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O TEMPLO DA A.E.L.A







Reconcilia-se primeiro contido mesmo, depois com teu irmão, aí então predispõe teu coração e vem. Tudo aqui é humilde e prece. Se humilde pois. Não vês aqui ostentação nem tumultos. Portanto te aquietes, silencie. Faz do teu silêncio uma prece e a paz de Oxalá descerá sobre ti.
Todos os que aqui estão precisam de alguma coisa; não há prioridades entre os que necessitam, há igualdades. Portanto, louva ao Pai, cuja bondade não fez diferença entre o rico proprietário e a mulher decaída. Acudiu a ambos,
infundindo neles a mesma chama viva do seu amor.
O pequeno altar, as flores, os ramos verdes demonstram a simplicidade do serviço. Foram também simples os homens e as coisas que serviram o menino Nazareno chamado Jesus.
A manjedoura, um pouco de palha, os pastores, os animais e pairando sobre tudo o inconfundível sorriso de Maria e,como se não bastasse a luz desse sorriso, havia ainda o brilho da mais bela estrela jamais vista. Quando aqui chegares,verás também uma estrela simbolizando o perfeito. Seus olhos, talvez cansados, tristes ou esperançosos, pousarão sobre ela.
Aquiete teu coração envolvido pelas vibrações amoráveis deste núcleo. Recolhe-te e medita. Há sofrimentos maiores que o teu. Aprende primeiro a orar pelos que mais sofrem.
Há aqueles que neste momento, enquanto tu te sentes amorosamente tendido, desencarnam solitários num frio leito onde impera a dor e o abandono. Há os órfãos sofrendo a solidão. Há os que choram os entes queridos que partiram compungidos por uma dor lancinante, pois suas crenças não vão além de uma fria sepultura. Há os desabrigados, os
famintos, os que imploram. Tantos e tantos infelizes!
Vês naquele quadro Jesus?
É a imagem daquele que mais sofreu e através do sofrimento que lhe foi imposto, no maior de todos os martírios, em agonia pediu perdão ao Pai, desculpando os homens. Os desígnios do Mestre, que fogem de nosso alcance, são impenetráveis, porém sábios e cheios do mais sublime amor.

Ore em pensamento: “Pai, entrego-me a Ti. Tu sabes, eu não.”
Abandona-te ao Pai, como prazerosamente faria um barco
em águas mansas, Porém ouves, és tu o timoneiro de teu
barco. Nunca esqueças disso, ninguém, nem mesmo o Pai
guiá-lo-á por ti. Tu és responsável pelo destino da embarcação. O Mestre Jesus conhece tuas necessidades, sabe de teu coração. E tu, sabes pedir?
Lembremos juntos a prece que Ele nos ensinou: “... Seja feita
Pai, a Tua vontade assim na terra como no Céu.”
 É com muito amor e gratidão e graças a misericórdia divina que entidades
e instrumentos se complementam no serviço. Entre nós, os encarnados, não há valores maiores, todos são elos de uma corrente.
.Um, outro e mais outro, formando uma força acionária de união, de boa vontade e de doação. Todos aqui doam-se pelo simples prazer de fazer o bem. Pensas que o que está quieto não serve? Enganas-te meu querido irmão, pois energias são manipuladas de todos os que aqui estão a serviço do teu, do nosso Cristo. Repares a natureza. Toda ela serve, em harmonia e num ajuste perfeito que jamais deveriam ser quebrados.
Sabes por acaso de quem dependem a harmonia, a força, o êxito de tudo o que acontece aqui?
De ti, amigo. Como pensas, o que atrai ou a quem atrai.
Policia teus pensamentos, são eles que formam a tua aura fluídica à atmosfera que respiras. Vibrações emanam de tudo, de todos, de um ramo verde, de uma flor, de uma guia formada de contas, da luz de uma vela, de um ponto cantado, do perfume emanado do incenso. Reparaste no
escuro como o fogo pequenino de uma vela é luz benfazeja?
Então amigo, não é necessário que sejas um gigantesco  farol .
Sê uma luz pequenina, como a luz de uma vela, mas faz a tua parte clareando alguma coisa ou alguém. Se vires, numa noite qualquer, um preto velho arcado em um Congá, internamente te arques tanto ou mais do que ele. Ele aqui vem assim mais pela tua necessidade, pelo teu progresso
espiritual. Repara com que humildade ele te aconselha. Abre o teu coração e deixa que seus conselhos sábios calem fundo. O vento, a chuva, o regato, a passarada cantam. O canto é uma prece, um louvor. Através do canto suplicamos, invocamos, agradecemos, abençoamos. A voz humana emite vibrações quando canta. Eis porque cantamos aqui e te envolvemos com nosso canto e nosso amor.
Aqui recebes amor, ama pois. Não enegreça teu coração com ódios, vinganças. Somos todos irmãos em provas expiatórias e em diferentes escalas evolutivas. O ódio é uma doença, ele retém a criatura. O amor, ao contrário, liberta o homem e aos poucos o irá transformando em um anjo alado. Esqueça o ódio se tiveres.Ao entrares aqui oferece-te como um bom soldado a serviço de teu Cristo. Luta de mãos vazias e de coração limpo.
Ao saíres, lembra, estás saturado de amorosas vibrações. Ama o teu Cristo, teu irmão em provas e se quiseres ir mais além, não queiras mal o teu algoz.
Na caminhada de soldado da paz, quando sentires vazio o teu alforje e seco o cantil, volta. Vem em busca de suprimentos.
O Cristo é a fonte eterna.
Aquele que sacia a tua sede, mitiga tua fome. Nós seus fiéis
Servidores.I






MENSAGEM PSICOGRAFADA PELA MÉDIUM IEDA PASSOS BANDEIRA

A trajetória que estás incitando a seguir, homem, é fascinante. É uma estrada que se vai alongando à proporção que desbravador valente, destemido te lances a ela. Vai se inundando de luz como hábil garimpeiro. Saibas valorizar a pedra chamada “amor”.
Na tua jornada a cada passo que avances vão se aformoseando as veredas, se assim quiseres com teus gestos, com teus atos.
Ah! Se plantares, ensombrarás o caminho e farás de lugares ermos pomares fartos e lindos. Se semeares como bom semeador a caridade, verás o trigo louro transformado em moreno pão mitigando infelizes famélicos.
Se ainda te prontificares a usar as mãos pensando às feridas do corpo e da alma, distribuindo o que colheste, verás em tua trajetória lenços branco se luminosos acenos para ti.Se, homem, ao passares recolhestes uma lágrima, um lamento de um moribundo, poderás com o potencial que em ti existe transformá-los em valiosa e cintilante gema de nuances multicoloridas que guardarás em teu coração. Mas se tal qual um garimpeiro indolente perderes a oportunidade de servir esta pedra valiosa deixará de iluminar teu coração e rolará inútil de mistura ao cascalho sem valor.
Ah! Homem, se tomado de inércia te acomodares  em tua estrada, ela será tomada pelas ervas daninhas de teu orgulho, de tua vaidade, de tua descrença.
 Ai de ti,porque de desbravador valente te transformará apenas num projeto informe.Se teus gestos e teus bons atos reservares só para aqueles que te puderem retribuir, pobre de ti, serás apenas um mercenário trocando o que simplesmente deverias dar.Tão difícil é esta via que seria praticamente impossível atingir estes objetivos sem o concurso dos Mestres da Simplicidade, da Humildade e da Pureza,transfigurados nas entidades que baixam nos terreiros de Umbanda.
 Pela nossa condição moral não haveria como estes Mestres chegarem até nós a não ser pela mediunidade.Se esqueceres a caridade e nunca lembrares o quanto contigo foi caridoso o Pai e arrastares, a duras penas os teus tesouros para que contigo continuem até o fim, verás o quanto és pobre!Se nada quiseres plantar à margem de tua estrada,não esqueças que por ela poderás voltar procurando um fruto que sacie a tua fome ou uma sombra para que cansados tua cabeça e teu corpo repousem. Aí nada verás porque a terra calcinada será a resposta que mereces.
Se tuas mãos perfeitas na hora não estiverem prontas para substituir as mãos do aleijão, a do homem manietado, as trêmulas mãos de um ancião, as frágeis mãozinhas de uma criança indefesa.
 Ah! Se elas não ampararem quando e como devem, um dia hás de querer usá-las, mas a paralisação que tu impusestes a esse par maravilhoso de mãos, de braços que foram teus, te impedirão. Tuas mãos, braços, coração serão apenas um amontoado de carnes inúteis.Em vez de lenços que para ti acenam de risos, de preces de amor da pedra rútila refulgindo em teu coração, na senda escura de teu caminho, punhos hirtos para ti se erguerão, vozes imprecando a tua passagem de espectro pesado e indolente soarão. E tu, cansado, arrastando sacos de ouro e haveres em uma árida e triste viela escura, nada iluminará teu coração.
Esvazia o teu celeiro enquanto se faz tempo! Se nem uma lágrima recolheres em teu caminho, se teus ouvidos se fecharem aos lamentos, se não tiveres aprendido a repartir o pão, se negares a emprestar teus braços, mãos, corpo e coração a serviço de teu Cristo, pobre de ti homem,chorarás amargo pranto,teu pão será o fel.
 Tanto tiveres para te ires transformando num anjo de luz e não passas agora de um escuro duende.Mas, se apesar de tudo, de todos, da vida e do tempo perdido, restar em ti um vislumbre de fé, a íntima capacidade de ouvir, de amar, o mais tênue de voz, para humilde e vencido murmurar um:“Pai,me ouves?
 “Rasgar-se-ão os céus e o sol brilhará sobre a tua cabeça, de força será tomado o teu ser, a túnica rota será num gesto rápido arrebatada de teu corpo e em seu lugar alvas vestes se farão sentir, teus olhos terão o brilho da esperança, luminoso será teu coração.
Vozes angelicais cantarão para ti, pequeninas flores brotarão em tua estrada outrora fria e nua. Arbustos se farão árvores, o trigo será o pão. Serás o pródigo,aquele que voltou.
A mão do Pai estará sobre a tua cabeça, o coração Dele em ti.Por isso torno a dizer-te.A trajetória que estás incitando a seguir, homem, é fascinante!
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