sábado, 28 de fevereiro de 2015

CAUSA E EFEITO




Se a sua vida está estagnada, é preciso prestar mais atenção no que você faz por ela. A gente nunca ouve uma pessoa dizer: “Eu me levanto cedo, faço ginástica, estudo, cultivo minhas relações, esforço-me ao máximo no trabalho – e nada de bom acontece em minha vida”. A vida é um sistema de energia. Se nada de bom acontece, a culpa é sua. Assim que perceber que seu investimento molda as suas circunstâncias, você deixa de ser uma vítima...

As regras de causa e efeito regem a vida de todo mundo. Nós recebemos na vida aquilo que pedimos. Bruce seduz as mulheres com brilhantes e perfumes; quando elas o abandonam, reclama que foi usado por causa do dinheiro...

Wendy provoca comoção com seus decotes exagerados; ao mesmo tempo, queixa-se de que os homens a querem unicamente por causa do seu corpo... Aí eu pergunto – onde está o mistério? São as regras de causa e efeito. Se formos sinceros conosco mesmos, podemos listar quase tudo que nos aconteceu, e verificar o quanto colaboramos para que tenha sido assim.

Não se preocupe com o que as leis do universo possam ter proporcionado ao seu vizinho. Observe apenas como a lei de causa e efeito opera em sua vida – nos relacionamentos, no sucesso, nas decepções. Descubra isso e você terá paz interior.


















Trecho do Livro "Siga seu coração", Andrew Matthews

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

ENTUSIASMO, A FORÇA QUE VEM, DE DENTRO




Além do significado que pode ser entendido como um estado de grande euforia e alegria, refletindo em uma consequente coragem, a palavra "entusiasmo" vem do grego e significa literalmente: "sopro divino" e ainda “o Deus que habita dentro”.
Etimologicamente falando, também acho linda a composição da palavra Entusiasmo. Entusiasmo é composto de 2 palavras do grego en + theos, que literalmente quer dizer "em Deus". Originalmente significava inspiração ou possessão por uma entidade divina ou pela presença de Deus.

Estar Cheio de Deus

Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. Assim a pessoa entusiasmada era aquela que era possuída por um dos deuses. Ser entusiasmado é nada mais que estar CHEIO de DEUS.

Atualmente, uma pessoa entusiasmada está disposta a enfrentar dificuldades e desafios, não se deixando abater e transmitindo confiança aos demais ao seu redor. O entusiasmo pode portanto ser considerado como um estado de espírito otimista.

Mas o entusiasmo é diferente do otimismo. Otimismo significa acreditar que uma coisa vai dar certo. Talvez até torcer para que ela dê certo. Muita gente confunde otimismo com entusiasmo.

Um otimista tem pensamento positivo e acredita que uma coisa vai dar certo. Um entusiasta é aquela pessoa que acredita na sua capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo. Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. Acredita nos outros. Acredita na força que as pessoas têm de transformar o seu próprio mundo e a sua própria realidade.

Um otimista “espera” que a coisa de certo. Um entusiasta “trabalha” para que dê certo pois ele acredita na sua capacidade de realizar, produzir, criar, construir.
Para tudo o que é feito na vida sempre é empregado uma dose de “emoção”, de energia, quer seja ela pequena ou quer seja ela grande. Assim no dia a dia as pessoas podem alocar entusiasmo em suas tarefas, em seus compromissos, em suas realizações e com isso promover uma grande revolução em seus resultados. Quem vive entusiasmado nos relacionamentos, no trabalho e na vida, provoca resultados muito diferentes daqueles que são apenas otimistas.
















COLABORAÇÃO TEXTO IVAN CROCETTI 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

SER DIRIGENTE ESPIRITUAL É FÁCIL ?




Muitas vezes me pego a refletir sobre isso, e fico observando as pessoas, dentre elas médiuns e consulentes e eu acho que as pessoas pensam que ser dirigente é fácil. Pois acreditem não é não, o dirigente lida com espíritos encarnados e desencarnados, lidar com o ser humano não é fácil. São as cobranças do dia a dia, a rotina, as responsabilidades da vida pessoal, família, trabalho mais as responsabilidades espirituais, obrigações, preceitos, aplicação de disciplina, doutrina e mais e mais.

As pessoas chegam no terreiro, tudo bem organizado, limpinho, não faltando nada, o dirigente sempre muito cortês e amigável, que maravilha. Mas se ele um dia estiver de pá virada, ah que dirigente mal educado, o dirigente estava calado, o pai e a mãe estavam emburrados, mas ninguém parou para pensar do porque o dirigente aquele dia não estava bem. Muitas pessoas acham que quando um médium se torna um dirigente espiritual é um término na realidade é um início uma sina uma missão que apenas está começando, o médium passa por experiências, desenvolvimentos até que ele consiga chegar numa afinidade e sintonia com suas entidades plena, até o ponto que é dada essa missão e isso não se consegue facilmente há muita dedicação, desprendimento, doação, caridade e fé e isso ao contrário do que muitos pensam não se consegue com um papel na mão, porque um diploma por exemplo não irá te dar essa bagagem essa afinidade, hoje em dia vemos pessoas ostentando diplomas de dirigentes e muitas delas na realidade nem sabem nada sobre suas próprias entidades como saberão lidar com as entidades de seus filhos?

Todo mundo pensa que paciência e tolerância deva ser infinita, confesso que tenho bastante, para mim como dirigente sempre é muito difícil ter que retirar um filho  da corrente e dizer um NÃO, mas infelizmente alguns médiuns parecem que gostam de testar essa tolerância de seus dirigentes.


Um dirigente lida constantemente com espíritos e podem ter certeza que os espíritos não gostam de brincadeiras com eles, e eles cobram dos dirigentes doutrinas e posturas.

O que muitos nem suspeitam é que muitas vezes o dirigente na sua rotina do dia a dia se depara lá com um guia, e o mesmo lhe diz olha fulano, olha o que está fazendo, cobra a orientação e a doutrina. Ou vocês pensam que os guias não se posicionam em relação a certas condutas. Isso é claro quando o zelador tem o dom da vidência.

Outra coisa que precisa ser esclarecido porque muitos tem uma visão bem errônea a respeito, o terreiro é do dirigente, não é só do dirigente, é de todos. Tem filho que acha que o dirigente tem que ficar correndo atrás dele avisando do que precisa e do que não precisa para o terreiro, vejam isso não é obrigação do dirigente é obrigação de todos os filhos, muitas vezes o dirigente avisa, para ter mais facilidade na organização, mas vamos deixar claro que isso não deve ser visto como regra.

Fora outras mazelas humanas, como a inveja, a fofoca, o ciúme, os puxa saquismos destrutivos e mais eteceteras.

E o dirigente de forma alguma pode ficar aborrecido.

Se ele ficar ele não presta mais.


Aí um dia o dirigente está na rua passeando e encontra aquela pessoa que não está indo mais na casa, e conversa vem e conversa vai, ai sai a pérola, desculpa mas adorava seu terreiro mas deixei de ir devido a má educação de fulano, e o dirigente não pode nem ficar bravo.

Dirigente Espiritual tem férias ?

Não. Não tem. Só se ele desligar o celular, o telefone, e viajar sem dar endereço.

Mas se ele fizer isso , ele não presta mais...

Por isso pessoal, ser dirigente espiritual exige DOAÇÃO, AMOR, FÉ, CARIDADE E MUITA VONTADE E PRAZER EM SE CUMPRIR SUA MISSÃO, caso contrário muitos ficam no meio do caminho, DESISTEM, se desgostam, fraquejam ou simplesmente optam por não sofrer mais.

A missão de dirigente é muito bonita, é lindo ver um guia nascendo em suas mãos, aquele médium que nunca incorporou ter o sopro do guia através dos guias chefes do seu terreiro, ver aquele caboclo, aquele preto velho chegando e trazendo suas bênçãos, não tem preço que pague essa sensação e gratificação.

Mas ser dirigente, pode ter certeza, não é Louvor, Glória, é uma sina, uma missão, muitos tentaram mas poucos chegarão no final.

Então faça por merecer sua mão sobre sua cabeça, e tenha respeito, amor e consideração.


















Por Cristina Alves

Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ATIVIDADES DOUTRINÁRIAS



A opção religiosa pela UMBANDA quase sempre é precedida de muitas manifestações de preconceito, de ignorância e de intolerância. Em todos os campos de nossa vida em algum momento veremos pessoas se manifestando contra nossa opção ou querendo entender porque nos tornamos MACUMBEIROS.

A nossa trajetória espiritual é individual e intransferível e mesmo assim afeta direta e indiretamente tantas pessoas e por isso acabamos tendo que nos justificar, nos defender, tentar explicar essa opção, de foro tão intimo e que nos faz pensar em nosso livre arbítrio. O criador nos manda a terra para sermos felizes e a busca pela felicidade é uma caminhada onde teremos nossos tropeços, erros, acertos, duvidas e a umbanda não é diferente das outras religiões quando tem como objetivo levar o ser humano ao seu autoconhecimento, as respostas espirituais de nossa origem e nossa missão enquanto encarnados. Poderíamos simplesmente fechar a cara, abrir a boca e dizer “SOU MACUMBEIRO, SOU UMBANDISTA, É UM ASSUNTO MEU E ISSO NÃO LHE DIZ RESPEITO” e ainda assim não colaboraríamos em nada na construção da tão sonhada identidade umbandista. Outros não conseguem se justificar e irão usar o mesmo expediente. Mas aí estão as duas questões importantes?

Porque temos de justificar nossa opção?

Porque as vezes não conseguimos justificá-la e ajudar na construção de uma identidade Umbandista?

Porque nos faltam os argumentos ! Porque nos falta o discurso político !

Somos considerados como religião há mais de 100 anos e nesses mais de 100 anos somos perseguidos. Por sermos médiuns, por sermos uma religião que mescla influências africanas, por nos pautarmos pela tolerância e pelo amor fraternal incondicional sem preconceitos, por não segregarmos, por acolher a todos. Representamos uma ameaça. Estamos adormecidos. Não reconhecemos a nossa força. E a nossa força está na nossa organização, está no desenvolvimento e na doutrina de nossos iniciantes, de nossos jovens para que amanhã, devidamente esclarecidos tenhamos um panorama mais favorável.

Porém o desconhecimento de nossa filosofia, de nossos dogmas e da nossa religião beneficia a muitos. Aos nossos inimigos reais, aos nossos perseguidores e aos falsos umbandistas, aos falsos sacerdotes que se utilizam do saber que não tem para prender na ignorância e na fé cega aqueles que amedrontados estão na religião por entender que a mediunidade é estigma, uma doença, um problema e somos obrigados a compartilhar de nossa energia numa casa de Umbanda ou Candomblé sob a ameaça de nossos zeladores, Orixás , Guias e Protetores. Quantos em sua caminhada não ouviram de algum dirigente mal intencionado a frase ” você tem que botar branco ou então sua vida não vai andar, ou seu guia vai te castigar”. É preciso buscar pela verdade.

A verdade liberta e nos possibilita o poder de análise, o senso crítico e a escolha pela direção correta. A necessidade do estudo religioso é um fato real e isso está latente em todas as outras religiões, doutrinas e filosofias de vida como a Seicho No Ie, o kardecismo, a Igreja católica, protestante, etc.

Será que só na Umbanda o estudo não é necessário?

Será que o umbandista tem maior capacidade religiosa, cultural, humana, social e espiritual que as pessoas seguidoras de outras religiões por isso não lhe é necessário o estudo religioso? Nossa crença por sua origem ancestral e tradição ORAL pauta se na transmissão de conhecimento, na prática religiosa dentro do templo, vendo, vivendo e aprendendo tudo. Porém o mundo mudou e a informação hoje está acessível a todos em todos os níveis. Essa quantidade de informação apenas informa, portanto não forma ninguém e por isso não aceito a forma como empresas comercializam o conhecimento espiritual via internet e outros já oferecem cursos superiores de formação de Pais de Santo. Precisamos repensar a religião como processo como caminhada na construção de um saber real e não virtual.

Por outro lado entendo que hoje só está na ignorância quem quer.



E VOCÊ ? CONHECE SUA RELIGIÃO ? ESTUDA SOBRE ELA ?

















Por Alex

Fraternidade Umbandista Aldeia Caboclo Pena Branca

sábado, 21 de fevereiro de 2015

AS PERDAS DO SER HUMANO



Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida – aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: as perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta – sozinhos, podem dizer alguns.

Começamos a vida em perda, e nela continuamos –dizem outros. Porém, paradoxalmente, se notarmos bem, e se nos atrevermos a ver tudo isso sob um outro ponto de vista, um ponto de vista mais otimista, quem sabe, descobriremos algumas coisas como:

No momento em que perdemos algo, novas oportunidades nos surgem. Ao perdemos o aconchego do útero, ganhamos os braços do Mundo. Ele nos acolhe, nos assusta e nos encanta, nos destrói e nos eleva. E continuamos a perder… E seguimos a ganhar.

Perdemos a inocência da infância, e ganhamos a confiança absoluta na mão que segura nossa mão. Ganhamos a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair. Perdemos a inocência da infância, e adquirimos a capacidade de questionar: por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Estamos crescendo.

Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer, renascer. Cada nova fase revela perdas. Cada nova fase aponta novos ganhos. A vida é obra encantadora do Criador. Nada nela existe por acaso. Nada funciona ou acontece sem seguir uma lei maior, uma razão.

Nem mesmo a tão temida “morte” deve ser considerada como oposto de “vida”. O que chamamos de morte é apenas uma entrada para outra estação da mesma vida. Assim, quando achamos que “perdemos” pessoas que amamos, deveríamos enxergar que “ganhamos” um grande amor, e este nunca se perderá.

Cada pessoa que entra em nossa vida, e que nela permanece através do amor, nunca mais estará distante. Que ganho maravilhoso este! Que certeza esperançosa, revolucionária.

A vida não começa em perda, começa em “oportunidade”. Nascer é ganhar nova chance de seguir adiante. Nova chance de descobrir, de conhecer e de amar.

Quem ama nunca perde. Quem doa nunca fica sem.

Pensamento:

O Espírito Fénelon, na obra “O evangelho segundo o espiritismo”, traz uma importante reflexão. Diz-nos ele:

“Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal(…)

Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa?

Podeis supor que o Senhor dos Mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis?

Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser.”













Redação do Momento Espírita com base em texto atribuído a Aila Magalhães e no cap. V de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

RECOMEÇAR


Recomeçar é começar de novo. É jogar fora, destruir, remover tudo que não foi bom, que não valeu a pena, que foi feito errado, e com o que sobrou, reconstruir.

É fazer novas paredes, no lugar daquelas que os erros encheram de buracos e rachaduras. Até as mais pequenas imperfeições no reboco tem que ser removidas, para que as novas estruturas possam ser sólidas.

Para recomeçar, é preciso ter em mente que tudo que é bom deve ser refeito, revivido. Portas de liberdade, janelas de confiança, assentadas sobre tijolos de verdade e justiça. No teto, uma laje de carinho e perdão, para que possamos ficar ao abrigo das tempestades que a vida fatalmente traz. No chão, um piso seguro e sólido, feito de companheirismo e compromisso, será a base para caminhar de mãos dadas.

Nada de querer aproveitar uma meia bancada, ou uma pintura esmaecida. Afinal, com a vida não se pode brincar. Lembrando apenas dos momentos em que os olhos falaram mais que as palavras, é preciso tomar o outro pela mão e trabalhar. É começar do zero, usando o único material que não se esgota. O amor.












(Christina Ferreira)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A DIFICULDADE DOS ESPÍRITOS EM NOS AJUDAR




Os espíritos terapeutas enfrentam sérias dificuldades no serviço de socorro aos pacientes cujos nomes estão inscritos nas listas dos Centros espíritas. Além das dificuldades técnicas resultantes de certo desequilíbrio mental do ambiente onde eles atuam, outros empecilhos os aguardam em virtude do estado psíquico dos próprios doentes.

Às vezes, o enfermo tem a mente saturada de fluidos sombrios devidos a conversações maledicentes de intrigas, calúnias e fofocas; A pessoa que irradia deve inicialmente concentrar-se; orar em seguida, e depois, pela vontade, focalizar o objeto de sua irradiação e transmitir aquilo que se deseja: paz, conforto, coragem, saúde, equilíbrio, paciência, etc... A pessoa que irradia deve cultivar, bons sentimentos, bons pensamentos e bons atos.





Outro, ei-lo em excitação nervosa devida a violenta discussão política ou desportiva;






Acolá, os espíritos terapeutas encontram o doente envolto na fumarada intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólico;






Outras vezes, os fluidos irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfermos, mas encontram o ambiente carregado de fluidos agressivos provenientes de discussões ocorridas entre os seus familiares.







É evidente que os desencarnados tem pouco êxito na sua tarefa abnegada de socorrer os enfermos quando estes vibram recalques de ódio, vingança, luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos.



















alma-espiritualizando.blogspot.com.br/

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

TRANSE MEDIÚNICO NA UMBANDA



O transe de terreiro ou manifestação mediúnica na Umbanda pode causar conflito e receio em muitos iniciantes. Um dos maiores medos para o médium deseducado é a própria catarse – “possessão” – pelo fato de não querer perder o controle de si mesmo, aliado a demonização das religiões mediúnicas existente no subconsciente coletivo, pois na sua cabeça ou imaginação significa que a manifestação seja uma coisa “ruim”, até do "demônio", acompanhada de uma espécie de apagão - anestesia geral -, bloqueando seus sentidos, audição, visão, tato, olfato e paladar. E isto não mais ocorre, com perda total da consciência, e justamente são esses sentidos alterados, mas conscientes, que os espíritos utilizam para o perfeito transe ou manifestação quando devidamente educados objetivando o aconselhamento espiritual.

O medo ativa o psiquismo negativamente interferindo na integração mediúnica com a entidade. A manifestação é uma questão de sensibilidade pré-existente, antes da reencarnação e que exige sintonia e entrega do médium, podendo ter variações de uma pessoa pra outra. O ambiente do terreiro, ritualizado com método e disciplina, pode oferecer a segurança necessária com o tempo devido de prática. Para melhor compreensão nas diversas variações da manifestação, vamos comparar o transe a uma tomada de energia. Os médiuns são “iguais” a vários aparelhos eletrodomésticos. Se pegarmos uma geladeira e colocarmos na tomada ela vai refrigerar, mas se colocarmos um ferro elétrico ele vai esquentar, um ventilador ele vai girar e fazer vento e assim sucessivamente.

Conclusão: o método ritual disciplinador é o mesmo para todos, mas a ligação é interna de cada um, que são consciências milenares e diferentes entre si, cada um dando o que possui no seu inconsciente ancestral. Cada indivíduo emana a essência de sua ancestralidade espiritual; em caso de qualquer dúvida ou conflito, procure ajuda de dirigentes sérios, pessoas com experiência prática na mediunidade de terreiro e que sejam “abertas” ao estudo. Todos os iniciantes precisam de orientação para compreensão adequada do transe ou manifestação mediúnica no seu início, e todos nós por toda a vida, pois nunca estaremos “prontos”, pois somos eternos aprendizes.











NORBERTO PEIXOTO

sábado, 14 de fevereiro de 2015

DESDOBRAMENTO




NO SONO ARTIFICIAL – Enfileirando algumas anotações com respeito ao desdobramento da personalidade, consoante as nossas referências ao hipnotismo comum, recordemos ainda o fenômeno da hipnose profunda, entre o magnetizador e o sensitivo.

Quem possa observar além do campo físico, reparará, à medida se afirme a ordem do hipnotizador, que se escapa abundantemente do tórax do , caído em transe, um vapor branquicento que, em se condensando qual nuvem inesperada, se converte, habitualmente à esquerda do corpo carnal, numa duplicata dele próprio, quase sempre em proporções ligeiramente dilatadas.

Tal seja o potencial mais amplo da vontade que o dirige, o sensitivo, desligado da veste física, passa a movimentar-se, ausentando-se muita vez do recinto da experiência, atendendo a determinações recebidas, pode efetuar apontamentos a longa distância ou transmitir notícias, com vistas a certos fins.

Seguindo a excursão, vê-lo-emos, porém, constantemente ligado ao corpo somático por fio tenuíssimo, fio este muito superficialmente comparável, de certo modo, à onda do radar, que pode vencer imensuráveis distâncias, voltando, inalterável, ao centro emissor, não obstante sabermos que semelhante conforto resulta de todo impróprio para o fenômeno que estudamos no campo da inteligência.

Nessa fase, o paciente executa as ordens que recebeu, desde que não constituam desrespeito evidente, desde que não constituam desrespeito evidente à sua dignidade moral, trazendo informes valiosos para as realidades do Espírito.

Notemos que aí, enquanto o carro fisiológico se detém, resfolegante e imóvel, a individualidade real, embora teleguiada, evidencia plena integridade de pensamento, transmitindo, de longe, avisos e anotações através dos órgãos vocais, em circunstâncias comparáveis aos implementos do alto-falante, num aparelho radiofônico.

À semelhança do fluxo energético da circulação sanguínea, incessante no corpo denso, a onda mental é inestancável no Espírito.

Esmaecem-se as impressões nervosas e dorme o cérebro de carne, mas o coração prossegue ativo, no envoltório somático, e o pensamento vibra, constante, no cérebro perispirítico.



NO SONO NATURAL – Na maioria das situações, a criatura, ainda extremamente aparentada com a animalidade primitivista, tem a mente como que voltada para si mesma, em qualquer expressão de descanso, tomando o sono para claustro remansoso das impressões que lhe são agradáveis, qual criança que, à solta, procura simplesmente o objeto de seus caprichos.

Nesse ensejo, configura na onda mental que lhe é característica as imagens com que se acalenta, sacando da memória a visualização dos próprios desejos, imitando alguém que improvisasse miragens, na antecipação de acontecimentos que aspira a concretizar.

Atreita ao narcisismo, tão logo demande o sono, quase sempre se detém justaposta ao veículo físico, como acontece ao condutor que repousa ao pé do carro que dirige, entregando-se à volúpia mental com que alimenta os próprios impulsos afetivos, enquanto a máquina se refaz.

Ensimesmada, a alma, usando os recursos da visão profunda, localizada nos fulcros do diencéfalo, e, plenamente desacolchetada do corpo carnal, por temporário desnervamento, não apenas se retempera nas telas mentais com que preliba satisfações distantes, mas experimenta de igual modo o resultado dos próprios abusos, suportando o desconforto das vísceras injuriadas por ele mesmo ou a inquietude dos órgãos que desrespeita, quando não padece a presença de remorsos constrangedores, à face dos atos reprováveis que pratica, porquanto ninguém se livra, no próprio pensamento, dos reflexos de si mesmo.



SONO E SONHO – Qual ocorre no animal de evolução superior, no homem de evolução positivamente inferior o desdobramento da individualidade, por intermédio do sono, é quase que absoluto estágio de mero refazimento físico.

No primeiro, em que a onda mental é simplesmente fraca emissão de forças fragmentárias, o sonho é puro reflexo das atividades fisiológicas. No segundo, em que a onda mental está em fase iniciante de expansão, o sonho, por muito tempo, será invariável ação reflexa de seu próprio mundo consciencial ou afetivo.

Evolui, no entanto, o pensamento da criatura que amadurece, espiritualmente, através da repercussão.
Como no caso do sensitivo que, fora do envoltório físico, vai até ao local sugerido pelo magnetizador, tomando-se a ordem determinante da hipnose artificial pelo reflexo condicionado que lhe comanda as ideias, a criatura na hipnose natural, fora do veículo somático, possui no próprio desejo o reflexo condicionado que lhe circunscreverá o âmbito da ação além da roupagem fisiológica, alongando-se até ao local em que se lhe vincula o pensamento.

O homem do campo, no repouso físico, supera os fenômenos hipnagógicos e volta à gleba que semeou, contemplando aí, em Espírito, a plantação que lhe recolhe o carinho; o artista regressa à obra a que se consagra, mentalizando o aprimoramento; o espírito maternal se aconchega ao pé dos filhinhos que a vida lhe confia, e o delinquente retorna ao lugar onde se encarcera a dor do seu arrependimento.

Atravessada a faixa das chamadas imagens eutópticas, exteriorizam de si mesmos os quadros mentais pertinentes à atividade em que se concentram, com os quais angariam a atenção das inteligências desencarnadas que com eles se afinam, recolhendo sugestões para o trabalho em que se empenham, muito embora, à distância da veste somática, frequentemente procedam ao modo de crianças conduzidas ao ambiente de pessoas adultas, mantendo-se entre as ideias superiores que recebem e as ideias infantis que lhes próprias , do que resulta, na maioria das vezes, o aspecto caótico das reminiscências que conseguem guardar, ao retornarem à vigília.

Nesse estágio evolutivo, permanecem milhões de pessoas – representando a faixa de evolução mediana da Humanidade – rendendo-se, cada dia, ao impositivo do sono ou hipnose natural de refazimento, em que se desdobram, mecanicamente, entrando, fora do indumento carnal, em sintonia com as entidades que se revelem afins, tanto na ação construtiva do bem, quanto na ação deletéria do mal, entretecendo o caminho da experiência que lhes é necessária à necessária à sublimação no porvir.



CONCENTRAÇÃO E DESDOBRAMENTO – Quantos se entregam ao labor da arte, atraem, durante o sono, as inspirações para a obra que realizam, compreendendo-se que os Espíritos enobrecidos assimilam do contato com as Inteligências superiores os motivos corretos e brilhantes que lhes palpitam nas criações, ao passo que as mentes sarcásticas ou criminosas pelo mesmo processo, apropriam-se dos temas infelizes com que se acomodam, acordando a ironia e a irresponsabilidade naqueles que se lhes ajustam aos pensamentos, pelo trabalho a que se dedicam.

Desdobrando-se no sono vulgar, a criatura segue o rumo da própria concentração, procurando, automaticamente, fora do corpo de carne, os objetivos que se casam com os seus interesses evidentes ou escusos.

Desse modo, mencionando apenas um exemplo dos contatos a que aludimos, determinado escritor exporá ideias edificantes e originais no que tange ao serviço do bem, induzindo os leitores à elevação de nível moral, ao passo que outro exibirá elementos aviltantes, alinhando escárnio ou lodo sutil com que corrompe as emoções de quantos se lhe entrosam à maneira de ser.



INSPIRAÇÃO E DESDOBRAMENTO – Dormindo o corpo denso, continua vigilante a onda mental de cada um – presidindo ao sono ativo, quando registra no cérebro dormente as impressões do Espírito desligado das células físicas, e ao sono passivo, quando a mente, nessa condição, se desinteressa, de todo, da esfera carnal.

Nessa posição, sintoniza-se com as oscilações de companheiros desencarnados ou não, com as quais de harmonize, trazendo para a vigília no carro de matéria densa, em forma de inspiração, os resultados do intercâmbio que levou a efeito, porquanto raramente consegue conscientizar as atividades que empreendeu no tempo de sono.

Muitos apelos do plano terrestre são atendidos, integralmente ou em parte, nessa fase de tempo. Formulado esse ou aquele pedido ao companheiro desencarnado, habitualmente surge a resposta quando o solicitante se acha desligado do vaso físico. Entretanto, como nem sempre o cérebro físico. Entretanto, como nem sempre o cérebro físico está em posição de fixar o encontro realizado ou a informação recebida, os remanescentes da ação espiritual, entre encarnados e desencarnados, permanecem, naqueles Espírito que ainda se demorem chumbados à Terra, à feição de quadros simbólicos ou de fragmentárias reminiscências, quando não sejam na forma de súbita intuição, a expressarem, de certa forma, o socorro parcial ou total que se mostrem capazes de receber.



DESDOBRAMENTO E MEDIUNIDADE – As ocorrências referidas vigem na conjugação de ondas mentais, porque apenas excepcionalmente consegue a criatura encarna desvencilhar-se de todas as marras naturais a que se prende, adstrita às conveniências e necessidades de redenção ou evolução que lhe dizem respeito.

É imperioso notar, porém, que considerável número de pessoas, principalmente as que se adestraram para esse fim, efetuam incursões nos planos do Espírito, transformando-se, muitas vezes, em preciosos instrumentos dos Benfeitores da Espiritualidade, como oficiais de ligação entre a esfera física e a esfera extra física.

Entre os médiuns dessa categoria, surpreenderemos todos os grandes místicos da fé, portadores de valiosas observações e revelações para quantos se decidam marchar ao encontro da Verdade e do Bem.

Cumpre destacar, entretanto, a importância do estudo para quantos se vejam chamados a semelhante gênero de serviço, porque, segundo a Lei do Campo Mental, cada Espírito somente logrará chegar, do ponto de vista da compreensão necessária, até onde se lhe paire o discernimento.













Do livro: Mecanismos da Mediunidade
Psicografia: Francisco Candido Xavier e Waldo Vieira

Pelo Espírito de : André Luiz

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

MANIPULAÇÃO DE ENERGIAS



Todo umbandista esclarecido sabe que não existe magia, no sentido estrito da palavra. O que se convencionou chamar “magia” é, na verdade, a manipulação de energias sutis, retiradas de elementos materiais e somadas à energia da vontade daquele que realiza o “ato mágico”.

      De um modo geral, as entidades que militam na Corrente Astral de Umbanda são exímias manipuladoras, desses elementos e, por conseguinte, especialistas na ciência astral que conhecemos como magia.

    Essas entidades conhecem as propriedades de velas, tabaco, água, álcool (manipulado sob a forma de bebidas), ervas, flores, cristais, além de símbolos e ícones, como roupas e fotografias de pessoas que são pedidas para a realização de trabalhos visando a efetuar curas ou descarregos, ou defesa espiritual de consulentes que não podem, ou não querem ir aos trabalhos.

     O conhecimento das propriedades, aliado ao de como fazer, torna os trabalhos realizados em verdadeiras bênçãos para aqueles a quem esses trabalhos são dirigidos, trazendo, saúde, paz, equilíbrio, harmonia, ou qualquer outra coisa de que o paciente esteja necessitando, sempre na medida do merecimento, é claro.

       O que é absolutamente necessário saber sobre isso – e que infelizmente muitas pessoas desconhecem – é que os melhores remédios que já foram e são fabricados, se não forem utilizados de forma correta, podem se tornar prejudiciais, ou até mesmo fatais. Pois o mesmo acontece com os trabalhos de manipulação realizados na Umbanda.

       Entidades umbralinas comprometidas com a prática do mal também são grandes manipuladoras e costumam utilizar os mesmos elementos manipulados pelas entidades benfeitoras, para produzir verdadeiras bombas astrais que são dirigidas contra aqueles que se encontram em suas listas de perseguição. A única diferença básica existente entre os materiais é que as entidades umbralinas costumam se servir de produtos de origem animal, como carne e sangue. Por essa razão, a Umbanda verdadeira, comprometida com o bem, jamais utiliza tais produtos em seus trabalhos, sob nenhuma hipótese, em nenhuma circunstância.

        Mesmo assim, os malfeitores do astral não perdem uma oportunidade de fazer o seu trabalho e, nessa hora, qualquer coisa serve (cabe lembrar que entre presos, até mesmo uma caneta pode ser convertida em arma perigosa), por isso é necessário que se tenha o mais absoluto cuidado na prática de trabalhos de manipulação.

      O umbandista esclarecido sabe que uma simples vela, acesa sem a devida orientação, pode ser mal utilizada e trazer resultados desastrosos, completamente diferentes daqueles que eram esperados, assim, o caminho seguro é sempre o de somente fazer aquilo que é devidamente orientado pelas entidades da casa, seguindo as orientações que forem dadas, sempre ao pé da letra, a fim de que o ato atinja realmente o objetivo pretendido.

       Pouquíssimos encarnados detêm conhecimentos seguros na área da manipulação de energias sutis.

       Essa ciência é ainda um monopólio das entidades atuantes e somente elas são capazes de orientar a maneira correta de se fazer um trabalho.


     Por isso, irmão umbandista, seja cauteloso, seja prudente, esteja sempre vigilante e não ceda em nenhum momento à tentação de fazer qualquer tipo de trabalho por conta própria, contando com seus ínfimos conhecimentos aprendidos na prática costumeira dos terreiros. Muitas vezes um trabalho feito sem orientação, visando a fazer o bem a um ente querido, pode ter efeito totalmente contrário àquele pretendido e trazer conseqüências indesejadas, às vezes, até mesmo trágicas.
















terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

MEDIUNIDADE É ASSUNTO SÉRIO



A mediunidade não é uma arte, não é talento, portanto nunca poderá tornar-se uma profissão. DEUS leva em conta o devotamento e os sacrifícios da mediunidade e sente repugnância por aqueles que fazem da mediunidade uma escada, por onde possam subir materialmente. A moral do médium é tudo o que ele possui, não apenas no sentido de cobrar por ela, mas em  todo  e qualquer abuso, seja no orgulho, na vaidade, no egoísmo e principalmente, no desrespeito às leis de DEUS.  A moralidade do médium refletirá diretamente em seu desenvolvimento mediúnico. Uma vez moralmente incorreto, irá cercar-se de espíritos da mesma faixa vibratória e esse fato irá trazer-lhe SÉRIOS TRANSTORNOS em sua vida presente e futura.

Nunca aceite qualquer retribuição por trabalhos que realizar.  Se ocorrer um dia, de vir a ser presenteado por alguém, aceite o presente,  para não entristecer quem o presenteia por gratidão, em seguida, presenteie aquele que necessitado está do objeto.

No tocante ao desrespeito às leis de DEUS, a moralidade do homem está a essas leis diretamente ligada. O conceito de moral diverge de uma civilização para outra, o que  é imoral para uma civilização pode não ser em outra. Os Umbandistas seguem  a doutrina de Jesus Cristo (Oxalá na Umbanda), desta forma o Evangelho Cristão é o Evangelho  do Umbandista.


Jesus expulsou os vendilhões do Templo para deixar como exemplo, que religião não é comércio, esse exemplo de Jesus se transformou em lei e a lei uma vez desobedecida causa aumento pesado de Carma em seu infrator.  






Um dia todos prestarão contas de todo dinheiro arrecadado em nome de Deus ou de Jesus, sejam eles, médiuns ou Pais de Santo mistificadores, pastores evangélicos, padres, rabinos, monges ou outros.