terça-feira, 29 de abril de 2014

A MENSAGEM DO PRETO VELHO




A figura do Preto-Velho é um símbolo magnífico. Ela representa o espírito de humildade, de serenidade e de paciência que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente.

Certa vez, em um centro do interior de Minas-Gerais, uma senhora consultando-se com um Preto-Velho comentou que ficava muito triste ao ver no terreiro pessoas unicamente interessadas em resolver seus problemas particulares de cunho material, usando os trabalhos de Umbanda sem pensar no próximo e só retornavam ao terreiro quando estavam com outros problemas.

O Preto-Velho deu uma baforada com seu cachimbo e respondeu tranquilamente:

“Sabe filha, essas pessoas preocupadas consigo próprias, são escravas do egoísmo. Procuramos ajudá-las, resolvendo seus problemas, mas, aquelas que podem ser aproveitadas, depois de algum tempo, sem que percebam, estarão vestidas de roupa branca, descalças, fazendo parte do terreiro. Muita pessoa vem aqui buscar lã e saem tosquiadas, acabam nos ajudando nos trabalhos de caridade”. Essa é a sabedoria dos Pretos-Velhos!

Os Pretos-Velhos levam a força de Deus (Zambi) a todos que queiram aprender e encontrar uma fé. Sem ver a quem, sem julgar, ou colocando pecados. Mostrando que o amor a Deus, o respeito ao próximo, o respeito a si mesmo, a força de vontade para encarar o ciclo da reencarnação pode aliviar os sofrimentos do karma e elevar o espírito para a luz divina, fazendo com que as pessoas entendam e encarem seus problemas procurando suas soluções da melhor maneira possível dentro da lei do dharma e da causa e efeito.

Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortaleça espiritualmente. Se a pessoa se fortalece, e cresce, consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos.

Ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero, enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Então cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo como encare seu destino e os acontecimentos de sua vida.

Cada um colherá aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colherás tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento pode tornar-se alegria verá que deveis tomar consciência do que foi teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. Não seja egoísta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graça, de graça tu darás. “Porque só no amor, na caridade e na fé, é que tu podes encontrar o teu caminho interior, a luz, e DEUS”.











Pai Cipriano

domingo, 27 de abril de 2014

IMPRESSÕES DE UM INICIANTE






Sentados nas fileiras dos consulentes, olhamos para dentro do congá e vemos nestes médiuns a espiritualização que almejamos.

São como que mensageiros, verdadeiros anjos, seres especiais, com uma grande missão: amparar e ajudar a humanidade! Por estar próximo a estes seres humanos diferentes sentimos a grande aura do espírito que se comunica, e um facho da essência de DEUS. Médiuns de UMBANDA e suas entidades, para quem olha de fora são médicos de DEUS, com poder de abrandar nossas dores físicas e curar os males do corpo. São advogados dos CÉUS, com missão de fazer a justiça de que necessitamos. São senhores da MAGIA capazes de transformar pó em ouro, escriturários em doutores, auxiliares em chefes, indiferença em AMOR, ignorância em SABER. É ISTO MESMO?

Sentado nas fileiras dos consulentes, é isto mesmo!

Após adentrar para a corrente mediúnica observo como os médiuns de UMBANDA são pessoas comuns, com profissões comuns, com vida comum, pensamentos comuns. E em alguns casos com suas  mágoas, problemas, vaidades. Como entender isto? Em pessoas especiais, médiuns que acoplam em seus corpos seres divinos, como entender que os conselhos, a sabedoria, a determinação e a coragem de seus guias não transformem seus mentais, não toque em seus corações, como entender isto?

Não espere resposta a este conflito nas próximas linhas, pois eu não entendo! Mas, refletindo sobre isto, um destes enviados divinos assopra aos meus ouvidos: Lembra-se do que é merecimento, liberdade de escolha, dívidas passadas, carmas e justiça divina? Lembra-se filho?

Conforme vamos seguindo neste caminho escolhido, o “caminho espiritual”, começamos a entender algumas das máximas Umbandistas de uma maneira intima: umbanda é a escola da vida, acolher a todos e a nenhum virar as costas, aprender com quem saiba mais ensinar a quem saiba menos.

Dentro do terreiro é o melhor lugar para exercitar a tolerância, aceitar as diferenças, propagar o perdão, respeitar os diferentes níveis de cada um, seja social, cultural, moral ou evolutivo. É o lugar certo para se aprender que a justiça divina existe e a esta justiça não se contesta, se aceita, pois desconhecemos os direitos e deveres de cada um perante DEUS.

E justiça não é aquilo que nos favorece, justiça é algo de DEUS para com todos.

O caminho espiritual é um caminho solitário onde alguns são tocados e outros não, mas todos estão no caminho e em algum momento nesta caminhada, em diferentes épocas e estágios, todos deveram ser tocados pelo respeito às diferenças e pela aceitação das mesmas. Além da resignada lição de todos os dias que a escola da vida nos ensina.
















Por: Antonio Biso dos Santos

sexta-feira, 25 de abril de 2014

DESLIGANDO-SE DE PROBLEMAS NAS SESSÕES





Nas reuniões que promovem trabalhos espirituais é importante que os envolvidos se abstenham de lembrar de seus problemas. Pois, tais ambientes precisam de paz e de concentração, e não de vibrações que tragam angústia e preocupação.

Entretanto, muitos podem perguntar como alguém com sérios problemas, como dívidas a pagar, desemprego, doenças e situações difíceis na família pode se concentrar devidamente frente a tantas questões.

Se por outro lado notarem que a pressa é inimiga da razão e que o desespero não é solução, se fosse já estariam com os problemas resolvidos, cabe lembrar que o raciocínio se processa com mais eficiência com a mente em equilíbrio.

Sendo assim, ao participarem de trabalhos mediúnicos, entendam que estão ingressando em breves momentos de tranquilidade e de paz amparados pela espiritualidade, tão necessários ao equilíbrio das mentes, do corpo denso e do espírito. Abstenham-se de conturbar esse momento, tirando-lhes o próprio direito de algumas horas de serenidade.

E justamente nesses momentos de paz e de reflexão é que surgem muitas respostas, ou então, que são plantadas diversas soluções que vão frutificar com o tempo.


Dessa forma, quando se desligam dos problemas ao participarem de trabalhos espirituais, não estão apenas intensificando a caridade que praticam, fortalecendo boas vibrações. Estão plantando também, na própria mente, as sementes da razão num clima de paz, cujos frutos poderão lhes trazer a tranquilidade que tanto almejam.

















COLETÂNEA AELA

quarta-feira, 23 de abril de 2014

SARAVÁ OGUM




Ogum, na Umbanda, representa uma das forças da natureza oriundas de Deus, que se manifesta na forma de energia ligada à perseverança, à coragem de vencer demandas, atuando na defesa de toda a natureza, sendo executor da Lei. Sua energia está em todos os lugares.

Por vir representado pelos seus falangeiros, como energia vibrante e enérgica, Ogum é símbolo de atividade, de trabalho, de vigor, de possibilidade de a criatura humana buscar na natureza os recursos para vencer suas fronteiras, físicas e espirituais, revitalizando ou descobrindo sua energia vital, às vezes, nem sempre conhecida pelo indivíduo.

Os pontos cantados para louvar Ogum trazem também essa energia, todos eles ressaltando suas qualidades de bravo guerreiro e vencedor de demandas. É comum vermos nos pontos cantados para Ogum a junção dos vários elementos da natureza sendo louvados quando invocamos seus falangeiros.

Quando o filho de fé invoca o Orixá Ogum, está invocando forças que o levem a lutar e vencer sobre as forças que o querem levar ao declínio, agindo a energia de Ogum como elemento revitalizador que possibilita sua ascensão, sua conquista ao fim desejado. Assim como Oxalá, Ogum também é força, é misericórdia, é socorro.

Ogum vibra sua energia nos Caminhos, nas entradas, sempre vigilante, aplicando a Lei Divina com rigidez e firmeza, conforme a atitude daquele que o leva a agir.


Os falangeiros de Ogum são representados por espíritos guerreiros, de soldados, daí também, advir o sincretismo desse Orixá com São Jorge, no Rio de Janeiro, comemorando-se seu dia em 23 de abril. Na verdade, compara-se Ogum a São Jorge pelas características desse Santo Guerreiro do catolicismo: São Jorge veste uma armadura de guerra e monta um cavalo branco. Utiliza a lança e a espada para vencer o dragão, que no caso de Ogum, traz o simbolismo de que através da sua coragem e destemor, sua energia é capaz de trazer a proteção necessária para o combate às forças do Astral Inferior, e o dragão representaria a alegoria de que as forças dos espíritos trevosos e obsessores não são capazes de vencer e derrubar seus filhos.

A força de Ogum é representada por sua espada, sua lança, seu escudo (“Ogum quando vem lá de Aruanda, traz uma espada, e uma lança na mão...”), e através do metal de sua espada, Ogum corta o mal e vence demanda do filho que a ele roga sua benção e proteção, mobilizando toda a sua energia para esse caminho.

Ogum atua com todos os elementos naturais, Ar, Fogo, Água, Terra e, por não ter elemento da natureza específico no qual estabelece sua vibração, Ogum atua em todos eles em conjunto com os demais Orixás, trazendo seus falangeiros características dessa vibração de Ogum com a vibração do Orixá que rege outro campo vibratório da Natureza.

Dessa forma encontramos os desdobramentos da energia do Orixá Ogum, sendo que os mais conhecidos são:

- Ogum Megê - Trabalha em harmonia com Omulu, na entrada da calunga pequena - cemitério.

- Ogum Rompe-Mato - Trabalha em harmonia completa com Oxossi, na entrada da Mata. Podendo ser cultuado tanto na terça-feira, dia de Ogum, quanto na quinta-feira, dia de Oxossi.

- Ogum Beira-mar - Trabalha na orla marítima em harmonia com Iansã e Iemanjá

- Ogum Iara - Trabalha na cachoeira em harmonia com Oxum

- Ogum de Lei - Trabalha com as Almas em harmonia com Xangô, Omulu, Oxum e Ogum Iara.

 
Não se pode deixar de citar, ainda, que dentro desses desdobramentos, encontram-se os desdobramentos destes chefes de linha, como no caso do Ogum Sete Ondas que vem a ser o desdobramento da vibração de Ogum Beira-Mar. E, por conseguinte, os desdobramentos do próprio Ogum Sete Ondas, em Ogum Sete Ondas do Fundo do Mar, da Beira da Praia etc.








SÃO JORGE O SANTO GUERREIRO


Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.

Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.

Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe  que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE ?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."

Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos.

Jorge sempre respondia: "Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que  muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303.

A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão.

Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.





Lendas


Um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito. Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio. um dia coube a filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era São Jorge.

O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.

Datas Marcantes No século XII, a arte, literatura e religiosa popular representam São Jorge, como soldado das cruzadas com manto e armadura com cruz vermelha, nobre um cavalo branco, com lança em punho, vencendo um dragão. São Jorge é o cavaleiro da cruz que derrota o dragão do mal, da dominação e exclusão.

Desde o século VI, havia peregrinações ao túmulo de São Jorge em Lídia. Esse santuário foi destruído e reconstruído várias vezes durante a história.

Santo Estevão, rei da Hungria, reconstruiu esse santuário no século XI. Foram dedicadas numerosas igrejas a São Jorge na Grécia e na Síria.

A devoção a São Jorge chegou à Sicília na Itália no século VI. No séc. VII o siciliano Papa Leão II construiu em Roma uma igreja para S. Sebastião e S. Jorge. No séc. VIII, o Papa Zacarias transferiu para essa igreja de Roma a cabeça de S. Jorge.

A devoção a São Jorge chegou a Inglaterra no século VIII. No ano de 1101, o exército inglês acampou na Lídia antes de atacar Jerusalém. A Inglaterra tornou-se o país que mais se distinguiu no culto ao mártir São Jorge...

Em 1340, o rei inglês Eduardo III instituiu a Ordem dos cavaleiros de São Jorge.

Foi o Papa Bento XIV (1740-1758) que fez São Jorge, padroeiro da Inglaterra até hoje.

Em 1420, o rei húngaro, Frederico III (1534) evoca-o para lutar contra os turcos.

As Cruzadas Medievais tornaram popular no ocidente a devoção a São Jorge, como guerreiro, padroeiro dos cavaleiros da cruz e das ordens de cavalaria, para libertar todo país dominado e para converter o povo no cristianismo.

Seu dia foi colocado no Calendário particular da Igreja, isto é, celebrados nos lugares de sua devoção.

O Sr. Cardeal D. Eugenio Sales, assim se pronunciou: "A devoção de São Jorge nos deve levar a Jesus Cristo". Pela palavra do Cardeal Sales sentimos a autenticidade do Culto a São Jorge.





A HISTÓRIA DE SÃO JORGE







Oração a São Jorge

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.


São Jorge Rogai por Nós...


Assim Seja!

























segunda-feira, 21 de abril de 2014

INTUIÇÃO



Como um raio de sol que atravessa uma densa nuvem, assim é a intuição.

Quando encarnados, presos dentro da densidade da matéria, nós, espíritos, estamos sempre recebendo intuições tanto para o bem, como para o mal. Cabe ao nosso discernimento, à nossa índole, realizar a escolha daquilo que iremos escutar.

Todos os "conselhos", bons e maus, dados através do canal da intuição, conseguem ultrapassar as barreiras existentes em volta de cada ser encarnado. Só que os maus conselhos, como possuem uma vibração mais densa, mais pesada, geralmente chegam primeiro. E é sobre esses maus conselhos que queremos alertá-los.

Tomem muito cuidado com a sintonia em que vibram. Quanto mais grosseira ela for, atrairá uma espécie mais rude de espíritos.
     
Procurem afinizar-se com uma melodia bem suave, bem calma, bem tranquila. Vibrem de maneira que suas energias soem como uma orquestra afinada, dulcíssima, numa perfeita sinfonia.

Harmonizem-se com a natureza, com os bons espíritos, com Deus.  Permitam que seus corações estejam constantemente emitindo alegria, amor, paz, num ritmar bem compassado.  Busquem sintonizar-se com as energias salutares que transcendem o cosmos e, com certeza, encontrarão a paz de espírito que tanto buscam.

Que muita luz envolva e ilumine o caminho de todos vocês.













sábado, 19 de abril de 2014

REFLEXÃO DE PÁSCOA




Chegamos ao fim da Quaresma! Talvez não tenha sido um período fácil para muitos de nós, mas o importante é que oramos, vigiamos, nos tornamos mais fortes como corrente e evoluímos como seres humanos.

Nós, Umbandistas, celebramos a Semana Santa com muita fé. A maioria resguarda a semana como todos outros  Cristãos: com orações, sem comer carnes vermelhas neste período, resguardando as energias e compartilhando a fé com outros irmãos. Porém, para os Umbandistas, o grande momento da fé está na ressurreição de nosso Mestre Jesus Cristo.

A Sexta Feira Santa, ou ‘Sexta Feira da Paixão’, é lembrada por muitos cristãos como o dia do julgamento, da crucificação, da dor e da morte. No entanto nós, umbandistas, podemos marcar e viver essa data como o dia do AMOR PLENO, da RENOVAÇÃO, da PLENITUDE DA FÉ e do PERDÃO VIVO E MANISFESTADO PLENAMENTE.

A Páscoa é renascer, e com ela devemos refletir e reavaliar os nossos atos, o nosso amor ao próximo, a caridade e a nossa capacidade de entender e aceitar os desígnios do Nosso Pai. É o momento em que devemos tentar de alguma forma preencher os novos dias com muita PAZ e HARMONIA.

Para a Umbanda, Jesus Cristo, ou em seu sincretismo, Pai Oxalá, que energeticamente representa a atmosfera e os céus, apenas ressurgiu em espírito para consolar seus irmãos e lhes falar sobre suas missões, além de lhes mostrar que a vida é eterna, apenas o que muda são as roupagens que vestimos e onde as vestimos.

Na Páscoa, devemos comemorar o ressurgir de nós mesmos, nosso recriar, nosso reinventar e, no melhor dos termos, nosso reconstruir. É isto que Oxalá veio avisar que após a quaresma, período onde as trevas tem permissão de estarem mais atuantes, período onde nossas fraquezas estão acentuadas, este seria o momento de pararmos para prestar atenção em nós mesmos, em nossas atitudes e em nossa evolução para seguirmos em frente fortalecidos e confiantes no propósito da caridade em geral.




ORAÇÃO


Cordeiro de Deus
Recebo-te em meu jardim
Convido-te a fazer morada
Plantei algumas dálias brancas
Ajuda-me a cultivá-las

Ajuda-me a morrer pra mim mesma
Para o egoísmo, maldade, desamor
Preciso de vestes claras
Renascer em ti
Meu salvador


Renova em mim a tua vida
Ensina-me a viver
Tudo em mim anseia por Ti
És o meu maior amor

Toma todo o meu ser.












A AELA DESEJA A TODOS OS IRMÃOS MUITA PAZ , 
AMOR E FÉ, E QUE ESTA PÁSCOA NOS APROXIME AINDA MAIS DA PALAVRA DO CRIADOR 










quinta-feira, 17 de abril de 2014

COMO FAZER A REFORMA ÍNTIMA




A Reforma Íntima é uma luta constante até que o espírito chegue à perfeição e se torne um espírito puro. Será tanto mais rápida quanto mais disposição tiver o espírito de buscar o seu progresso espiritual.

Para isso é preciso substituir os defeitos por virtudes.

São defeitos: o orgulho, a inveja, o ciúme, o egoísmo, a agressividade, a maledicência, a intolerância, a vaidade etc.

São virtudes: a bondade, a humildade, o amor incondicional, a resignação, o bom senso, a generosidade, a caridade, a afabilidade, a doçura, a tolerância e o perdão.

Primeiro Passo: AUTOCONHECIMENTO.

O primeiro passo para realizar a Reforma Íntima é o autoconhecimento. É preciso conhecer para mudar.

Como querer eliminar nossos defeitos se nem ao menos sabemos quais são eles? Como trabalhar nossas virtudes se não sabemos quais são elas?

É muito raro as pessoas pararem um pouco para refletir sobre seus próprios atos, vícios, virtudes, comportamentos... Muitas vezes, acham que não têm defeitos e continuam a vida sem se preocuparem com isso. Outras acham que não têm qualidades ou virtudes e perdem a oportunidade de usar os talentos que possuem.

Como fazer o autoconhecimento?

Ao fim do dia, interrogue a sua consciência e relembre o que fez, perguntando-se a si mesmo se não faltou a algum dever, se não deixou de fazer o bem em alguma ocasião e se ninguém teve motivo para de você se queixar. Analise se você tratou mal alguém e se foi orgulhoso ou egoísta em algum momento.

Evite julgar os outros, mas permita-se analisar a si mesmo!

Segundo Passo: MUDAR ATITUDES.

Conhecendo a nossa própria personalidade, é hora de consertarmos nossos erros e trabalharmos nossas qualidades, para que nos tornemos pessoas melhores.

Allan Kardec nos deixou o seguinte ensinamento: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para dominar suas más inclinações.”

O espírita, dessa forma, não é melhor do que ninguém, mas tem obrigação de ser melhor do que ele mesmo. Deve, pois, trabalhar para que hoje tenha algo de melhor do que ontem e que amanhã tenha algo de melhor do que hoje.


As mudanças vêm progressivamente e os resultados são surpreendentes. A criatura que trabalha a sua Reforma Íntima torna-se, aos poucos, mais tranqüila, mais serena diante das dificuldades da vida, mais paciente e amorosa com os outros, enfim, torna-se mais feliz!


















BLOGESPIRITUALIZANDOCOMAUMBANDA 

terça-feira, 15 de abril de 2014

POLÊMICA RELIGIOSA




Filhos, não vos entregueis aos conflitos da palavra em torno dos assuntos concernentes a Fé.

Respeitai-vos em vossas crenças, nelas compreendendo os múltiplos degraus da escada que vos compete subir, para alcançardes em seu ápice, a Verdade integral.

Enquanto muitos polemizam a respeito do bem a ser feito, o mal continua se propagando e fazendo milhares de vítimas no mundo todo.

Deixai para mais tarde os temas que não vos sejam essenciais ao entendimento...

Vede que os caminhos díspares são indispensáveis às diferentes experiências que o espírito carece de realizar.

Que os homens de fé procurem imitar os homens de ciência que se unem por uma causa comum.

Quem discute religião, no fundo, pretende as benesses de Deus só para si - no que, caso o Criador o atendesse, revelaria a sua face inconciliável diante da Criação.

Sabei que o entrelaçamento das religiões que hoje vos separam é apenas uma questão de tempo. Felizes os que já lograram antecipá-lo em si mesmos, predispondo-se à fraternidade pela unidade da Fé.

Já que Deus é único, não existem dois caminhos que a Ele conduza; logo todas as estradas de acesso ao Criador são convergentes - a divergência é uma condição meramente humana, que ainda fala do egoísmo milenar ao qual viveis escravizados.

Pensai mais e de modo mais abrangente do que tendes pensado até então. O Cristo foi, sobre a Terra, a personificação do amor.

Não vos esqueçais de que o Amor vos conduz ao Reino dos Céus antes que a Verdade seja capaz de fazê-lo.

Filhos, não vos creiais redimidos pela vossa crença. A verdade tão somente liberta a criatura encarcerada na ilusão para que, através do esforço imprescindível, ela dê inicio ao seu processo de sublimação espiritual.

Estendei as vossas mãos e sede fortes e unidos contra o materialismo avassalador, que - este sim - representa o perigo real para a Humanidade.











EXTRAÍDO DO LIVRO “ A CORAGEM DA FÉ “

Bezerra de Menezes

domingo, 13 de abril de 2014

FÉ E MERECIMENTO




A religião seja ela qual for, é um elo de ligação, entre o mundo material e o espiritual.

Antes de procurar uma Casa Espiritual ou Templo, devemos lembrar que existe, para tudo o que queremos pedir, uma lei chamada "Lei do merecimento", que se resume em merecer ou não uma "Graça Divina".

É comum, ouvirmos pessoas (consulentes), quando procuram um auxílio espiritual, em uma Casa, indagando, por que uns pedem um bom emprego, "promoção" ou pedidos do gênero e conseguem; enquanto eles não! Chegando, por vezes, a colocar em dúvida a integridade e "firmeza" do Templo, ou do Sacerdote.

A resposta é simples:

Chama-se: Fé e merecimento!

Nesse caso devemos levar em consideração vários fatores:

Este irmão, que nunca consegue nada, tem realmente fé?
Ele faz por merecer alguma coisa, (saberia dar o merecido valor)?
Estaria ele, passando por alguma "provação"?
Estaria "na hora" (momento) certo?

Enfim, são inúmeros, os fatores que podem fazer com que este irmão consiga, ou não, realizar o seu pedido, diante da espiritualidade...

A religião é a porta de entrada para resolver estes problemas, e a Umbanda está aí, em uma linguagem simples e acessível a todos.

Assim, poderão conhecer parte dos limites entre a fé, que em geral está "adormecida" no consciente de cada um, e o merecimento, compreendendo como a vida material esta muito ligada à espiritual.

Mas lembrem-se irmãos, nem a Umbanda, nem religião alguma, irá resolver os seus problemas financeiros e materiais.

Busque na religião, a paz de espírito, o amor...


Tenha Zambi em seu coração, e deixe a Luz Divina penetrar em vossa coroa, assim a vida se mostrará diferente a ti.













sexta-feira, 11 de abril de 2014

O SER E O TER



A verdadeira luta pela existência terrena passa pelas questões do Ter e do Ser.

Desde épocas milenares o Homem se aflige e dirime suas energias mentais e físicas em perseguição da fortuna e do conforto que lhe aportam os bens materiais, sejam eles conseguidos ou não através de meios ilícitos, pondo em risco vidas humanas, causador de desgraças familiares que muitas vezes se prolongam por séculos de sofrimentos ímpares em reparações afligentes e que se fazem obrigatórias pelas leis da consciência individual na nossa infinita caminhada para Deus.

Olhai a beleza da rosa, aspirai seu perfume, todavia não a invejeis, pois a sua beleza multicor é e será sempre efémera.

Maravilhai-vos antes perante a semente lançada à terra com o suor de quem trabalha e com a fome que ela sacia às muitas criancinhas de famílias de parcos recursos.

Admirai o canto do cisne, seu porte belo e elegante. Todavia, lembrai-vos que a verdadeira música, a que se entoa nos céus, parte do coração e ilumina todo o nosso interior. O génio musical não carece de voz para louvar o Senhor, ele o faz com a sua alma inebriada de amor eterno.

Beethoven compôs a Ode à Alegria, a mais maravilhosa obra de encanto pela vida, quando seus olhos já nada enxergavam e seu coração pertencia inteiramente à harmonia universal, ao Deus criador de todas as coisas.

No Ser está a única verdade, a verdadeira beleza, aquela por que vale a pena lutar em cada uma de nossas existências afim de alcançarmos a iluminação interior.

Após o encontro final com o ser interior, o homem partirá à descoberta da beleza no outro, realização de Deus e sua própria realização, pois a perfeição do seu irmão se refletirá nele mesmo, e ele encontrará a harmonia interior e a perfeição ao encontrar a caridade.


Não a olvideis meus irmãos. Praticai a caridade, onde estiverdes, como souberdes. Não penseis em resultados. Crede que haverá sempre uma alma aflita que encontrará vossos pensamentos, vossas reflexões, vosso amor, vossa dádiva desinteressada.











Joana d' Ângelis

02/04/07

quarta-feira, 9 de abril de 2014

POR QUE FIRMAMOS O NOSSO ANJO DE GUARDA




Comumente escutamos em atendimentos com guias que devemos manter a vela de nosso anjo de guarda acesa.

Esta atitude gerou diversas Dúvidas e colocações nem sempre verdadeiras a respeito do fato de se firmar anjo de guarda. E aí surgem as perguntas: 

Damos luz para nossos anjos de guarda?

Deus colocaria um espírito sem luz para tomar conta de nossas vidas?

Notamos aí sem duvidas em grande erro. Quando firmamos uma vela para nosso anjo, não estamos dando-lhe luz, mas sim criando um campo de proteção a nossa volta ígneo, ou seja, a partir da chama da vela nosso anjo irradia uma energia ígnea para consumir campos negativos, afastar espíritos desequilibrados e iluminar nosso mental para podermos receber suas orientações através da intuição.

Da mesma forma que não encontramos lógica em se firmar esta vela acima ou abaixo de nossa cabeça, pois de um momento que ela tenha sido devidamente consagrada aonde a mesma ficará firmada seja em cima de nossa cabeça ou abaixo da mesma não fará a menor diferença.

Quando ofertamos a nosso anjo a água, também não estamos matando sede de ninguém, mas tão somente utilizando-se de um elemento aquático para purificação de nosso espírito. Esperamos que com esta pequena contribuição possamos mostrar um dos fundamentos dos rituais de Umbanda.









GERÓ MAITA