domingo, 29 de novembro de 2020

PROJETO TROCA TELHAS AELA

                                            


A Associação Espiritualista Luzes de Aruanda - AELA, objetivando a captação de recursos financeiros, através deste canal, lança essa VAQUINHA VIRTUAL para arrecadação de fundos destinados à reforma do telhado de sua sede.

 

Salientamos que no dia 4 de novembro do corrente ano nossa sede completou 32 anos de construção o que, em decorrência desse tempo, passou a ser necessária a realização de manutenção e reformas estruturais em sua edificação.

 

Graças à colaboração de irmãos e irmãs em outras campanhas realizadas, já se tornou possível a execução de algumas obras de melhoria de nossa sede, para oferecer melhores condições de atendimento às pessoas que comparecem em sua assistência,

 

Dando continuidade aos projetos de manutenção e reformas, temos como prioridade a substituição das telhas da cobertura e do sistema de calhas, em face da precariedade das mesmas.

 

O projeto prevê a substituição das telhas de fibrocimento por TELHAS SANDUICHE TERMOACÚSTICA, por serem mais adequadas às necessidades, principalmente, no tocante ao isolamento acústico. Também será necessário a substituição de calhas para sanar os problemas relacionados com a escoação de águas da chuva.

 

A execução desse projeto está orçado em aproximadamente R$ 30.000,00, portanto a sua colaboração é muito importante, já que não dispomos deste recurso financeiro.

 

 

                                        Antecipadamente agradecemos.

                                        A Diretoria.

LINK PARA ACESSO A VAQUINHA VIRTUAL

https://abacashi.com/home   

sábado, 14 de novembro de 2020

ENTENDENDO O HINO DA UMBANDA

 

 


REFLETIU A LUZ DIVINA, EM TODO SEU ESPLENDOR, é a Luz que se origina em Olorum, em Deus, em Zambi, é a Luz maior que ainda não compreendemos, mas que nos aquece, nos guia e nos ilumina, trazendo a esperança, o alívio e o conforto;

 

É DO REINO DE OXALÁ, ONDE HÁ PAZ E AMOR, nesse reino de Luz, onde habitam as forças sagradas, onde habitam os irmãos do espaço que vêm ao nosso auxílio, prestar a caridade e nos guiar para a evolução;

 

LUZ QUE REFLETIU NA TERRA, LUZ QUE REFLETIU NO MAR, é a luz que nos toca, que toca todos os ambientes, visíveis e invisíveis, por mais escuros e densos que sejam, a luz que até os cegos podem sentir, tanto os cegos de matéria, como os cegos de espírito, sentem essa luz de amor, que vem do Reino de Oxalá;

 

LUZ QUE VEIO DE ARUANDA, PARA TUDO ILUMINAR, a luz de Aruanda está presente em todos os momentos de nossa vida. Seja o sol, seja a estrela, seja a lua, seja o vento, o arco iris, a tempestade, a chuva. Estamos cercados por essas forças que nos mostram o quão insignificantes somos, e como são grandiosas as forças de nosso Pai;

 

A UMBANDA É PAZ E AMOR, É O MUNDO CHEIO DE LUZ; a paz e o amor que sentimos em nossos trabalhos, devemos levar para o dia a dia, mostrando a outras pessoas que somos diferentes porque somos Umbandistas, somos diferentes porque não temos inveja, não temos ódio, porque perdoamos, porque amamos! Eis o mundo cheio de Luz, quando todos os seres fizerem verdadeiramente isso!

 

É A FORÇA QUE NOS DÁ VIDA E A GRANDEZA NOS CONDUZ; a força dos Orixás, dos guerreiros da luz e a grandeza da humildade e da compaixão, são os ideais que os filhos de fé devem buscar dia à dia;

 

AVANTE FILHOS DE FÉ, diz nosso hino! É um chamado para que defendamos nossa fé. Nossa fé que nos auxilia tanto nas horas de tristeza ou nas horas de dificuldade.

Não devemos ser egoístas ao ponto de não retribuir à nossa religião, tudo aquilo que ela nos oferece.

 

COMO A NOSSA LEI NÃO HÁ, sem querer se achar melhor que as demais, a Umbanda é uma das poucas aonde não obriga ninguém a se converter, a contribuir, a participar. Irmãos de outras religiões nos procuram e são atendidos iguais aos demais. E em nenhum momento a Umbanda diz para largar esse ou aquele caminho.

Cura-o, abençoa-o e deixa seguir seu caminho.

Essa é nossa Lei!

Amar, respeitar, perdoar, e defender!

 

LEVANDO AO MUNDO INTEIRO A BANDEIRA DE OXALÁ,

.. essa é a ordem aos filhos de fé! Levar ao mundo inteiro, começando por nossas casas, nossos trabalhos, nossas escolas, universidades, nossa sociedade, sem medo de assumir-se Umbandista, sem medo da reação dos outros, pois só assim, conseguiremos o respeito e o reconhecimento que tanto esperamos. Levar ao mundo a bandeira de Oxalá é uma das mais gratificantes missões, pois levando essa bandeira de paz e amor, auxiliamos, trazemos a cura e a benção nos caminhos dos irmãos necessitados. Trazemos esperança e conforto, pregando que a morte não existe, que trata-se apenas de um recomeço e que um dia iremos nos encontrar nos planos espirituais.





terça-feira, 3 de novembro de 2020

BATER CABEÇA

 


Por que, Para quem, Como, Quando e Onde?

 

Alguns elementos da liturgia de Umbanda nos confundem e nem sempre encontramos resposta ou orientação. É o caso do procedimento ritualístico de “Bater Cabeça”, termo que usamos para designar o ato de saudar de forma reverente encostando a cabeça no chão. É comum na Umbanda observar que nem sempre o que se adota em uma Casa (Terreiro, Templo, Tenda…) tem valia em outra casa, podendo até ser interpretado como desrespeito ou ignorância.

 

 

Saudação, Reverência, Respeito, Entrega, Amor, Devoção e Religiosidade são algumas das atitudes relacionadas com o ato de bater cabeça. Na maioria dos terreiros batemos cabeça diante do altar; saudando Deus, os Orixás e Guias que conduzem o templo. Em algumas casas também se bate cabeça para o dirigente espiritual (sacerdote ou sacerdotisa); noutras poucas se bate cabeça também para a tronqueira.

 

 

Bater Cabeça diante do Altar é um dos atos mais importantes dentro do ritual de Umbanda, pois é o limiar da entrega do médium que vai trabalhar, estamos nos entregando em uma forma de submissão consentida, por que queremos servir e ser obedientes à orientação das Entidades que vem do astral.

 

 

Estamos “dando” nossa cabeça, o mistério da vida, o que há de mais precioso, nosso mental e nossa coroa em prol do trabalho espiritual que vai se realizar. Só batemos cabeça para quem confiamos e amamos, pois neste momento estamos nos doando por inteiro, simbolicamente, por meio de um gesto ritualístico. Mesmo que ninguém nunca nos explique o que significa este ato de bater cabeça, intuitivamente já subentendemos seu significado, o gesto é muito forte e estar prostrado mexe com nosso psiquismo emocional, racional, consciente, subconsciente e inconsciente. O simples ato de sermos submissos a algo ou alguém que nos seja superior e claro de total confiança, quando feito de peito aberto, de coração nos torna também mais tolerantes e pacientes, com as relações humanas. Desperta um ambiente de respeito às diversas limitações e ao comando que vem do alto para baixo e não o contrário.

 

 

Há milênios rituais religiosos adotaram este gesto de saudação como símbolo de respeito, hierarquia, adoração e devoção para manter a estrutura sacerdotal e o ambiente sempre fraterno.

 

 

O que causa confusão e as vezes até frustração dão alguns detalhes de como deve ser o gestual, deitado ou ajoelhado, com as mãos para frente ou para trás, quantas vezes toco o chão com minha testa e até o que devo falar ou pensar neste momento.

 

 

“Há uma diversidade muito grande dentro da Umbanda, a gente encontra rituais muito variados, inclusive quanto ao bater-cabeça

e a relação da diversidade ritualística de uma casa para a outra, bem como o fato de que muitas vezes o que é respeito para uns é desrespeito para outros.

 

 

Assim independente de verdades absolutas e do que é o mais certo para um ou outro, tem uns templos que não bate mais cabeça individual e sim coletivo, uns compreende que é válido dentro da casa que frequenta e do contexto em que a mesma se insere.

 

Temos que ver e analisar a importância é o significado do ato de saudar antes de provocar mudanças. Saudar e entregar-se e reverenciar solo com a testa saudando o Altar.

 

No ato de saudar o altar  e tocar três vezes a cabeça no chão saudando “Olorum, Oxalá e nossos guias mentores” considerando a santa trindade na Umbanda. Há quem toque a cabeça de frente, depois para direita e esquerda, saudando o Alto, Direita e Esquerda.

 

 

Pode-se tocar a cabeça três vezes apenas pela força mística e “cabalística” que envolve o número três; multiplicador e potencializador de todos os atos ritualísticos, onde isto se estende ao cumprimentar com os ombros em que muitos Templos as Entidades  pegam na mão direita socando como se fosse uma quebra de braço em direção ao chão.

 

 

O cumprimento de uma Entidade e Sagrado tem que ser no Ombro-a-Ombro 3 vezes ou segurando a mão direita encostando Ombro a Ombro quando um Entidade cumprimenta um consulente ou um assistente com o bater de ombro, isto é sinal de Igualdade, de Fraternidade e Grande Amizade.

 

 

Alguns antes do gesto fazem o sinal da cruz no chão 3 vezes, que também é um ato de saudação e respeito.

 

 

Quando batemos cabeça ao dirigente estamos reconhecendo sua hierarquia, sua investidura espiritual, outorga de trabalhos e declarando nossa entrega a seu trabalho, reconhecendo a importância do mesmo. E em respeito ao Orixá e as Entidades que rege a casa. Por isto a importância de ser individual. Como se vai pensar em Altar, Dirigente e Atabaque são situações e pedidos diferentes.

 

 

A ritualística também ajuda a criar uma egrégora afim e colocar todos dentro de uma mesma sintonia desejada. Bater Cabeça é algo extremamente simbólico e agregador de sentido para nossa religião, e nossas vidas, que cada um de nós tenha orgulho de Bater Cabeça para Altar.