sexta-feira, 31 de agosto de 2012

VOÇÊ E A REENCARNAÇÃO




A reencarnação é o retorno da alma a Terra, repetidas vezes, no corpo humano. Somente essa doutrina explica a aparentes injustiças da vida. É a verdade eterna.
Na sucessão dos nascimentos, o homem adquire experiência  e conhecimento acerca de si mesmo e do seu destino. Pela reencarnação aprende-se que o homem colhe aquilo que semeia.
Toda a vida é eterna. A lei da justiça é infalível. Não há um pensamento, uma palavra ou uma ação que não tenha eco.
Para possuir, dê. Voçê tem de saber disso. O homem cria as causas e a lei Kármica ajusta os efeitos. Voçê tem liberdade de escolher  entre o bem e o mal.
Portanto, o melhor esforço esta no aperfeiçoamento próprio. É isso que importa, afinal de contas? A instrução é o tesouro de alma. Mas, que aproveita ao homem possuir um tesouro e não usá-lo em boas ações?
O desenvolvimento de nossa acuidade espiritual faz brilhar a luz dentro de nós. Não basta ao homem espiritualizar-se . Ele deve aplicar e demonstrar a sua espiritualização. Viver é dar.
Deus enviou-nos, a cada um de nós, para ser um trabalhador do seu Reino.O fruto da cultura é semeado em obras para a generosidade de Deus no mundo.
De outro lado o conhecimento é como a semente, a que cai no coração aberto, produz o fruto da perfeição.
Se nossa fé em Deus for suprema , Deus retribui na mesma medida.
A justiça o exige e, assim, o entendemos. Destinamo-nos à felicidade aqui ou além se, acima de tudo, proporcionarmos felicidade a nosso semelhante.
Essa é a lei da causa e efeito – renascimento.
De que serve o conhecimento inativo ?
Dê amor à Humanidade e você receberá amor, em todas as suas manifestações.
Todo ser humano é rodeado de oportunidades sem fim e de infinitas possibilidades. A lei Kármica retribui a você do modo como você recebe. Procure conhecer-se e praticar as boas ações sempre.
Experimente.







Ernest O”Brien  ( do livro “ Entre Irmãos de Ooutras Terras “.    
Informativo AELA set/2010

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PONTEIROS OU PUNHAIS NA UMBANDA

 


Ponteiros são punhais utilizados nos diversos rituais utilizados nas diversas práticas umbanistas, e que trazem um alto significado. Pelo poder que tem o "aço" em captar as forças vivas da natureza, inclusive os fenômenos atmosféricos, onde entre a questao da eletricidade, o ponteiro representa a atração das forças espirituais, tal como um "imã", que se utiliza como fonte criadora de energia elétrica.

O ponteiro atirado sobre um ponto riscado, simboliza a firmeza de uma irradiação espiritual, onde são encarados vários pontos de vista:

O apoio e a união das forças espirituais;
A vibração dos elementos que concorrem para o êxito dos trabalhos;
A magia que se opera na evocação das entidades espirituais;
A boa ou a má aceitação que possam ter as entidades máximas que recebem as vibrações do plano material, em perfeita harmonia com os planos espirituais;
A repercussão futura que ocasionará na existência dos seres humanos, após e terminação dos trabalhos, etc, etc.
Tal como a baqueta dos antigos Magos da Kaballah, à semelhança também o cajado de Moisés, é o ponteiro um símbolo místico de grande influência, exercendo nos trabalhos espirituais um princípio ativo e passivo que liga por meio de altas vibrações o mundo espiritual ao mundo material.

É um dos utensílios de trabalho das entidades de suma importância dentro da magia.





Umbanda com Amor

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

PISANDO AS AREIAS SAGRADAS

 


A Umbanda, como qualquer outra religião, possui alguns fundamentos que deveriam ser observados por todos os seus adeptos e simpatizantes mas, infelizmente, por falta de conhecimento, conveniência, modernidade, etc, vem aos poucos caindo em desuso em nossos Terreiros.
Um destes fundamentos é o chamado descalçamento, ou seja, o ato de retirar os calçados afim de adentrar ao local sagrado onde encontra-se o Conga, afim de passar pela consulta com as Entidades ali manifestadas em seus médiuns.
O “Rito do Descalçamento“, ou o descalçar os pés ao aproximar-se de um lugar santo tem o prestígio da antiguidade e universalidade ao seu favor.
É conhecidíssima a passagem bíblica onde o Altíssimo fala à Moisés através da sarça ardente, mandando tirar as sandálias dos pés visto que o lugar em que estava pisando era terra santa. Alguns autores acreditam que é dessa ordem que as nações orientais derivaram o costume de executar todos os seus atos de culto religioso com os pés descalços, porém é muito provável que esta cerimônia estivese em uso muito tempo anes da circunstância da sarça ardente, e que o legislador judaico a reconhecesse como sinal de reverência.
Somos, particularmente, da opinião que tal costume foi derviado dos antigos patriarcas e transmitido por tradição oral às gerações seguintes.
A direção de Pitágoras aos seus discípulos, por exemplo, era expressa nas seguintes palavras: “Oferece sacrifícios e adora com os teus pés descalços“.
Os muçulmanos, ao irem executar suas devoções, sempre deixam suas sandálias à prta da mesquita. Os Druidas tinham o mesmo costume ao celebrarem seus ritos sagrados; assim como os antigos peruanos deixavam sempre seus sapatos à porta ao entrarem no magnífico Templo consagrada à adoração ao sol.
Tal hábito, portanto, é um símbolo de reverência. Significa, na linguagem do simbolismo, que o lugar a que se vai aproximar desse modo humilde e reverente é consagrado à algum objetivo santo.
A área reservada ao Conga – este Sanctum Sanctorum do Templo Umbandista, onde são inculcadas as solentes verdades da vida, da morte e da imortalidade – o adepto, assim como o consulente, ao entrar deve purificar seu coração de toda contaminação e lembrar-se, como o devido sentimento de sua aplicação prática, dessas palavra que outrora cairam sobre os ouvidos do antigo patriarcar judeu: “Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa“.
Isto quer dizer que não devemos levar para dentro do lugar sagrado as imundícies do mundo exterior, especialmente aquelas que podem ser carregadas por nossos calçados, maculando assim a sacralidade do lugar. Devemos ter em mente que tal ato, além de uma questão de respeito ao Terreiro, deve ser considerado como medida de higiene.
Outro aspecto que devemos considerar é a questão energética, visto que o corpo em contato direto com o solo cria um ponto onde as energias negativas são são descarregadas, funcionando como uma espécie de “fio-terra”.
Portanto, da próxima vez que participar de uma gíra, não se esqueça de colocar em prática este costume tão antigo, respeitoso e benéfico à todos os participantes.




OUVINDO AS VOZES DE ARUANDA

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A CRIANÇA E A ESPIRITUALIDADE





 


“Espiritualidade é um sentimento de que a vida não se esgota nem nesse tempo nem nessa materialidade”, diz. Ou seja, a vida não se esgota em você e no seu filho. Não basta apenas vocês estarem bem e felizes. Os vizinhos, os amigos da escola, os animais, as plantas também precisam de atenção, de cuidado.

Mas as crianças conseguem ter esse sentimento? “Sim quando os pais revelam um sentimento, um pensamento em atitudes concretas. É quando ela vê ou os pais agradecendo pelo dia, pela refeição, por exemplo, e é incentivada a fazer o mesmo”.. É você saborear algo – uma comida, uma música, um livro, um abraço – e mostrar que está feliz.

Por isso que a palavra espiritualidade está ligada mais ao “ser” do que ao “ter”. E aqui não estamos apenas falando de consumismo. Mas também estamos nos referindo ao que não pode ser comprado, ao sentimento bom que só o contato com o outro ser vivo pode nos provocar. É o que comprova que não vivemos inutilmente, que a sua vida, a do seu filho, de seu companheiro e de todos com quem você convive faz sentido.

A religião é, na verdade, uma forma de “organizar” a prática da espiritualidade, mas devemos ir além. Se você segue algum tipo de crença ou convive com isso de alguma forma, já descobriu que pouco adianta limitar seus pensamentos e ações a um lugar concreto, seja dentro de uma igreja, uma mesquita ou um centro.
 Só vale se acontecer no dia a dia, afinal, a espiritualidade existe a partir da conexão com o outro. E é uma representante religiosa quem nos diz: “Não pode estar desvinculado da vida cotidiana, por que se não a espiritualidade não tem uma função prática”, diz a monja Miao Shang, do templo budista Zu Lai, de São Paulo. É uma questão de coerência. Mas, de que importa você não jogar o lixo no chão e usar apenas produtos ecologicamente corretos, se não for capaz de ser gentil com um estranho?





A Criança e a Oração

O melhor modo de ensinar uma criança a descobrir que estamos talhados para comunicar com alguém que nos ama, nos protege e é maior que nós, é ensiná-las a orar. Depois de serem bem iniciadas na oração, as crianças começam a ser capazes de orar sozinhas.
A chave do sucesso na oração é aprender a pôr confiadamente a vida nas mãos de Deus. Na oração com as crianças, o ideal é ensiná-las a comunicar como comunicam com as pessoas que mais amam. É fundamental que, na oração, a criança utilize as palavras que usa com os pais e as pessoas amigas. Não é bom tornar as orações repetitivas, o que leva ao desinteresse.
Devemos evitar que os tempos de oração sejam demasiado longos, a fim de evitar a saturação. Mas é bom ensinar as crianças falar muitas vezes com Jesus durante o dia. A melhor maneira de as crianças aprenderem a orar é o modo como os adultos tomam a oração a sério. O melhor mestre é o exemplo.

Historinhas que ensinam
Como devemos falar com nossas crianças quando nos perguntam sobre a Morte?
Como devemos conversar com elas para que entendam e aceite que a morte não é algo macabro como é visto e mostrado para elas pela sociedade que se vive?
Existem três histórias que Mauricio de Souza publicou à alguns anos, e assim fica muito mais fácil através de uma linguagem que elas entendam que é através dos Gibis para que nossas crianças e também nós mesmo possamos entender de um modo mais sútil e muito mais belo.
Segue abaixo os links para acesso a elas.


                                     http://www.monica.com.br/comics/mariana/welcome.htm


                                     http://www.monica.com.br/comics/estrelinha/welcome.htm

                     http://www.monica.com.br/comics/reencarnacao/welcome.htm





Blog criança genial
Revista crescer
Blog Espiritualizando com a Umbanda

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CONDUTA MORAL


 


           
Um dos pilares fundamentais da Umbanda é a conduta moral do médium e, quando se fala deste assunto é necessário que se observe de fato o que é ter CONDUTA.
O que vemos no meio de nossa religião é uma grande massa de adeptos que levam a crer a mais absurda das máximas “Faça o que os meus guias dizem, mas não faça o que eu faço”! Pois é, assim tem sido muitos dos dirigentes e líderes de grupos na Umbanda.
Irmãos, não podemos continuar desta forma, sendo que o objetivo de nós encarnados é exatamente elevar o espírito e evoluir a moral e, a missão dos mentores é justamente nos encaminhar e orientar para este objetivo.
O médium em suma deve buscar sempre ser ao máximo o espelho de seus mentores, para que com isto seja feita a tal da reforma íntima. Assim, as pessoas que se aproximam dos médiuns para serem ajudadas, também terão a quem se espelhar e poder fazer a sua reforma íntima. Vale lembrar que muitos dos problemas e aflições da terra ocorrem fatalmente por nossas falhas e defeitos íntimos e poucas vezes ou até raras vezes é por intermédio de macumbarias e feitiços.
Espantou-se? Pois espante-se mesmo, pense da seguinte maneira, Jesus disse: “Não faça com seu irmão o que não gostaria que fosse feito a ti”, esta lição é muito forte e retrata o que quero dizer. Se você fala mal de um irmão, automaticamente você dá o direito de que alguém fale mal de ti. Então, se você deseja o mal a alguém, o mesmo poderá ser desejado a ti, e assim, uma corrente negativa e viciosa se forma.
De que adianta um mentor em terra orientar um irmão encarnado a deixar de beber álcool, por que esta substância causa dependência física e deturpa o perispirito, atraindo assim, kiumbas e espíritos zombeteiros à perturbar-lhe, sendo que, o médium deste mentor é um tremendo “pé de cana”. Contraditório, né?
Agora imagine como esta situação entra na mente deste irmão que foi orientado vendo esta cena. Bem, é óbvio que o mesmo vai descrer e assim voltar ao vício.
É aí que o médium deve ter sua conduta moral de acordo com o mentor. Claro, que todos sem exceção, somos humanos, passivos de erros e tropeços, mas é necessário que se esforce. E não venha com esta conversa de que o guia é o guia e você é você! Os dois devem andar de mãos dadas.
Se espelhem nos Caboclos que nos trazem a Virilidade e Determinação para os objetivos, nos Pretos Velhos que nos apresentam a Humildade e Paciência, nas Crianças que nos mostram a Inocência e o Desinteresse material...e assim por diante.


      




texto colaboração Luis Giublin

sábado, 25 de agosto de 2012

NOSSA HOMENAGEM


  NOSSA  
HOMENAGEM

A  Associação Espiritualista Luzes de Aruanda -  AELA , reserva na data de hoje este espaço, para homenagear a nossa querida amiga e irmã de corrente, Margareth, que estaria fazendo 54 anos de vida e que prestou 27 anos de amor e caridade a esta casa.
Quis o Pai Maior que nossa amiga nos deixasse precossemente, mais como umbandistas sabemos que cada um tem a sua missão na terra, e o tempo certo para cumpri-la já esta determinado desde quando encarna-mos.
O que fica para nós é a saudade e a certeza de que um dia nos encontraremos, jamais esqueceremos de voçê, sendo que seu lugar sempre estará ali em nossa corrente, não fisicamente mais espiritualmente.
Muita luz para voçê e para as Entidades que puderam atravéz de seu corpo físico, contribuir para nossa evolução espiritual.
Fique com Deus e com todos nossos amigos de Aruanda.
SARAVÁ  CABOCLO AYMORE  

SARAVÁ  PRETA VELHA ANA

SARAVÁ  SEU GIRA MUNDO

SARAVÁ MARGARETH






Margareth,

Muitas foram as noites em que você, como mensagem de abertura de nossas tarefas caritativas, poeticamente nos falava “quando eu não mais existir, procure- me ...,  e complementava os versos citando palavras que nos fazia refletir sobre a existência de um Deus que está em tudo e em todos.
Agora furtados de sua companhia por você não mais existir neste plano material, intimamente murmuramos aqueles versos, porém, nos permitindo completá-los com palavras que nos fazem lembrar da sua presença sempre feliz, alegre e vibrante a nos contagiar.
E hoje, por você não mais existir, a procuramos nas flores, onde  pelas mãos de Deus, você transformou-se em doce perfume que delas emana suave aroma.
E a procurarmos em nós mesmos, sentimos a doce lembrança de um lindo e verdadeiro amor fraternal que sempre estará contigo porque te amamos hoje e para toda a eternidade.

Com carinho ,Ivan e Daisy.
                                                                   







Marga, minha querida amiga, posso dizer que éramos como irmãs, comadres...
Quando você nos deixou senti muito sua falta, mas sei que sua jornada terrena chegou ao fim, e, agora que está na Aruanda, peço nas minhas orações ao Pai Maior que sua evolução espiritual seja de luz, paz e serenidade.
Termino essa pequena mensagem para homenageá-la em seu aniversário quando encarnada com a oração “Existir” de Cleis Oliveira, que você tanto gostava:
Um dia – não sei quando, Pai Maior é que sabe – nos encontraremos de novo.
Christina Mello Lopes .
                                            

EXISTIR

 Quando eu não mais existir procura-me no perfume das flores e eu serei uma delas.
Quando sentires que não mais estou presente procura-me no lago e eu serei a imagem refletida nele.
Quando sentires que não mais existo procura-me no mar e eu serei as ondas que virão ao teu encontro.
Quando sentires que não estou mais presente procura-me na noite escura e eu serei como que por encanto a luz que iluminará o teu caminho.
Quando sentires que eu não mais estou presente procure-me na chuva e eu serei os pingos que virão a molhar o teu rosto.
Quando sentires que não mais estou presente procure-me no mais profundo de ti, eu estarei lá.







A UM AUSENTE

 “Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.”
CARLOS DRUMMONT DE ANDRADE


Margareth

As pessoas que conhecemos,e que passam pelas nossas vidas, já trazem do plano superior o destino certo de suas trajetórias. Não se tratam de coincidências do acaso, mas sim de algo de que já está planejado há muitas vidas passadas. Algumas delas passam rápidas, intensas como raios, mas mesmo assim, não deixam de emitir o brilho e sua grandiosidade.
 Tivemos o privilégio de conviver com nossa querida amiga Margareth, e fazer parte da sua trajetória terrestre.
Como os girassóis procuram a luz do sol para brilhar, crescer, fortificar-se e reluzir, assim era ela, com seus defeitos e talentos, mas acima de tudo, grandiosa.
 Esperamos que nossa amiga Marga esteja bem, na presença de todos os seus entes queridos que já se foram, e que continue olhando por todos os que neste plano ainda estão.
Obrigada pelas boas lembranças que sempre carregaremos, e por estar presente em nossas vidas, de modo que sempre pudemos distingui-la pelo brilho e jeito que só um belo girassol na sua beleza se destaca.
Com carinho Elza e Luis Rodelli.





AMIGA MARGARETH
Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
 A todas elas chamamos de amigos. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros e nos trazem muitas alegrias.
 Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos pertos.
 Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
 Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que os que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria através das lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Agradecemos a você Marga por ter cruzado nosso caminho.
Fique com Deus.

Gian,Kelly, Thesco e Paola

 MARGARETH
"Estrela Dalva é sua guia, ilumina com sua luz,
 a luz de Oxalá, o amor rosa envolvendo o espírito e a alma,
 acalentando em seu coração.
 Jesus Nobre e Misericordioso,
 obrigado por termos caminhado nesta vida Terrena com esta Irmã iluminada,
 este espírito maravilhoso chamado Margarete.
 Brilhe no céu amiga."

Leandro e família





A MORTE NÃO É NADA

“A morte não é nada.
 Eu somente passei para o outro lado do Caminho.
 Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.
 Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
 Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza; a vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado.
 Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
 Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho... Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi”.





Santo Agostinho





"Recomeçar é dar-se uma nova chance,é renovar as esperanças na vida e,mais ainda,acreditar em ti mesmo."

Margareth




UM GRANDE BEIJO DE TODOS      SEUS AMIGOS DA AELA



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A ROUPA BRANCA






Dentre os princípios da Umbanda, um dos elementos de grande significância e fundamento, é o uso da roupa branca. A cor branca é um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados.
A roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe. A cor branca contem dentro de si todas as demais cores existentes. Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. A roupa branca usada pelos médiuns, não dará oportunidade às pessoas que adentram um terreiro, etc. de saber qual o nível social, cultural, intelectual dos médiuns que fazem parte do mesmo, pois o branco significa IGUALDADE. Essa roupa branca, é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado. Devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, devem estar sempre longe do contato direto com as forças deletérias, devem estar dentro do vestiário do terreiro ou em casa sendo lavadas.  Nunca se deve vir vestido de casa, e sim, vestir suas roupas brancas, pois se você vai trabalhar sem o banho e com roupas que andou pelas ruas, tento o médium quanto as roupas estão impregnados de cargas fluidico-magnéticas negativas, que por conseguinte interferem no campo áurico e perispiritual do médium. Portanto, tomar o banho e vestir as roupas brancas é de grande importância. Além disso, o branco é uma cor relaxante, que induz o psiquismo à calma e à tranquilidade.
Em 16 de novembro de 1908, data da anunciação da Umbanda no plano físico e também ocasião em que foi fundado o primeiro templo de Umbanda, Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, o espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da nova religião, ao fixar as bases e diretrizes do segmento religioso, expôs, dentre outras coisas, que todos os sacerdotes (médiuns) utilizariam roupas brancas.
 Mas, por quê? Teria sido uma orientação aleatória, ou o reflexo de um profundo conhecimento mítico, místico, científico e religioso da cor branca? No decorrer de toda a história da Humanidade, a cor branca aparece como um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados.
Nas antigas ordens religiosas do continente asiático, encontramos a citada cor como representação de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens iniciáticas utilizavam insígnias de cor branca; os brâmanes tinham como símbolo o Branco, que se exteriorizava em seus vestuário e estandartes.
 Os antigos druidas tinham na cor branca um de seus principais elos do material para o espiritual, do tangível para o intangível.
Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados porque utilizavam a magia para fins positivos, e também porque suas vestes sacerdotais eram constituídas de túnicas e capuzes brancos.
 O próprio Cristo Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia. Nas guerras, quando os adversários, oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam de comportamentos irracionais e manifestavam sincera intenção de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras brancas! O que falar então do vestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por quê? Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe.
Se não bastasse tudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da cor branca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton. Este grande cientista do século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes. Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendo que Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixás restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas as demais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.).
A implantação desta cor em nossa religião, não foi fruto de opção aleatória, mas sim pautada em seguro e inequívoco conhecimento de quem teve a missão de anunciar a Umbanda.




Por  Léo Del Pezzo

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SABEDORIA DE PRETO VELHO




 

A vida parece muitas vezes difícil.
Eu sei! E você ainda diz, meu filho, que a vida é dura...
Pai-velho lhe fala com todo o carinho que essa dureza da vida é só aparência, pois, se a vida lhe parece dura, é porque você é mole.
O vencedor na vida é aquele que não abandona a jornada e prossegue confiante, superando os obstáculos.
Numa corrida, o atleta encontra naturalmente os desafios a vencer e muitas barreiras que exigem mais disposição, firmeza e coragem.
Nenhuma vitória é conquistada sem lutas.
Se você adotou uma idéia, uma doutrina ou filosofia, não espere que as coisas sejam fáceis para você.
Surgirão dificuldades, que servirão de teste para averiguar sua competência e seus valores.
Se você empreende um negócio, não seja imaturo a ponto de pensar que tudo será como um mar de rosas.
Como todo ser humano, você só atingirá a tranquilidade após o esforço da conquista.
Sem aqueles espinhos, sem as pedras e desafios ou as sinuosidades do caminho, não aprenderíamos o valor das experiências, nem teríamos noção da grandeza da vitória.
Enfim, sem os obstáculos, meu filho, ninguém conseguiria saborear a vida e o viver.
Aprenda a viver e caminhar, a sentir o sabor do percurso, e quem sabe você não perceberá a beleza da paisagem?
Não espere a vitória plena a fim de se alegrar, de se descontrair ou usufruir as coisas boas.
Aproveite a caminhada e aprecie a beleza ao seu redor durante a jornada.
A viagem rumo à vitória é mais saborosa em seu percurso que na linha de chegada.
Se lhe parecem difíceis os dias e você se encontra ligado ao trabalho nobre e ao compromisso com o Alto, imagine como seria, então, caso você estivesse desligado da fonte sublime que alimenta sua alma.
Honre, portanto, a oportunidade que Deus lhe concedeu e, aprendendo a ampliar seus próprios limites, prossiga fiel ao chamado divino.
A sua felicidade é permanecer conectado à seiva viva do amor.

Pense nisso e reavalie suas decisões.



Pai João de Aruanda
Extraído do livro "Sabedoria de Preto Velho de Robson Pinheiro"

terça-feira, 21 de agosto de 2012

ECTOPLASMA



 


A grosso modo, visando apenas uma apresentação didática, ectoplasma é uma substancia semi material, capaz de interagir entre os dois mundos, o material e espiritual. É um fluido universal, o chamado prana. Encontra-se por toda parte, por toda a natureza, como uma nuvem, geralmente não visível aos encarnados, a não ser que sejam clarividentes (mediunidade diferente da vidência simples), isto é, capazes de verem auras, chakras, etc. Visível para muitas entidades astrais.
Para ilustrar, podemos pensar no seguinte: se todos víssemos um determinado espírito e tentássemos tocá-lo, nossa mão o atravessaria, do mesmo modo que se ele quisesse nos tocar, sua mão nos atravessaria também.
Estamos, teoricamente, em dimensões incompatíveis. Ora, sabemos que muitos espíritos conseguem promover fenômenos de efeitos físicos, interagindo com o mundo de três dimensões no qual vivemos, enquanto encarnados. Como podem fazê-lo se não são seres da 3ª dimensão? Se o ectoplasma fosse um barro e nele enfiássemos nosso braço, sairíamos “vestidos” com uma luva de barro. Da mesma forma, se uma entidade enfia seu braço, por assim dizer, nesse fluido chamado ectoplasma, sairá vestido com uma luva de ectoplasma.
E desta maneira pode impressionar nossa 3ª dimensão, promovendo aqueles fenômenos conhecidos como “poltergeist”, onde são capazes de abrir portas, derrubar objetos, promover barulhos, ligar interruptores, causar combustão, etc.
No entanto, o maior problema é o fato do ectoplasma estar concentrado na natureza, especialmente, nos alimentos, o que faz com que estejamos sempre o ingerindo juntamente com nossa alimentação. Apesar dele nos ser vital, na medida, no entanto, que ele não pertence ao nosso mundo, não temos como absorve-lo, assimilá-lo ou metaboliza-lo, devendo o excesso do mesmo retornar à natureza.
E de fato isso acontece, pois ele sai por todos os orifícios do corpo, pela pele através do suor, pela boca enquanto falamos, pelo nariz quando respiramos e pelos ouvidos.
Mas muitos de nós, que viemos com o compromisso cármico da mediunidade de cura, fazemos essa troca com a natureza mais devagar, para que sempre possa sobrar algum para ser doado num trabalho de cura. Ele então se acumula em torno do chakra umbilical, a espera da doação.
O ectoplasma só passa a ter seus efeitos curativos, como, por exemplo, ser antiinfeccioso, anti-hemorrágico, antiinflamatório, cicatrizante, etc, a partir do momento que ele é “usinado”, por assim dizer, pelo homem. O ectoplasma estacionado na natureza, não serve para esta cura.
Entretanto, muitas pessoas desconhecem serem portadoras desse tipo de mediunidade e como não participam de nenhum tipo de trabalho de cura, acabam acumulando enormes quantidades de ectoplasma na região do abdômen.
Esse acúmulo, por si só, promove vários sintomas físicos, como, por exemplo: distensão abdominal repentina (barriga estufada, como se tivesse engordado de um dia para o outro), dores abdominais, cólicas, queimação no estômago, azias, gazes, constipação intestinal ou diarréias sem razão aparente, problemas de pele, alergias, etc.
Como infelizmente ainda trazemos arrastados em nossos compromissos kármicos nossos desafetos do passado, existem duas simples maneiras deles nos perturbarem: ou eles manipulam nosso ectoplasma (por que ficariam simplesmente a manipular o ectoplasma que está na natureza, fazendo barulhos e outras coisas, se podem muito bem manipular o ectoplasma que está em nós?), ou eles nos dão intuições negativas, ou, mais comumente, as duas coisas.
Imaginemos como se fosse um pequeno caldeirão no nosso abdômen, cheio de ectoplasma sob alta pressão e só com um pequeno “tubo” para subir em direção à boca. Nosso desafeto empurra-o para cima, com violência, o que pode causar, na medida em que vai subindo: náusea, ânsia, angústia e aperto no peito, sensação de ar curto, batedeiras no coração, impressão de bola na garganta, pigarro, sinais de sinusite, rinite, labirintite (sensação de  tontura quando o ectoplasma atinge o nosso órgão de equilíbrio que é o labirinto, dentro de nossos ouvidos), dores de cabeça, enxaquecas, entre outros muitos sintomas.
Já existem mais de 100 sintomas conhecidos relacionados ao ectoplasma. Também se acumula nas articulações, no líquido sinovial, causando inflamações e dores, artrites, artroses, tendinites, etc. Ainda se detém em nossas cicatrizes kármicas invisíveis, impressas em nosso “perispíritos”, aquelas que trazemos de nosso passado, e que geralmente nos causam dores inexplicáveis.
Esses médiuns, em sua ignorância, vão de médico em médico, de exame em exame, sem nada encontrar. Precisam aprender, não só a doar ectoplasma (com técnicas respiratórias ou em trabalhos de cura), como também a não entrar na faixa vibratória desses inimigos do passado, pois de nada adianta doar hoje e entrar na sintonia do desafeto amanhã, pois a pessoa sempre vai estar acumulando ectoplasma, na medida que não pode simplesmente parar de comer.
O ser humano vibra normalmente em ondas curtas, quando está equilibrado. Da mesma forma que nossos protetores e amigos espirituais. Nossos desafetos, as chamadas “presenças”, vibram em ondas médias.
Funcionamos como um rádio comum sintonizado numa estação qualquer. Se giramos o “dial” do rádio apenas um pouquinho, imediatamente “desintonizamos” da estação. Se giramos um pouco mais, dá na mesma coisa.
Tanto faz.
Com nossa vibração é a mesma coisa. Nosso “dial” é a nossa irritação, o que quer dizer que se nos irritamos um pouquinho, ou um “poucão”, saímos da mesma forma da vibração correta, de ondas curtas, e mergulhamos, imediatamente, em ondas médias, onde nossos desafetos estão a nos “esperar”.
Quer dizer, não são eles que nos acham e sim nós quem vamos ao encontro deles a toda hora, com nossas pequenas e grandes irritações. E uma vez nessa sintonia, levamos dias, muitas vezes, para subir nossa vibração novamente para ondas curtas, o que significa que, ao mesmo tempo em que lutamos para nos libertar dos desafetos, freqüentemente nos irritamos com qualquer outra coisa e caímos novamente, muito antes de nos libertarmos da caída anterior.
Somos ranzinzas, reclamões e mal humorados. Depois não sabemos porquê sofremos. A maioria das pessoas parece achar que ter razão em alguma coisa é um motivo lícito para se irritar! Só serve mesmo para cair na faixa vibratória de ondas médias (mesmo porque, para nossos desafetos, que a habitam, não faz a menor diferença se lá caímos com ou sem razão, isto é, se tínhamos ou não motivos aparentes para nos irritarmos).
E assim vivemos sempre, mais ou menos mal acompanhados e reclamando que nossas vidas não vão pra frente como gostaríamos (pois estas “presenças” dão sempre intuições negativas que vão interferir em nossas decisões), além de estarmos sempre cercados de dores e de outras sensações de mal estar injustificadas (pelo acúmulo e manipulação de nosso ectoplasma).


INFORMATIVO AELA SET/2010

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

APRENDI





 

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais poderei convencê-los.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Aprendi que posso usar meu charme por apenas 5 minutos...Depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Aprendi que por mais que se corte um pão, cada fatia continua tendo duas faces...E o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser...E devo ter paciência.

Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Aprendi...Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer “naquele momento”, independente do modo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita prática e que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue demonstrá-lo.

Aprendi que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso. Tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Aprendi e repasso ao mundo, que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando...E que eu tenho que me acostumar com isso.

Aprendi que não é o bastante ser perdoado pelos outros...Eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi...Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.

Aprendi que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem, não significa que elas se amem.

Aprendi que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável nem mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas que eu acredito.

Com essa folha de papel eu aprendi que ainda tenho muito a aprender em minha vida.





texto colaboração Luis Giublin