Um médium é como sabemos
uma pessoa normal, igual a tantas outras, apenas se designa por médium, porque
possui uma capacidade mediúnica relevante, podendo também estar a desenvolver
ainda mais essa capacidade e praticar atividades mediúnicas.
A questão de como deve ser
a sua alimentação, especialmente nos dias e nas horas que antecedem a prática
mediúnica, tem sido hà muito falada e referida, tanto por entidades
incorporadas nos médiuns, como por estudos realizados cientificamente. Vejamos
então alguns artigos interessantes: Alimentação "Bastante discutidos, os
alimentos interferem diretamente sobre a qualidade das energias que trazemos em
nosso duplo e em nossa aura, afetando, consequentemente, também o nosso
psicossoma (corpo astral). Sendo a mediunidade uma hipersensibilização
energética provocada em nosso perispírito antes da nossa encarnação, e sendo
esta hipersensibilização transferida para o corpo físico no momento do
reencarne, é natural que o organismo do médium seja ainda mais sensível às
energias dos alimentos do que a média das outras pessoas.
Considerando ainda que o
perispírito, o duplo e a aura são os principais elementos de contacto do espírito
comunicante com o médium, como se fossem «órgãos do sentido mediúnico», é
natural que qualquer coisa que interfira na sua vibração, tornando-a mais lenta
e mais densa e que deixe suas energias mais “pegajosas” ou “oleosas”,
interferirá directamente também no seu grau de sensibilidade, dificultando a
percepção e a sintonia do médium com as entidades desencarnadas, especialmente
as mais elevadas, cujo padrão vibratório é mais intenso e subtil.
É por este motivo que o
médium deve ter atenção especial à sua alimentação, evitando tudo aquilo que
exija esforço exagerado do organismo para ser digerido e também aquilo que, com
o tempo, ele perceba que não lhe faz bem ou prejudica o seu trabalho de
intercâmbio, amortecendo sua sensibilidade mediúnica e energética,
especialmente no dia de trabalho ou de reunião.
Por se tratar de algo
individualizado, não há regras ou receitas prontas e cada um deve estabelecer o
que melhor lhe convém em termos de alimentos, procurando observar suas próprias
reacções físicas, psíquicas e espirituais a cada um deles, lembrando sempre que
estas reacções podem mudar, e muito, com o tempo, à medida que sua
sensibilidade for aumentando ou mudando.
De qualquer forma,
existem, como já dito inúmeras vezes, alguns alimentos que a experiência de
vários médiuns e trabalhadores espiritualistas indica como prejudiciais à
sensibilidade mediúnica, por terem características energéticas mais densas ou
excitantes. Esses alimentos são as carnes vermelhas, os grãos mais gordurosos
(amendoim, amêndoas, nozes, etc.), café, chocolate e alguns chás (por serem
estimulantes ou excitantes); e os doces (em excesso) que devem ser evitados,
pelo menos nas 24hs que antecedem o trabalho mediúnico ou energético. Isto, sem
falar, é claro, do álcool e do tabaco, em geral.
Além disso, o médium deve
ter sempre a preocupação de manter uma alimentação o mais equilibrada possível,
variando bastante os alimentos, para garantir também uma variedade suficiente
de nutrientes físicos e energéticos que possam atender a todas as suas
necessidades, garantindo também a sua saúde física e energética.” Por Maísa
Intelisano - Psicoterapeuta complementar com formação em Terapia Regressiva,
Abordagem Transpessoal, Florais de Bach, Reiki II e Bioeletrografia “Há pessoas
e pessoas e, portanto, aparelhos digestivos e aparelhos digestivos.
O que podemos falar,
portanto, se refere às pessoas ditas normais ou comuns e não a excepções que
somente servem, como diz o velho ditado, para confirmar as regras. A
alimentação nos influencia em muito mais que apenas nossa mediunidade.
Cada alimento, melhor
dizendo, cada combinação alimentar, requer determinado esforço do nosso
organismo para o digerir. Se um de nós tiver uma alimentação balanceada e leve,
em pouco tempo seu organismo dará conta de digeri-la em pouco tempo, utilizando
pouca energia para tanto. Se ele tiver, por outro lado, uma alimentação pesada
e desregulada, seu organismo gastará muita energia e despenderá muito tempo
para fazê-lo.
Ora, quando exercemos a
prática mediúnica, via de regra, uma quantidade de energia é demandada do nosso
organismo. Mesmo sabendo que energia de boa qualidade nos é cedida pelos bons
espíritos nas actividades nobres, esse intercâmbio de energia pressupõe, para
seu melhor desempenho, um organismo desimpedido de outros processos que
demandem energia, como é o caso do processo digestivo. Será que alguém
cogitaria em dar passes em outra pessoa durante uma prova de esforço em esteira
ou durante um teste de Cooper? Supomos que não.
Nossa intuição nos compele
à posição serena, concentrada. E, se tal ocorre, não só se deve à necessidade
de elevação do espírito, mas também à necessidade de se disponibilizar o
organismo físico para a ação dos bons Espíritos no ato do passe. Um organismo
físico ocupado por uma atividade que demande energia, seja na forma de um
exercício físico ou de um processo digestivo complexo, será como um canal
obstruído por onde apenas um filete de fluido conseguirá passar. Falamos apenas
da questão do passe, mas cremos não ser difícil perceber que o mesmo ocorre em
outras actividades mediúnicas.
Assim sendo, quem é médium
e trabalha como tal em benefício de seus semelhantes, deve cuidar de sua
alimentação o dia todo, transformando em hábito a alimentação saudável,
reduzindo ao máximo o consumo de carnes gordurosas e frituras, eliminando de
sua dieta os temperos fortes e as bebidas alcoólicas, reduzindo o consumo de
doces, bebendo sucos e mates de preferência aos refrigerantes, em suma,
abandonando os excessos alimentares de qualquer natureza.”
Portanto, em geral, a
alimentação especialmente nos dias de trabalho mediúnico, deve ser o mais leve
possível, evitando como é lógico as carnes (especialmente as vermelhas),
temperos fortes, o alcoól, café, chocolate, os doces em excesso, e os frutos
secos mais gordurosos.
Tendo também em atenção,
que pelo menos uma hora antes do trabalho mediúnico, além dos já citados, não
se deve ingerir alimentos pesados e de digestão lenta, pois o organismo, ao
centrar as suas energias na digestão dos alimentos, vai interferir na conexão
com as entidades e por consequência no trabalho espiritual.
O ideal, seria o médium
iniciar os trabalhos espirituais com o estômago já vazio. Sem esquecer como é
lógico, qualquer tipo de fumo, como o tabaco e afins, que deixam toxinas e
envenenam o organismo, dificultando também o trabalho mediúnico (não confundir
com o fumo utilizado para trabalhos espirituais, pelas entidades quando
incorporadas).
Existe também muita gente
que defende a abolição das carnes em geral. Os animais, nossos irmãos
inferiores, encontram-se num estado inicial do seu nível de evolução
espiritual. Têm consciência total do que se passa á sua volta. Todos os
sentimentos, desde o nascimento até á altura das suas mortes, ficam registados
nos seus perispíritos, e, toda a angustia e dor pela sua morte (na maior parte
das vezes, feita com crueldade), e todos os sofrimentos infligidos ao longo das
suas breves vidas, desde as más condições de higiene, aos maus tratos, até á
privação de liberdade, ficam como que impressos na sua carne, na forma de
fluidos negros.
E são esses fluidos
negativos, que o médium vai ingerir, no momento em que come a carne dos
animais, em especial os de carne vermelha, pois em geral são animais mamíferos,
e têm uma consciência primitiva mais individualizada, e por consequente uma
percepção maior que os animais de carne branca, que têm uma consciência mais
grupal, e não têm tanta percepção de si mesmos no momento do abate, e por isso,
não passam tantos fluidos negativos para a sua carne.
Artigo publicado
originalmente no Correio Espírita Meimei, Ano IV, no 12, Abril/Maio/Junho de
2008