sábado, 22 de maio de 2021

AELA 45 AMOR E CARIDADE

 



Fiel aos princípios com os quais foi idealizada pelo Plano Astral desde a sua fundação, a AELA vem crescendo espiritualmente e materialmente ao longo dos tempos.

 

Nesse processo, fortemente ligado a toda a sua história vemos hoje, 23  de maio, que já se passaram 45 anos de sua fundação como instituição religiosa de caráter filantrópico.

 

A materialização daquilo que foi, em primeiro lugar idealizado pelo Plano Astral, e posteriormente por nós seres encarnados,  somente tornou-se  possível pela união de todos, num único propósito e objetivo.

 

O que hoje vemos concretizado a nível material, somente reforça o entendimento de que numa comunidade, se não houver a colaboração e dedicação de todos que a compõe nada se consegue.

 

Nesse período, muitos são e foram os confrades e colaboradores e a todos rendemos graças e nossa eterna gratidão.

 

Em se tratando de um núcleo espiritualista, de nada vale existir uma edificação bem estruturada e organizada, se não existirem pessoas de boa vontade, íntegras, honestas e de firmes propósitos, em primeiro lugar com elas mesmas, para que se pratique a Umbanda.

 

Se hoje, após decorridos 45 anos, contamos com uma Instituição e um Templo materialmente bem estruturado e organizado é porque nossos Mentores Espirituais depositaram confiança em todos os que por aqui passaram e, principalmente naqueles que, ao longo desse tempo, ainda permanecem trilharmos os caminhos da Umbanda com muito amor e fé, assumindo responsabilidades ainda maiores, pois maior tem sido o número de frequentadores a aportar na AELA na ânsia de obter ajuda.

 

Se as pessoas deixarem a instituição, sua missão mediúnica ou se vierem a ruir não existirá Templo, não existirá Instituição, não existirá Umbanda, porque não haverá pessoas para que haja o intercâmbio entre o plano material e o espiritual.

 

Durante todo esse período, muitos foram os que ingressaram e deixaram a AELA espontaneamente, optando por seguir outros caminhos.

 

Consciente da importância que muitas pessoas tiveram e tem na concretização da AELA, não posso negar que minha pessoa confunde-se com esta  casa de caridade.

 

Quando fui escolhido para ser o instrumento do Mentor Espiritual que dirige este Templo, sem que eu tivesse consciência plena, o Plano Astral foi  me induzido no desenvolvimento de ações materiais que viessem a concretizar o que estava planejado.

 

Sem lisonjear-me contar a história da AELA é contar a minha historia. São mais de 50 anos, sem interrupção, trilhando os caminhos da Umbanda.

 

Muitas foram as intempéries e ingratidões por mim enfrentadas em relação às questões materiais que envolvem uma instituição e, principalmente, em relação a um grupo de pessoas com diversos níveis de consciência e personalidades.

 

Se hoje somos uma instituição que completa 45 anos de fundação sem interrupção de suas atividades é porque, mesmo em meio a tantos dissabores e ingratidões, as Entidades sempre me deram forças para continuar desempenhando a tarefa que me foi confiada.

 

Isso talvez porque, nesse caminho, sempre me mantive firme na fé e confiante nas Entidades, sem nunca sequer deixar de cumprir com suas determinações e orientações pois, tenho consciência de que para a prática mediúnica e para a manutenção de um grupo espiritualista é necessário muita humildade, disciplina e dedicação.

 

Finalizando, não existiria um Templo, não existiria a AELA e não existiria uma corrente mediúnica, se não existisse seres astralizados que assumiram a responsabilidade de comandar nosso núcleo espiritualista.

 

Saravá nosso querido Preto-velho Nhô Benedito"!

 

Saravá nosso querido Caboclo “Pena Branca"!

 

Saravá nosso querido Tranca-rua “Mário"!

 

Sarava a Umbanda!

 

 

Ivan Crocetti






A trajetória que estás incitando a seguir, homem, é fascinante. É uma estrada que se vai alongando à proporção que desbravador valente, destemido te lances a ela. Vai se inundando de luz como hábil garimpeiro. Saibas valorizar a pedra chamada “amor”.

 

Na tua jornada a cada passo que avances vão se aformoseando as veredas, se assim quiseres com teus gestos, com teus atos.

 

Ah! Se plantares, ensombrarás o caminho e farás de lugares ermos pomares fartos e lindos. Se semeares como bom semeador a caridade, verás o trigo louro transformado em moreno pão mitigando infelizes famélidos. Se ainda te prontificares a usar as mãos pensando às feridas do corpo e da alma, distribuindo o que colheste, verás em tua trajetória lenços brancos e luminosos acenos para ti.

 

Se, homem, ao passares recolhestes uma lágrima, um lamento de um moribundo, poderás com o potencial que em ti existe transformá-los em valiosa  e cintilante gema de nuances multicoloridas que guardarás em teu coração. Mas se tal qual um garimpeiro indolente perderes a oportunidade de servir esta pedra valiosa deixará de iluminar teu coração e rolará inútil de mistura ao cascalho sem valor.

 

Ah! Homem, se tomado de inércia te acomodares em tua estrada, ela será tomada pelas ervas daninhas de teu orgulho, de tua vaidade, de tua descrença. Ai de ti, porque de desbravador valente te transformará apenas num projeto informe.

 

Se teus gestos e teus bons atos reservares só para aqueles que te puderem retribuir, pobre de ti, serás apenas um mercenário trocando o que simplesmente deverias dar.

 

Se esqueceres a caridade e nunca lembrares o quanto contigo foi caridoso o Pai e arrastares, a duras penas os teus tesouros para que contigo continuem até o fim, verás o quanto és pobre!

 

Se nada quiseres plantar à margem de tua estrada, não esqueças que por ela poderás voltar procurando um fruto que sacie a tua fome ou uma sombra para que cansados tua cabeça e teu corpo repousem. Aí nada verás porque a terra calcinada será a resposta que mereces.

 

Se tuas mãos perfeitas na hora não estiverem prontas para substituir as mãos do aleijão, a do homem manietado, as trêmulas mãos de um ancião, as frágeis mãozinhas de uma criança indefesa. Ah! Se elas não ampararem quando e como devem, um dia hás de querer usá-las, mas a paralisação que tu impusestes a esse par maravilhoso de mãos, de braços que foram teus, te impedirão. Tuas mãos, braços, coração serão apenas um amontoado de carnes inúteis.

 

Em vez de lenços que para ti acenam de risos, de preces de amor da pedra rútila refulgindo em teu coração, na senda escura de teu caminho, punhos hirtos para ti se erguerão, vozes imprecando a tua passagem de espectro pesado e indolente soarão. E tu, cansado, arrastando sacos de ouro e haveres em uma árida e triste viela escura, nada iluminará teu coração.

 

Esvazia o teu celeiro enquanto se faz tempo!

 

Se nem uma lágrima recolheres em teu caminho, se teus ouvidos se fecharem aos lamentos, se não tiveres aprendido a repartir o pão, se negares a emprestar teus braços, mãos, corpo e coração a serviço de teu Cristo,  pobre  de   ti homem, chorarás amargo pranto, teu pão será o fel. Tanto tiveres para te ires transformando num anjo de luz e não passas agora de um escuro duende.

 

Mas, se apesar de tudo, de todos, da vida e do tempo perdido, restar em ti um vislumbre de fé, a íntima capacidade de ouvir, de amar, o mais tênue de voz, para humilde e vencido murmurar um:

 

“Pai, me ouves? “

 

Rasgar-se-ão os céus e o sol brilhará sobre a tua cabeça, de força será tomado o teu ser, a túnica rota será num gesto rápido arrebatada de teu corpo e em seu lugar alvas vestes se farão sentir, teus olhos terão o brilho da esperança, luminoso será teu coração. Vozes angelicais cantarão para ti, pequeninas flores brotarão em tua estrada outrora fria e nua. Arbustos se farão árvores, o trigo será o pão. Serás o pródigo, aquele que voltou.

 

        A mão do Pai estará sobre a tua cabeça, o coração Dele em ti.

        Por isso torno a dizer-te.

        A trajetória que estás incitando a seguir, homem, é fascinante!

 

 

Mensagem psicografada pela


Médium Ieda Passos Bandeira






A AELA é onde encontro carinho, paz, amor e descubro a razão da minha existência.

MUITA GRATIDÃO AS ENTIDADES DE UMBANDA

Parabéns AELA

“Trouxeste sol para a minha vida e luz para o meu caminho.

Se eu me perder na estrada sei que não estarei sozinho!

Para você a minha gratidão e todo o meu carinho!”








quarta-feira, 12 de maio de 2021

UMA CARTA DE SEU ANJO DA GUARDA

 


 


 Eu estou ao seu lado e sou aquele que nunca desacredita dos seus sonhos.

Sou eu que as vezes altero seu itinerário, e até atraso seus horários para evitar acidentes ou encontros desagradáveis.

Sim, sou eu que falo ao seu ouvido aquelas "inspirações" que você acredita que acabou de ter como "grande ideia.

Sou eu quem te causa aqueles arrepios quando você se aproxima de lugares ou situações que vão te fazer mal.

E sou eu quem chora por você quando você com a sua teimosia insiste em fazer tudo ao contrário só para desafiar o mundo.

Quantas noites passei na cabeceira de sua cama velando por sua saúde, cuidando de sua febre e renovando suas energias.

Quantos dias eu te segurei para que você não entrasse naquele ônibus, carro e até avião?

Quantas ruas escuras eu te guiei em segurança?

Não sei, perdi a conta, e isso não importa.

O que realmente importa, e o que me deixa triste e preocupado, é quando você assume a postura de vítima do mundo.

Quando você não acredita na sua capacidade de resolver os problemas.

Quando você aceita as situações como insolúveis.

Quando você para de "lutar" e simplesmente reclama de tudo e de todos.

Quando você desiste de ser feliz e culpa outra pessoa pela sua infelicidade.

Quando você deixa de sorrir e assume que não há motivos para rir.

Quando o mundo está repleto de coisas maravilhosas, quando se esquece até de mim, seu anjo da guarda, aquele que Deus deu a honra de auxiliar nessa missão tão difícil que é viver e progredir.

Já que me deixaram falar diretamente com você, gostaria de te lembrar que estou ao seu lado sempre.

Mesmo quando você acredita estar totalmente só e abandonado, até nesse momento eu estou segurando a sua mão, eu estou consolando seu coração.

Eu estou te olhando, e por te amar demais, fico triste com a sua tristeza.

Mas, como eu sei que você nasceu para brilhar, eu agradeço a Deus a oportunidade bendita de te conhecer e cuidar de você.

Porque você é realmente muito especial.






domingo, 2 de maio de 2021

O EXERCÍCIO INTELIGENTE DO LIVRE ARBÍTRIO

 


O livre-arbítrio é uma lei divina, à qual todos, sem exceção, encontram-se subordinados. Em verdade, trata-se de um princípio universal que se bem utilizado torna-se importante alavanca do progresso individual, na medida em que pode permitir a vivência plena dos sentimentos mais enobrecidos mobilizados de acordo com a vontade e o senso de maturidade moral que cada um alcance.

 

O comportamento humano, em seus múltiplos aspectos, decorre do exercício pleno da liberdade de ação, contingência a ser respeitada por todos, uma vez que liberdade é apanágio dos seres inteligentes.

 

É preciso, contudo, bem ajuizar os procedimentos corriqueiros e a consequente repercussão do emprego da liberdade usufruída, visando, sobretudo, a não ultrapassar os limites daquilo que deve ser considerado prazeroso ao ego, mas que fere a sensibilidade alheia e compromete a felicidade e a harmonia do semelhante.

 

Os anseios evolutivos se alicerçam graças à observação responsável das Leis Morais da Vida, caso contrário nos defrontamos com atitudes consideradas antiéticas e geradoras de ações culposas prejudiciais à harmonia consciencial do infrator.

 

Uma estreita afinidade com o bem é a melhor maneira de se preservar a tranquilidade de espírito e de se evitar situações conflitivas decorrentes de um inter-relacionamento pessoal inadequado.

 

Qualquer iniciativa prática aqui na Crosta gera, obrigatoriamente, repercussão benéfica ou não, na dependência do bem patrocinado ou do grau de prejuízo imposto a outrem. Isto nos permite inferir que o uso do livre-arbítrio encontra-se subordinado aos fatores reguladores do comportamento humano, com o objetivo de proteger a comunidade planetária dos excessos cometidos aleatoriamente pelos invigilantes.

 

O exercício individual do livre-arbítrio deve respeitar a chamada zona fronteiriça, além da qual se encontra o espaço que circunscreve a liberdade de consciência do próximo. A partir de então, é aconselhável existir o consentimento pessoal do outro, para que as ideias e ações executadas sejam devidamente aceitas e compartilhadas harmoniosamente, na ausência de prejuízos, mágoas e ressentimentos.

 

O uso inadequado do livre-arbítrio desencadeia, no faltoso, reações profundamente desarmônicas do tipo arrependimento e remorso, contingências responsáveis por sofrimentos prolongados, desde que o indivíduo não se proponha a reparar, assim que possível, o mal cometido.

 

Nem sempre nos damos conta dos prejuízos psicológicos decorrentes de atitudes incompatíveis com as regras da moral evangélica. O ato prejudicial voluntariamente praticado contra o próximo gera repercussões negativas que se fixam indelevelmente no psiquismo do infrator, muito embora as mentes cristalizadas no mal não admitam tal possibilidade.

 

Em qualquer circunstância, o bom senso evidencia que o cometimento do mal é uma atitude irracional, pois a ação culposa, com o passar do tempo, termina por gerar o arrependimento, e este, por sua vez, estrutura no inconsciente a desagradável e opressiva sensação de remorso.

 

Significativa parcela da Humanidade sofre os mais variados desequilíbrios em consequência de atitudes eticamente inadequadas praticadas nesta ou em vidas anteriores, em consequência do mau uso do livre arbítrio.

 

O remorso equivale a uma certa quantidade de energia desequilibrada a vibrar nos fulcros localizados na intimidade do corpo espiritual, constituindo-se naquilo que ordinariamente denominamos de morbo energético.

 

Eis aí a causa de inúmeros distúrbios psicopatológicos, que poderiam ser evitados se o homem levasse em conta a necessidade de melhor aproveitar o seu livre-arbítrio de uma forma sempre inteligente, ou seja, em bases condizentes com o Evangelho de Jesus.