domingo, 29 de março de 2015

UM NOVO OLHAR





Em algum momento da vida, enquanto crianças, jovens ou adultos, muitos de nós, talvez, já nos tenhamos perguntado se a família que temos é a que realmente merecemos.

Pode ser que tenhamos desejado, mesmo que por um breve instante, ter pais diferentes, mais dedicados e afetuosos.

Pais que, enquanto éramos crianças, tivessem nos carregado mais no colo, que tivessem trabalhado menos e brincado mais.

E que, quando éramos jovens ou mesmo na fase adulta, tivessem valorizado mais nossas conquistas, vibrado mais por cada obstáculo superado ou que tivessem, simplesmente, nos feito mais companhia.

Por vezes, desejamos irmãos que fossem mais companheiros. Quantos de nós não gostaríamos de ter um irmão que enfrentasse o mundo para nos defender?

Com a maturidade e o desenvolvimento moral, é de se esperar que mudemos um pouco esses questionamentos.

Ao invés de cobranças, perguntemos a nós mesmos quanto de afeto nossos pais receberam na infância. Será que tiveram uma infância feliz? Será que foram cercados da devida atenção, de compreensão e carinho?

Será que, quando jovens, eles tiveram pais que se fizeram presentes? Quais dificuldades afetivas ou materiais tiveram que superar?

Levemos em consideração que, talvez, eles tenham feito o melhor que puderam. Por mais que possa parecer pouco o que fizeram por nós, filhos, talvez esse pouco que nos ofertaram, seja muito mais do que um dia receberam.

Talvez eles tenham superado a si mesmos, tenham vencido obstáculos invisíveis para tentarem ser melhores pais.

Como filhos, temos deveres intransferíveis para com nossos genitores. Toda gratidão, carinho, afeição e respeito são pouco para retribuir o que fizeram por nós.

Eles nos deram a oportunidade do renascimento na carne, a assistência desde antes do berço e a grandeza de gestos de sacrifício e abnegação.

A nossa ingratidão para com os pais é um dos mais graves enganos que o Espírito pode cometer no caminho evolutivo.

Devemos amar e respeitar os nossos genitores.

Em relação aos pais que fugiram à responsabilidade, nós, filhos, não devemos julgá-los com severidade. Sejamos tolerantes e compreensivos. Se fracassaram, um dia reconhecerão o erro e terão oportunidade de repará-lo.

Renascemos na família de que se tem necessidade e nem sempre naquela que se gostaria. Os afetos e desafetos são instrumentos para nossa própria evolução.

Enquanto nossos pais estiverem fortes, sejamos a companhia e a jovialidade. Quando fracos, sejamos a proteção e o socorro. Quando sadios, ofertemos-lhes a alegria. Quando enfermos, ofereçamos-lhes o sustento e a assistência.

Busca crescer com a tua família e dá-lhe a mão enquanto possas. Envolve teus pais no carinho, gratidão e paciência. Oferta aos teus irmãos tolerância e respeito.

Seja qual for o lar em que te encontres, se não fores compreendido ou amado, esforça-te para amar e compreender.Nos momentos de dificuldade, ora e, com certeza, contarás com o auxílio Divino e a proteção dos Guias espirituais.

Aproveita a família consanguíneo, pois ela é a oportunidade de luta e progresso ofertada pelo Criador.















Redação do Momento Espírita, com base no cap. O adolescente diante da família, do livro Adolescência e vida, e no cap. 17 do livro Leis morais da vida, ambos pelo Espírito Joanna de Ãngelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

sexta-feira, 27 de março de 2015

AMANDO OS INIMIGOS




Você já percebeu que há pessoas que nos exigem um pouco mais de esforço para serem amadas?

Enquanto alguns têm acesso fácil ao nosso coração, conferindo-nos alegria e prazer em compartilhar o convívio, outros nos solicitam empenho pessoal para poucos momentos de relacionamento.

Nós os encontramos no ambiente de trabalho, no seio familiar, na vizinhança ou nas relações sociais mais diversas.

Trazem valores que não são compatíveis com os nossos, têm atitudes que nos desagradam, usam de linguajar que nos parece inadequado.

Seus conceitos nos parecem absurdos, seu modo de vida um tanto esdrúxulo, e seus parâmetros morais nos chocam.

São esses que nos exigem esforço para que os possamos amar.

Porque ainda caminham distantes das estradas que elegemos para nós mesmos, a convivência com muitos deles nos parece um grande sacrifício.

Porém, quando Jesus nos ensina que devemos amar os nossos inimigos, é a esses também que o Mestre se refere.

Muitas vezes, imaginamos que inimigo seja somente aquele pelo qual nutrimos ódio, desejo de vingança, rancor profundo.

É verdade que esses o são. Porém, esses outros, os que ainda não conseguimos amar e querer bem, representam o mesmo convite que a vida nos faz para aprendermos a amar.

É verdade que, de rompante, não conseguiremos tê-los como amigos, recebendo-os na intimidade de nosso lar.

Não será em alguns dias que os teremos abrigados em nosso coração.

E nem ocorrerá da noite para o dia a transformação de nosso sentimento, de um antagonismo intenso para a simpatia irrestrita.

Porém, à medida que entendemos o ensinamento de Jesus, temos condição de dedicar algo mais do que nossa antipatia, a esses que nos parecem pedras de tropeço na jornada.

Assim, à medida que procuramos compreender sua limitação, a tolerância começa a compartilhar espaço onde antes só havia implicância.

Quando conseguimos perceber seus dramas íntimos, a impaciência perde lugar para a indulgência.

Quando conhecemos um pouco de suas histórias de vida, seus dramas e dificuldades, as palavras ríspidas vão sendo substituídas pelo silêncio, quando não, por palavras de apoio.

É assim, no exercício da aproximação sadia, da compreensão do próximo, que o amor inicia seu trajeto.

Inicialmente se faz na forma de algumas virtudes, que lhe são filhas diletas, como a benevolência, a indulgência, o perdão.

Aos poucos vai ganhando forma, permitindo uma convivência mais salutar e enriquecedora.

Por fim, na medida em que permitirmos, o sentimento se transformará em empatia e compreensão.

Portanto, nessas relações difíceis que se apresentam em nossos caminhos, percebamos o grandioso convite que a vida nos faz para exercitarmos o amor ao próximo.

Mesmo sabendo que ainda uma longa caminhada nos espera até que aprendamos, efetivamente, a amá-los, será nos pequenos passos de hoje que conquistaremos esse amor para com esses difíceis de amar.

Exercitemos o amor.














Redação do Momento Espírita.

Em 17.8.2013.

quarta-feira, 25 de março de 2015

REFORMA ÍNTIMA





A partir da ciência de sua mediunidade e do compromisso de colocá-lo a serviço da espiritualidade, o médium deverá conscientizar-se da própria necessidade de melhorar comportamentos e atitudes no dia a dia, que automaticamente refletirão de modo positivo nos trabalhos que realizará no templo e em sua vida como um todo.

Quando alguém assume o grau de médium, dele também é exigido que purifique seu íntimo, que reformule seus antigos conceitos a respeito da religiosidade e que se porte dignamente, de acordo com o que dele esperam os orixás sagrados, que o ampararão daí em diante.

A transformação interior é o caminho correto da vida, o caminho da retidão, o caminho da fé e da vontade, o caminho da luz. Em nossa mente e em nosso coração não deve haver separação entre mundo material e espiritual; não há tempo para a matéria e um tempo para o espírito, pois o valor da vista está na eternidade. A qualidade de tudo é universo de Deus.

A prática religiosa deve ser um ato sagrado o tempo todo, levando a simplicidade da vida para dentro do nosso coração e tornando sagrado o nosso mundo, as nossas ações, os nossos momentos. Não é preciso “arranjarmos tempo” para praticar a religião, o necessário é transformarmo-nos interiormente, buscando nossa verdadeira natureza e identidade, a cada momento, expressando isso na criação de um mundo melhor. É preciso purificar o corpo físico e o coração.

Purificação do corpo

A purificação do corpo implica comportamento limpo, claro e aberto, dar carinho e servir aos outros, fazendo de nós um modelo a ser seguido. Significa não ir à busca do prazer da gula, não falar palavras fúteis, desrespeitosas ou sobre os erros dos outros; não promover discórdias; mas sim, incentivar as pessoas a fazerem as coisas certas; falar palavras reconciliadoras; ser educado, amoroso, suave, delicado, afável, e benevolente; não falar alto e grosseiramente. Implica, ainda, o consumo de alimentos depurativos do sangue e curativos e a suspensão de vícios e maus hábitos.

Nos dias de trabalho estamos para Deus. Certos cuidados são exigidos: não ter relação sexual por pelo menos 24 horas antes; não ingerir bebida alcoólica e/ou outras substâncias prejudiciais a saúde , sejam elas legais ou ilegais; evitar o consumo de carne de qualquer espécie (principalmente carnes vermelhas). A alimentação deve ser leve, pois refeições pesadas ou picantes demais trazem distúrbios orgânicos e energéticos que desvirtuam o trabalho do médium, interferem na concentração e despertam emoções mais densas.

O excesso de alimentação produz odores desagradáveis pelos poros, pela saída dos pulmões e do estomago. O álcool e outras substâncias tóxicas conturbam os centros nervosos, entorpecendo a mente, anulando a percepção extra-sensorial e alternado certas funções psíquicas. Também abrem o campo mediúnico às vibrações negativas e estimulam o emocional dos médiuns.

Os procedimentos de resguardo visam desobstruir os pontos de captação de energias e afinizar a vibração do médium em seus padrão pessoal. Quanto mais puro em suas energias, mais facilmente o médium sintonizará, vibratoriamente, as irradiações dos orixás e isto, se feito continuamente, se expressará na saúde do médium, tornando-o menos suscetível às doenças.
Purificação do coração
A purificação do coração, enquanto fonte de consciência do ser humano, ocorre com a preservação do pensamento limpo e sem defeito. Para isso, devemos desenvolver a sinceridade, o respeito, a humildade, a gratidão, a harmonia, o contentamento, a misericórdia, a compaixão, a abnegação e o perdão, no entanto sem aplacar o sentimento de revolta contra as injustiças e a miséria.

Este mundo transitório da matéria deve ser entendido como uma dádiva, para podermos enxergar nossa verdadeira dimensão e caminhar para a comunhão com a consciência divina. Em nossa prática do dia-a-dia, temos de ser, nós mesmos, uma fonte de luz.

O ciclo reencarnacionista é uma das vias de evolução, sob irradiação dos sagrados orixás, na qual todo e qualquer espírito tem a possibilidade de percorrer um caminho de infinito aperfeiçoamento, tanto no plano material, quanto no plano espiritual.

O sentido da vida está em ajudarmos no equilíbrio de nossos semelhantes. Aqueles que se tornaram conhecedores da Lei e já conquistaram seu equilíbrio buscam a essência do Criador nas coisas mais simples; sacrificam-se pelos semelhantes, sem nada esperar em troca; preocupam-se em não depredar a natureza. Integram-se por inteiro ao ancestral místico, sabendo que tudo é parte do mesmo corpo de Olorum.

A nós umbandistas, cabe purificar o nosso íntimo, renovar a religiosidade e a fé nos sagrados orixás, no nosso meio humano, sofrido e desencantado com tantas injustiças sociais. Temos que lidar, simultaneamente, como o nosso íntimo e com o nosso meio, sem nos dissociarmos de nada ou de ninguém a nossa volta. É fundamental que conquistemos os dons, as virtudes e a harmonia para o nosso planeta, retornando à simplicidade de cultuar Deus, de sermos responsáveis pela vida e auxiliares do nosso Divino Criador. Se essa for a prática cotidiana na vida do médium, torná-lo-á inacessível aos espíritos trevosos e às vibrações negativas.



















Fonte: Manual Doutrinário. Ritualístico e Comportamental Umbandista - Lurdes de Campos Vieira com supervisão de Rubens Saraceni

segunda-feira, 23 de março de 2015

A FELICIDADE DE AMAR




A harmonia é um sentimento que nos induz a paz interior, que permite estar bem conosco, e sentirmos assim as vibrações da Inteligência Universal, Energia pura que erradia no âmago de cada ser, quando o seu próprio eu é um conjunto de atributos e qualidades superiores, que se expressa pela a justiça, compreensão, a beleza do amor e da amizade.

São esses sentimentos que incentiva o objetivo da nossa existência neste maravilhoso Planeta azul, que nos serve de escola, onde todos seres vem fazer sua evolução, e que cada momento da evolução é importante, que há um longo caminho para completá-la, e que todos pertencemos ao agregado familiar da mesma essência. É com essa base de princípios que podemos ser cristãos e tratar nossos semelhantes com respeito, realçar suas qualidades, para unidos viver e lutar com um bom relacionamento para o progresso tanto material como espiritual.

E com essa atitude consciente que compreendemos que o homem encontra-se inserido na dimensão do universo, em que a terra faz parte, e que a criação é relação da vida e da natureza , temos que considerar e respeitar as leis naturais universais que tudo regem, porque o objetivo principal da vida é a evolução espiritual. Mas, para percorrer esse longa jornada terrena é necessário que submetamos as nossa acções numa introspecção diária dos nossos atos, e empenharmo-nos para sermos responsáveis e nobres porque soubemos que tudo na vida depende do nosso desempenho para vivermos harmonia com o todo e termos paz de espírito para um resultado benéfico no cumprimento dos nossos deveres.

Ser altruísta é amar e se doar sem reservas sem preconceitos de estar em qualquer lugar que se faça necessário a sua presença, porque sua estrutura psíquica esta preparada para aceitar a desigualdade das esferas sócias para estender a mão na formação de núcleos bem estruturados, e se embrenhar nos ambientes dos mais inóspitos para atender e socorrer nas varias dificuldades da humanidade.

A felicidade de amar é amar o próximo como a si mesmo.















Por Arminda Lopes

sábado, 21 de março de 2015

SINCRETISMO E A UMBANDA




  O Sincretismo é um processo de assimilação, ou seja, uma associação a partir de semelhanças, que se faz no intuito de conectar realidades ou objetos diferentes, aproximando os sujeitos que fazem uso de tais objetos.

       A Umbanda, graças à interveniência do Astral Superior que direciona seu destino, prima pelo uso do Sincretismo, de forma sadia e proveitosa, permitindo a coexistência pacífica e harmoniosa de diversas culturas sociais, étnicas e graus de entendimento espiritual em seus variados templos. Como exemplo, citamos o uso de imagens de santos católicos utilizadas em muitos templos, como forma de associar esses personagens aos Orixás, facilitando o acolhimento de irmãos egressos do catolicismo, que assim encontram pontos de contato com suas experiências prévias.

        Segundo a Doutrina de Umbanda, ensinada pelos Ancestrais do planeta, o Sincretismo observado hoje tem dois objetivos básicos: o primeiro, como vimos, é permitir o entrelaçamento harmonioso das diversas culturas e setores filo-religiosos do planeta trabalhando em prol da Convergência Espiritual; o segundo ponto fundamental é, através de objetos ou imagens concretas, facilitar a compreensão e apreensão de valores abstratos, aproximando a Essência da Forma, tornando o espiritual mais tangível aos iniciantes.



O sincretismo religioso no Brasil colonial


O Brasil colonial foi palco de uma série de conflitos étnicos, principalmente no que compreendia a relação senhor branco e escravo negro. O contato entre povos tão distintos em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo. Os negros precisam camuflar sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e a solução encontrada é a associação de suas divindades africanas às santidades europeias. Desta forma surge o que hoje tratamos por sincretismo religioso, faz-se importante ressaltar neste ponto que este processo também absorveu outras culturas como a indígena, por exemplo, mas neste trabalho vou priorizar a questão dos negros.

Esta associação torna possível a manutenção de suas crenças. Segundo José Beniste: "valeu como poderosa arma para os negros manterem suas tradições. Sem isso, provavelmente, nem mesmo teriam podido manter os traços religiosos que ainda hoje se conservam". Abaixo alguns exemplos dessa associação de termos religiosos.

Algumas divindade Africanas e sua correspondente católico:

Oxala: Jesus;
Oxum: Santa Luzia, Nossa Senhora Aparecida;
Oxumaré: São Bartolomeu;
Oxóssi: São Sebastião;
Obá: Santa Catarina;
Xangô: São Francisco de Assis, São Pedro, São João Batista;
Ogum: São Jorge, Santo Antonio;
Iemanjá: Maria mãe de Jesus;

Desta forma enquanto frequentava cerimônias tradicionalmente católicas a população africana estava na verdade adorando a seus próprios deuses. Seus cânticos em dialeto próprio não deixavam transparecer o sentimento que tinham ao demonstrar estar adorando as imagens sacras. Assim surgem as religiões afro-brasileiras, repletas de fusões e adaptações. Atualmente existem no Brasil centenas de focos destas manifestações culturais. Segue um esboço das principais correntes e sua devida localização no país:


• Babaçuê - Pará
• Batuque - Rio Grande do Sul
• Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
• Candomblé - Em todos estados do Brasil
• Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
• Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
• Macumba - Rio de Janeiro
• Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
• Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
• Tambor-de-Mina - Maranhão
• Terecô - Maranhão
• Umbanda - Em todos estados do Brasil
• Xambá - Alagoas, Pernambuco
• Xangô do Nordeste - Pernambuco


É importante nos conscientizarmos da gama de diversidades étnicas em nossa sociedade, e portanto, perceber a importância de manter cada tradição e respeitar aquela que nos for alheia. Só assim conseguiremos formar um povo digno, enquanto não formos capazes de respeitar-nos uns aos outros, nossa imagem no exterior continuará sendo a de terra do futebol, mulatas e muito samba, sem nada a mais para oferecer.










quinta-feira, 19 de março de 2015

ASSIDUIDADE E COMPROMETIMENTO




Todo trabalho mediúnico deve ser pautado pela disciplina dos trabalhadores com relação à assiduidade e ao comprometimento com a tarefa abraçada. Quais seriam os melhores procedimentos a serem adotados no caso de trabalhadores que faltam com alguma frequência?

-Todo trabalho da casa espírita deveria ser pautado em normas que norteassem uma disciplina, o que facilitaria sobremaneira a tarefa de todos os integrantes da equipe.

Entretanto, existe no movimento uma estranha aversão à disciplina devido à mentalidade de que no centro espírita tudo pode ser feito por todo mundo, bastando para isso que tenham boa vontade, mesmo que não se tenha preparo ou maturidade para a tarefa.

Dizem que fazer o contrário é falta de caridade. Este procedimento tem trazido imensos prejuízos para o crescimento das casas espíritas como um todo. A tarefa mediúnica deve, mais que qualquer outra, obedecer a critérios de admissão que são os mecanismos de segurança de que fala Allan Kardec, em o Livro dos Médiuns, capítulo 29, quando trata das questões das reuniões e sociedades.

Trabalhadores que faltam a um trabalho dessa natureza devem ser avaliados para analisar as razões pelas quais estão faltando. Caso sejam problemas temporários, que possam ser resolvidos em breve tempo, devem ser afastados da atividade até que se organize de forma a cumprir com dedicação e afinco sua responsabilidade.

Quando resolverem, voltarão para suas atividades. Se forem razões que não atendam a uma justificativa aceitável, ou seja, cada dia é por um motivo, sem uma razão específica, demonstra que esse trabalhador ainda não compreendeu a gravidade da tarefa com a qual se comprometeu. Geralmente são pessoas que acham estar fazendo uma grande caridade e que a casa espírita necessita dela, quando é o contrário.Devem ser afastadas da atividade de intercâmbio espiritual, pois causam mais prejuízos para o equilíbrio vibratório das reuniões que qualquer outra coisa.

















COLETÂNEA AELA

segunda-feira, 16 de março de 2015

UMBANDA - HOJE EM DIA


Podemos observar que a Umbanda tem o poder de atingir todas as camadas sociais e como toda religião, tem o objetivo principal de RELIGAR o homem a Deus, trazer de volta para dentro da humanidade aquela parcela perdida por anos e anos de  embrutecimento espiritual. Que levaram os habitantes da Terra a estados bárbaros e miseráveis por todas as épocas.

Estamos passando por tempos de provação e chamada a uma nova mentalidade mais voltada a mensagem de nossos benfeitores cósmicos, sendo esta a grande meta deste movimento: restaurar o  AUMBHANDAN um estado de suprema elevação espiritual que esta sendo incrementado aos poucos em todas as mentes.

O movimento umbandista trás dentro de si essa grande responsabilidade: libertar das trevas nosso planeta, faze-lo mais leve e mais alegre: dar aos que não tem, uma chance de se lembrarem de sua  missão aqui no nosso plano; despertar consciências sem agredi-las, claro, para que se sintam felizes na pratica da caridade.

Geralmente o leigo tem uma ideia mal formada a respeito de vários cultos, os chamados afro-brasileiros. Muitos acham que Umbanda e Candomblé são sinônimos, o que é um grande erro,  principalmente para aqueles que estão dentro de algum destes cultos e quase sempre imaginam ser correntes integradas umas nas outras.

De fato, há uma diferença gritante entre o Candomblé e Umbanda, e estas diferenças são patentes e facilmente reconhecíveis:

Na Umbanda não há sacrifício de animais, seja para louvar Orixá, Guia ou Exu, seja para apaziguar qualquer desmando ocasionando pelo baixo astral.

Na Umbanda não há roupas coloridas em profusão (quando há, geralmente dentro da vivência popular, e por motivo de festa, mas mesmo assim de forma muito discreta), e as guias geralmente são menores  que as usadas no Candomblé, tendo inclusive funções diferentes.

Na Umbanda os pontos cantados são em português na  sua maioria, o que já não ocorre no Candomblé, os quais são cantadas na língua da nação a que pertencem: Angola, nagô, Gege, etc.

A Umbanda tem todo um ritual preparatório anterior a gira, ritual este que, apesar de ser variável de terreiro a terreiro, consta geralmente de uma espécie de preparo psicológico, defumações, etc.  No Candomblé, as apresentações em público geralmente são em dias de festa, ou das "saídas" de santo. Ai não há preparação e não há fim previsto para o seu termino. Existem muitas outras  diferenças, que são mais facilmente encontradas quando se comparadas aos cultos de nação puros, que hoje em dia estão cada vez mais raros, visto a maior proliferação dos chamados candomblés de  Caboclo (alguns ditos "Umbandombles" ou cultos Omoloco - Umbanda "traçada" ou "mista"), onde espíritos de Caboclos se manifestam, numa clara aproximação com a Umbanda.

Convém lembrar que no Candomblé, ou no culto de nação puro, não se tolerava a presença de Eguns. Estes eram repelidos e tinham seu culto próprio, bem como toda a sua ritualística separada do culto  aos orixás.

A Umbanda trás de volta a antiga e perdida sabedoria de nossos antepassados  da raça vermelha  que foi adulterada e modificada com o passar dos séculos. A raça vermelha a qual nos referimos não é a dos índios atuais, estes o que sobraram de sua portentosa cultura, mas sim a raça que detinha o verdadeiro conhecimento integrado do cosmo, os grandes magos brancos iniciais, possuidores da verdadeira essência da Arte, Filosofia, Ciência e religião, o já dito AUMBHANDAN, que reúne todas  estas áreas numa só força integrada.

Esta raça habitava, há milhares de anos, as nossas terras, o Brasil, de onde, por migrações varias, distribuiu seu conhecimento as outras partes de nosso planeta.


A  raça vermelha decaiu, o conhecimento foi velado e se adulterou mais e mais até que se perdessem as verdadeiras chaves do conhecimento integral.




















COLETÂNEA AELA

sábado, 14 de março de 2015

EGRÉGORA , CUIDADOS E IMPORTÂNCIAS




Vemos em diversos lugares muitos religiosos falando sobre egrégora e a necessidade de nos ligarmos a boa egrégora. As vezes fica um pouco complicado de entender como elas funcionam. Se elas são boas ou ruins. Vamos entender. Todas as egregoras estão associadas a coletividade. Elas são geradas pelo somatório de energias físicas, mentais e/ou emocionais. Isso nos remete a lembrar das palavras de Cristo. "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles (Mt 18, 20)". Quando nos reunimos com qualquer finalidade, estamos formando uma egrégora.


Sendo assim qualquer grupo de pessoas reunidos com a mesma finalidade formam uma egrégora. Clubes, empresas, casas religiosas, etc, e a formação destas egregoras ajuda a trazer para o mundo físico as realizações no mundo não físico gerada por esta coletividade.

Estas egregoras, quando geradas e alimentadas são capazes de influenciar o ambiente e as pessoas que estão a seu redor.  Um centro umbandista está ligado a uma egrégora pois todos os membros de todos os centros umbandistas estão vibrando a mesma energia de trabalho, caridade, amor, etc. Por consequência, todos as pessoas, quando adentram em um terreiro sentem esta energia no ar. Se sentem ao entrarem uma paz, uma calma diferente do dia a dia.

Afinal onde se encontra essa egrégora quando entramos em um centro umbandista? No chão? nas paredes? Sim. E também nos frequentadores, nos médiuns e cambonos, nos espíritos que ali se manifestam, no nome da casa. Muitas pessoas voltadas para a mesma finalidade. Eis ai a concentração de energia que forma essa egrégora.

Mas até agora falamos só dos casos em que se forma egregoras boas. Entretanto elas também são formadas de forma negativa. Quando sentimos raiva ou desejamos o pior para outra pessoa também nos conectamos a egregoras desta vez negativas que nos alimentam a continuar nessa sintonia. Quando percebemos que estamos nos conectando a estas egregoras, devemos mudar nossos pensamentos e condutas a fim de nos religarmos a egregoras que trarão benefícios a nós e aos que nos rodeiam.

Para isso devemos sempre Orar e Vigiar.

Uma das sintonias mais pesadas que nos aprisionam em egregoras fortíssimas é o apego. Quando falamos de apego nos remetemos quase sempre a bens materiais. Não é verdade? Mas além de bens e dinheiro, temos ciúmes, sentimentos de posse por outra pessoa. Esse apego é tão serio que pode virar uma doença que acaba com a vida de quem se liga a essa energia e de quem é o alvo deste sentimento.

Lembremos do filme "Senhor dos anéis", o personagem Smigol tem uma fascinação pelo anel de poder e refere a ele como "precioso" sendo coisa mais importante de sua vida. Pode ser uma forma bem exagerada de ver esse apego, mas acredito que algumas pessoas quase chegam a esse nível de loucura.

Então é preciso refletir e buscar o que realmente é útil e necessário.

Depois de analisar nossos pensamentos e comportamentos, procurar arrependimento dos nosso hábitos ruins e nos comprometermos a modificação, devemos procurar egregoras que vão nos ajudar neste processo.


A egrégora umbandista é muito forte e se fortalece a cada dia. Quanto mais pessoas se propuserem a somar nas fileiras desta causa, mais e mais poderemos levar ao mundo inteiro a bandeira de nossa querida Umbanda.






















quarta-feira, 11 de março de 2015

A LEI DO ESQUECIMENTO E OS ACORDOS ESPIRITUAIS




Nós nascemos sob a Lei do Esquecimento, que nos dá a oportunidade de resgatar o que fizemos no passado, hoje, com a maior neutralidade possível. Isso se aplica as pessoas, a nossa personalidade, a situações, a lugares...

Já parou para pensar: por que então seria necessário abrir uma brecha nela? Por que olhar para o passado contribuiria para aproveitarmos melhor essa vida atual? Por que motivo, nós iríamos querer mexer naquilo que se encontra quieto? Mas, se está tão sereno assim, por que razões, vemos tantas pessoas sofrendo com lembranças de um tempo passado? Crianças falando sobre quando elas eram “velhas”. Por que motivo à dor e o sofrimento insistem em retornar? Por que situações se repetem constantemente provocando verdadeiras guerras dentro das famílias, conflitos no trabalho e desavenças nas amizades? Por que existe o sentimento de vazio, uma tristeza profunda, uma raiva mal disfarçada, um vício que sabemos não nos fazer bem, mas o mantemos igualmente, um sentimento de que está tudo errado? Por que não estamos em paz?

Segundo ele, é muito difícil sair dessa vida com o sentimento de dever cumprido se não nos focarmos em compreender por que nascemos e, principalmente, não vivermos nesse propósito.



ACORDOS ESPIRITUAIS: o que são?

Os Acordos Espirituais são a referência de todo o ser que está prestes a nascer na Terra. É o ponto inicial, de partida para cada existência seguir em frente em seu propósito evolutivo. A consciência do que foi vivido em outrora, imortal, que habita um veículo para a sua manifestação no físico, o corpo, que é mortal, que é finito. Em outras palavras: o ser imortal num corpo mortal.

Tudo o que já realizamos no passado é levado em conta nesses momentos em que combinamos a próxima vida. Esses acordos são o ponto de arrancada para cada um de nós seguirmos em frente, trata-se de uma continuação de uma proposta de expansão, de elevação e superação de conceitos, de emoções, de ações que constroem toda a nossa essência de quem somos e o que viemos fazer aqui, nesse planeta, quando nascemos. Em outras palavras: elos formados que precisam ser desmanchados, perdoados e libertados para seguirmos em frente nessa caminhada de amadurecimento espiritual são organizados, sistematizados em projetos reencarnatórios, ou seja, os ACORDOS ESPIRITUAIS.

Eles é que determinam a forma que tomaremos (corpo físico: homem, mulher, magro, gordo...), nosso jeito de expressar e reagir diante dos desafios, o grupo de pessoas que estarão mais próximos de nós (família), a localização geográfica no planeta que mais condiz com nosso objetivo de vida.

Enfim, os acordos firmados são os planos de existência de cada um de nós. Um plano que prima pelo que devemos fazer na atual vida, baseado no que foi feito ou deixado de fazer no passado. Para isso, nós somos divididos em quatro grupos de resgates: Viciados, Apegados, Cobiçadores e Buscadores.  Cada um deles possui aprendizados específicos que definem estruturas de vida próprias, com pessoas com perfis determinados. De maneira resumida, afinal trata-se de um artigo e não o livro que será em breve publicado, esses grupos estão voltados a:

VICIADOS:

Em comida, álcool, drogas, sexo, ganância, poder, materialismo, vitimismo, reclamação, suicidas...

APEGADOS:

As pessoas, aos objetos (bens materiais), ao corpo físico, a família, aos animais, as empresas, aos seus ideais...

COBIÇADORES:

Líderes em desequilíbrio, arrogância, orgulho, fascínio, corruptos, controladores, excesso de perfeccionismo, convictos...

BUSCADORES:


estudantes da ciência divina, professores da área, leitores, todo aquele que despertou em vida e agiu nesse sentido, contribuindo não somente para si mesmo crescer, mas todo aquele que o quis e aceitou.

















www.alineschulz.com.br

segunda-feira, 9 de março de 2015

UNIVERSALISMO




Como bom Universalista, prezo pelo estudo constante de diversas religiões, doutrinas e  ensinamentos espiritualistas. Prezo por trazer ensinamentos das mais diversas linhas espiritualistas, crendo que todas levam ao caminho da luz, da unidade, do auto conhecimento e da reforma íntima, ou pelo menos deveriam. A maioria destes ensinamentos visa o “religare” com a nossa verdadeira essência. Nesta busca contínua estudando a espiritualidade, uma das religiões pelas quais tenho me encantado é a Umbanda. Antes de conhecê-la, por meio de estudos e do próprio desenvolvimento mediúnico com as falanges que trabalham nesta egrégora de Luz, tive a oportunidade de ouvir diversas barbaridades a respeito da Umbanda.

Eu mesmo antes de conhecer verdadeiramente estes ensinos, fui envolvido por um pré-conceito que rondava até mesmo meus familiares mais próximos, o senso comum é algo que temos que ter sempre cuidado antes de concluirmos algo a respeito de um tema. Ouvia coisas tão pejorativas que prefiro não citá-las, mas que tenho certeza que muitos que estão lendo este texto agora já ouviram diversas vezes ao decorrer de sua vida.

E lá fui eu, atrás de respostas, como bom buscador da senda do AMOR deve fazer – buscar as informações livres de pré-conceitos e se distanciando ao máximo do senso comum. E comecei meus estudos acerca da Umbanda para entendê-la melhor.  No começo pensei se tratar de uma religião derivada do candomblé, mas vi que se tratava de algo muito mais complexo do que este senso comum me mostrava.

O que me espantou é que ao estudar a Umbanda, descobri que ela traz ensinamentos muito antigos, uma doutrina multimilenar, adotada desde os primórdios da civilização atlante, eles já tinham acesso a este conhecimento, que na Nova Era muitos estão buscando. Lá ela era conhecida como “Aumbandhã”. Temos a “memória curta”, por assim dizer e pouca informação sobre o passado da nossa própria raça. Esquecemos nossas origens e nos deserdamos da sabedoria que já foi nossa –  o conhecimento UNO, que era cultivado na velha Atlântida. Naquela época ciência e religião eram uma só e mesma coisa, as Leis da Natureza e Leis Ocultas eram estudadas em conjunto. A pura religião Atlante abrangia o que conhecemos hoje como Ocultismo. A umbanda traz em si estes conhecimentos adaptados à realidade brasileira, conhecimentos antigos compartilhados em templos iniciáticos naquela época. Este conhecimento perpassa aos antigos Magos Brancos – caldeus, egípcios, babilônicos, africanos; onde a magia da ancestral atlante, era conservada.


Estes conhecimentos foram retomados com a vinda do nazareno Jesus e de muitos outros instrutores que encarnaram na Terra em diversas doutrinas religiosas. A Ioga, a Teosofia, a Rosa-Cruz e muitas outras doutrinas foram essenciais no processo de reinserção do conhecimento sagrado na consciência coletiva. Kardec mais recentemente foi essencial neste “relembrar” das Antigas Verdades, trouxe-nos conhecimento acerca da reencarnação, lei do carma, mediunismo, períspirito, evolução em diversos planos da manifestação divina, leis herméticas, dentre outros conhecimentos que estavam ocultos e restritos a alguns templos iniciáticos.






















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sábado, 7 de março de 2015

PROGRAMAÇÃO REENCARNATÓRIA



Um tema recorrente nos estudos de um buscador espiritual é o momento anterior ao nascimento neste plano material. Como são escolhidos os pais, irmãos e a família em que o novo ser conviverá ao decorrer de sua vida. Segundo a visão espírita, baseada em obras básicas, denominadas pentateuco espírita que compõem a Codificação do Espiritismo, antes de reencarnarmos estamos em um outro plano de existência onde uma programação reencarnatória é feita anteriormente a voltarmos ao plano material. O Pentateuco Espírita, compõem-se dos seguintes livros: O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, o céu e o inferno, O evangelho segundo o espiritismo e a Gênese.

Antes de nascer planejamos a duração de uma existência corporal, a profissão a ser desempenhada, a família, os ascendentes, os descendentes, as provas de natureza material, as provas morais, eis tópicos que formam a programação reencarnatória de um Espírito. A reencarnação trata-se de algo mais profundo, com metas psicológicas e objetivos complexos, que envolvem um grupo grande de pessoas, cujos destinos estão, por assim dizer, entrelaçados. O direito de programar a própria reencarnação nos é conferido por uma lei: a que concede aos seres humanos o livre-arbítrio, a liberdade de escolha e de conduta que Kardec estuda minuciosamente em suas obras. O livre-arbítrio sofre, porém, limitações por força de uma outra lei: a lei de causa e efeito, segundo a qual cada um de nós recebe da vida o que dá à vida, visto que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Geralmente em nossas últimas encarnações deixamos algumas pendências morais nas quais tentarão ser corrigidas na encarnação presente, cometemos certos erros que tentaremos corrigir na encarnação atual. Feita a programação reencarnatória no estado de erraticidade, o livre-arbítrio consiste, depois que estamos encarnados, na faculdade que temos de ceder ou resistir aos arrastamentos, às tentações, tanto materiais como emocionais e às influências a que somos voluntariamente submetidos.

O ser humano não é apenas o resultado do encontro de um espermatozoide e um óvulo, que dá origem ao zigoto, mas acima de tudo, um espírito que retorna ao cenário terreno com uma nova proposta de vida, com todo o seu cabedal de aquisições, conhecimentos e expectativas e que, após a fecundação, se liga, através do seu perispírito, à nova forma física que se inicia. Milhares de transformações acontecem então, num processo que nada tem de casual, evidentemente obedecendo às leis da genética, mas trazendo no seu bojo, no fulcro mais recôndito, a presença do espírito reencarnante, que influencia vibratoriamente, com toda a sua carga energética, a seqüência desencadeada. Esta é a gênese da vida física.

A presença do espírito é fator determinante e indica que o feto não é apenas um amontoado de células que se organizam de forma automatizada, mas, sim, um ser humano que regressa ao plano material, com seus sentimentos, virtudes e paixões e, acima de tudo, que necessita da sagrada oportunidade de um novo corpo físico Todos os Espíritos que vão renascer têm a sua programação reencarnatória, adequada às suas necessidades evolutivas. Alguns mais aptos participam, ainda na espiritualidade, junto aos seus mentores, da elaboração deste projeto. Outros, menos capazes, rebeldes ou indisciplinados recebem projetos elaborados pelos Espíritos responsáveis, algumas vezes em reencarnações compulsórias, extremamente necessárias para o seu próprio refazimento e reajuste frente às leis divinas por eles fraudadas. Nas duas maneiras, é organizada a programação com interesses específicos para o futuro reencarnante, para que a sua experiência na matéria possa ser de profundo aprendizado para a sua evolução espiritual. Nas palavras do instrutor Alexandre no livro Missionários da Luz: “a reencarnação é o meio, a educação divina é o fim.”












por Paulo Coutinho •