Na Umbanda não há doutores
Em meio às atividades
espírito materiais de alguns terreiros que pregam a igualdade, a fraternidade,
o amor e a caridade, um fato, dentre os muitos que nos deixam tristes e até
mesmo perplexos, tem nos chamado atenção. Por isto mesmo, merece uma análise
mais profunda e esclarecedora por parte daqueles que querem ver o Movimento
Umbandista forte e coeso.
Estamos falando de
ostentação de títulos de ordem honorífica ou profissional como movimento de
aspiração ao poder e também como meio de dominação, subjugação e humilhação
frente a terceiros.
A Umbanda, assim como
outros grupamentos religiosos, é formada por pessoas das mais diferentes
classes econômico-sociais e étnicas, que, justapostas formam o que se denomina
de meio religioso intercorrente.
Também é de conhecimento
geral que, não obstante as pessoas terem profissões ou ofícios diferentes,
todos deverão estar ali, naquele espaço de caridade, imbuídas da mesma
finalidade: auxílio espiritual e material aos necessitados. Faz- se então
necessário traçar uma linha divisória entre o STATUS que algumas pessoas possam
ter na sociedade e o trabalho espiritual exercido pelas mesmas.
Todos, independentemente
dos títulos honoríficos ou profissionais que possam ter, deverão estar
irmanados com aqueles que não puderam alcançar um estágio intelectual ou
cultural mais elevado, no sentido de, juntos, poderem dar sua cota de
sacrifício e suor em prol da nossa religião.
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