O confronto com a morte é
a mais difícil realidade que o ser humano tem a enfrentar.
Diante dela deparamo-nos
com nossa fragilidade, com a limitação de nosso organismo físico e com a perda
daqueles que amamos. O Espiritismo e o Espiritualismo, de um modo geral,
demonstram-nos que a verdadeira vida só começa quando deixarmos o invólucro carnal.
Mas para atingirmos uma
condição espiritual equilibrada, serena e iluminada, necessitamos, e muito, da
encarnação e da vida terrena.
A compreensão de que somos espíritos, gerados
da Fonte Criadora do Amor Supremo –Deus - que por sua infinita justiça para
sermos livres para escolhermos entre e bem e o mal, a ignorância e o
aprendizado, a treva e a luz, faz-nos entender a responsabilidade, e as consequências
de nossas ações.
Tendo isto em mente, devemos refletir que um
Templo de Umbanda não é um depósito do nosso lixo interior onde despejamos
angustias, dúvidas, tristezas, ansiedades; é antes de tudo, a nossa Igreja, o
local onde encontramos a Força, o Amor, o Carinho, a compreensão e sobretudo
onde nos encontramos com Deus.
Não devemos vir ao Centro pensando somente em
resolver problemas materiais, numa atitude egoísta, como que os Espíritos que
nos assistem tenham a obrigação de nos dar tudo aquilo que pedimos pois acima
de tudo está o merecimento de cada um.
Lembremo-nos da máxima de
Oxalá: "Receberás segundo tuas obras”, compreendendo assim que a solução
de nossos problemas está em nós mesmos, na consciência de nossos erros, na luta
por superarmos o egoísmo, a vaidade, a maledicência, a mesquinhez, a avareza, e
todos sentimentos contrários a fraternidade e ao amor, não esquecendo que o
suporte de nossa estrutura espiritual é a fé, pois ela sedimenta confiança e a
resignação desígnios de Deus.
Portanto irmão, venha ao
Templo com o intuito de ampliar os seus valores espirituais, contando com a
assistência de amigos espirituais que por caridade renovam energias, dão
conselhos salutares, ouvem queixas... na sublime missão de servir.
Reflita irmão, que o
verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a Lei da Justiça, Amor e Caridade
na sua mais completa pureza. Não adianta nada você pertencer a esta ou aquela
religião se não se esforçar para ser bom.
Orar é muito bom, o mais
importante é a prática do bem.
Quando vieres ao Templo ,
tenha este pensamento em sua mente e questione, sempre, se você faz aos outros
todo o bem que gostarias que os outros lhe fizessem.
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