terça-feira, 18 de dezembro de 2018

O BEM É A META









Surge a Era Nova.

O sol da esperança desbasta as trevas da ignorância.

Pequenos grupos de servidores verdadeiros do Evangelho, no silêncio da renúncia, estão levantando os pilotis sobre os quais será erguida a Era Nova.

Sem alarde, em luta ingente, esses corações convidados constituem segurança para o mundo melhor de amanhã.

Não obstante o vendaval, as ameaças do desequilíbrio e o predomínio aparente das forças da violência, o bem, como fluído de libertação, penetra todo o organismo terrestre preparando o mundo novo.

Não engrossam as fileiras dos desanimados, nem aplaudem a insensatez dos perversos ou apoiam a estultícia dos vitoriosos da ilusão.

Quem aprendeu a confiar em Jesus põe as suas raízes na verdade. São minoria, não, porém, grupo ao abandono.

Todos os grandes ideais da humanidade surgem em pequenos núcleos, que se alargam em gerações após gerações.

O Cristianismo restaurado, por sua vez, é a doutrina do amanhã, no enfoque espírita, porque, enquanto a mensagem de Jesus teve de destruir as bases do paganismo para erguer o santuário do amor, o Espiritismo deve apenas erigir, sobre o Cristianismo, o templo luminoso da caridade.

Chamados para este ministério, não duvidam, alegrando-se por ter seus nomes inscritos, como diz o Evangelho, no livro do reino dos céus e serem conhecidos do Senhor.

Nossa Casa tem ação. É hoje reduto festivo, santuário que alberga Espíritos mensageiros da luz, oficina onde se trabalha, escola de educação e hospital de recuperação de vidas.

Com outros Obreiros aqui temos estado, mantendo a chama da verdade acesa - como ocorria com os antigos faróis com a flama ardente, apontando a entrada dos portos e mais tarde dando notícias dos recifes e perigos do mar.

Filhos da alma, nunca desistam de fazer o bem, face ao aparente triunfo do mal em desgoverno, em torno de suas vidas.

Passada a tempestade, a luz volta a fulgir.

A sombra é somente ausência da claridade. Não é real.

Só Deus é Vida; somente o Bem é meta.









Texto psicografado pelo médium Divaldo Franco, inspirado pelo espírito Joanna de Ângelis

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