quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

O RESPEITO DENTRO DE UM TERREIRO








Não seria necessário adentrar nos campos do respeito se fossemos seres que tivessem plena consciência dos seus atos e não nos deixássemos levar pelos infortúnios diários da qual somos acometidos. Não, não seria necessário. Mas é! Quando entramos em um terreiro de Umbanda temos que saber que estamos adentrando em um local sagrado – materialmente falando -, que no plano espiritual ali presente encontra-se uma comunidade de espíritos em torno de um hospital, uma clínica de assistência e de socorro. Porque assim é um terreiro de Umbanda no plano espiritual. Ali os espíritos não estão para nos auxiliar de forma particular e individual – apesar dos trabalhos materiais inclinar nesse sentido -, mas sim para ajudar toda uma comunidade como um todo. Comunidade, essa, que é tanto de ordem material quanto espiritual. Pouco sabemos sobre a importância dos trabalhos espirituais e somente o eco dessa importância é refletida para o plano terreno.

Pois bem, se pensarmos assim fica evidente que estaremos compartilhando um lugar com encarnados e desencarnados das mais qualidades possíveis, sendo assim devemos presar pelo respeito mútuo.

Mas como podemos demonstrar e exaltar o respeito que temos?

Poderia resumir com a palavra “paciência”, mas acredito que possamos descrever um pouco mais. O respeito deve-se expor através de nossos atos: falar baixo; procurar elevar os pensamentos; ter compaixão com o problema do próximo (independente do que seja) e ter paciência com a “consulta” dele; entender que as vezes o sofrimento é uma forma de expiação e evolução e que a equipe espiritual ali presente não faz milagres, mas se desdobra para fazer o possível dentro dos desígnios divinos. Mas o respeito principal deve estar enraizado em nossos corações e resguardado por uma couraça de fé, pouco adianta termos as mais polidas atitudes possíveis se em nossos corações apenas transborda o lodo da mesquinhez e do egoísmo. Essa relação fé/respeito se fortalece e cresce no decorrer de nossa vida espiritual, cresce através das provas que os mentores nos dão, entendo que não há como impor de todos um carinho e respeito inato as práticas e aos irmãos que ali estão, mas a boa vontade de deixar de lado as amalgamas vis, que se expressão como desrespeito, deve reinar nossos corações, mentes e atitudes.




Lembre-se irmãos: não somos obrigados a ser o mais evoluído dos seres, mas temos obrigação de procurar entregar o nosso melhor a cada dia.












domingo, 25 de fevereiro de 2018

COMPORTAMENTO DO UMBANDISTA






Umbanda não é fundamentada por achismos e sabendo que cada templo, cada casa de umbanda, tem particularidades diferentes, o que gera um pouco de interpretações diferenciadas por linguagem, isso não isenta os FUNDAMENTOS da Umbanda.

Umbanda tem fundamento e é preciso estudar!

Geralmente os terreiros são constituídos com número ilimitado de pessoas, de médiuns que são os trabalhadores da caridade e cada um tem um pensamento diferente, o que muitas vezes gera atritos, pois um médium acha a ritualística e a particularidade da casa correta, outro já não acha, enfim…  Esta situação jamais pode colocar o templo a prova e e nem tão pouco passar por cima dos FUNDAMENTOS de nossa amada religião, por isso, se existe a grande importância de ESTUDAR a religião e seus fundamentos.

Umbanda não pode ser só pratica mediúnica, mais quando o intermediador incorporar a entidade espiritual ela não fará o resto ?

Esta história não pode ser sempre assim ,não que a entidade não o faça! claro que faz! e sempre farão o que for melhor para nós e para o templo, porem, a Umbanda precisa cada vez mais de médiuns capacitados, preparados e com conhecimento dos fundamentos, isso gera menos conflitos, reduz o ego, melhora a união dos médiuns, os atendimentos tanto materiais, quanto espirituais  se elevam na qualidade, acaba com os achismos etc.

Então você que faz parte de uma corrente, de uma casa, de um templo, de uma tenda de umbanda, lembre-se você é um ELO da corrente e tem que estar firme, concentrado e alinhado com os fundamentos de sua religião e com a ritualística de sua casa, bem como, com a particularidade assumida e com a orientação de seu dirigente.

Então meu caro irmão, minha cara irmã, que esta lendo este post, nunca faça ao teu próximo o que não quer que o seu próximo faça para você, procure nunca cobiçar o alheio nem dentro e nem fora do terreiro, socorra sempre aos necessitados sem questionamentos, pois você é médium de umbanda 24 horas por dia, 365 dias por ano, e é missão prestar a caridade sempre, seja dentro ou fora do terreiro. Respeite sempre todas as religiões para que também seja respeitado e se for desrespeitado,  hoje temos meios legais contra a intolerância religiosa, mais procure sempre respeitar, mesmo que veja outro segmento falando mal, afinal.

Nunca critique o que não entende, por isso, procure estudar e aprender sempre, pois para fazer criticas construtivas precisar no mínimo ter conhecimento fundamental de sua religião, procure sempre cumprir sua missão ainda que tiver que ser com sacrifícios. Orai e vigiai sempre, para que se defenda e para que resista aos ataques maléficos, com pernas firmes.

Tenha fé na Umbanda mergulhe em sua essência religiosa, porque um umbandista consciente não é um umbandista contemplativo e interage o tempo todo com o mundo espiritual e também com o universo mágico e divino, já que é, em si um templo vivo e através do qual os Sagrados Orixás manifestam seus magnetismos e vontades,e a fé, em sua religião sagrada, é mais que uma questão de crença. É um verdadeiro ato de fé, pois um umbandista é o meio natural por onde a religião flui com intensidade e mostra-se em toda a sua grandeza e divindade, ainda que de forma simples e adaptável às condições do seu médium.

Cremos em um Criador Supremo; cremos na existência das hierarquias divinas; cremos na manifestação dos Sagrados Orixás através da incorporação de suas vibrações mentais; cremos na existência do mundo espiritual; cremos na interação deste mundo superior com o nosso mundo material.


Então se CREMOS, vamos fazer cada dia o melhor para nós, para nossa evolução, para o nosso templo e para nosso mundo! Vamos praticar nossa amada religião com fé e amor, praticando a caridade, estudando para que com isso possamos ir diminuindo as contrariedades de linguagem, para que  possamos ir acabando com os achismos dentro do terreiro “eu acho isso, outro acha aquilo, tem que ser assim ou assado, ou este terreiro esta certo e aquele errado” tudo isso tem que acabar! Vamos nos Unir e não desagregar, a Umbanda é linda e precisa ser compreendida mais e mais a cada dia, e para isso ela precisa de adeptos conscientes de seus fundamentos. Lembre-se, nenhum de nós sozinho é tão forte quanto todos nós juntos! Respeite sempre seus irmãos de corrente, respeite sempre seu terreiro, respeite sempre os outros terreiros, mesmo que tenham particularidades diferentes que o seu, tente unir sempre e nunca desagregar!











domingo, 18 de fevereiro de 2018

VAMOS RETORNAR







Praticamente todos os terreiros se preparam para reabrirem suas portas e para receberem centenas e mais centenas de pessoas e espíritos com as mais diversas energias, intenções e necessidades. Nesse momento, a atenção deve se voltar para a firmeza do terreiro e dos médiuns que, sem executar suas funções espirituais por dias, naturalmente se sobrecarregam de energias densas chegando até se negativarem diante de boas vibrações.

Percebam como é comum durante as férias e festas de final de ano alguns dirigentes de terreiros tomarem a decisão de encerrarem definitivamente suas atividades caritativas e espirituais junto a sua comunidade, ou como, no caso da continuidade das atividades espirituais, é difícil, cansativo e até desanimador para o médium retornar para sua rotina dentro do terreiro.

É fundamental a orientação, atenção e o cuidado dos pais espirituais e chefes de terreiros nesse momento de retorno dos médiuns, solidificação da corrente mediúnica, abertura da porteira, ativação de Forças para continuação dos trabalhos Espirituais. Isso quer dizer que, temos que estar exageradamente com nossas intuições e sentidos apurados e direcionados para o Alto, extremamente focados em nossa Missão e responsabilidade, e perfeitamente sustentados pelos Guardiões e Guia Chefe para que consigamos FIRMAR da melhor forma o terreiro e os médiuns.

Assim, alguns chefes espirituais aproveitam e organizam sabiamente , trabalhos internos direcionados, sequencias de banhos, rezas, defumações e firmezas, outros ainda, fazem fortes trabalhos de limpeza, tanto na estrutura material como espiritual do terreiro e dos médiuns. Enfim, é um momento de firmar trabalho, dedicação, comprometimento, compromisso e o amor pelo terreiro, Guias Espirituais, irmãos de corrente e pela Umbanda. Um momento que todos, pais e filhos, devem se empenhar em favor de Todos.

Na mesma proporção, é essencial o médium perceber que ele é tão importante para o terreiro quanto o terreiro é para ele. Entendam: os dois são fontes naturais de energia e um alimenta o outro. Isso mesmo, terreiro e médium juntos se potencializam, melhoram mutuamente e evoluem mais a cada dia. Juntos, são ativos e realizadores. Juntos, se revigoram, sustentam o presente e constroem o futuro.

O médium, quando está longe da vibrante energia de seu terreiro, fica fraco, desanimado, desvitalizado e suscetível a qualquer carga um pouco mais densa ou negativa.

Com esse saber, vale a vigília constante de todos. Inclusive a reflexão sobre quantas pessoas, espíritos e situações dependem de nós, médiuns umbandistas e de nosso terreiro.


Desânimo para retornar ao terreiro? Cansaço, preguiça, vontade de não ir para a gira? NEM PENSAR!!! Agora é a hora que mais precisamos provar nossa capacidade de doação. Agora é a hora que o terreiro mais precisa de nossa energia e de nossa boa vibração. Agora é a Hora, e quem sabe FAZ, não espera acontecer!












sábado, 10 de fevereiro de 2018

MÁGOAS E RESSENTIMENTOS






Dada sua momentânea inferioridade, o homem - espírito encarnado - convive com as situações penosas mas importantes para sua trajetória rumo à perfeição. Muitas dessas situações ele mesmo desenvolve, por incúria ou invigilância, padecendo os efeitos de seus próprios equívocos. Mas depende dele mesmo a correção do rumo, reajustando-se perante a própria consciência.

Tal é a condição de todos, porém os médiuns trabalhadores precisam estar mais atentos, em face da especialidade das tarefas que assumiram. Para tanto, importa exercer vigilância sobre as ameaças sutis do orgulho, que nos faz presas fáceis de sentimentos contrários à noção de fraternidade e solidariedade que deve preponderar nos ambientes doutrinários. E esses ambientes devem, por seu turno, ser uma extensão do lar harmonizado de cada um - e vice-versa.

O orgulho, de acordo com o Espírito Cairbar Schutel (1), é pai de um dos maiores inimigos do médium - o melindre, ouro nome da vaidade disfarçada. O melindre, diz Schutel, "propele a criatura a situar-se acima do bem de todos. É a vaidade que se contrapõe ao interesse geral". O esclarecido instrutor espiritual ressalta que o espírita melindrado "julga-se mais importante que o Espiritismo e pretende-se melhor que a própria tarefa libertadora em que se consola e esclarece".

Assemelham-se, portanto, às pessoas que se ressentem ante a menor contrariedade, guardando mágoa e revolta por aqueles que julgam se os causadores de sua dor. Tal comportamento é descabido tanto mais por ser o médium espírita conhecedor das lições evangélicas através da Doutrina dos Espíritos, que nos orienta à compreensão das faltas alheias e à transformação de nossos sentimentos, tornando-os o menos mesquinhos possível.

PROBLEMAS AGRAVADOS

"O melindre" - reforça Cairbar Schutel - "gera a prevenção negativa, agravando problemas e acentuando dificuldades, ao invés de aboli-los. Essa alergia moral demonstra má-vontade e transpira incoerência, estabelecendo moléstias obscuras nos tecidos sutis da alma". É a vaidade que nos faz reagir face às contrariedades, acusando os outros de ingratidão, como se todos devessem pensar e sentir como nós mesmos.

O médico espírita Vítor Ronaldo Costa alerta que "a vaidade é lamentável precipício no qual os médiuns desavisados se arrojam, arruinando esperançosos propósitos, graças à invigilância costumeira" (2). Médiuns orgulhosos, segundo Allan Kardec, no mínimo "não tomam para si as lições que recebem, frequentemente, da parte dos Espíritos" (3). O Codificador cita um aviso do Espírito Erasto, para quem as reuniões que se privam de tais médiuns "não têm uma grande perda".

Para precaver-se de semelhante obstáculo, o médium deve cultivar a tolerância, sobretudo, recordando os exemplos do Mestre Jesus, que tudo suportou de seus acusadores e a todos perdoou. A tolerância, diz-nos Joanna de Ângelis, é "apanágio das almas nobres, medra em clima de elevada cultura e de sentimentos superiores, espraiando-se nas comunidades onde o progresso forja a dignidade e combate o obscurantismo". Por isso mesmo, completa a benfeitora, "a tolerância é medida de enobrecimento a revelar valores morais e ascendência espiritual" (4).

A mediunidade é instrumento de elevação de quem a detenha, desde que lhe dê um fim útil, espalhando a caridade na Terra. Mas para que a caridade seja praticada a contento, importa que o médium desenvolva em si mesmo os dermes da humildade que lhe dormem latentes. Sem ela, ressalta o Espírito Lacordaire, não se pode ser caridoso para com o próximo, "porque esse sentimento nivela os homens" (5).

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Referências:

1 - Xavier, F. C. e Vieira, Waldo - O Espírito da Verdade, por diversos Espíritos. FEB, 13.a ed. Brasília, 2002.
2 - Costa, Vítor Ronaldo - Minuto Mediúnico. SEDA, 2a. ed. Salvador, 1999.
3 - Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns. IDE, 34a. ed. Araras, SP, 1995.
4 - Franco, Divaldo - Estudos Espíritas, por Joanna de Ângelis. FEB, 6a. ed. Brasília, 1982.

5 - Kardec, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo. IDE, 249a. ed. Araras, SP, 2000.






segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

ORIXÁS E OS SÍTIOS VIBRACIONAIS



Os Orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo.

Cada um dos Orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som, mineral, planta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por linha vibratória.

Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral.

Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha, pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir.


Mar: tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando- o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação.



Praia: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora, fertilizante e propiciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnando, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo.




Rio: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação da energia interno do indivíduo.



Cachoeira: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as águas fluem num só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo como um todo (no físico-etérico) .




Pedreira: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e física ao indivíduo.





Mata: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletro magnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.







Montanha: mesmo procedimento acima, havendo predominância dos elementos eólicos.












quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A IMPORTÂNCIA DO SAUDAR





O Umbandista respeitoso e religioso deve sempre que entrar em um Centro, Saudar respeitosamente as Forças que sustentam aquele Centro e o próprio médium.

Deve-se no primeiro momento Saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação, agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam.

Em segundo momento Saudar o Congá e o Altar, local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o Poder Divino.

O ato de “Bater Cabeça” não deve ser um “costume”, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás, é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Obaluayê e Iemanjá pedindo que mantenha nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenha nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenha nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, que mantenha nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenha nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça.

É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder Divino.

Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve Saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá, sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.

“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples” desenvolvimento.

Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.

Ao dizer: “Daí-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado por OLORUN ou ZAMBI, POR OXALÁ e pelo ESPÍRITO SANTO.  As mesmas atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.








Matéria retirada do Jornal de Umbanda Carismática – JUCA Edição Nº 003 – Outubro 2006