quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MANIFESTAÇÃO DA MEDIUNIDADE





Por que a mediunidade não se manifesta só de modo pacifico, qual graça decorrente da evolução humana? Em geral, ela eclode nas criaturas produzindo-lhes distúrbios mentais ou perturbando-lhes o próprio organismo físico. É justo tal acontecimento?


Só a mediunidade saudável e natural, que é fruto do maior apuro espiritual da alma, revela-se de modo sereno e em suave espontaneidade, como um dom inato e sem produzir quaisquer sensações desagradáveis no ser. Entretanto, caso se trate de uma "concessão" provisória feita pela Administração Sideral, isto é, a "mediunidade de prova", como decorrência de uma hipersensibilidade prematura despertada excepcionalmente pelos técnicos do mundo astral com o fito de favorecer aos espíritos muito endividados, a sua recuperação espiritual pregressa, o seu despertamento, é em geral sujeito a várias circunstâncias desagradáveis.
Durante o período de florescimento da mediunidade, a maior ou menor perturbação psíquica ou orgânica do médium também depende muitíssimo do tipo de suas amizades espirituais e do seu modo de vida no mundo material. As alegrias, os sofrimentos ou as tristezas que o tomam de súbito também decorrem do tipo das aproximações do Invisível, que se sintonizam perfeitamente aos seus pensamentos e sentimentos manifestos.
A tarefa mediúnica não compreende somente a função mecânica de o médium transmitir as comunicações dos espíritos desencarnados para o cenário terrícola, atendendo à prosaica função de "ponte viva" entre o mundo material e o Além. Ela requer também que os seus medianeiros vivam existência digna e operosa na carne, a fim de lograrem sintonia com espíritos sublimes e responsáveis pela redenção do homem. Toda imprudência, desleixo, rebeldia, má vontade ou paixão viciosa por parte dos médiuns em prova, no mundo físico, geram toda sorte de distúrbios psíquicos e mesmo sofrimentos físicos incontroláveis que, devido a isso, tomam o desenvolvimento mediúnico um processo torturante.
É muito comum a maioria dos médiuns iniciarem o seu despertamento mediúnico sob a atuação dos espíritos sofredores, imperfeitos ou obsessores, que, aproveitando-se da "porta mediúnica" aberta para a fenomenologia do mundo físico, atiram-se à satisfação dos seus objetivos impuros e cruéis. Desde que o médium invigilante e desregrado ainda esteja comprometido por dificultoso resgate cármico, ele então se converte no instrumento favorável para o vampirismo dos desencarnados, que se debruçam avidamente sobre o mundo material. A mediunidade, num sentido geral, só desperta nos homens pela ação do sofrimento, que lhes afeta a carne e o psiquismo para depois amainar sob um desenvolvimento ordeiro, nos ambientes evangélicos, dirigidos por elementos experimentados.
Só então é que o médium neófito e perturbado pouco a pouco se ajusta à sua tarefa incomum e assume o controle psíquico de seu corpo, enquanto procura sintonizar-se vibratoriamente com o espírito guia e benfeitor, que deverá protegê-lo na sua tarefa de intercâmbio com o mundo invisível.












Do livro: “Mediunismo” Ramatís /Hercílio Maes – Editora do Conhecimento

terça-feira, 29 de outubro de 2013

POR QUE PEDIMOS SILÊNCIO NO TERREIRO ?


Atente para o que você fala. Boas palavras são as que edificam, elevam e agradam. 
Más palavras são as que destroem, rebaixam e machucam. O que sai da boca é força criadora.
Provindos de Deus, os orixás são os grandes criadores, e se expressam pelo som. A palavra é, portanto, um dos meios de manifestação do Divino na Terra, e quando proferida passa a produzir efeitos; não há como fazê-la retornar. Por isso, ao adentrar um terreiro de umbanda, pense  antes de falar.
Pense novamente e evite excessos, pois muito antes de sua chegada os falangeiros dos orixás já estão organizando, em nível astral, todo o aparato necessário para providenciar o socorro e a cura dos espíritos doentes e sofredores. Os meios  necessários para a defesa desse "hospital de almas" são ativados com a finalidade de conter os ataques trevosos que a casa irá receber antes, durante e depois da sessão. Portanto, não seja o porta-voz das sombras, trazendo desarmonia para o ambiente. Facilite o trabalho, não julgando nada, não emitindo opinião, ou melhor, adotando uma postura de imparcialidade diante do momento existencial e da dor de cada um.
Como você não sabe de seu passado, então deve vigiar os seus pensamentos e as suas palavras. Deve regrar-se pela verdade e pela sensatez; regular o tom de voz, falando mais baixo, e ser delicado com as pessoas.
Médium trabalhador, é seu dever transmitir paz, certeza, carinho e alegria aos que chegam.
Tudo o que você fala precisa ser digno de ser ouvido por nós do "lado de cá", singelos obreiros dos
orixás.
Lembre-se sempre disso e fale aos outros como se estivesse falando direto a Deus ao pisar num terreiro de umbanda.












Retirado do Livro - Umbanda Pé no Chão - Norberto Peixoto - Ramatiz

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O PREPARO É ESSENCIAL




Atualmente, muitos médiuns sedentos pelas alegorias tentam ingressar na espiritualidade movidos pelo fascínio do fenômeno da incorporação, despreocupados ou diria "despreparados" com a questão doutrinária.
Rememoramos aqui a época de Atlântica e Lemúria, onde um iniciado começava sua trajetória iniciática aos 7 anos de idade e a concluía por volta dos 40 anos, onde se devidamente preparado se encontrava apto para conduzir os mistérios que a ele foram confiados.
Hoje a alegoria toma a frente antes do preparo e isso abre o palco dos exageros vistos em diversas vertentes religiosas, principalmente as que valorizam o sagrado ato da incorporação.
Um Avatar, antes foi um aluno dedicado que se preparou e se dedicou as oportunidades de aprendizado que permitiram seu amadurecimento espiritual.
Muitos médiuns hoje, abominam o estudo e acima de tudo a lógica dos seres "extra físicos" que dizem receber, mas o espetáculo que presenciamos dentro de alguns locais nos levam a crer que muitas destas manifestações não passam de "animismo" ou muitas vezes infelizmente " exteriorização" de algo que já se levava dentro de si.
Colegas de jornada, Deus nos da uma grande oportunidade no aprendizado, pois ele nos permite estarmos devidamente preparados para as responsabilidades que iremos assumir.
Caridade não se pratica somente com ato da incorporação, diríamos que a mesma se expande de forma mais ampla em nossos pensamentos que se estendem nas atitudes de nosso cotidiano.
Dentro da atividade mediúnica, valorizemos a oportunidade de aprendizado com o preparo essencial para cumprimos nossos compromissos com o mais alto.
A árvore antes de estar preparada para dar seus frutos, tem 12 meses de jornada para prepara-los e antes originou-se de uma simples semente.
Tudo na vida tem seu momento certo e para que tudo dê certo, se faz necessário que abandonemos a preguiça e o descaso com as coisas sagradas e se desejamos seriamente servir aos propósitos mais elevados saibamos que sem preparo nada acontece como previsto.
Reflitam e saibam que o ato de incorporar espíritos se feito com irresponsabilidade só nos aumenta nossa conta carmática, a antes devemos nos preparar com estudo, bom senso e acima de tudo, espírito voltado para a caridade.
"Quando o trabalhador esta pronto, o trabalho aparecerá"














mensagem recebida por GERO MAITA

sábado, 26 de outubro de 2013

A GUIA COMO INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO DOS MÉDIUNS




Todos nós já tivemos oportunidade de ver aqueles "colares" coloridos, que os médiuns e os participantes de um Terreiro de Umbanda utilizam nos seus "trabalhos espirituais".
Algumas são feitos de contas coloridas de porcelana, outras de cristais, metais, sementes ou favas.
Esses "colares" são chamados de guias.
Alguns médiuns chegam a exagerar na quantidade e no tamanho destas guias coloridas, o que na realidade é desnecessário , para cumprir sua finalidade bastaria uma única guia.
Essas guias possuem suas características, qualidades e finalidades.
Entre suas finalidades destacamos as três principais , quais sejam: identificação da linha que pertence a entidade espiritual protetora do médium, elo de ligação entre médium e entidade espiritual ,ou seja , elemento material auxiliar no mecanismo de comunicação mediúnica entre o médium e a entidade espiritual e finalmente elemento de proteção do médium.
Neste texto nos preocuparemos somente com esta última característica ,ou seja, a guia com finalidade de proteção do médium. Na realidade a guia pode ser usada ,e é utilizada , não somente pelos médiuns "desenvolvidos" que já se encontram trabalhando na corrente do terreiro , como também pelos médiuns em desenvolvimento e também por todos os participantes do terreiro - os filhos do Terreiro.
Essas guias são consideradas objetos sagrados e devem ser tocadas somente pelo médium ou pelo chefe espiritual do terreiro.
Nunca se deve deixar uma pessoa estranha colocá-las ou mesmo manipulá-las. Essas guias são de uso exclusivo da pessoa e não podem ser trocadas ou colocadas por outros médiuns.
Normalmente as guias são guardadas pelo médium e são usadas somente nos trabalhos , podendo naturalmente haver alguma exceção em alguns terreiros,  mas de qualquer modo são consideradas objetos de valor e respeito.
Muitos já devem ter presenciado quando a guia se rompe e suas peças voam para todos os lados. Em algumas ocasiões,  basta o ato de tocá-las e elas se rompem.
Nesse momento é muito comum um trocar de olhares entre as pessoas, o primeiro pensamento que ocorre é: Fulano estava carregado, ainda bem que a guia cumpriu sua função.
Que função é esta?
Esta função é a de proteger o médium, ou seja, aqueles fluidos negativos que eram dirigidos ao médium se descarregam na guia, provocando o seu rompimento.
As guias devem ser confeccionadas pelo próprio médium, sempre a pedido de seu protetor espiritual ou do chefe espiritual do terreiro.
Algumas pessoas podem comprá-las prontas, mas nem sempre é recomendável. Se isso acontecer, antes de serem utilizadas antes de serem utilizadas devem ser descarregadas na água com sal, podendo em algumas ocasiões serem "preparadas", conforme determinação do espírito protetor do médium.
Após este procedimento inicial as guias são "cruzadas" pelo protetor espiritual do médium e então passa a fazer parte da pessoa.
Neste momento em que a entidade protetora do médium "cruza" a guia ,ele está procedendo a movimentação de fluidos com a respectiva imantação de fluidos espirituais a guia.
Mas o que são estes "fluidos espirituais"?
Sem prolongarmos muito a questão, podemos dizer que todos nós trocamos energias com o mundo ao nosso redor.
Assim como um corpo quente troca calor com o ambiente, nós trocamos energias com tudo aquilo que se encontra ao nosso redor.
Experimente colocar um objeto quente dentro de um vasilhame onde exista água fria, após alguns minutos o corpo estará menos quente e a água estará menos fria, ou seja, eles buscarão o equilíbrio térmico.
Da mesma forma todos os corpos trocam energias entre si. Quando manipulamos determinado objeto, este passará a buscar um equilíbrio energético em relação a nós, de uma maneira simples podemos falar que ele passará a ter a mesma qualidade fluídica que nós temos.
Sabemos que os elementos fluídicos do mundo espiritual escapam aos nossos instrumentos de análise e à percepção dos nossos sentidos, feitos para perceberem a matéria tangível e não a matéria etérea.
Alguns há, pertencentes a um meio diverso a tal ponto do nosso, que deles só podemos fazer idéia mediante comparações tão imperfeitas como aquelas mediante as quais um cego de nascença procura fazer idéia da teoria das cores.
Mas, entre tais fluidos, há os tão intimamente ligados à vida corporal, que, de certa forma, pertencem ao meio terreno. Em falta de observação direta, seus efeitos podem observar-se, como se observam os do fluido do imã, fluido que jamais se viu, podendo-se adquirir sobre a natureza deles conhecimentos de alguma precisão.
Os fluidos espirituais, que constituem um dos estados do fluido cósmico universal, são, a bem dizer, a atmosfera dos seres espirituais; o elemento de onde eles tiram os materiais sobre que operam; o meio onde ocorrem os fenômenos especiais, perceptíveis à visão e à audição do Espírito, mas que escapam aos sentidos carnais, impressionáveis somente à matéria tangível; o meio onde se forma a luz peculiar ao mundo espiritual, diferente, pela causa e pelos efeitos da luz ordinária; finalmente, o veículo do pensamento, como o ar o é do som.
Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade.

Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem. Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas; mudam-lhes as propriedades, como um químico muda a dos gases ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis.
Tem consequências de importância capital e direta para os encarnados a ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais. Sendo esses fluidos o veículo do pensamento e podendo este modificar as propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou impureza dos sentimentos. Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável.
É praticamente impossível fazer-se uma enumeração ou classificação dos bons e dos maus fluidos, ou especificar  as respectivas qualidades, por ser tão grande quanto a dos pensamentos a diversidade deles.
Os fluidos não possuem qualidades sui generis, mas as que adquirem no meio onde se elaboram; modificam-se pelos eflúvios desse meio, como o ar pelas exalações, a água pelos sais das camadas que atravessa. Conforme as circunstâncias, suas qualidades são, como as da água e do ar, temporárias ou permanentes, o que os torna muito especialmente apropriados à produção de tais ou tais efeitos.
Também carecem de denominações particulares. Como os odores, eles são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos originais. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor, de caridade, de doçura, etc.
Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos; tornam-se força de transmissão, de propulsão, etc. O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da Humanidade e das propriedades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produzem.
Os fluidos se combinam pela semelhança de suas naturezas; os dessemelhantes se repelem; há incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos, como entre o óleo e a água.














 COLETÂNEA TEXTOS AELA

  (Manoel Lopes)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

COMENTANDO A DEVOÇÃO


É muito grande o número dos que, advindo de outros credos religiosos, procuram, na Umbanda, a solução para seus problemas. Batem às portas de centros, terreiros, tendas e templos, recheados de necessidades, seja de ordem material ou espiritual, seja pela saúde do corpo ou do espírito, seja pela miséria ou pelo crescimento financeiro, e os mais variados motivos.
Quando atenciosamente recebidos pelo dirigente da casa, e no desejo de ver suprido suas necessidades, expõe seus problemas, com simplicidade ou dramatizando os fatos para melhor ser entendido, ou para ter prioridade no atendimento, ou coisa assim.
E quando os resultados são positivos, nasce a DEVOÇÃO. Essa devoção é estimulada por um senso de insuficiência ou incapacidade de lidar ou resolver seus próprios problemas, se é que eles realmente existem!.
Existem aqueles que abordam o caminho espiritual por motivos positivos. Estas pessoas precisam de orientação, esclarecimento, acompanhamento, estudo e muita prática, de como lidar com a espiritualidade. Embora sua motivação inicial possa ter sido muito efusiva, elas ainda estão incertas a respeito de como relacionar-se com os ensinamento, sentem que são preciosos, muito ricos para que possam dirigi-los. Quanto mais incapacitadas se sentem, mais devotas se tornam. Essa forma de devoção, implica na super valorização do seu atendente. Quanto mais se diminui, mais o outro lhe parece grande, santo, perfeito, capaz de não se deter em nenhum obstáculo, e mais se inclina a dar alguma coisa a este poderoso, esquecendo-se que ele é um ser humano, e capaz de cometer erros.
Mas, o que se quer em troca? Eis o problema.
Continuar livre dos problemas, da dor, da miséria, da infelicidade?
Como existe uma máxima divina “FAÇA POR ONDE, QUE EU TE AJUDAREI”, é preciso, interiorizar os ensinamentos, e exteriorizar a prática dos princípios cristãos para com o próximo, caso contrário, pela convivência constante, começará a ver os defeitos daquele que até então, era santo e perfeito. E neste estágio, ocorrerá o afastamento, o abandono, a descrença na religião.
O caminho espiritual não é divertido e nem fácil, é melhor nem começá-lo.
Mas, se precisamos fazê-lo, então sigamos até o fim, porque, se desistirmos, o trabalho inacabado nos perseguirá o tempo todo.
A outras classe é daqueles que buscam este caminho, para satisfazer meros caprichos pessoais, ou ambiciosos projetos de crescimento, fazendo dos espíritos, seus empregados, capachos ou cupidos, não importa os meios, vale o resultado final. Mas, um dia, eles acordarão!..














Coletânea de texto AELA



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

UMBANDA MINHA



Caminhando eu vinha.
Trôpego o meu passo, quanto cansaço tinha
Quando te encontrei, Umbanda minha!

E se cantavam hinos e pontos e se cantavam
saravando Iansã
E as contas das guias a luz das velas brilhavam
Como orvalhos na manhã.

As velas jogavam luz nas flores, nos ramos
Havia perfume no ar, a cruz era venerada
E muito amor para se dar.

De repente de cores vestidos ficávamos de branco
E orávamos como pretensos anjos
E tão bem ficávamos assim unidos
Que até esquecíamos como estávamos vestidos.

Assim tão simples sem atavios
Olhando as velas em seus humildes pavios.

Umbanda, vou te amar-te sempre!
Mesmo que longe de ti me veja
Ou pela minha pequenez, muito
Longe de mim estejas.
Amarei teus Pretos-Velhos,
Arcados, encarquilhados,
cheios de sábios conselhos
Sempre os senti como espelhos!

Teus caboclos, cheios de força e de amor
Com um ramo verde ou uma flor
Emprestando a nós, pobre mortais
Grandes esperanças, nobres ideais!

Umbanda minha, aqui estou para servir-te
Pelo simples desejo de contigo estar
Agradecer o que de ti ganhei
Obedecer a tua santa lei
Aprender como se deve dar.

Tanto me ensinaste Umbanda
A grande força que há na natureza
A poderosa mão de Oxalá
O rio na sua correnteza
A pureza das águas do mar.

Xangô na sua justiça
Assentado na pedreira
Que passe uma vida inteira
Hei de sempre saravá
Da resina do pinheiro
Ao forte odor do cedro
No altar improvisado

O eco de um ponto cantado
Saudando o povo da mata
Falando da flecha e do arco
Do capacete de penas
E da cabocla jurema.

Reunidos nas brancas areias
Em volta do velho mar
Cantando as nossas sereias
E a nossa mãe Iemanjá.

Ah! Umbanda minha
Amparo dos desvalidos
Aquela que enxuga os prantos
E aos vencidos força dá.

Corrige-nos enquanto é tempo
Enquanto a hora se faz
Faz nosso teu juramento
De muito amor e paz.

Ogum com sua espada
Venha sempre nos defender
Na noite escura calada
Na dor de nosso viver.
Meu Pai Oxalá, abençoa nossos terreiros
E nos conserva de pé
Mostrando sempre nosso bom Pai
A verdade, a justiça, o amor
Guia seus filhos de fé.

Faz nosso Templo humilde como senzala
Que nele haja a fé que não se abala
A fortaleza do povo da mata
A firmeza que há em Ogum
A limpeza das águas do mar.
Faz brilhar nossa estrela
Poderoso Pai Oxalá

Que possamos por ti sermos guiados
Para podermos guiar.

Conserva nossas esperanças
Em nossos protetores do espaço
Firma as nossas andanças
Situando os nossos passos.

Pai Supremo, nosso Deus
Livra-nos de todo o mal
Permita, se merecermos
Sermos por ti ajudados
Ampara nosso Congá
Que nele possa, meu Pai
A estrela da fé brilhar
O nosso coração que ele ilumine
E brilhe em nosso olhar.

Possamos agradecer sempre
Aquilo que nos ensinaste
E cuidarmos com terno zelo
A semente que em nós plantaste.

As sete linhas saravando
As sete forças do universo
Que eu possa sempre cantar-te
Umbanda Minha, em meu verso.


















(Psicografia / Ieda Passos Bandeira/1984)
COLABORAÇÃO TEXTO IVAN CROCETTI 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

UMA HORA A MAIS ........


O que você faria com uma hora a mais por dia? Já pensou nisso? É comum reclamarmos que o dia é curto, que as horas voam. Final de semana e feriado, então, nem se fala: mal começam e já estão terminando. E, durante a semana, há tanto que fazer: escola, trabalho, lar, estudo, tarefas, tarefas...É bem possível que tenhamos sonhado com uma hora a mais no dia. Mas, o que faríamos com essa hora extra, se ela nos fosse dada? Determinada revista realizou a pesquisa e descobriu coisas muito interessantes. Houve quem aumentaria o horário de trabalho. 
Outros disseram que aproveitariam para frequentar a academia, se exercitar. Alguns optaram por utilizar a hora dormindo.
Na Espanha, metade dos que responderam à pesquisa consideraram que queriam uma hora a mais para estar com os seus entes queridos. 
Os brasileiros foram os segundos a dizerem que optariam de igual forma. 
Em dias que tudo parece tão superficial, que pais e filhos entram e saem do lar em horários diferentes, quase não se encontrando, em que visitas a familiares parecem estar no final da lista de deveres, é maravilhoso descobrir como há tantas pessoas que ainda cultivam o amor.
Estar com a esposa, com o esposo, para conversar, para realizar um passeio mais longo, para assistir ao pôr do sol abraçados.
Estar com as crianças, conferindo as suas lições da escola, verificando o quanto já dominam as letras, o traço no papel, as cores, as formas. Ir ao cinema com a família, comprar pacotes de pipoca, e sentir o prazer de rir, chorar, emocionar-se. E, depois, no carro e em casa, por dias, comentar a cena mais divertida, a mais hilariante.
Comentar sobre a trilha sonora, o desempenho dos atores, a fotografia, os efeitos especiais. Comprar o livro em que se baseou o filme e ler juntos, deliciando-se com a fantasia, encharcando-se de cultura.
Uma hora a mais para brincar com os meninos, chutar bola, correr. Uma hora a mais para adormecer ao lado do filho, antes mesmo dele, porque o cansaço nos alcançou a galope. Uma hora a mais... Não a vamos ter. O dia continuará tendo 24 horas.
O que necessitamos é nós mesmos administrarmos de tal forma o nosso tempo que tudo possamos fazer: trabalhar, estudar, estar com os amigos, privilegiar a família com nossa presença constante. 
Pensemos nisso e, antes que a morte nos arrebate a vida física, aproveitemos os minutos, estando com nossos amores.
Vendo os filhos crescerem, como o jardineiro atencioso observa as plantas brotarem e se desenvolverem.
E, assim, estarmos atentos para o amor que nos requerem os filhos, os nossos pais idosos, os amigos que nos amam. Ah, uma hora a mais por dia... Conquistemo-la com nossa boa administração do tempo.













 Redação do Momento Espírita a partir da pesquisa realizada por Seleções Reader’s Digest, publicada em seleções.com.br/umapergunta.

domingo, 20 de outubro de 2013

ACONSELHANDO O MÉDIUM



A reunião mediúnica estava prestes a começar. Os medianeiros mantinham-se respeitosos; espíritos amigos organizavam os necessitados programados para o intercâmbio.
Tudo corria com a costumeira tranquilidade.
Porém, aquela noite era de especial importância para cinco entidades da categoria dos bons espíritos.
Com o início das tarefas e a permissão do mentor do agrupamento, o quinteto espiritual aproximou-se de Constantino, um dos médiuns dedicados, promovendo o desdobramento para conversa e trabalhos edificantes.
Recepcionado, no plano espiritual, pelas entidades luminosas, o medianeiro teve desejo de abraçá-las, fazer perguntas, mas foi interrompido por um dos instrutores, que lhe dirigiu as seguintes palavras:
— Sabemos do teu coração e da gratidão com que nos envolves, reportemos tudo isso ao Senhor e aproveitemos os minutos.
A instituição espírita, à qual prestas serviços mediúnicos, tem colecionado as páginas produzidas por nós através da tua faculdade de psicografia. São
mensagens singelas, mas que trazem respeitáveis instruções espirituais, calcadas em Jesus e Kardec.
Feita rigorosa análise doutrinária de nossa produção, os companheiros encarnados julgam que podem ser aproveitadas para a edificação geral; isso atende à nossa programação.
Por isso queremos prevenir-te:
Não penses ser um privilégio ter algumas páginas publicadas; principalmente por que as ideias não são tuas; partem do mais alto.
Os adversários do bem certamente te procurarão, desejando aniquilar a luz que ilumina consciências. Será preciso firmeza na vigilância e na oração!
Muitas pessoas trarão os elogios, constituindo um dos mais graves obstáculos na mediunidade. Evita-os sempre e, se não puderes, reporta os méritos ao Criador contentando-te, somente, com o estímulo à continuidade da tarefa.
Outros te solicitarão provas sobre a imortalidade da alma, exigindo mensagens de amigos e parentes desencarnados. Nossa proposta é com a simplicidade e, pelo menos por ora, em linhas gerais, o Senhor não nos autorizou este correio.
Diante disto, age sempre com honestidade, dizendo que estas questões estão nas mãos dos amigos espirituais.
Não te faltarão os acusadores, bem como os que desacreditarão das tuas faculdades. Não te preocupes, o Cristo também passou por isso e tu sabes a distância que nos separa do Mestre.
Nossas páginas se revestem de singeleza e amor. Não esperes nada além disto.
Ainda estamos aguardando que testemunhes muitos dos ensinos que intermedeias!
Lembra-te de que, para venceres na mediunidade, é essencial que te sintas como pequenino servidor. Guarda-te da empolgação orgulhosa, livra-te da vaidade e mantém-te em disciplinado estudo do Espiritismo.
Este, continuou o mentor, é um dos nossos primeiros trabalhos.
Os anos nos proporcionarão valorosos e Longos exercícios, até que estejas intermediando nossas ideias de forma satisfatória.
Não imagines ser portador de grandiosa faculdade. Em vista dos teus débitos, que são grandes junto às leis Divinas, precisarás trabalhar muito para agradecer ao Criador a mediunidade como condutora do teu próprio progresso.
Os médiuns que têm a produção mediúnica divulgada, assumem um compromisso moral junto às leis Universais, e a falta da vivência dos ensinos superiores acarreta consequências dolorosas para o medianeiro.
Entretanto, não esperes ter como orientadores grandes nomes, vultos no campo da cultura e da religião. Ainda não tens méritos para compartilhar da presença destes; será preciso fazer por merecer.
Haveremos ainda, por longo tempo, de permanecermos no anonimato, experimentando-te, observando se consegues materializar, na Terra, o que propuseste na vida maior, sem que te desvies.
Serás tentado, nas tuas tendências e dificuldades mais íntimas, pelos adversários da causa cristã, inúmeras vezes; mas a providência divina te concedeu os livros da codificação para que suportes e venças.
É provável que, por vezes, te sintas sozinho no ideal que abraçaste. Todavia, não te detenhas em sentimentos de auto piedade, ergue a fronte e continua caminhando.
Enquanto trabalhares no Bem, estaremos te sustentando. Nossas almas se cruzaram na poeira dos primeiros séculos da era cristã e se ligaram na noite escura dos orgulhosos sacerdotes da igreja romana. Assim, ainda tens muito para recompor, reconduzindo ao Bem aqueles que a tua inteligência vaidosa desviou das verdades espirituais.
Para que tenhas êxito na tarefa de intercambiar os espíritos, é condição essencial que jamais te envolvas com o comércio das forças psíquicas, esforçando-te na reforma íntima.
Ocupa sempre tua mente com pensamentos produtivos, filia-te às obras assistenciais, consolidando na Terra, com o próprio exemplo, as mensagens dos “Céus” sobre a caridade.
Evita, no momento, falar de tuas experiências mediúnicas, revelando-as somente quando identificares a necessidade de esclarecer verdadeiramente aos companheiros de jornada. Mesmo assim, acima dos exemplos pessoais deve estar a Doutrina Espírita; ela é que deverá ser sempre exaltada. Sê discreto o quanto puderes, trabalha assiduamente louvando ao Senhor.
E se, porventura, a vida te lançar pedras, suporta pacientemente, lembrando que os primeiros mártires do Cristianismo, dos quais ainda estamos bem longe, não recusaram a oportunidade para testemunhar, enfrentando, pelo nome do Cristo,
humilhações e dores.
Se permaneceres com este ideal, caminhando com humildade, não te faltarão proteção e amparo.
A entidade amiga, banhada em luzes, abraçou Constantino, aconchegou-o junto ao peito e teceu as considerações finais.
— Não te preocupes tanto, filho meu, com as mensagens. Nosso maior compromisso é com os necessitados.
A psicografia, no teu caso, será sempre a valorização do tempo na reunião de intercâmbio espiritual. Por isso, concentra todas as tuas energias e o teu amor em benefício dos espíritos obsessores e desequilibrados.
Valoriza e prestigia, constantemente, o Centro Espírita que misericordiosamente te concede um trabalho sério e disciplinado.
Conduz, sempre, tuas produções medianímicas à análise doutrinária rigorosa dos companheiros respeitáveis, estudiosos e experientes do movimento Espírita, acatando pacientemente, humildemente, as orientações que objetivem a melhora do teu trabalho.
Para tua segurança, mantém-te sempre ligado à Instituição Espírita.
Conscientiza-te de que, se faltares com a seriedade, a verdade, o desejo do bem, o estudo assíduo da Doutrina, se buscares privilégios fazendo um escabelo da mediunidade, te abandonaremos no mesmo instante.
O momento estava sublime. Éramos seis entidades emocionadas, enlaçadas em energias superiores, traçando diretrizes para o futuro sob as bênçãos de Deus, da mediunidade e do progresso.
O mentor enxugou discretamente as lágrimas e, porque era preciso aproveitar o tempo, tomou o médium, em desdobramento, e nos dirigimos todos às zonas inferiores para o socorro aos necessitados, dando testemunho de que o amor a Deus e ao próximo se constituem no verdadeiro livro que precisamos escrever e editar no coração dos homens.














(Mensagem psicografada pelo médium Emanuel Cristiano em reunião de 10/1/1999 no Centro Espírita “Allan Kardec” de Campinas – São Paulo)

sábado, 19 de outubro de 2013

ANÚNCIOS QUE PROMETEM SOLUÇÃO DOS SEUS PROBLEMAS. ELES FUNCIONAM ?


              

O que pensar desses anúncios vinculados em jornais ou panfletos distribuídos nas ruas que prometem a solução de nossos problemas amorosos, financeiros e de saúde? Eles funcionam mesmo? Trazem a solução tão desejada?

Acredito que existem dois aspectos que devam ser analisados. O primeiro refere-se ao desespero da pessoa que necessita ou deseja a solução. O segundo é ver envolvido o nome da Umbanda nessa questão.

Analisando o primeiro aspecto, podemos desmembrá-lo também em duas vertentes. A primeira compreensão da pessoa que por acreditar que seu problema não seja de seu merecimento ou “culpa”, busca no externo a solução do mesmo. Pessoas que buscam por esse tipo de “atendimento” não têm menor noção de espiritualidade, de merecimento, e não estão nem um pouco preocupadas com as conseqüências que este tipo de envolvimento pode trazer, pois as desconhecem. Por acreditarem que o seu problema é conseqüência de ações de terceiros, desafiam o próprio Deus, dizendo-se não merecedoras do que estão passando.

Dentro de suas mentes obnubiladas pela dor e sofrimento, querem uma solução rápida, mágica, que as façam verem-se livres e felizes.

A segunda vertente diz respeito especificamente ao sentimento do solicitante. Muitos pedem que “a pessoa amada volte”. Ora, sabemos que quem ama realmente deseja somente o bem do ser amado, portanto não irá fazer um pedido desta natureza. Outras pessoas pedem que “fulano” perca o emprego, pois ele precisa trabalhar e o “fulano” está atrapalhando; ou então pedem pelo desencarne de “beltrano”. Francamente!

Mas, esses “trabalhos” funcionam? Certamente que sim! Não para todos, mas para muitos ou alguns. Mas no fundo, no fundo, é imprescindível que haja absoluta harmonia entre o solicitante, o executante e o astral inferior. Portanto obter o resultado desejado apenas confirma a absoluta sintonia entre essas três coisas.

Mas quem executa esses trabalhos em nível astral? Espíritos que trabalham com forças trevosas, de baixo padrão vibratório e alta densidade perispiritual. Espíritos altamente ligados à matéria, ao mundo encarnado. Não são desprovidos de inteligência, muito pelo contrário, são desprovidos de luz, de esclarecimentos da verdade eterna, de amor. Espíritos que saudosos de seus tempos na terra ainda precisam se alimentar, fumar, beber, urinar, defecar, sentem-se encarnados ainda, sentem dor, prazer sexual, etc. E para satisfazerem as suas necessidades fisiológicas e outras intenções maléficas, reúnem-se em torno de encarnados que poderão, por similitude vibratória, atendê-los em seus desejos e aspirações. Muitos se agregam aos médiuns que por sua invigilância, cedem lentamente a essas aspirações. Eles são ardilosos, chegam a fazerem-se passar por Exu, dando ao médium a impressão de estar sendo assistido pelo seu próprio Exu. Por isso é tão importante que o médium estude sempre e mantenha-se empenhado no caminho do bem e da caridade.

Dentro de sua ousadia, esses obsessores envolvem o médium dando-lhe “poderes” e sensações prazerosas em nível de terra. Atendem rapidamente as necessidades mais mundanas do médium e se apresentam como “solucionadores” de diversas questões. Mas ainda não é aí que começa a cobrança. O médium empolgado desvia-se ainda mais, começa a procurar lugares onde haja o mesmo tipo de afinidade vibratória, e tudo que estudou recebe outra conotação. Começa a atender pessoas em casa e a pedir, sugestionado pelos obsessores, os elementos que irão satisfazer as necessidades deles, e não vê nada de mal em cobrar também pelo trabalho que irá executar. Afinal tem que “salvar o santo”, “salvar o chão”, e salvar não sei mais o que.

A pessoa que foi pedir, poderá ou não receber a “graça”, ou seja, a solução tão desejada, mas certamente ela receberá algumas tantas companhias que turvarão ainda mais sua mente já tão conturbada e perturbada pela dor. Neste caso em especial, não receber a “graça” é que é a verdadeira graça, pois é sinal que a pessoa não está tão envolvida assim com a espiritualidade inferior.

O segundo aspecto desta questão é quando envolvem o sagrado nome da Umbanda nestes trabalhos. A Umbanda não se presta a este tipo de coisa. Quem assim o diz está desviado de seu caminho. A Umbanda trabalha justamente para combater o astral inferior e não compactua com obsessor, mas o orienta e doutrina, ao contrário também do que muitos pensam.

Neste embate a primeira linha que é utilizada pela Umbanda é a linha de Exu e Pomba Gira, porque são as entidades determinadas pelo Astral Superior para esse trabalho em função de suas características vibratórias, a sua enorme capacidade de manipulação energética e seu profundo conhecimento das armadilhas do astral inferior. Além do mais, Exu trabalha sob as ordens de espíritos superiores que são os enviados de Orixá. Logo, por dedução simples e lógica não faz sentido a afirmação de que Exu faz tanto o mal quanto o bem, que não sabe diferenciar um do outro; isso significaria inocência, coisa que está longe de ser uma das características de Exu; além de significar que Exu seria um idiota, e não um espírito de luz, guardião e defensor.

Exu é passional? Sim, Exu é passional, mas não é bobo e muito menos violenta o livre arbítrio de ninguém, portanto Exu não bate, não exige oferenda especial nenhuma, utiliza sim os elementos oferendados , única e exclusivamente para manipular as energias volatilizadas para a consecução dos objetivos propostos pelo Astral Superior, e o mesmo não propõe que o Exu beba através de seu médium, mas que manipule a essência dos elementos oferendados em favor dos seus comandados, estes sim mais apegados as necessidades terrenas.

Eis o motivo de Exu ser tão mal compreendido. Eis o motivo da Umbanda ser tão execrada. As pessoas leigas e os médiuns desprovidos de esclarecimento e orientação, deixam-se levar por exemplos pouco louváveis e acabam misturando as coisas.

O tempo que alguns médiuns perdem em querer aprender “fuxicos”, oferendas e agrados para os Orixás e etc, deveriam usar para elevarem o seu próprio padrão vibratório e se tornarem dignos de se dizerem umbandistas.

Mas nada acontece por acaso, pois todas as vezes que a Umbanda é atacada ela ressurge, tal qual fênix, das cinzas dos médiuns invigilantes, através da força dos que realmente amam a Umbanda.











Fonte: Livro: Umbanda - Mitos e Realidade