segunda-feira, 11 de novembro de 2013

EFEITO ESPIRITUAL DO ÁLCOOL




Qual o efeito espiritual do álcool?

Em poucas palavras, resumem os Drs. Wolff e Bulher, "o homem perde-se a si mesmo". "A estimulação, a alegria, o esquecimento das preocupações são acompanhados por uma "crescente perda de critério": a censura é desligada, a pessoa desinibe-se, faz e fala coisas que não faria ou falaria se estivesse sóbria, ocorre um "desencadeamento irrefreado de tendências inferiores e vis". Na realidade a pessoa não passa a beber para criar coragem, mas para perder o controle de si, para deixar transparecer sua "natureza baixa".
Mesmo em pequenas doses ocorre uma diminuição da consciência e uma incapacidade do espírito de agir no corpo. Diz Rudolf Steiner que "o álcool isola o homem de tudo o que é espiritual, luta contra a atividade de nosso EU espiritual" não podemos subestimar o problema do alcoolismo, é uma doença grave progressiva e incurável, cuja única saída será o tratamento e a abstinência total. Precisamos compreender que os danos físicos não são tão eminentes, a não ser após a ingestão regular de quantidades maiores, mas os efeitos sobre a estrutura espiritual e a personalidade do ser humano são intensos, mesmo ingerindo-se pequenas quantidades, o homem se desconecta do aspecto espiritual, perde-se de si mesmo e provoca a decadência física e psíquica da sua personalidade.

O uso do álcool na Antiguidade é diferente do uso atual?

O álcool é tão antigo quanto a humanidade, mas existem diferenças fundamentais entre o passado e o presente. Antigamente as bebidas tinham baixo teor alcoólico  os tempos eram outros, a estrutura do homem antigo totalmente diferente do moderno, dizia Drs. Wolff e Bülher que o álcool era até um fator positivo, dava o "peso terreno" que faltavam aos antigos.
Afirmam eles que "do ponto de vista da humanidade, a missão do álcool era retirar o homem de seu estado de consciência clarividente e atavístico, e cortar-lhe a ligação direta e instintiva com as forças da natureza e com o mundo espiritual. Este desligamento devia tornar o homem mais terreno e promover a formação da personalidade. Hoje, no entanto, a ligação do homem com a terra é não somente suficiente, mas, às vezes, excessiva, fato que se traduz no aparecimento de certas doenças. Se esta tendência for reforçada constantemente pela ingestão de álcool (mesmo em quantidade pequena), teremos duas consequências: a promoção da predisposição a certas doenças e o impedimento de um passo decisivo na evolução da humanidade. O homem precisa hoje reconquistar a ligação perdida com o mundo espiritual. O álcool impossibilita esta reatação. O álcool é, hoje, um inimigo da humanidade. O consumo regular do álcool é um herança do passado, que precisa ser abandonada em prol do desenvolvimento do eu humano em direção à individualidade criadora e livre.












A PREVENÇÃO DE DROGAS
À LUZ DA CIÊNCIA E DA DOUTRINA ESPÍRITA
REFLEXÕES PARA JOVENS E EDUCADORES

Rosa Maria Silvestre Santos

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