovem for forte, ele entenderá que a diversão é sim necessária, é preciso viver essa parte da vida, mas que o caminho em direção a algo que, realmente acredite ,é o melhor aprendizado que se poderá ter, com isso o jovem terá o equilíbrio, a harmonia e a DISCIPLINA para conseguir seguir o seu caminho.
A umbanda tem atraído muito desses jovens que desejam não apenas aceitar, mas compreender e vivenciar na pratica a atividade espiritual, isso só traz o bem para eles, a cada dia que passa os pensamentos, os atos, a caridade, o apoio que antes recebia, começa a os doar, percebendo assim que isso só o trará ainda mais satisfação.

Jovem, busque o seu caminho, viverá com equilíbrio e com uma estrada de luz a seguir, tendo assim um objetivo, não material, isso vem com o tempo, não se esqueça que você ainda é novo, mas sim um objetivo espiritual, de DEUS!

Fernando Schreiber Junior

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O BANHO COMO UM PASSE


O banho como um passe





O contato da água no corpo provoca um estímulo magnético, que percorre todo o organismo, deixando-o calmo, e preparando-o para o sono reparador ou as lutas de cada dia.
O banho diário, quando encontra na mente apoio, torna-se um passe.
Além das virtudes curativas da água, enxertar-se-ão fluidos magnéticos, de acordo com a irradiação da alma.
A disciplina dos pensamentos é uma fonte de bem-estar, na hora da higiene do instrumento carnal.
No instante do banho é preciso que se entenda a necessidade da alegria, que nosso pensamento sustente o amor, até um sentimento de gratidão à água que nos serve de higiene.
Visualize, além da água que cai em profusão, como fluidos espirituais banhando todo o seu ser.
O impulso dessa energia destampa em nosso íntimo a lembrança da fé, da esperança, da solidariedade, do contentamento e do trabalho.
Por este motivo, banho e passe, conjugados, são uma magia divina ao alcance de nossas mãos.
O chuveiro seria como um médium da água e, esta, o fluido que vivifica o corpo.

Poder-se-á vincular o banho ao passe, e ele poderá ser uma transfusão de energias eletromagnéticas, dependendo do modo pelo qual nós pensamos enquanto nos banhamos.
Uma mente ordenada na alta disciplina e pela concentração, em segundos, selecionará, em seu derredor, grande quantidade de magnetismo espiritual, e os adicionará, pela vontade, na água que lhe serve de veículo de limpeza física, passando a ser útil na higiene psíquica.
Observem que, ao tomar banho, sentimo-nos comovidos, a ponto de nos tornarmos cantores!
E a alegria advinda da esperança, nos chega da água, que é portadora dos fluidos espirituais, que lhes são ajustados por bênção do amor.
O lar é o nosso ninho acolhedor, e nele existem espíritos de grande elevação, cuja dedicação e carinho com a família nos mostrará como Deus é bom.
Essa assistência atinge, igualmente, as coisas materiais, desde a arborização, até o preparo das águas que nos  servem.
Quantas doenças surgem e desaparecem sem que a própria família se conscientize disso?
É a misericórdia do Senhor pelos emissários de Jesus, operando na dimensão oculta para os homens, e  encarregados de assistir ao lar .Eles colocam fluidos apropriados nas águas para o banho, e nas que bebemos.
E, quando eles encontram disposições mentais favoráveis, alegram-se pela grande eficiência do trabalho.
Na hora das refeições, é sagrado e conveniente que as conversas sejam agradáveis e positivas.
No momento do banho, é preciso que ajudemos, com pensamentos nobres e orações, para que tenhamos mãos mais eficientes operando em nosso favor.
Se quisermos quantidade maior de oxigênio nitrogenado, basta pensarmos   firmemente que estamos recebendo esses elementos, e a natureza nos dará isto, com abundância.  
É o "pedi e obtereis" do Cristo. E, com o tempo, estaremos mestres nessa operação que pode ser considerada uma alquimia.
A alegria tem também bases físicas.
Um corpo sadio nos proporcionará facilidades para expressar o amor.
Quando tomar o seu café pela manhã, tome convicto de que está absorvendo, juntamente com os ingredientes materiais, a porção de fluidos curativos, de modo a desembaraçar todo o miasma pesado que impede o fluxo da força vital em seu corpo.
E sairá da mesa disposto para o trabalho, como também para a vida.
Despeça-se de sua família com carinho e atenção, e deixe que vejam o brilho otimista nos seus olhos, de maneira a alegrar a todos que o amam; assim, eles lhe transmitirão as emoções que você mesmo despertou neles e isso lhe fará muito bem.
Lembre-se de que um copo de água que tome, onde quer que seja, pode ser tomado e sentido como um banho e passe internos.
Não se esqueça de bebê-lo com alegria e amor, lembrando com gratidão de quem lhe deu essa água tão necessária pois, se ela vem rica de coisas espirituais, aumentará sua conexão com o divino poder interno.
É muito bom estar consciente a cada coisa que nos acontece e estar agradecido, se sentindo abençoado e cheio de amor.
A consciência, a gratidão e o amor são dois caminhos paralelos, que a felicidade percorre com alegria.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O USO DO CHARUTO



O USO DO CHARUTO






Os elementos manuseados pelas Entidades, no desenvolvimento dos trabalhos, exercem relevante importância.
Dentre eles, um elemento que exerce fundamental importância de proteção ao médium em relação ao assédio de cargas negativas trazidas pelos consulentes, é a fumaça produzida pelo charuto, cigarro, etc.
No tocante a esse elemento, tem-se observado que muitos médiuns, por não cultivarem o hábito do fumo, ou até mesmo por sentirem aversão ao mesmo, abstêm-se de utilizá-lo ou o rejeitam totalmente quando incorporados, transferindo tal atitude ao fato de que a Entidade não deseja fazer uso desse elemento.


Se o não uso desse elemento, fundamenta-se em tal aspecto, está o médium cometendo um grande erro e comprometendo sobremaneira o seu equilíbrio mediúnico durante os trabalhos, já que ainda dependemos do uso desses elementos para fortificar o contato fluídico médium/entidades em virtude de sermos muito falhos em relação ao preparo que devemos ter para atuar mediunicamente.
Como já é sabido, a produção de fumaça ao redor do médium serve para fortificar sua autodefesa contra assédio de vibrações negativas passadas pelos consulentes.
Quando o médium deixa de produzir fumaça ao redor, as vibrações negativas vão se acumulando, promovendo um certo desajuste na incorporação, prejudicando o contato fluídico médium/entidade.
Enfraquecido esse contato, pelo acúmulo de energias negativas (miasmas) ou pelo assédio de qualquer espírito sofredor, faz com que o médium passe a se sentir enfraquecido energeticamente ou perturbado mentalmente.  
Esse enfraquecimento gera um maior desgaste por parte do médium, pois a entidade atuante, pela falta de elementos para manuseio energético, passa a lhe consumir mais a sua própria energia vital que nem sempre esta satisfatória pela falta de preparo adequado.
A dispensa por parte das Entidades desse tipo de material, está vinculada a certa evolução que esperamos um dia aconteça na Umbanda. Por enquanto infelizmente as Entidades precisam se valer desse material pois não encontram, em nós médiuns, condições para realização de seus trabalhos mágicos sem que necessitem manusear certos elementos que consideram ainda indispensáveis, por sermos extremamente falhos.

Portanto irmãos não queiram só por si modificar a Umbanda!
Umbanda se faz com mirongas e é claro sem exageros!

Ivan Crocetti

quarta-feira, 25 de abril de 2012

NO SILÊNCIO DA MENTE ENCONTRAMOS NOSSA ALMA



NO SILÊNCIO DA MENTE ENCONTRAMOS NOSSA ALMA




Em nossa correria do dia a dia quase que vivemos no automático. Realizamos nossas tarefas sem pensar nelas.
Enquanto nossa mente divaga vamos agindo mecanicamente.
Com a cabeça lotada de pensamentos, de questionamentos, de preocupações, não nos damos conta de mais nada. Não prestamos atenção ao nosso corpo, não reparamos na beleza do canto de um pássaro ou de uma paisagem. Não notamos nossa postura corporal, nossos sentimentos, nossas emoções.
Menos ainda temos consciência da vida, de se estamos ou não respirando, como estamos respirando, ás vezes não percebemos sequer a nossa dor.
Esta tendência nos leva a um distanciamento de nós mesmos. Deixamos de ouvir nosso Eu Superior, passamos a agir guiados tão somente pelo Eco e pela razão, esquecendo que nossa intuição é a voz da nossa Alma e é a nossa melhor amiga.
Silenciar a mente concreta. Aquietar nosso coração, tudo isso nos leva a um contato intenso com nosso Ser Crítico e consequentemente ao auto-conhecimento.
Quando nos afastamos de nossa Alma, afastamo-nos de Deus. Ficamos então perdidos pelo caminho. Dando voltas e voltas sem acharmos a saída.
Respirar, mergulhar nas profundezas da Alma, prestar atenção ao nosso corpo, perceber sons que nunca percebemos, relaxar, recarregar a energias e curar nossas dores e muitas vezes nossos males.
A meditação pode nos levar a tudo isso. Silenciar nossa mente para ouvir nossos sons internos, para percebermos sinais sutis emitidos por nossa Alma. Interiorizar para explodir integralmente como ser humano. Submergir para retornar a vida!
Enfim viver!

                     FECHE OS OLHOS POR 5 MINUTOS E ENCONTRE SUA ALMA            

terça-feira, 24 de abril de 2012

DESPERTAR PARA A VIDA




DESPERTAR PARA A VIDA






Muitas pessoas erguem-se pela manhã acreditando não existir qualquer sentido para despertarem.

Dormem sem nenhum objetivo e acordam do mesmo modo, transformando o dia-a-dia, em uma experiência insossa ou vazia.

Vagam pelas ruas, sem destino certo, à mercê do que lhes aconteça no curso do dia.

Levam uma vida sem direção, desvalorizando o tempo e a oportunidade de estarem reencarnados.

Deixam-se levar pelos “ventos do acaso”.

Não vêem significado em família, em amigos, nem em trabalho.

Quando se estabelece este estado d’alma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstâncias, sem quaisquer resistências morais para enfrentar as dificuldades.

Com certeza, não é o melhor modo de se viver.

É urgente que nos possamos sentir como peças importantes nas engrenagens da vida.

É necessário que tomemos gradual consciência quanto ao nosso exato papel frente às leis de Deus.

Seria muito belo se cada pessoa – principalmente as que não vêem sentido para a própria vida – resolvessem perguntar-se: “O que posso fazer em prol do mundo onde estou?

Para que, afinal, é que eu vivo?

Para quem é que eu vivo?”

Dificilmente não achará respostas valiosas, caso esteja, de fato, imbuída da vontade de conferir um sentido para sua existência.

Cada um de nós, quando se encontra nas pelejas do mundo terreno, pode viver para atender, para cuidar de alguém ou de alguma coisa, dando valor às suas horas.

É importante dar sentido à vida.

É importante viver por algo ou por alguém.

Dedique-se a um ser que lhe seja querido, que lhe sensibilize a alma, e passe a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vários.

Dedique-se a uma causa que lhe pareça significativa para o bem geral, e passe a viver em cooperação com ela.

Dedique-se a cuidar de plantas, de animais, do ambiente.

Apóie-se em algum projeto justo, desde que voltado para as fontes do bem, pois isso alimentará o seu íntimo.

Assim seus passos na terra não serão a esmo, ao azar.

Quando se encontram razões para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bênçãos da existência terrestre.

Cada momento se converte em oportunidade valiosa para crescer e progredir.

A vida na terra não precisa ser um “campo de concentração” a impor-lhe tormentos a cada hora.

Se você quiser, ela será um jardim de flores ou um pomar de saborosos frutos, após a sementeira responsável e cuidadosa que você fizer.

Dedique-se a isso.

Empreste sentido e beleza a cada um dos seus dias terrenos.

Liberte-se desse amortecimento da alma que produz indiferença.

Sinta que, apesar de todos os problemas e dificuldades que se abatem sobre a humanidade, a chuva continua a beijar a face do mundo e um sol magnífico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar.

Isso porque, todos nós somos alvos da dedicação de Deus.

***

O tempo é uma dádiva que Deus nos oferece sem que o possamos reter.

Utilizá-lo de forma responsável e útil é dever que nos cabe a todos.

Dê sentido às suas horas, aos seus dias, e assim, por conseqüência, a toda a sua vida.

Espírito Joanes.

domingo, 22 de abril de 2012

SAUDAÇÃO A OGUM




SAUDAÇÃO A OGUM





Nesta noite festiva onde os terreiros se enfeitam de flores, fitas, velas vermelhas e brancas, pedimos a permissão a nosso Pai Oxalá e a nossa Umbanda – Senhora da Luz Velada – para prestarmos uma homenagem a um cavaleiro de brilhante armadura : Seu Ogum – Guerreiro da Virgem Santíssima.
Que seja um feixe de luz a nossa mensagem e que possamos, com nossos pobres pensamentos, espiritualizarmos rosas vermelhas e brancas, para felicitarmos o guerreiro sublime.
Permita-nos, Seu ogum, sentirmos sempre sua proteção. Continue nos defendendo com sua sagrada lança e seu luminoso escudo resplandecente como a aurora.
Hoje nossos corações, sentem que a aurora antecipa para saudá-lo.
Sejam para envolve-lo e a sua falange nossa homenagem sincera.
Que a sua força permeando o céu, a terra, o mar e a mata, receba a nossa gratidão.
Abençoado cavaleiro da Virgem Santíssima esteja sempre conosco e, que possamos estar sob sua égide para oferecer-lhe – as rosas brancas da paz que sempre nos dá e as vermelhas do nosso amor – para sempre.
Saravá Ogum.

Homenagem a Ogum, no Templo da Aela, no dia 23.04.1999.  


sábado, 21 de abril de 2012

NOSSO UMBIGO





NOSSO UMBIGO





O terreiro de Umbanda, como um hospital de almas ou pronto socorro emergencial, recebe nos dias de sessão ou "gira" uma quantidade razoável de encarnados, mas somente os espíritos desencarnados que lá trabalham, é que podem vislumbrar a imensidão de desencarnados que se movimentam no ambiente, em busca de ajuda. Ordenados e amparados por seus tutores, chegam estropiados e com aparência assustadora, uma vez que em sua maioria representam aqueles que cansaram ou esgotaram suas forças, na vida andarilha do pós-morte do corpo físico.
Voltam a pátria espiritual e dela não tem conhecimento e sem noção da continuidade da vida, quando não, desconhecem até mesmo sua condição de espírito desencarnado e por isso continuam a sentir os desejos, ambições, gostos e dores da vida física e nesse caminho, definham suas energias.
Quando conseguem alcançar algum vislumbre de consciência de sua realidade, permitem a ajuda dos benfeitores que os encaminham a algum local sagrado, onde medianeiros encarnados possam ajudá-los através do choque anímico, permitindo o total desligamento da matéria. Neste momento os chamados Centros Espíritas e de Umbanda, tornam-se "oásis" em seus desertos e como pontes entre os céu e a terra, permitem a passagem de volta à casa.
Naquela noite chuvosa e fria, a maioria dos médiuns daquele terreiro, ressentidos pela dificuldade de deixarem o conforto dos lares, faltaram ao trabalho espiritual e o dirigente preocupado com o atendimento dos doentes que se apinhavam no espaço que dia-a-dia se tornava pequeno, ajoelhou-se em frente ao congá, assumindo sua tristeza diante dos Guias espirituais. Deixou correr duas lágrimas para aliviar seu peito angustiado. Pensou em como fora seu dia e nas atribulações a que já deveria estar acostumado, mas que agora pesavam mais pela saúde que já lhe faltava. Nas dificuldades financeiras, no aluguel da casa que já vencera e nos tantos atrapalhos que ocorreram em seu ambiente de trabalho naquele dia. Sem contar na visita que viera de longe e que deixara em casa esperando pela sua volta do terreiro. Nada disso o impediu de fazer uma prece no final do dia, de tomar seu banho de ervas e seguir a pé até o terreiro, enfrentando a distância e o temporal que se fazia.
Sentia-se feliz em cumprir sua tarefa mediúnica, mas como havia assumido abrir um "hospital de almas", juntamente com outros irmãos que se responsabilizaram perante a espiritualidade em servir à caridade pelo menos nos dias de atendimento ao público, sabia que sozinho pouco podia fazer.
Pedindo perdão aos guias pela sua tristeza e talvez incompreensão em ver os descaso dos médiuns, que a menor dificuldade, escolhiam cuidar dos próprios umbigos à servir aos necessitados, solicitou que se redobrasse no plano espiritual a ajuda e que ninguém saísse dali sem receber amparo.
Olhando a imagem de Oxalá que mesmo ofuscada pelas lágrimas, irradiava sua luz azulada, sentiu que algo maior do que a lamparina aos pés da figura, agora brilhava. Era uma energia em forma de fios dourados que se distribuíam, a partir do coração do Cristo e que cobriam os poucos médiuns que oravam silenciosos, compartilhando daquele momento, entendendo a tristeza do dirigente.
Agindo como um bálsamo sobre todos, iniciaram a abertura dos trabalhos com a alegria costumeira. Quando o mentor espiritual se fez presente através de seu aparelho, transmitiu segurança a corrente, com palavras amorosas e firmes e nesse instante, falangeiros de todas as correntes da Umbanda ali "baixaram" e utilizando de todos os recursos existentes no mundo espiritual, usaram ao máximo a capacidade de cada médium disponível, ampliando-lhes a percepção e irradiação energética, o que valeu de um trabalho eficiente e rápido.
Harmoniosamente, os trabalhos encerraram-se no horário costumeiro e todos os necessitados foram atendidos.
Desdobrados em corpo astral, dois observadores descontentes com o final feliz, esbravejavam do lado de fora daquele terreiro. Sua programação e intenso trabalho para desviar os médiuns da casa naquela noite, no intuito de enfraquecer a corrente e consequentemente, infiltrarem suas "entidades" no meio dela, havia falhado. Teriam que redobrar esforços na próxima investida.
Quando as luzes se apagaram e a porta do terreiro fechou, esvaziando-se a casa material, no plano espiritual, organizava-se o ambiente energético para logo mais receber os mesmos médiuns, agora desdobrados pelo sono.
Passava da meia noite no horário terreno e os médiuns, agora em corpo de energia voltavam ao mesmo local do qual a pouco haviam saído. Os aguardavam, silenciosos ouvindo um mantra sagrado, seus benfeitores espirituais. Tudo estava muito limpo e perfumado por ervas e flores. Um a um, ao adentrar, era conduzido a uma treliça de folhas verdes e convidado a deitar-se, recebendo ali um banho de energias revigorantes. Quando todos já se encontravam prontos, seguiram em caravana para os hospitais do astral e lá, como verdadeiros enfermeiros, auxiliaram por horas a fio a tantos espíritos que horas antes haviam estado com eles no terreiro e recebido os primeiros socorros.
No final da noite, o canto de Oxum os chamava para lavarem a "alma" em sua cachoeira e assim o fizeram, para somente depois retornar aos seus corpos físicos que se permitia descansar no leito.
-Vó Benta, mas e aqueles médiuns que faltaram ao terreiro naquela noite, perderam de viver tudo isso?
-Nem todos zi fio! Nem todos! Dois ou três deles, faltaram por necessidades extremas e não por desleixo e assim sendo, se propuseram antes de dormir, auxiliar o mundo espiritual e por isso foram convidados a fazer parte da caravana.
- E aqueles que mesmo não tendo comparecido por preguiça, se ofereceram para auxiliar durante o sono, não foram aceitos?
-A preguiça, bem como qualquer outro vício, é um atributo do ego e não do espírito, mas que reflete neste. Perdem-se grandes e valiosas oportunidades a todo instante pela insensatez de ouvirmos o ego e suas exigências. O tempo, zi fio, é oportunidade sagrada e dele se faz o que bem quer cada um. O minuto passado, não retorna mais, pois o tempo renova-se constantemente. O amanhã nos dirá o que fizemos no ontem e esse tempo que virá é nosso desconhecido, por isso não sabemos se nele ainda estaremos por aqui servindo ou se em algum lugar, clamando por ajuda de outros que poderão alegar não ter tempo para nós, pois precisam cuidar de seus umbigos.
Assim é a vida, zi fio. Contínua troca!
Vovó Benta -  Leni W. Saviscki

sexta-feira, 20 de abril de 2012

COMO SURGIU O HINO DA UMBANDA ?


COMO SURGIU O HINO DA UMBANDA ?





Muitos conhecem, cantam ou já ouviram o Hino da Umbanda, uma canção que fala de paz e de amor, que faz com que nosso corpo se arrepie de emoção. Mas, infelizmente, sua origem é desconhecida por grande parte dos Umbandistas. Sendo assim, vamos aprender um pouquinho mais falando hoje sobre o surgimento desta obra prima.
O Hino da Umbanda foi composto na década de 60, há cerca de 46 anos, por um cego que em busca de sua cura foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Embora não tenha conseguido a cura por ser sua cegueira cármica, ficou apaixonado pela religião e escreveu uma canção para mostrar que poderia ver o mundo e nossa religião de outra maneira. Apresentou a composição ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto que resolveu apresentá-la como Hino da Umbanda, o qual em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, foi oficializado para todo o Brasil.

                              
                                                                  

Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !

quinta-feira, 19 de abril de 2012

SALVE O INDIO ...SALVE OGUM

                                                          
Salve o Indio........Salve Ogum



Mês de abril é um mês muito especial para todo o povo umbandista.
É o mês do Índio, povo que tanto nos ensinou e ensina sobre o amor e respeito à natureza, um povo que tem um conhecimento impar sobre a mata, o espírito e o convívio em coletividade. Sem dúvida, um povo de grande valor não só para nós umbandistas, mas para todo povo brasileiro. Salve dia 19 de abril!
Também é o mês que comemoramos OGUM, grande Orixá, que com sua determinação luta pela Ordem, pela Verdade e pelo cumprimento da Justiça Divina através da Lei Maior.
Portanto, gostaria muito que aproveitássemos a energia que nos envolve esse mês e que repensássemos sobre nossa origem, atitudes e lealdade.
Lealdade sim, pois muitos de nós umbandistas acreditamos na presença do Caboclo das Sete Encruzilhadas, em suas palavras e ações, favorecendo a Umbanda. Mas será que somos leal à Ele e aos seus ensinamentos?
O CABOCLO, além de oficializar a Umbanda em um ato de muita coragem e bravura, como não poderia deixar de ser, afinal Ele é um Caboclo (os caboclos representam coragem, bravura, conhecimento do ‘além’ e verdade), Ele também manifestou e nos ensinou a Fé em sua totalidade e em todos os sentidos (não é coincidência seu nome começar com o numero SETE, pois esse número representa ‘a perfeição’, ‘a plenitude’, o ‘tudo’ e o ‘todo’).
Mais ainda, Ele foi o “divisor de águas”, ou melhor, o ‘ordenador’, para a espiritualidade que encontrava-se sem ordem e sem diretrizes, as incorporações que aconteciam aleatoriamente, sem cuidados, doutrina e evangelização, sem sustentação e sem o contexto religioso, ou seja, estava acontecendo uma certa ‘baderna espiritual’. No entanto, Ele, sendo sustentado por Ogum – Senhor das Encruzilhadas, nos proporcionou e ainda nos proporciona a escolha e a retidão dentro da escolha. Ele nos leva ao caminho reto e ordenador dentro das Leis da Umbanda.
CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS sustentado por Oxóssi e toda a sua verdade, coragem e bravura, por Oxalá e sua fé incondicional refletida nos sete caminhos da vida, em tudo e em todos, e por Ogum com toda sua determinação, retidão, ordem e Lei, nos traz grande e maravilhosos ensinamentos para toda a humanidade, seja umbandista ou não.
No entanto, ficam as perguntas:
Será que estamos sendo leais aos ensinamentos do Caboclo?
Estamos sendo corajosos e verdadeiros perante a Umbanda e sua Lei, e perante a nós mesmos enquanto seres humanos e seres espirituais, diante do grande privilégio de ser um médium intermediador?
Estamos lutando com bravura e respeito para levar a Umbanda a todos sem distinção ou preconceito?
Ficam as perguntas para serem respondidas diretamente ao Astral, aos pés de Ogum, Oxóssi e Oxalá.


Editorial JUCA – Jornal de Umbanda Carismática

Edição 68, Abril 2012


quarta-feira, 18 de abril de 2012

LEMBRANÇAS DE REENCARNAÇÕES




PORQUE NÃO NOS LEMBRAMOS DE OUTRAS REENCARNAÇÕES ?




Não nos lembramos das vidas passadas e está, ai, a sabedoria de Deus. Se nos lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que provocamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem agredimos, não teríamos tranqüilidade para viver entre eles, atualmente.
Muitas vezes, os inimigos de outras existências são, atualmente, nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nosso esposo ou esposa, nossos amigos, que presentemente, se encontram junto de nós para reconciliação.
Para transformar o ódio de ontem em amor, e para estreitar mais ainda os laços de simpatia, existe a reencarnação.
Com toda a certeza, estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliamos de mil maneiras por aqueles que no pretérito, nos prejudicaram. Daí a importância da família como cadinho de reacertos, o amor materno e paterno sobrepondo-se as aversões. É a família, instituição divina da reconsideração, escola número um de nossas vidas na Terra.
Ninguém está isento da quitação das dívidas contraídas. Disse Jesus que quem com ferro fere com ferro será ferido, e que o devedor pagará até o último ceitil, que era a menor fração da moeda, no seu tempo.
Se fomos trazidos a Terra para esquecer o nosso passado, valorizar o presente e preparar em nosso benefício o futuro, porque provocar a regressão de memória por mera curiosidade em seus objetivos superiores.
Portanto, se o que importa é sabermos quem somos, basta lançarmos um olhar para as nossas tendências instintivas, e, para tanto, aplicar o recurso mais rápido e mais eficiente ao nosso alcance, aconselhado por um sábio da antiguidade. “Conhece-te a ti mesmo”

“Tivemos nós muitas vidas. Bem antes de Moisés. Não busques saber quem foste. Procure saber quem és.”
   
Cornélio Pires, por Chico Xavier.

Rolamdo Boldrim , interpreta com muita sabedoria, de um jeito exclusivo e perfeito a mensagem de Cornélio Pires.




terça-feira, 17 de abril de 2012

AS FLORES NA UMBANDA






As flores exercem fundamental importância na ritualística mágica dentro da Umbanda.
A energia que emana das plantas torna o ambiente astral fluidicamente harmonizado, além de nos condicionar a um sentimento de leveza, pureza e beleza.
As Entidades atuantes, por sua vez, se valem da energia que emana das flores para realizarem suas “mirongas”, as quais produzem efeitos mágicos, pois a conjunção da energia das mesmas com as dos demais elementos utilizados, fortalecem sobremaneira o que está sendo realizado, formando uma força altamente positiva.
Também, as flores são veículos de excelente captação de energia projetada pelo plano astral. Nelas, as Entidades projetam energia de diversos tipos com diversos objetivos.

Quando recebemos, por intermédio de uma Entidade uma flor, devemos recebê-la, tratá-la e utilizá-la de forma bastante especial e acima de tudo com respeito pelo o que ela representa, já que ali encontra-se concentrada enorme carga fluídica que além de promover benefícios à quem recebe, irá espraiar-se no ambiente  onde ela for colocada.
Trate esse elemento com carinho e afeto. Admire sua beleza.Utilize-a com sabedoria, pois são em detalhes que as vezes deixamos de dar importância que se encontram simbolizados a grande ajuda que o plano espiritual procura nos passar.
As flores presentes num Templo Umbandista, representam o alimento da alma de que tanto precisamos para fortalecer nosso equilíbrio físico, mental e espiritual.

Ivan Crocetti  - Apostila AELA

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MORTE DE BIN LADEN



MORTE DE BIN LADEN:   UMA VISÃO ESPIRITA
O MUNDO ESTÁ MELHOR SEM BIN LADEN?




"A morte de Osama Bin Laden é apenas uma pequena amostra da ilusão que o ódio pode ocasionar na criatura humana. Integrantes da família universal podem, quando revestidos de sentimentos menos felizes, considerarem-se ferrenhos inimigos, como no caso em questão. Lamentável, pois, as atitudes dos terroristas que se voltam contra os EUA, como também é lamentável a felicidade com ares de vitória da terra do Tio Sam pela morte de Bin Laden. Em ocasiões assim não há vencedores. Todos perdem.
Interessante que o desconhecimento das leis que regem a vida faz com que até mesmo figuras inteligentes percam-se em devaneios. Explico melhor:
André Trigueiro, jornalista da Globo News, no programa em que apresenta questionou renomado professor de História Contemporânea se o mundo ficaria melhor com a morte de Bin Laden. O acadêmico, impetuosamente respondeu: Obviamente que sim!
Certamente o professor desconhece que despojado do invólucro de carne Bin Laden não perdeu sua ira. Ele não sumiu, apenas está sem o corpo físico. Não vejo, então, qual a melhora efetiva do mundo sem a presença física do terrorista. O mundo estaria melhor se ele tivesse mudado suas disposições íntimas, regenerando-se. Sabemos que nada disso ocorreu, portanto...
Vale destacar também que o sentimento de pseudo-alegria de uma nação pela morte de alguém que os tem como inimigos somente acirra os ânimos exaltados de alguns fanáticos, fazendo a perpetuação do ódio e da vingança.
A morte do corpo não significa a morte do sentimento ou da individualidade. Continuamos existindo e atuando em consonância com nossos propósitos e objetivos. E as vibrações destemperadas de alguns encarnados atingem em cheio o objeto de suas doentias emanações mentais.
Portanto, fácil concluir que desprovido do corpo Bin Laden continuará atuando.
Por isso recomenda-se o perdão das ofensas, para que as contendas não se transformem em ardilosos e nefastos processos de obsessão que perduram por tempo indeterminado, até que as partes envolvidas disponham-se a aparar arestas. É fácil perdoar, simples, passe de mágica? Todos sabemos que não. O perdão é uma construção daquele que busca estar em paz consigo e sua consciência. Muitos dizem: Mas como perdoar? Como conceder o benefício do perdão a um terrorista ou a alguém que tirou a vida de uma pessoa que eu amo? Primeiro é preciso compreender que o perdão beneficia quem o concede, porquanto o livra das correntes do ódio e da vingança.
Aliás, a vingança é claro sinal de inferioridade. Conforme consta em O evangelho segundo na elucidativa mensagem de Júlio Olivier que transcrevemos parcialmente:
A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. E, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem.
Se buscamos seguir Jesus é inconcebível que vibremos com a desdita do outro. Se não é possível perdoar, ao menos não alimentemos a vingança. Se o perdão se faz impossível e nosso coração ainda não é brando o suficiente para concedê-lo, que ao menos não cogitemos de prejudicar quem quer que seja.
Por essas e outras é que discordamos com veemência do professor que concedeu entrevista ao André Trigueiro.
O mundo não está melhor nem pior sem a presença de Bin Laden.
O mundo só estará melhor quando aprendermos a perdoar e o mundo só será o ideal quando aprendermos, de fato, a amar. Assim, nada de perdão, porquanto não estaremos mais no primitivo estágio de causar dano ao outro.
Reflitamos com gravidade nesse momento e analisemos nossa postura como espíritas. O ódio não combina com aqueles que pretendem seguir Jesus.

Pensemos nisso."
Por Welington Balbo

domingo, 15 de abril de 2012

A PROCURA DO MILAGRE


A PROCURA DO MILAGRE





É comum ouvir-se o desabafo humano diante da ineficácia dos “terreiros” da vida. Desalentados confessam que já fizeram de tudo, cumpriram ao pé da letra todas as instruções recebidas da entidades e nada  de  solução  para os  graves  problemas        que os assolam. Chegam à conclusão de que tudo não passa de um engodo, de encenação, de um circo onde atores amadores fingem que recebem guias, se é que eles existem.
Pobres criaturas! Quem somos nós, pequenos humanos diante da insondável vastidão do Universo? Que concepção errônea fazemos de Deus Pai e das sublimes manifestações do Astral permitidas por Ele!
Não percebemos que a solução e a procura da verdade encontram eco dentro de nós. É em nosso âmago que nos deparamos com a resposta. É necessário que deixemos aflorar a vontade de se modificar, de se organizar interiormente.
Enfim, toda base dessa procura deve ter origem no “dentro de nós”, no “dentro para fora”.
A transformação só ocorre se limparmos, arejarmos, perfumarmos, imantarmos com pensamentos positivos a nossa casa interior, associada à vontade férrea de conquistá-la e tê-la.
Não se é possível alcançar a saúde física, o equilíbrio emocional num relacionamento, a vitória no campo material se ocorre o desequilíbrio intrínseco.
Conscientes do desejo de mudança, façamos uma análise profunda. Errar, todos erramos. Não tenhamos vergonha de admitir as nossas fraquezas. Não nos esqueçamos de que é mais cômodo colocar a culpa das mazelas no ombro do outro, na vida, na sociedade, no governo....
Assim, as sábias mensagens do Astral Superior que nos vêm sob a roupagem de Criança, Caboclo e Preto Velho envolver-nos serenamente trazendo um alento para as nossas angústias, o passe fluídico, a palavra amiga terão ressonância dentro de nós, porque assim o permitimos e nos predispusermos.
Sentiremos em nosso vibrar com Força Divina a Luz da Umbanda vinda através da pureza das Crianças, da fortaleza do Caboclo e da sabedoria de vida do Pai-Velho.
Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça; quem tiver olhos para ver que veja; quem tiver força interior, que deixe vir o despertar da consciência para começar a viver a Mensagem Sapientíssima de Zambi, Cristo Oxalá e seus Mensageiros.

Apostila AELA