sexta-feira, 27 de março de 2020

SEJAMOS LUZ











Caríssimos, 

Sejamos luz e não escuridão.   O momento exige muita calma, fé, esperança, solidariedade e caridade. 

Não deixem que o medo tome conta de suas mentes. 
 
Tudo tem uma razão de ser e trás algum ensinamento. 

Confiem na providência Divina, nos Orixás, nas falanges de Caboclos, Pretos Velhos, Orientais, Crianças, Guardiões e Guardiãs que protegem Casa onde vocês praticam a caridade. 

Todo o plano espiritual encontra-se nesse momento, agindo intensamente junto aos irmãos que habitam o órbi terrestre. 

Repito, o momento é de calma, fé, esperança, solidariedade e caridade. 

A onda viral que está ingressando nesta terra abençoada, trás consigo, além de doença, também, desarmonia, guerra de poder, etc., entre outras consequências materiais que será altamente prejudicial aos irmãos e irmãs brasileiros.  

Irmãos e irmãs sejam realistas.  

Se os seres encarnados não se solidarizarem, não se harmonizarem, não enxergarem que todos são irmãos, muitos irão sofrer consequências de toda ordem.  

Vai haver muito sofrimento muita dor, não causada pelo vírus que ora se espalha pela humanidade, mas sim, pelo o que os homens estão produzindo para si próprio em razão do egoísmo, da falta de caridade e de amor ao próximo. 

Muitos perderão muito e as aflições e desorientações de toda ordem passarão a tomar conta das pessoas. 

Aumentará os problemas emocionais, físicos e mentais. Aumentará os desencarnes por meios próprios (suicídios), entre outros.  

No último encontro que mantive com vocês me pronunciei como sempre faço, por ordem do Preto ou do Caboclo, que deveríamos pedir para que as energias dos guardiões e guardiãs promovessem uma limpeza e suas almas, para que elas, uma vez limpas, pudessem captar as energias positivas do plano astral, de forma que todos pudessem ter equilíbrio e força espiritual e material. 

E agora o que fazer então, diante de tanta informação negativa partindo de pessoas ignorantes. Aqueles que se pronunciam somente para alardear ainda mais o caos. 

Encontram-se vocês num terrível impasse, não é! 

Nós no plano espiritual não temos problemas em manter nosso atendimento fraterno e caritativo a todos aqueles que nos permitem ajudar. 

Entretanto, o ser encarnado, em muito, necessita de amparo e socorro mais direto, onde ele possa ver, ouvir, perceber, para que sinta algum alívio.  

E esse socorro será mais necessário a partir das consequências desastrosas que virão depois que passar essa tormenta. 

Então, caríssimos, eis o dilema.  

O que fazer com as giras de caridade semanais que tratam do sofrimento dos irmãos que vêm até a porta do Templo pedir ajuda. 

Nós do lado de cá não podemos impor nada. Ou vocês decidem pelo uso do livre arbítrio ou pela imposição das ordens das autoridades. 

Reflitam então! 
 
Oxalá quando esteve neste plano terrestre, em nome de Olorum, percorreu muitos lugares ajudando doentes de males contagiosos.  Outros mestres também desceram a terra para auxiliar seres com doenças contagiosas ou sofredoras de outras desgraças. 

Como ficam os necessitados se ninguém fizer nada. Se cada um cuidar somente de si mesmo.  

Não é o Templo um pronto socorro? Não é isto que vocês ouvem quase que com frequência. 

Para a questão que se apresenta no momento, permitam-me dar- lhes duas sugestões: 

Fechar simplesmente o Templo e reabri-lo quando a onda passar, ou, definir uma forma mais adequada de atendimento sem que coloque em risco a integridade física pessoas. 

Por exemplo:  

- quando os riscos de contágio forem amenizados, somente comparecem à corrente mediúnica aqueles médiuns que se encontram em condições físicas saudáveis, munidos de todas as precauções recomendadas; 

- assistência, somente aqueles realmente necessitados aguardam pelo lado de fora e ingressam no Templo na hora de ser atendido.  

Seria mais ou menos por aí. Assim vocês não deixariam de prestar auxilio a quem necessita.  

Outra opção é simplesmente fechar e esperar a pandemia passar. 

A escolha é de vocês .... 


Saravá ... 


TRANCA RUA MÁRIO






quarta-feira, 4 de março de 2020

UM PASSO DE CADA VEZ







O desenvolvimento mediúnico é como o desabrochar de uma flor: um fenômeno sutil, que acontece dia a dia, sem milagres ou grandes saltos em sua evolução.

Desenvolver a mediunidade é um processo que começa interiormente, buscando a melhora íntima e o desenvolvimento das virtudes superiores, pois apenas através delas, acessa-se o padrão de sintonia ideal com os bondosos mensageiros que a Luz envia.

Mediunidade não é um bem para envaidecer-se, nem uma atividade que tem como objetivo matar o tempo ocioso dentro da matéria. É sim, um trabalho sério, que exige disciplina e maturidade, compaixão e carinho, para que o trabalho não se perca nas áridas ilusões do materialismo exacerbado.


Todo servidor mediúnico é uma ponte de ligação entre os planos mais sutis e a matéria. É uma porta de acesso. Mas, caso essa porta seja aberta, o que transitará por ela? Em verdade, o médium antes de ser elemento passivo na comunicação espiritual, é elemento ativo no processo de sintonia com as forças superiores. A manifestação mediúnica é impressa sobre o conteúdo anímico que todo médium traz, em sua mente e em seu coração.

Por isso o grande esforço dos mensageiros da luz, para que antes das faculdades mediúnicas desabrocharem por completo, o médium passe por um período longo de desenvolvimento, onde suas capacidades acompanharão a própria evolução interna da alma, predisposta ao trabalho de intercâmbio espiritual. A todos esses irmãos, que buscam na mediunidade, um oportunidade de trabalho redentor, deixamos os seguintes conselhos:

Utilizem-se sempre da palavra amiga, para que a psicofonia reflita os sentimentos trazidos no coração.

Tenham olhos bondosos, que antes de procurar os defeitos alheios, sirvam para a compreensão dos próprios erros, fazendo da clarividência uma ferramenta para o autoconhecimento.

Santifiquem suas mãos com o trabalho honesto e edificante, para que elas possam trazer, através da psicografia, as palavras do mais alto.

Façam com que suas atividades diárias sejam norteadas pelo bom-senso e pela alegria, aumentando a lucidez fora do corpo, quando das excursões noturnas enquanto o corpo físico descansa.

Escolham bem as conversações as quais participam, para que seus ouvidos possam ouvir o sutil.

Cultivem pensamentos elevados e carinhosos em relação ao semelhante, para que a intuição flua, como um rio de bênçãos, a cair do altíssimo.

Não julguem com maldade e extremo rigor as manifestações mediúnicas do próximo, para que não sejam traídos pelo animismo não edificante. Lembrem-se que o mesmo rigor, descaso e sarcasmo destinado ao irmão, um dia poderá ser destinado a vocês.

Estudem, leiam e se instruam, mas não se envaideçam, pois os verdadeiros tesouros espirituais trazemos no coração.

Cuidado com o mau-humor. Ele acaba com qualquer tentativa de contato espiritual elevado. Manter-se sereno e equilibrado perante as pelejas do dia a dia é a maior prova de espiritualização que o ser pode dar.

Sejam simples. Não busquem o fenômeno ou o "show mediúnico". Busquem sim, o esclarecimento, os ensinamentos elevados, o consolo e a fraternidade com os irmãos mais necessitados.

Cuidado com os excessos, trilhem o caminho do equilíbrio, para que suas companhias espirituais também sejam equilibradas.

Façam da oração uma manifestação de fé e confiança verdadeira nas forças celestes, para que o amparado delas nunca falte.

Não se martirizem, nem se tenham como pecadores. Ninguém é perfeito, todos temos acertos e erros, débitos e créditos. Trabalhem e perseverem. Sejam críticos, mas não exagerem. Melhore na medida do possível e não se cobre uma postura impossível em relação à vida.


Cada um tem o que merece. Aceitem suas vidas, suas dificuldades, seus problemas, pois eles estão aí por única e exclusiva responsabilidade sua.

Por último, confiem mais em si mesmos. Não desanimem com a aparente falta de evolução em relação a mediunidade. Como dito anteriormente, o processo é lento, sem saltos ou rápidas transformações. Um passo de cada vez.


 O caminho é longo, mas todos temos a eternidade...









Fonte: http://blog.orunananda.zip.net