segunda-feira, 2 de julho de 2012

PREPARAÇÃO DO MÉDIUM ANTES DE ENCARNAR



 




Se o espírito ou ser desencarnado aceitou a faculdade mediúnica, em qualquer das três situações mencionadas no tópico "Mediunidade x Karma", faz-se necessário que se proceda ao preparo dele, afim de que possa manifestar ou revelar isso, no mundo dos encarnados, que, provisoriamente vai ser o seu. Esse preparo começa pela parte moral, quando lhe é feito sentir tudo que terá de sofrer ou passar em relação com esse dom e até quais os seres irmãos desencarnados (é claro), que vão agir através de sua mediunidade.
Estando esta parte moral kármica bem situada, segue-se o outro preparo, de caráter puramente energético. Sim. Porque a condição moral espiritual kármica, quer probatória, evolutiva ou missionária em que os seres forem situados, em relação com a dita mediunidade, antes de ocuparem a forma humana, será posta em relevo, quanto ao esforço próprio, isto é, serão bem advertidos de que reajustes, benefícios e êxitos ficarão na dependência de seus esforços, da força de vontade que devem usar ou ter para vencer, etc.
É-lhes demonstrado, também, como essa faculdade medianímica, se revelando em benefícios, em caridade sobre os outros, trará a seus karmas, pela lei do "dando é que recebemos", os elementos que se incorporam às aquisições positivas, no Caminho da Evolução.
Assim, essa dupla condição de ser veículos dos espíritos, dada na forma de um dom, é, em primeiro lugar, uma condição espiritual, especial, dotada ao ser, antes de encarnar e que se firma durante a gestação. Isso, de modo geral, mas, excepicional- mente, pode ser conferido depois, no encarnado já adulto.
Em segundo lugar, é uma condição orgânica especial, dotada por acréscimo das condições orgânicas normais. Por quê? Porque é sobre o organismo físico, humano, que se vão processar fenômenos, condições extra normais, reveladas em aspectos visíveis, sensíveis e palpáveis...à percepção humana, objetiva.
Órgãos humanos traduzirão, através de seus elementos próprios, manifestações que possam ser vistas, sentidas e analisadas por outros seres, que o farão, também, através de seus próprios órgãos físicos. Torna-se claro que a criatura-médium, revelando condições supranormais, quando traduz pela intuição, irradiação, vidência, especialmente pelo transe mediúnico ou incorporação dos espíritos, a ação direta, inteligente, diferente, desses mesmos espíritos, de forma extraordinária, isto é, que não é comum as outras pessoas, é porque está possuído de condições especiais em seu organismo, que facultem a materialização desses fenômenos.
São fluídos nervosos específicos que ele possui, em certas regiões vitais ou zonas de equivalências, como produtoras e captadoras dessas ligações. E essas zonas, situadas no organismo humano, são centros nervosos vitais, compostos de gânglios ou plexos que sofreram uma operação, uma manipulação própria, uma carga fluídica, por acréscimo, que faz com que saíam de suas condições normais, porém, controladas, afim de não se desequilibrarem por esse excesso.


Texto – colaboração Luis Giublin

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