A primeira definição de
Macumba que se encontra em qualquer dicionário é: “antigo instrumento musical
de percussão, espécie de reco-reco, de origem africana, que dá um som de rapa
(rascante); e Macumbeiro é o tocador desse instrumento”. (nota do autor: Deram
a designação de instrumento musical, pelo fato de que nos rituais de Macumba,
tocavam-se os ditos instrumentos).
O conceito da Macumba está
tão arraigado na cultura popular brasileira, que são comuns expressões como “xô
Macumba” e “chuta que é Macumba” para demonstrar desagrado com a má sorte. As
superstições nesse sentido são tão grandes, que até mesmo para a Copa do Mundo
foram criados sites para espantar o azar. São também muito comuns amuletos que
vão desde adereços até objetos que remetem aos utilizados nos cultos religiosos.
Popularmente, a palavra
Macumba é utilizada para designar genericamente os cultos sincréticos afro brasileiros
derivados de práticas religiosas e divindades dos povos africanos trazidos ao
Brasil como escravos, tais como os Bantos, como o Candomblé. Entretanto, ainda
que Macumba seja confundida com o Candomblé e Umbanda, os praticantes e
seguidores dessas religiões recusam o uso da palavra para designá-las. Outras acepções
para o termo Macumba são:
Macumba, na acepção popular do vocábulo, é
mais ligada ao emprego do ebó, feitiço, “despacho“, coisa feita, mironga,
mandinga, muamba;
Palavra usada no sentido pejorativo para se
referir ao Candomblé ou à Umbanda;
Diz-se mais comumente Macumba que Candomblé,
no Rio de Janeiro, e mais Candomblé do que Macumba, na Bahia.
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