A partir das informações
do livro Profilaxia dos espíritos dos médiuns, podemos realizar uma reflexão
sobre o papel do médium no trabalho mediúnico. Há diferentes formas de
mediunidade e todos nós, em alguma medida, possuímos essa faculdade, como nos
ensina o Livro dos Espíritos. Na atuação mediúnica, afirmo que, sem doação, sem
desprendimento, sem estudos, sem dedicação, sem comprometimento, sem alegria e
sem AMOR, nosso trabalho se transforma numa obra sem fé.
Em outras palavras, Jesus
quer um trabalho na íntegra e sem medo, reservas ou melindres. Para desenvolver
seu papel nesse árduo trabalho de resgate e evolução, o médium precisa sempre
buscar o equilíbrio e ter os pés no chão. Conscientizar-se de que não será
fácil, mas também não será impossível realizá-lo maravilhosamente bem. O papel
do médium é de sustentação e colaboração com a casa. Nessa jornada, ele se
aperfeiçoa e aprende. Seus passos são amparados pela espiritualidade, de acordo
com sua dedicação e humildade.
Existe quem tutele essa
conexão entre a espiritualidade e os médiuns. O pai de santo é o principal
responsável por isso. Ele é a base dos trabalhos mediúnicos e auxiliador da
jornada dos médiuns. É uma troca. Por isso, o médium deve sempre atualizar-se
com a espiritualidade. Isso mesmo! Se atualizar, preparar, dedicar,
transformar, crescendo espiritualmente e culturalmente, aumentando seu
conhecimento e se autoconhecendo.
As entidades sempre usam o
conhecimento espiritual e cultural do médium para desenvolver o trabalho da
melhor forma. O médium é uma maca de auxílio e de consolo para ele mesmo e para
os irmãos necessitados, tanto encarnados como desencarnados. Para desempenhar
seu papel mediúnico, é preciso sempre buscar o equilíbrio e a conexão com uma
sintonia serena e adequada à realização do trabalho. Um médium que esteja num
processo de desequilíbrio pode interferir negativamente na corrente mediúnica.
Mesmo com a diversidade de
formas de manifestação da mediunidade, cada um contribui com seu pouco. Unidos,
os médiuns formam uma gigantesca onda energética que fornece sustentação,
auxílio e assistência para TODOS que fazem parte da corrente mediúnica.
Envolvidos nessa forte vibração, é possível resgatar, tratar e amparar todos na
mesma proporção, tanto encarnados como desencarnados. Tem-se como ponto de
chegada e partida o próprio médium, que sempre é tratado. Isso porque passa
primeiro por ele o que será destinado ao consulente.
Um bom médium sempre
procura ser íntegro, honesto, humilde, sereno, tranquilo e eficaz no
trabalho. Policia-se em todos os
aspectos. Dos pensamentos ao agir. Do olhar ao se mover. Do imaginar ao falar.
Do perdoar ao amar. O bom médium deve buscar sempre se auto observar, vigiar e
zelar pelo bem comum da casa em que trabalha. Quem se conhece sempre procura
melhorar o que está errado.
Ressalto que ninguém é
mais do que ninguém num trabalho mediúnico. Devemos lembrar que somos pequenos
e cada um, com seu pouquinho, tem algo para ofertar e dar de coração. O pouco de cada um se torna uma fortaleza
quando unido em prol do bem comum. Todos contribuem, para que o trabalho mediúnico
aconteça. Todos precisam estar sempre em sintonia e equilíbrio, para que a
espiritualidade possa fazer com que as maravilhas de bênçãos aconteçam. TODOS
SÃO IMPORTANTES NO TRABALHO!
Encerro com a velha e
famosa frase: “CADA UM DÁ O QUE TEM”. Então, vamos nos perguntar e responder: O
que estou dando para o trabalho mediúnico do qual faço parte? O que tenho e
posso fazer, para que o melhor aconteça para mim e meus irmãos? Paz, bem e
muita luz a todos.
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