Sem disciplina rígida e
séria uma Casa de Umbanda não prossegue seu trabalho sob os auspícios da
Espiritualidade Superior.
O que parece, às vezes,
exagero do dirigente no sentido da manutenção da disciplina, do respeito ao
terreiro e aos Guias, do respeito à hierarquia constituída, da não permissão de
fofocas e conversas fúteis, intrigas e maledicências, constitui-se, na verdade,
no grande pára-raio ou entrave à entrada de espíritos obsessores, zombeteiros,
mistificadores que atuam criando confusões, brigas, desentendimentos, desânimos
e queda da Casa Umbandista.
Todo cuidado é pouco.
Não importa quem agrade ou
desagrade.
Quem tem o espírito de
amor e busca um Templo sério, e a verdadeira espiritualidade que conduz à
evolução compreende, adere. Caso contrário, é melhor que fique de fora da
corrente, pois o orgulho, a vaidade, os ciúmes e a ignorância de si mesmo são
instrumentos nas mãos dos inimigos invisíveis para desmoralização de um Grupo
Espiritualista.
A corrente é a grande
força do Templo Umbandista.
Na verdade, a corrente
merece mais cuidados que as paredes e toda a estrutura física do Templo.
Tudo gira em torno dela.
Se um elo dessa corrente
estiver fraco, obsediado, pode desestruturar todo o trabalho e dar acesso às
energias negativas mais amplas que, muitas vezes, conseguem prejudicar a vida
de muitas pessoas ligadas a casa espiritual.
Devemos sempre lembrar:
"Ninguém é tão forte
como todos nós juntos".
Para manter a Corrente
sempre iluminada a disciplina tem que ser rigorosa, e o seu princípio está no
respeito à hierarquia.
O membro da Corrente que
não se sinta inserido nesse campo de atividade de acordo com as normas da Casa
deve se afastar, pois será melhor para ele, e evitar-se-á problemas futuros
mais graves, bem como a possibilidade de entrada de quiumbas por tele mentalização
nesses médiuns desavisados.
Diz André Luiz, pelo
médium Chico Xavier que :
"Caridade sem
disciplina é perda de tempo".
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