sábado, 21 de julho de 2012

LIVRE ARBÍTRIO





O nosso planeta é regido por esta máxima e foi criado desta forma, através do livre arbítrio. Deus nos criou a sua imagem e semelhança, da mesma forma podemos criar a nossa realidade, são nossas escolhas que regem o que acontece conosco, o nosso presente é fruto do que fizemos no nosso passado, e nosso futuro será fruto do que estamos plantando agora. Tudo são escolhas, toda a nossa vida, o agora e o depois.
 O livre arbítrio foi dado a nós para agirmos da melhor forma, com o melhor que temos dentro de nós, mas como saber quando estamos no caminho certo, como saber qual é o caminho certo? Essa é uma resposta muitas vezes difícil de ser respondida por nós, imagina responder isto por alguém? Responder algo que só sabemos no nosso íntimo, dentro do nosso coração, dos nossos pensamentos, é certo querer que outras pessoas digam e façam o que nós queremos ou o que nós pensamos ser o correto?
 Nós temos as nossas provas pessoais, viemos aprender algo, e aprendemos isto vivenciando esta verdade, seja através de uma leitura, vendo alguém passar ou passando por aquela situação. Viemos para este plano para evoluir, aprender algo, e um dos principais aprendizados é justamente deixar as pessoas que amamos responder ao universo do jeito que precisam, ou seja, aprender aquilo que precisam.
 Eu não tenho certeza o que preciso aprender aqui, além destes aprendizados coletivos que toda humanidade precisa ter, a maioria das vezes só percebo depois que aprendi. É quando olho para trás e vejo o quanto cresci, que percebo minha evolução, e se minha mãe tivesse me repreendido, dito que tinha que fazer tal coisa e seguir por aquele caminho, sei que não seria metade do que sou hoje.
 Foi através dos exemplos bons e ruins das pessoas próximas como mãe, pai, tios, avôs e amigos que entendi o que era certo e errado. Sendo incentivada pela minha mãe a viver a minha vida e construir ela que errei, chorei, sofri e tenho a plena certeza de ter aprendido realmente,  de ter estas verdades dentro de mim.
 Se ficarmos repreendendo as pessoas e dizendo a elas o que fazerem, tirando delas o livre arbítrio, elas não serão inteiras, não terão em suas mãos a força da responsablidade pelos seus atos, apesar de terem escolhido se submeter a uma vontade que não é delas.
 O tempo todos queremos interferir na vida de quem está perto de nós, quando deveríamos incentivar através de bons exemplos, de palavras e atitudes sábias, deixando bem claro que é um pensamento próprio, que a pessoa é que deve saber o que é melhor para si.
 Temos medo de enfrentar a realidade, de criar tudo que acontece a nossa vida, é melhor que alguém nos diga o que fazer para depois colocar a culpa se não der certo. Ficamos nos escondendo atrás da verdade dos outros ao invés de buscar a nossa.
 Pare de temer, e mesmo que as pessoas não percebam que façam isso, não se deixe influenciar. Tente saber o que ocorre lá no fundo dos teus pensamentos e sentimentos. Aquela vontade de seguir por aquele caminho que não é o mais apropriado para sua família ou para a sociedade em que vive, com certeza é o caminho que você precisa percorrer para chegar onde quer e fazer aqui o que veio fazer.
 Ser médico é ser melhor do que ser carpinteiro para quem tem o dom de ajudar a salvar vidas, ser carpinteiro é melhor do que ser médico para quem tem o dom de criar objetos lindos. Estes talentos naturais vieram conosco de outras vidas, são coisas que gostamos. Precisamos aprender a superar essas diferenças de que uma coisa é melhor que a outra, todas as profissões existentes são úteis e necessárias para nossa sobrevivência neste plano. Se orgulhe do que você faz.
 Respeite o seu livre arbítrio deixando sua mente sempre aberta ao que acontece ao seu redor, se informando, escutando seu coração sobre o que é certo e o que é errado. Respeite o livre arbítrio de quem você ama, mostrando bons exemplos, fazendo o seu melhor, vivenciando o que você precisa vivenciar! Assim as pessoas ao seu redor já terão um embasamento maravilhoso de que como o livre arbítrio é necessário para voltarmos a nos conectar com a fonte.

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