Costumava dizer uma
Entidade de muita luz, que se vestia da indumentária de “Preta-Velha”, para
atuar em nossa esfera que “quem muito quer saber, mexerico quer fazer”.
Esta frase tão simples e
ao mesmo tempo tão profunda, nos leva a reflexão, do quanto ainda estamos
distantes em termos de consciência da
real importância da atuação desses nobres espíritos que se revelam no
“cascão” de Pretos e Pretas Velhas na Umbanda.
Infelizmente, ao invés de
nos curvarmos a essas Entidades e procurarmos absorver ao máximo os seus
humildes ensinamentos, que nos são transmitidos em linguajar simples, porém,
ricos em sabedoria, deixamo-nos nos envolver pela curiosidade e por nossas
necessidades imediatas, quando nos colocamos diante dessas Entidades e passamos
a questioná-los se algo vai dar certo, se isso ou aquilo irá acontecer, etc.,
Certa é a afirmativa
daquela Preta-Velha, pois no momento que temos nossa curiosidade satisfeita,
costumamos sair fazendo uso do “verbo” para fazer chegar aos ouvidos alheios o
que “Preto-Velho” ou “Preta-Velha” falou em relação ao que lhe foi questionado,
surgindo aí os mais variados comentários sobre aquela questão.
Diante do que aquela
Preta-Velha costumava dizer --- “quem
muito quer saber mexerico quer fazer” --
nossa postura deveria ser a de ouvir e assimilar os sábios conselhos e
ensinamentos transmitidos por essas extraordinárias entidades, pois a missão
deles na Umbanda é fazer despertar nos homens a sua consciência interior de
modo a levá-lo ao entendimento de que existe um mundo maior e melhor para o
qual devemos nos preparar.
COLETÂNEA AELA
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