Nós não nos lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus.
Se nos lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente.
Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que, presentemente, se encontram junto de nós para a reconciliação.
Por isso que existe a reencarnação.
Hoje estamos, muitas vezes, corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências dos crimes praticados, ou sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no passado, nos prejudicaram.
Dai a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.
A reencarnação, desta forma, é a oportunidade da reparação, como também o ensejo de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução como Espíritos.
Quando reencarnamos, trazemos um plano de vida, compromissos assumidos perante a espiritualidade e que dizem respeito à reparação do mal e à prática do bem.
Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ter escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades, que provarão a nossa capacidade espiritual.
Texto colaboração Luis Giublin
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