terça-feira, 19 de junho de 2018

NÃO HÁ DOUTORES NA UMBANDA






Na Umbanda não há doutores

Em meio às atividades espírito materiais de alguns terreiros que pregam a igualdade, a fraternidade, o amor e a caridade, um fato, dentre os muitos que nos deixam tristes e até mesmo perplexos, tem nos chamado atenção. Por isto mesmo, merece uma análise mais profunda e esclarecedora por parte daqueles que querem ver o Movimento Umbandista forte e coeso.

Estamos falando de ostentação de títulos de ordem honorífica ou profissional como movimento de aspiração ao poder e também como meio de dominação, subjugação e humilhação frente a terceiros.

A Umbanda, assim como outros grupamentos religiosos, é formada por pessoas das mais diferentes classes econômico-sociais e étnicas, que, justapostas formam o que se denomina de meio religioso intercorrente.

Também é de conhecimento geral que, não obstante as pessoas terem profissões ou ofícios diferentes, todos deverão estar ali, naquele espaço de caridade, imbuídas da mesma finalidade: auxílio espiritual e material aos necessitados. Faz- se então necessário traçar uma linha divisória entre o STATUS que algumas pessoas possam ter na sociedade e o trabalho espiritual exercido pelas mesmas.

Todos, independentemente dos títulos honoríficos ou profissionais que possam ter, deverão estar irmanados com aqueles que não puderam alcançar um estágio intelectual ou cultural mais elevado, no sentido de, juntos, poderem dar sua cota de sacrifício e suor em prol da nossa religião.









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