terça-feira, 30 de julho de 2013

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONGÁ




Ao chegarmos em um Templo de Umbanda, lugar sagrado onde a Espiritualidade se manifesta para bem e fielmente cumprir o que lhe é designado pelo Pai Maior (Tupã, Zambi, Olorum, Deus, Allah), via de regra observamos na posição frontal posterior do salão de trabalhos mediúnico-espirituais um ou mais objetos litúrgicos (cruz, imagens, símbolos, velas etc.), dispostos de modo bem visível e que despertam a atenção dos que ali se fazem presentes.

A este espaço especificamente destinado a recepcionar um conjunto de peças litúrgico-magísticas, afixadas sobre certas bases, na Umbanda nominamos de Congá (Jacutá - Altar).

Um grande número de pessoas pertencentes a outros segmentos religiosos ou seitas, não conhecendo os fundamentos através dos quais a Umbanda se movimenta, o definem como sendo um local de idolatria e fetiches desnecessários. Já uma parte da coletividade umbandista, mais preocupada com a forma de apresentação do que com a essência, também não têm noção do quão importante é o Congá para as atividades do Terreiro, notadamente em seus aspectos Esotéricos e Exotéricos.

Não queremos dizer com a citação de tais palavras que exista Umbanda Exotérica e Umbanda Esotérica. Umbanda é Umbanda e só, sem os designativos que infelizmente estamos acostumados a ouvir, produto da vaidade e do modismo de alguns. O que existem sim é esoterismo e esoterismo dentro da ritualística umbandista, e isto é notório para aqueles que observam com atenção os trabalhos de terreiro.

Feitas estas considerações preliminares, comecemos por esclarecer que, embora os dois termos retro citados (Exotérico - Esotérico) sejam pronunciadas da mesma forma (homofonia -mesma sonorização), ambas possuem significados apostos, diferentes.

Diz-se esotérico (Eso = Interno, velado, oculto) a todo o objeto, fato, ato, informação ou procedimento, cuja significação somente é acessível a uma plêiade de pessoas, que por outorga espiritual e/ou sacerdotal alcançaram tal conhecimento. Sua publicidade é velada, pelo menos a priori.

Conceitua-se esotérico (Exo = Externo, aberto) a todo o objeto, fato, ato, informação ou procedimento, cuja significação é de conhecimento geral, alcançando a todos, de forma ostensiva, pública, vale dizer, sem nenhuma restrição quanto a sua razão de ser.

A nível esotérico, o Congá funciona como ponto de referência ou lugar de intermediação ou fixação psíquica, para o qual são direcionadas ondas mentais na forma de preces, rogativas, agradecimentos, meditações etc.

É sabido que as instituições umbandistas recebem pessoas dos mais diferentes degraus evolucionais, umas dispensando instrumentos materiais para elevarem seus pensamentos ao plano invisível, e outras tantas, a maioria, necessitando de elos tangíveis de ligação para concentração, afloramento, e direcionamento do teor mental das mesmas.

No quesito Sugestibilidade, o Congá, por sua arrumação, beleza, luminosidade, vibração etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seu padrão vibratório e a serem envolvidas por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela Espiritualidade Superior atuante.

Também é através do Congá que muitas pessoas que adentram pela primeira vez em um templo umbandista conseguem identificar de pronto quais forças que coordenam os trabalhos realizados. Para os não-umbandistas, como é saudável e balsâmico visualizar uma imagem representativa de Jesus, posicionada em destaque, como que os convidando a fazerem parte desta grande obra de caridade que é a Umbanda.

Sim amigos leitores, a Umbanda é uma religião inteligentemente estruturada pela Divina Espiritualidade. Enquanto algumas religiões vaidosamente insistem em ficar em seus pedestais, fazendo apologias e proselitismos em causa própria, ora se intitulando como sendo o consolador prometido, ora como a única igreja de Deus, sem se importarem com os diferentes níveis de consciências encarnadas, a Umbanda, assim como Jesus, se integra as multidões, acolhendo a todos, sem distinção alguma, sem catequizar ou bitolar doutrinariamente ninguém. Religião é isto: é atender a todas as classes sociais, econômicas, religiosas, étnicas e conscienciais, atingindo-as, amparando-as e respeitando as diversas faixas espírito-evolutivas.   (continua na página seguinte ...)

Passemos a falar do aspecto esotérico do Congá. E o faremos de maneira parcial, uma vez que não é nossa finalidade "pescar" para ninguém, mas tão somente estimular o estudo e uma maior habitualidade de raciocínio no que diz respeito a temas de fundamento dentro da Umbanda, a fim de termos médiuns mais bem preparados e aptos a dignificarem nossa sagrada religião.
Imaginem uma Usina de Força. Assim é o Templo Umbandista. Agora imaginem esta usina com três ou mais núcleos de força, cada qual com uma ou mais funções neste espaço de caridade.

Pois bem, o Congá é um destes  núcleos de força, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos e níveis de energia e magnetismo.
É Atrator porque atrai para si todas as variedades de pensamentos que pairam sobre o terreiro, numa contínua atividade magneto atratora de recepção de ondas ou feixes mentais, quer positivos ou negativos.

É Condensador, na medida em que tais ondas ou feixes mentais vão se aglutinando ao seu redor, num complexo influxo de cargas positivas e negativas, produto da psicoesfera dos presentes.

É Escoador, na proporção em que, funcionando como verdadeiro fio-terra (para raio), comprime miasmas e cargas magneto-negativas e as descarrega para a Mãe-Terra, num potente efluxo eletromagnético.

É Expansor pois que, condensando as ondas ou feixes de pensamentos positivos emanados pelo corpo mediúnico e assistência, os potencializa e devolve para os presentes, num complexo e eficaz fluxo e refluxo de eletro magnetismo positivo.

É Transformador no sentido de que, em alguns casos e sob determinados limites, funciona como um reciclador de lixo astral, condensando-os, depurando-os e os vertendo, já reciclados, ao ambiente de caridade.

É Alimentador, pelo fato de ser um dos pontos do terreiro a receberem continuamente uma variedade de fluidos astrais, que além de auxiliarem na sustentação da egrégora da Casa, serão o combustível principal para as atividades do Congá (Núcleo de Força).

Não, irmãos umbandistas, o Congá não é mero enfeite; tão pouco se constitui num aglomerado de símbolos afixados de forma aleatória, atendendo a vaidade de uns e o devaneio de outros. Congá dentro dos Templos Umbandistas sérios tem fundamento, tem sua razão de ser, pois que pautado em bases e diretrizes sólidas, lógicas, racionais, magísticas, sob a supervisão dos mentores de Aruanda.


Saravá Umbanda !!!    

















(Jornal Umbanda Hoje)

domingo, 28 de julho de 2013

AÇÃO DA PRECE



A prece é uma evocação. Por meio dela pomos o pensamento em sintonia a quem a dirigimos.  Pode ter por finalidade um pedido, um agradecimento, uma glorificação. Quem a faz pode pedir para si ou para outro, pelos vivos ou pelos mortos. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução da vontade divina; as que se dirigem aos bons Espíritos são levadas a Deus. Quando se ora a outros seres, além de Deus, é simplesmente como a intermediários ou intercessores, pois nada se pode obter sem a vontade de Deus.

O Espiritismo faz compreender a ação da prece, explicando o processo da transmissão do pensamento, quer o ser por quem se ora venha ao nosso chamado, quer o nosso pensamento chegue até ele. Para compreender o que se passa nessa circunstância, convém imaginar que todos os seres, encarnados e desencarnados, se acham mergulhados no mesmo fluido universal que enche o Espaço. Esse fluido recebe uma impulsão da vontade. É o veículo do pensamento, tal qual o ar é o veículo do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Então, logo que o pensamento é dirigido para um ser qualquer, na Terra ou no Espaço, de encarnado a desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece de um para outro, transmitindo o pensamento, tal qual o ar transmite o som. A energia da corrente está na razão da energia do pensamento e da vontade. É por esse meio que a prece chega aos Espíritos, estejam onde estiverem; que eles se comunicam entre si; que nos transmitem suas inspirações; que as relações se estabelecem a distância, entre os encarnados, etc.

Aquele que não se julgue em condições de exercer salutar influência, nem por isso deve abster-se de orar em favor de outrem, acreditando-se indigno de ser ouvido. A consciência de sua inferioridade é uma prova de humildade, sempre agradável a Deus, que leva em conta a intenção caridosa. O fervor e a confiança em Deus são o primeiro passo para o bem, passo que os bons Espíritos se sentem felizes em incentivar. Repelida só o é a prece do orgulhoso que, confiante na sua força e no seu merecimento, crê poder substituir-se à vontade do Eterno.


O valor da prece está no pensamento, sem dependência de local, de palavras e de ocasião em que seja formulada. Portanto, pode-se orar em qualquer lugar e a qualquer hora, só ou em comum. A influência do local ou da ocasião depende de as circunstâncias favorecerem ou não o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos se associam de coração ao mesmo pensamento, objetivando o mesmo fim, porque é como se muitos cantassem, em coro, ao mesmo tempo. Mas, que importa seja grande o número dos que orem, se cada qual orar isoladamente e por conta própria? Cem pessoas reunidas podem orar com o sentimento de egoístas; enquanto que duas ou três, unidas pelo pensamento, podem orar irmanadas em Deus, obtendo a sua prece mais resultado que a daquelas cem.










sábado, 27 de julho de 2013

COMER CARNE , SIM OU NÃO ?



Diante de tanta polêmica, como podemos analisar a questão, de forma sensata e sem radicalismos?

Este parece ser um tópico que ainda será discutido durante milênios, por consciências exaltadas e fundamentalistas. O vegetariano se acha mais evoluído que o carnívoro. O carnívoro acredita que para fazer uma boa assistência extrafísica (fora do corpo) deve-se comer carne ou, simplesmente, não abre mão dela.
Conheço espiritualistas que jogam nos dois times e são craques na "bola espiritual".
Há naturalistas que não comem carne de nenhum tipo, não fumam, não bebem, não usam forno de micro-ondas e nem celular, só se tratam com homeopatia, mas são mal-humorados e umas "porcarias" para tratar as pessoas. Há aqueles que fumam, bebem e comem carne vermelha, mas tratam bem as pessoas, são caridosos, etc. Qual dos dois tipos você preferiria ser? Hitler era vegetariano!
Aí vai uma mensagem do espírito Ramatís sobre carne vermelha:


Carne Vermelha

A questão da carne na alimentação traz dois enfoques:

a) O karma negativo adquirido pela matança do animal e a depredação do meio ambiente em função disso;
b) A contaminação fisiológica e bioenergética em função dos trabalhos mediúnicos e projetivos.

O conhecimento traz responsabilidade e a violação desta, resulta em karma negativo. Já sabe-se que há uma escala evolutiva: Mineral, Vegetal e Animal; E em outra ótica - insetos, peixes, mamíferos e homem, grosso modo.
Sabe-se, também, que o planeta tem vida e não pode ser depredado. Onde há demanda, há oferta. Só se fabrica drogas porque há compradores; só se vende carne porque há consumidores. A criação de gado devasta o planeta. Sabemos também que o karma é relativo, de contexto, onde cada caso é um caso.
Portanto, matar mamíferos, pode gerar karma negativo sim, mas o contexto, ou seja, as exceções talvez sejam maiores que a regra em si. Quando uma cultura nos esmaga com certos hábitos e valores é mais difícil caminhar no antifluxo dos mesmos. Tudo vai depender do seu nível de compreensão de sua situação em relação a esta questão. De sua condição financeira, de sua sutilidade vibracional, de sua saúde, de suas opções de vida, do contexto de seu grupo karma familiar, de seu conhecimento, etc. Não há regra, há apenas contexto. Quem está enredado em karmas negativos pesados, a alimentação pouco vai pesar. Quem é "casca grossa" do ponto de vista consciencial, também não. Portanto, há uma máxima que vale para todo contexto: reforma íntima em primeiro lugar.
Pouco adianta não comer carne vermelha e ser fumante, beberrão ou viciado em alguma droga. Pouco adianta não comer carne vermelha e estar repleto de maus pensamentos dia e noite. Pouco adianta não comer carne vermelha e carregar uma grande mágoa no coração. Pouco adianta não comer carne vermelha e usar calçados, cintos, bolsas, roupas, artefatos de couro e correlatos que sacrificam mamíferos diversos. Para cada nível evolutivo há a respectiva postura. Flexibilidade, humildade e visão de conjunto é tudo. Pouco adianta não comer carne vermelha e ser estúpido no trânsito, com os colegas de trabalho ou em família.
A evolução exige um passo atrás do outro, uma etapa após a outra e os caminhos são diferentes. Praticar uma atitude aparentemente evoluída não te torna evoluído. Não numa vida. Não se não for espontânea, fluente, fácil e natural, atitude interna, sem precisar defender posição ou fazer propaganda. O nível evolutivo, estado de consciência adquirida, traz a necessidade de praticar certos atos, mas não traz a necessidade de defender posição, ao contrário, apenas harmonia íntima e silenciosa. Por outro lado, a atitude sadia, embora aponte para o lado positivo da evolução, ainda não significa estado de consciência; talvez, apenas atitude artificial e, às vezes, até hipócrita.
O ponto de vista da contaminação fisiológica e bioenergética é o enfoque mais polêmico nos meios específicos.
Velho embate - carne vermelha x vegetarianismo -, ponto que se transformou mais numa guerra de egos do que na boa intenção de esclarecer de forma isenta.
Temos que subdividir em 3 sub-itens: o ecológico, o fisiológico e o parafisiológico, sabendo-se que todos são conscienciais.
O fisiológico diz respeito a vermes, hormônios, digestão e excreção. Há vários argumentos sólidos contra a ingestão de carne vermelha, do ponto de vista médico e nutricional, e alguns também sólidos, a favor. Há pessoas que deixam de comer carne e ficam doentes; outros perdem a memória e outros a disposição física, embora este grupo seja minoria. É certo que o boi é forte comendo apenas capim, mas este argumento não serve de comparação, da mesma forma que não podemos comparar os humanos aos anjos ou aos crocodilos.

Do ponto de vista parafisiológico, costuma-se argumentar que não se deve comer carne:

1-  No dia de trabalho mediúnico, para não contaminar o ectoplasma.
2-  Para conseguir fazer assistência espiritual pesada fora do corpo físico em umbrais profundos.

Esses são os pontos mais polêmicos de questão tão relativa. Há médiuns excelentes que fizeram e fazem bom trabalho de assistência e geram ectoplasma de qualidade, mesmo comendo carne. Exemplo: Chico Xavier. Os bons pensamentos e o bom nível evolutivo suplantam o carnivorismo. Seres de nível evolutivo muito elevado processam qualquer substância negativa ingerida. Outros, nem tanto assim! Chegam nos trabalhos contaminados por álcool, drogas, tabaco, etc., sendo limpos pelos amigos espirituais, aumentando muito o trabalho destes, mas o custo-beneficio evolutivo, tanto pra nós, como para eles, ainda vale a pena.
Médiuns e pessoas excessivamente contaminados são simplesmente "encapsulados", para não atrapalharem os trabalhos. Chegam "sujos" para um pretenso trabalho espiritual e retornam do mesmo modo para casa, crentes que prestaram um bom serviço. Determinados projetores da consciência tem como dogma a concepção de que é indispensável comer carne, a fim de ter energia para prestar assistência em umbrais profundos.
Há excelentes e imprestáveis médiuns e projetores da consciência onívoros (comem carne e vegetais; carnívoros e vegetarianos. A experiência pessoal de determinado individuo não vale para todos, mas serve como informação, dado parcial para alguém formar a visão de conjunto.

Mudança Interior

Comece pela reforma íntima, de dentro para fora: perdoe, sorria, eleve a autoestima, tenha bom humor, seja positivo, seja um voluntário, ore sem pedir e com sinceridade, agradeça sempre, escute mais e fale menos; desenvolva a modéstia e a compaixão. Isso é qualidade consciencial.
Após melhorar os respectivos pensamentos, sentimentos e bioenergias citados no item anterior, estude, leia e pratique exercícios bioenergéticos diários. Desenvolva seus chakras. Isso potencializa a qualidade consciencial do item anterior.
Faça uma lista de vícios, do pior e mais negativo, em direção aos menores. Foque no primeiro e se desafie a vencê-lo no prazo de um ano. Peça ajuda e, se for preciso, gaste dinheiro, tempo, energia, sangue, suor e lágrimas para vencê-lo. No ano seguinte, foque o segundo e assim sucessivamente, até o resto da vida. Quando sugerimos para gastar dinheiro, não é para "comprar o céu", mas utilizar, com moderação, as diversas opções de tratamento eficazes conhecidas.
Faça uma lista de defeitos: Inveja, egoísmo, vaidade, orgulho, culpa, mau humor, ódio, preconceito, etc., e repita a técnica do item anterior.
Isso é de foro intimo, particular, e depende de sua única e exclusiva vontade pessoal, intransferível. Dependem, em suma, apenas de você mesmo. Os que não vencer, irá desencarnar com eles e trazê-los iguais para a próxima vida. Não há milagres, nem salvação. Cada um salva a si mesmo, desde que tenha coragem de se auto desafiar, abandonando a preguiça e a indisciplina.











Dalton Roque Campos

Retirado da Revista Cristã De Espiritismo, Ano X, Págs. 34,35,36,37.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

UMBANDA E O KARDECISMO



É lamentável o engano que muitos "estudiosos" tanto do lado Kardecista e o que é pior alguns "Umbandistas de Fachada" ao afirmarem que a Umbanda é uma parte do Kardecismo, é o ABC do Espiritismo preconizado e codificado por Alan Kardec no século 19.  

Espiritismo é vocábulo de origem francesa, para expressar a doutrina Kardecista, a qual é merecedora de nossos mais amplos respeitos, pelo seu trabalho e missão à sua coletividade afim, principalmente na pessoa do Sr. "Chico Xavier" , em nosso humilde entender são suas obras "clássicos do Kardecismo moderno". 

Nossa intenção é apenas esclarecer as diferenças entre os dois sistemas em favor de ambos e não confrontá-los. Mas entremos no que é genuinamente brasileiro, que cheira arruda e guiné.

Esta nossa Umbanda milenar deu origem a todos os demais sistemas filo-religiosos. O mediunismo não é exclusivo da corrente Kardecista, basta que recorramos a "História Oculta das Civilizações", e veremos desde a Mesopotânea, no Egito, Babilônia e Assíria os ditos fenômenos mediúnicos. Na Índia com Rama, na Pérsia com Zoroastro, na China com  Fo-Hi, Lao Tsé e mais recentemente na Judéia com o meigo Jesus, vários fenômenos mediúnicos.

Assim sendo, não há motivos para atribuirmos a Kardec ou a seu sistema filosófico o pioneirismo das manifestações mediúnicas, aliás longe disto.

Claro está que em nossa Umbanda, verdadeira Proto-Sintese Religiosa-Científica, há também o fenômeno do mediunismo em suas várias modalidades, principalmente nesta primeira fase de Reimplantação da Umbanda no Brasil, vemos os Caboclos (Índios), Pretos-Velhos e Crianças se utilizarem do mediunismo para de forma bem sutil, quando tem a felicidade de encontrar um médium de contato positivos, irem incrementando a evolução e os princípios básicos de nossa ancestral doutrina.

Esta Umbanda de todos nós, Mãe-anciã, onde todos os sistemas Filo-Religiosos beberam de sua fonte.

















(Francisco Rivas Neto - Artigo publicado em 26.04.1984).

terça-feira, 23 de julho de 2013

DE PAI PARA FILHO


FILHO: "Pai, posso fazer uma pergunta?"
PAI: "Sim, claro, o que é?"
FILHO: "Pai, quanto você ganha em uma hora?"
PAI: "Isso não é da sua conta, por que você pergunta uma coisa dessas?"
FILHO: ". Eu só quero saber - Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?"
PAI: "Se você quer saber, eu ganho R$ 100 por hora."
FILHO: "Oh (com a cabeça para baixo)!
FILHO: "Pai, posso pedir por favor R$ 50?"
E, O pai se enfurece.
PAI: "Se a única razão que você perguntou é essa , para conseguir algum dinheiro e comprar mais um brinquedo ou alguma outra coisa sem sentido?
PAI:-Vá direto para o seu quarto ,para sua cama, e pense o por que você está sendo tão egoísta. Eu trabalhando duro todos os dias para ver tal comportamento infantil ".

O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.
O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino.

PAI: Como ele ousa fazer tais perguntas só para conseguir algum dinheiro?

Depois de cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar:
Talvez houvesse algo que ele realmente precisasse comprar com esses R$ 50 ,e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência.
O homem foi até a porta do quarto do menino e abriu a porta.

PAI: "Você está dormindo, meu filho?"
FILHO: "Não pai, estou acordado".
PAI: "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você antes.
-Tive um longo dia , e não deveria ter descontado meu stress em você
Aqui estão os R $ 50 que você pediu..."

O menino se levantou sorrindo.

FILHO: "Oh, obrigado pai!"

Então, chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados.
O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, começou a se enfurecer novamente.
O menino lentamente contou o seu dinheiro, e em seguida olhou para seu pai.

PAI: "Por que você quer mais dinheiro se você já tem? "
FILHO: "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho.
FILHO: "Papai, eu tenho R$ 100 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo?
Por favor, venha para casa amanhã cedo. Gostaria de jantar com você."

O pai foi esmagado. Ele colocou os braços em volta de seu filho, e pediu o seu perdão.
Isto é apenas uma pequena lembrança a todos vocês que trabalham arduamente na vida.
Não devemos deixar o tempo passar através dos nossos olhos sem ter passado algum tempo com aqueles que realmente importam para nós, os perto de nossos corações.
Não se esqueça de compartilhar que vale R$ 100 de seu tempo com alguém que você ama? Se morrermos amanhã, a empresa que estamos trabalhando, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de dias. Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas. E chegou a pensar nisso, nós derramamos mais em trabalho do que a nossa família.


Algumas coisas são mais importantes.







domingo, 21 de julho de 2013

MEDIUNIDADE



A mediunidade é um canal entre nós e a dimensão espiritual. Ele pode ser de luz ou de sombras... Cabe ao médium iluminar esse canal com os valores mais nobres da vida, utilizando-o para a prática do bem... ou torná-lo em instrumento de interesses  rasteiros, gerando sofrimentos para si mesmo, nesta mesma vida e em futuras reencarnações.
 Muitos médiuns, antes da sua reencarnação, aceitaram a tarefa mediúnica como opção de resgate de erros de vidas passadas. Por isso não se trata de pessoas diferentes, favorecidas ou desfavorecidas pela vida.
Mas todo aquele que comece a sentir sintomas que indicam mediunidade, deve começar a pensar com seriedade sobre o assunto.
Não é em vão que os poderes superiores nos dão faculdades mediúnicas. Elas existem para podermos entrar em contato com o mundo espiritual, receber notícias dos que se foram, esclarecimentos sobre a vida nessa outra dimensão, sobre as leis naturais e sobre todos aqueles “porquês” que tanto angustiam a alma humana. Mas existem principalmente como instrumentos para a prática do bem, no atendimento a espíritos sofredores e obsessores, no consolo aos aflitos de toda natureza e para alívio e cura de enfermidades do corpo e da alma.Sabe-se que a tarefa mediúnica é programada antes da reencarnação e, muitas vezes, ela representa uma troca nas formas de resgate kármico. Digamos que um espírito, conhecendo ou lembrando-se de uma ou mais de suas vidas passadas, nas quais cometeu faltas graves perante a Lei Maior, decide-se a resgatá-las. Entende então, que para acabar com aquele remorso, retirar aqueles “pesos” de sua consciência profunda, precisa renascer na Terra e purgar suas culpas numa existência de sofrimentos ou limitações.


Nessas situações, e quando há merecimento de sua parte, ele pode conseguir uma troca. Em vez de reencarnar com um programa de vida repleto de dores e aflições, irá retornar á matéria trazendo um compromisso de trabalho mediúnico. É a permuta de sofrimentos por uma tarefa de amor. E lembramos, a propósito, que o apóstolo afirmou: “O amor cobre uma multidão de pecados”.
Assim, em vez da doença, da penúria, das deficiências físicas ou problemas semelhantes, esse espírito reencarna trazendo compromisso de trabalho mediúnico, inteiramente gratuito, visando apenas fazer o bem, ajudar o próximo necessitado.
Também é verdade que muitos médiuns sofrem... e muito. Sem dúvida sofreriam muito mais, não fosse a sua tarefa mediúnica.
Mas há também casos de mediunidade que não representam resgate, mas uma tarefa de amor que alguém resolveu assumir.
Se o sofrimento é caminho de evolução, também é instrumento de contenção e de equilíbrio. A dor, queiramos ou não, nos preserva de muitas quedas espirituais, e muitas almas valorosas não a dispensam de suas programações reencarnatórias.
Sempre que alguém vai voltar à terra comprometido com tarefa mediúnica, os mentores elaboram um planejamento para suas futuras atividades. Eles também o preparam devidamente, para poder servir, quando na Terra, como intermediário entre os encarnados e os desencarnados.
O futuro médium então renasce e cresce, recebendo os devidos cuidados da parte dos espíritos responsáveis pela sua tarefa.
Então, ao aproximar-se a época em que deve iniciar a sua atividade mediúnica, começam a lhe ocorrer coisas estranhas: perturbações as mais variadas, doenças que os médicos não conseguem diagnosticar, acidentes anormais, sensações perturbadoras como arrepios e formigamentos, sonhos esquisitos, pesadelos, dores de cabeça, visão ou audição de espíritos, e outras semelhantes.
Nessas ocasiões sempre aparece alguém para dizer que isto pode significar mediunidade.
Pois bem, quando o médium, obedecendo ao compromisso assumido, inicia o desenvolvimento de suas faculdades, também passa a merecer assistência dos bons espíritos, que irão orientá-lo e ajudá-lo de acordo com permissão superior. Mas, para que possa receber essa ajuda é necessário que se torne merecedor, sendo dedicado, responsável, e procurando melhorar sempre as próprias atitudes, tornado-as mais compatíveis com a nobreza de uma tarefa no bem.
O médium deve também trabalhar, sem cessar, pela própria evolução ou crescimento interior; dedicar-se a leituras de elevado teor espiritual. A conduta reta e o amor fraterno representam a sua segurança e equilíbrio como medianeiro entre a dimensão material e a espiritual. Isto é fundamental para fortalecer o seu campo energético e situá-lo fora da faixa de sintonia com entidades inferiores.
Nos meios espíritas é onde poderá encontrar maior segurança para suas atividades, porque é onde melhor se conhece e mais seguramente se trabalha no campo mediúnico.
Mas a mediunidade também pode ser uma faca de dois gumes: com Cristo, na caridade mais pura e sob a direção de pessoas experientes e verdadeiramente fraternas, apresenta-se como ponte de luz entre a Terra e o Céu. Mas quando se propõe ao atendimento a interesses rasteiros, ao ganho de bens, de posições, de influência ou status, ou pior ainda, a fazer o mal, ela se transforma em canal para espíritos das sombras com resultados imprevisíveis, mas sempre muito ruins.
E o pior ocorre no retorno ao mundo espiritual, depois da morte. Ali, o médium faltoso terá de amargar suas dores, seus remorsos e o resultado de suas ações irresponsáveis ou antifraternas, sem falar em que terá de recomeçar tudo outra vez, e em condições mais desfavoráveis.
Na maioria dos casos, o candidato a médium começa a receber o chamamento para a tarefa e não atende; muitos por medo, outros por acomodação e outros ainda, por causa de suas religiões, pois a maioria delas, sem conhecerem bem o assunto, condenam a mediunidade e a comunicação dos espíritos.
Mas as suas faculdades certamente começarão a aflorar, mesmo assim, no tempo previsto. Só que, pela falta de orientação adequada e pelo não cumprimento do compromisso assumido antes da reencarnação, elas podem transformar-se em canal para as mais diversas perturbações, podendo desembocar em doenças ou em desequilíbrios os mais variados, de conseqüências imprevisíveis.
É preciso, no entanto, ver que não foi a mediunidade a causadora desses problemas, mas sim, o descaso do próprio médium que deixou de cumprir seus compromissos.













BLOG F. E.
COLABORAÇÃO KELLY BERNASCONI

sábado, 20 de julho de 2013

QUANDO ME AMEI DE VERDADE



Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... autoestima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é... autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... amor -próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a... humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é.... saber viver!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

OS TRÊS PILARES DO MÉDIUM



Nem sempre o médium sabe quais os caminhos a seguir. Conduzindo-se muitas vezes, de maneira superficial pelas veredas do trabalho de comunicação entre os planos material e espiritual, deixa-se levar pela superficialidade que a vida material lhe oferece.

Desta forma vale ressaltar que o médium não o é somente apenas enquanto cumpre com suas funções de intermediário entre os planos físico e espiritual. Ele é médium (mediador) pelas 24 horas de todos os dias de sua existência carnal, pois ser médium é viver um estado de espírito e este acompanha o médium em todos os momentos, em todas as suas experiências.

O médium é constantemente vigiado pelo mundo espiritual e atitudes inadequadas de sua parte podem prejudicá-lo direta ou indiretamente, seja por obsessões, perda temporária ou definitiva de suas faculdades mediúnicas, etc.

Cabe ao médium a obrigação de melhor internamente, não para simplesmente ser um bom aparelho receptor e transmissor de comunicações espirituais,  mas para que ele “quite-se” perante sua própria consciência para livrar-se das “amarras” cármicas. Porém, o caminho da reforma íntima é longo e trabalhoso. 
O médium deve ter isso em mente. Não há fórmulas e regras para a obtenção deste êxito, mas, junto à força de vontade própria, sugerimos ao médium um pequeno roteiro, simples, mas por vezes, difícil de se cumprir :

Evangelização - Significa mudarmos internamente, seguindo como exemplo os ensinamentos de Jesus Cristo. Devemos a cada ação, colocar em prática, ou seja viver realmente, o "amar ao próximo como a si mesmo", praticando a caridade em múltiplas formas, sem todavia esperar algo em troca e praticá-la com o coração. Devemos nos policiar, conhecendo-nos profundamente, detectando nossas más tendências e lutando todo o instante contra elas. O egoísmo, a vaidade, a maledicência, a volúpia, o orgulho, a raiva, o ódio e outros baixos sentimentos devem ser "tratados" através da reforma íntima. Como fazer tudo isso ? Bem, é muito difícil, mas os outros dois pilares darão sustentação para esse;

Mediunismo - Somente com a prática tornamo-nos aptos e especialistas nos exercícios mediúnicos, pois eles são ligados diretamente com nossos corpos físico e astral. Com a prática constante, rotineira, persistente e racional, vamos conhecendo os meandros da espiritualidade. Tornamo-nos ótimos medianeiros sob o aspecto das comunicações, assim, vamos, a partir daí, recebendo lições, seja por desdobramentos naturais (sono) ou induzidos, seja por vidência/clariaudiência, seja por intuições cada vez mais fortes. Vamos com isso ligando-nos fortemente ao mundo espiritual e os espíritos se aproximarão mais intensamente, levando-nos a mais aperfeiçoamento. 
Recebemos lições, puxões de orelhas, conselhos, aulas, etc., que nos auxiliará em nosso melhoramento moral;

Conhecimento - O estudo é uma exigência para quem sabe que é imperfeito em todos os aspectos. Devemos conhecer para fazer melhor e corretamente. Só nos tornaremos bons medianeiros e nos evangelizaremos se estudarmos. Estudar não é somente ler alguns livros, é ler de tudo, reter somente aquilo que é aproveitável. Estudar é também observar. Observar nosso íntimo para obtermos respostas para nossas próprias falhas. Estudando aquilo que nos rodeia, vamos percebendo coisas sutis que antes nos passavam desapercebidos. Estudar às pessoas, pois somente assim vamos descobrindo que cada um é um universo em si e com isso vamos entendendo as pessoas como elas são (empatia) e compreendo-as passamos a "amá-las como a nós mesmos". Estudar os fenômenos mediúnicos práticos é estar em campo e aprender sutilidades. Estudar a natureza é compreender seus fenômenos físicos, energéticos e astrais;








terça-feira, 16 de julho de 2013

QUAL A RAZÃO , E PORQUE ESTAMOS AQUI ?


Esta é uma (das muitas...) pergunta, que com certeza, só teremos a resposta exata e pessoal, quando não estivermos mais neste plano...

Mas, particularmente, posso dar minha opinião:
Em primeiro, não acredito em coincidências... acasos....
Tudo tem "um porque", uma explicação....

Se nascemos com este "Dom Divino", é porque, Deus,  nos abençoou com uma aptidão a mais, para tentarmos ter novas "armas", ou ferramentas no cumprimento de nossas missões aqui.

Eu agradeço, e muito, por ter conseguido muitas coisas boas...e não estou falando nada MATERIAL, através de nossa querida religião.

Falo sobre o amor, fraternidade, perseverança, humildade e outras virtudes, que podemos encontrar dentro de nossos Terreiros, na forma de nossas entidades queridas...

Eu, a muito adotei, minha querida Umbanda, como uma "Filosofia de Vida".

Aprendemos a compreender melhor o ser humano, nosso irmão...

Tenho a oportunidade de ajudar a um irmão espiritual, através da incorporação, a seguir também a sua missão, podendo usar meu corpo, como um verdadeiro "aparelho", e ajudar, através de sua sapiência, magia, etc..., a outros tantos irmãos encarnados ou não....

Ser um "aparelho", "médium", "cavalo", ou outra definição, não importa.

O importante é você, por AMOR, ter a consciência de que está sim, ajudando não só a você, mas a uma infinidade de espíritos. Que sempre se alegram ao vê-los vestir o vosso branco, colocarem vossas guias sagradas e poderem "dar a passagem"...

Não há dinheiro que pague, neste mundo, um sorriso ou um abraço forte e apertado de um irmão, em "pagamento" por algo conquistado, através de sua mediunidade....

Mas lembre-se, você. é um "aparelho", um instrumento de, Zambi (Deus), para intermediar os pedidos entre o mundo material e o espiritual ...

Para aqueles que estão em dúvida, ou começando agora esta longa caminhada, aqui vão mais alguns "conselhos’:

- Aceitem de coração, este Dom que nosso Pai vos deu;
- Aprendam a ver com AMOR, tudo o que se passa ao seu redor...
- Oxalá esta orgulhoso de ti, e sabe que será mais um soldado de Cristo, nesta Batalha Divina e,
- Não tenha vergonha de empunhar este estandarte Branco de Paz e Amor.

Irmãos, espero ter ajudado um pouco, àqueles que ainda tinham alguma incerteza na decisão a tomar...
E foi, através desta Umbanda e de meus "Amigos do Espaço", que tirei estas conclusões....



Saravá!








segunda-feira, 15 de julho de 2013

DECÁLOGO DO MÉDIUM UMBANDISTA




-     Antes de entrar no Templo largue na rua suas preocupações ressentimentos, ansiedades, medos e queixumes.

-     Cultive muita alegria, mesmo que você tenha motivos para estar triste. A alegria é remédio para si e para os outros.

-     Fale discretamente, mas nunca fale mal de ninguém inclusive de si mesmo. Acenda luz vermelha a todos os pensamentos expressões e sentimentos negativistas.

-     Desde muito antes da sessão harmonize-se com o lado mais luminoso da existência. Tenha em mente tudo quanto de bom e positivo a vida lhe tem dado.

-     Não seja apressado. Tudo tem o seu tempo e a natureza continua a não dar saltos. Confie sua melhora aos Orixás e ao seu Guia Espiritual que sabe das suas necessidades e quando menos esperar estará se sentindo outro.

-     Aprenda a aceitar as adversidades irremediáveis, pois tudo é necessário. Nem a própria dor deve poder destruir a calma. Desmoraliza a dor. Nem seus próprios defeitos devem poder amedrontá-lo. Eles serão superados se você souber não temê-los.

-     Talvez você não saiba mas um de seus mais perigosos inimigos é a tendência de sentir-se "coitadinho" . Renuncie ao campeonato de maior sofredor. Jamais tenha pena de si mesmo.

-     Cada tarefa a você confiada deve ser desempenhada somente por você. Não se baseie em ninguém para servir a causa.

-     Você aqui está para cumprir uma nova existência. Mais rica, mais feliz, mais digna de ser vivida. Você aqui está para efetuar uma prodigiosa transformação em si mesmo. Você deve querer melhorar, não para ser melhor do que os outros, mas para ser melhor para os outros.

-     Aqui você é ao mesmo tempo escultura e obra. Será ajudado, sem dúvida o Chefe o ajudará. Ele, no entanto, quase nada poderá fazer se você não for assíduo, pontual e persistente.






''O verdadeiro medium UMBANDISTA nem sempre é aquele que, simplesmente recebe espírito, mas, todos os que, vivendo de forma amorosamente cristã, são capazes de atrair a indispensável assistência dos Mentores Espirituais para assessorá-los em suas tarefas socorristas".
















sábado, 13 de julho de 2013

POR QUÊ IR A UM TEMPLO DE UMBANDA ?





O confronto com a morte é a mais difícil realidade que o ser humano tem a enfrentar.
Diante dela deparamo-nos com nossa fragilidade, com a limitação de nosso organismo físico e com a perda daqueles que amamos. O Espiritismo e o Espiritualismo, de um modo geral, demonstram-nos que a verdadeira vida só começa quando deixarmos o invólucro carnal.
Mas para atingirmos uma condição espiritual equilibrada, serena e iluminada, necessitamos, e muito, da encarnação e da vida terrena.
 A compreensão de que somos espíritos, gerados da Fonte Criadora do Amor Supremo –Deus - que por sua infinita justiça para sermos livres para escolhermos entre e bem e o mal, a ignorância e o aprendizado, a treva e a luz, faz-nos entender a responsabilidade, e as consequências de nossas ações.
 Tendo isto em mente, devemos refletir que um Templo de Umbanda não é um depósito do nosso lixo interior onde despejamos angustias, dúvidas, tristezas, ansiedades; é antes de tudo, a nossa Igreja, o local onde encontramos a Força, o Amor, o Carinho, a compreensão e sobretudo onde nos encontramos com Deus.
 Não devemos vir ao Centro pensando somente em resolver problemas materiais, numa atitude egoísta, como que os Espíritos que nos assistem tenham a obrigação de nos dar tudo aquilo que pedimos pois acima de tudo está o merecimento de cada um.
Lembremo-nos da máxima de Oxalá: "Receberás segundo tuas obras”, compreendendo assim que a solução de nossos problemas está em nós mesmos, na consciência de nossos erros, na luta por superarmos o egoísmo, a vaidade, a maledicência, a mesquinhez, a avareza, e todos sentimentos contrários a fraternidade e ao amor, não esquecendo que o suporte de nossa estrutura espiritual é a fé, pois ela sedimenta confiança e a resignação desígnios de Deus.
Portanto irmão, venha ao Templo com o intuito de ampliar os seus valores espirituais, contando com a assistência de amigos espirituais que por caridade renovam energias, dão conselhos salutares, ouvem queixas... na sublime missão de servir.
Reflita irmão, que o verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a Lei da Justiça, Amor e Caridade na sua mais completa pureza. Não adianta nada você pertencer a esta ou aquela religião se não se esforçar para ser bom.
Orar é muito bom, o mais importante é a prática do bem.
Quando vieres ao Templo , tenha este pensamento em sua mente e questione, sempre, se você faz aos outros todo o bem que gostarias que os outros lhe fizessem.