quinta-feira, 18 de julho de 2013

OS TRÊS PILARES DO MÉDIUM



Nem sempre o médium sabe quais os caminhos a seguir. Conduzindo-se muitas vezes, de maneira superficial pelas veredas do trabalho de comunicação entre os planos material e espiritual, deixa-se levar pela superficialidade que a vida material lhe oferece.

Desta forma vale ressaltar que o médium não o é somente apenas enquanto cumpre com suas funções de intermediário entre os planos físico e espiritual. Ele é médium (mediador) pelas 24 horas de todos os dias de sua existência carnal, pois ser médium é viver um estado de espírito e este acompanha o médium em todos os momentos, em todas as suas experiências.

O médium é constantemente vigiado pelo mundo espiritual e atitudes inadequadas de sua parte podem prejudicá-lo direta ou indiretamente, seja por obsessões, perda temporária ou definitiva de suas faculdades mediúnicas, etc.

Cabe ao médium a obrigação de melhor internamente, não para simplesmente ser um bom aparelho receptor e transmissor de comunicações espirituais,  mas para que ele “quite-se” perante sua própria consciência para livrar-se das “amarras” cármicas. Porém, o caminho da reforma íntima é longo e trabalhoso. 
O médium deve ter isso em mente. Não há fórmulas e regras para a obtenção deste êxito, mas, junto à força de vontade própria, sugerimos ao médium um pequeno roteiro, simples, mas por vezes, difícil de se cumprir :

Evangelização - Significa mudarmos internamente, seguindo como exemplo os ensinamentos de Jesus Cristo. Devemos a cada ação, colocar em prática, ou seja viver realmente, o "amar ao próximo como a si mesmo", praticando a caridade em múltiplas formas, sem todavia esperar algo em troca e praticá-la com o coração. Devemos nos policiar, conhecendo-nos profundamente, detectando nossas más tendências e lutando todo o instante contra elas. O egoísmo, a vaidade, a maledicência, a volúpia, o orgulho, a raiva, o ódio e outros baixos sentimentos devem ser "tratados" através da reforma íntima. Como fazer tudo isso ? Bem, é muito difícil, mas os outros dois pilares darão sustentação para esse;

Mediunismo - Somente com a prática tornamo-nos aptos e especialistas nos exercícios mediúnicos, pois eles são ligados diretamente com nossos corpos físico e astral. Com a prática constante, rotineira, persistente e racional, vamos conhecendo os meandros da espiritualidade. Tornamo-nos ótimos medianeiros sob o aspecto das comunicações, assim, vamos, a partir daí, recebendo lições, seja por desdobramentos naturais (sono) ou induzidos, seja por vidência/clariaudiência, seja por intuições cada vez mais fortes. Vamos com isso ligando-nos fortemente ao mundo espiritual e os espíritos se aproximarão mais intensamente, levando-nos a mais aperfeiçoamento. 
Recebemos lições, puxões de orelhas, conselhos, aulas, etc., que nos auxiliará em nosso melhoramento moral;

Conhecimento - O estudo é uma exigência para quem sabe que é imperfeito em todos os aspectos. Devemos conhecer para fazer melhor e corretamente. Só nos tornaremos bons medianeiros e nos evangelizaremos se estudarmos. Estudar não é somente ler alguns livros, é ler de tudo, reter somente aquilo que é aproveitável. Estudar é também observar. Observar nosso íntimo para obtermos respostas para nossas próprias falhas. Estudando aquilo que nos rodeia, vamos percebendo coisas sutis que antes nos passavam desapercebidos. Estudar às pessoas, pois somente assim vamos descobrindo que cada um é um universo em si e com isso vamos entendendo as pessoas como elas são (empatia) e compreendo-as passamos a "amá-las como a nós mesmos". Estudar os fenômenos mediúnicos práticos é estar em campo e aprender sutilidades. Estudar a natureza é compreender seus fenômenos físicos, energéticos e astrais;








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