domingo, 23 de fevereiro de 2020

MEDIUNIDADE E ALIMENTAÇÃO







Um médium é como sabemos uma pessoa normal, igual a tantas outras, apenas se designa por médium, porque possui uma capacidade mediúnica relevante, podendo também estar a desenvolver ainda mais essa capacidade e praticar atividades mediúnicas.

A questão de como deve ser a sua alimentação, especialmente nos dias e nas horas que antecedem a prática mediúnica, tem sido hà muito falada e referida, tanto por entidades incorporadas nos médiuns, como por estudos realizados cientificamente. Vejamos então alguns artigos interessantes: Alimentação "Bastante discutidos, os alimentos interferem diretamente sobre a qualidade das energias que trazemos em nosso duplo e em nossa aura, afetando, consequentemente, também o nosso psicossoma (corpo astral). Sendo a mediunidade uma hipersensibilização energética provocada em nosso perispírito antes da nossa encarnação, e sendo esta hipersensibilização transferida para o corpo físico no momento do reencarne, é natural que o organismo do médium seja ainda mais sensível às energias dos alimentos do que a média das outras pessoas.

Considerando ainda que o perispírito, o duplo e a aura são os principais elementos de contacto do espírito comunicante com o médium, como se fossem «órgãos do sentido mediúnico», é natural que qualquer coisa que interfira na sua vibração, tornando-a mais lenta e mais densa e que deixe suas energias mais “pegajosas” ou “oleosas”, interferirá directamente também no seu grau de sensibilidade, dificultando a percepção e a sintonia do médium com as entidades desencarnadas, especialmente as mais elevadas, cujo padrão vibratório é mais intenso e subtil.

É por este motivo que o médium deve ter atenção especial à sua alimentação, evitando tudo aquilo que exija esforço exagerado do organismo para ser digerido e também aquilo que, com o tempo, ele perceba que não lhe faz bem ou prejudica o seu trabalho de intercâmbio, amortecendo sua sensibilidade mediúnica e energética, especialmente no dia de trabalho ou de reunião.

Por se tratar de algo individualizado, não há regras ou receitas prontas e cada um deve estabelecer o que melhor lhe convém em termos de alimentos, procurando observar suas próprias reacções físicas, psíquicas e espirituais a cada um deles, lembrando sempre que estas reacções podem mudar, e muito, com o tempo, à medida que sua sensibilidade for aumentando ou mudando.

De qualquer forma, existem, como já dito inúmeras vezes, alguns alimentos que a experiência de vários médiuns e trabalhadores espiritualistas indica como prejudiciais à sensibilidade mediúnica, por terem características energéticas mais densas ou excitantes. Esses alimentos são as carnes vermelhas, os grãos mais gordurosos (amendoim, amêndoas, nozes, etc.), café, chocolate e alguns chás (por serem estimulantes ou excitantes); e os doces (em excesso) que devem ser evitados, pelo menos nas 24hs que antecedem o trabalho mediúnico ou energético. Isto, sem falar, é claro, do álcool e do tabaco, em geral.

Além disso, o médium deve ter sempre a preocupação de manter uma alimentação o mais equilibrada possível, variando bastante os alimentos, para garantir também uma variedade suficiente de nutrientes físicos e energéticos que possam atender a todas as suas necessidades, garantindo também a sua saúde física e energética.” Por Maísa Intelisano - Psicoterapeuta complementar com formação em Terapia Regressiva, Abordagem Transpessoal, Florais de Bach, Reiki II e Bioeletrografia “Há pessoas e pessoas e, portanto, aparelhos digestivos e aparelhos digestivos.

O que podemos falar, portanto, se refere às pessoas ditas normais ou comuns e não a excepções que somente servem, como diz o velho ditado, para confirmar as regras. A alimentação nos influencia em muito mais que apenas nossa mediunidade.

Cada alimento, melhor dizendo, cada combinação alimentar, requer determinado esforço do nosso organismo para o digerir. Se um de nós tiver uma alimentação balanceada e leve, em pouco tempo seu organismo dará conta de digeri-la em pouco tempo, utilizando pouca energia para tanto. Se ele tiver, por outro lado, uma alimentação pesada e desregulada, seu organismo gastará muita energia e despenderá muito tempo para fazê-lo.

Ora, quando exercemos a prática mediúnica, via de regra, uma quantidade de energia é demandada do nosso organismo. Mesmo sabendo que energia de boa qualidade nos é cedida pelos bons espíritos nas actividades nobres, esse intercâmbio de energia pressupõe, para seu melhor desempenho, um organismo desimpedido de outros processos que demandem energia, como é o caso do processo digestivo. Será que alguém cogitaria em dar passes em outra pessoa durante uma prova de esforço em esteira ou durante um teste de Cooper? Supomos que não.

Nossa intuição nos compele à posição serena, concentrada. E, se tal ocorre, não só se deve à necessidade de elevação do espírito, mas também à necessidade de se disponibilizar o organismo físico para a ação dos bons Espíritos no ato do passe. Um organismo físico ocupado por uma atividade que demande energia, seja na forma de um exercício físico ou de um processo digestivo complexo, será como um canal obstruído por onde apenas um filete de fluido conseguirá passar. Falamos apenas da questão do passe, mas cremos não ser difícil perceber que o mesmo ocorre em outras actividades mediúnicas.

Assim sendo, quem é médium e trabalha como tal em benefício de seus semelhantes, deve cuidar de sua alimentação o dia todo, transformando em hábito a alimentação saudável, reduzindo ao máximo o consumo de carnes gordurosas e frituras, eliminando de sua dieta os temperos fortes e as bebidas alcoólicas, reduzindo o consumo de doces, bebendo sucos e mates de preferência aos refrigerantes, em suma, abandonando os excessos alimentares de qualquer natureza.”

Portanto, em geral, a alimentação especialmente nos dias de trabalho mediúnico, deve ser o mais leve possível, evitando como é lógico as carnes (especialmente as vermelhas), temperos fortes, o alcoól, café, chocolate, os doces em excesso, e os frutos secos mais gordurosos.

Tendo também em atenção, que pelo menos uma hora antes do trabalho mediúnico, além dos já citados, não se deve ingerir alimentos pesados e de digestão lenta, pois o organismo, ao centrar as suas energias na digestão dos alimentos, vai interferir na conexão com as entidades e por consequência no trabalho espiritual.

O ideal, seria o médium iniciar os trabalhos espirituais com o estômago já vazio. Sem esquecer como é lógico, qualquer tipo de fumo, como o tabaco e afins, que deixam toxinas e envenenam o organismo, dificultando também o trabalho mediúnico (não confundir com o fumo utilizado para trabalhos espirituais, pelas entidades quando incorporadas).

Existe também muita gente que defende a abolição das carnes em geral. Os animais, nossos irmãos inferiores, encontram-se num estado inicial do seu nível de evolução espiritual. Têm consciência total do que se passa á sua volta. Todos os sentimentos, desde o nascimento até á altura das suas mortes, ficam registados nos seus perispíritos, e, toda a angustia e dor pela sua morte (na maior parte das vezes, feita com crueldade), e todos os sofrimentos infligidos ao longo das suas breves vidas, desde as más condições de higiene, aos maus tratos, até á privação de liberdade, ficam como que impressos na sua carne, na forma de fluidos negros.

E são esses fluidos negativos, que o médium vai ingerir, no momento em que come a carne dos animais, em especial os de carne vermelha, pois em geral são animais mamíferos, e têm uma consciência primitiva mais individualizada, e por consequente uma percepção maior que os animais de carne branca, que têm uma consciência mais grupal, e não têm tanta percepção de si mesmos no momento do abate, e por isso, não passam tantos fluidos negativos para a sua carne.






Artigo publicado originalmente no Correio Espírita Meimei, Ano IV, no 12, Abril/Maio/Junho de 2008



terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

VAMOS A LUTA





Sem rodeios, dessa vez vamos direto ao assunto: você sabe por que o seu terreiro necessita da sua colaboração na realização de tarefas físicas, como limpeza, manutenção, organização administrativa, trabalho na cantina e etc?

Basicamente por um único motivo: o seu terreiro não tem condições financeiras de contratar mão de obra externa para realizar todas essas atividades; e elas são necessárias e imprescindíveis! E, se não forem feitas, a casa ACABA! Sim! É isso! Não tem meio-termo! Ou essas atividades são feitas por alguém, ou não há como manter as portas abertas! Sendo assim, para continuar atendendo a todos (incluindo a você), ou o terreiro conta com a sua ajuda.

Até aí, tenho certeza de que o entendimento é unânime e que todos compreendem e concordam. O problema começa quando saímos da conversa e vamos para a prática. É no dia a dia, durante a necessidade de realização de determinadas tarefas, que são percebidos os problemas...


Sem dúvida, há os que realizam suas tarefas com compromisso e alegria, mas há também, infelizmente, os que reclamam de tudo, os que acham que estão fazendo um favor à direção da casa, os que acham que estão sendo explorados, os que colocam qualquer outro compromisso à frente da sua tarefa, os que arrumam desculpas, os que simplesmente não comparecem, os que ficam comparando sua cota de trabalho com o trabalho dos outros, etc, etc.
Para mim, esses tipos de comportamento só tem uma única causa: falta de CONSCIÊNCIA; e é por isso que vou tentar explicar melhor o que os olhos não veem, o coração não sente e a consciência não registra!


Bom, além de estar colaborando para que a casa não feche as portas, você sabe o que mais acontece enquanto você está dentro do seu templo realizando as atividades materiais? Você NUNCA está sozinho! Você está sendo observado pelos seus Guias; e eles veem com enorme carinho o seu esforço por manter em boas condições a CASA DELES, o local onde se encontram semanalmente com você.

E, como uma mão lava a outra, tenho certeza que, na “hora do sufoco”, quando a coisa apertar para o seu lado, seus Guias terão ainda maior satisfação em tentar te ajudar - e o mais rápido possível -, não como troca de favores, mas porque terão visto o quanto você está se esforçando por cumprir suas obrigações e a força que está fazendo para colocar de lado o orgulho, a preguiça, os afazeres pessoais, o comodismo e o egoísmo, ao dedicar aqueles minutos ao trabalho não remunerado em função da espiritualidade.

E não se engane: em tudo na vida, “quanto maior o esforço, maior a recompensa!”.

Além disso, enquanto você trabalha fisicamente dentro do seu terreiro, sua aura, suas energias e seu campo vibratório estarão sendo atuados pelas vibrações naturais da sua casa espiritual, pelas defesas “antissépticas” das firmezas da tronqueira e pelos amparadores que estarão ali, trabalhando invisivelmente durante esse período.

Como resultado, muitas larvas astrais poderão ser desagregadas de seu períspirito, seus Guias poderão atuar diretamente sobre suas vibrações (mesmo sem incorporarem) e, no fim de tudo, pode ser que você saia completamente descarregado de energias tóxicas que poderiam lhe causar dificuldades, acidentes e doenças (em você ou em pessoas próximas).

Isso sem falar nas intuições patrocinadas pelos amigos espirituais, para solucionar problemas pessoais, e que acontecem, naturalmente, durante a realização de tarefas simples; enquanto se varre o chão do terreiro ou se conserta o vazamento da pia, por exemplo.

É possível, ainda, que uma determinada limpeza energética que seu Guia tenha iniciado sobre você durante a sessão, necessite, para finalizar, de uma irradiação complementar, a qual acontecerá em outros momentos em que você estiver no terreiro, mesmo fora de um trabalho espiritual.


Por essas explicações, fica claro que o trabalho físico no terreiro não deveria ser considerado como OBRIGAÇÃO, mas sim como OPORTUNIDADE, pois, apesar de você estar ajudando o terreiro a não fechar as portas, na verdade o maior beneficiado não é o terreiro, mas sim você que, além de continuar tendo uma casa a lhe amparar, será vibrado, descarregado de sujeiras espirituais, energizado positivamente, intuído e ainda conseguirá o reconhecimento de seu esforço pelos seus próprios Guias.








quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

MÉDIUNS EM SUA MAIORIA, SÃO ESPÍRITOS ENDIVIDADOS PERANTE ÀS LEIS ETERNAS…







“Em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.” Assim, todo Médium deve resguardar-se na Humildade, na Modéstia, convicto de que é uma Alma em Processo de Redenção e Aperfeiçoamento, pelo Trabalho e o Estudo.

A seriedade de uma reunião, entretanto, não é sempre suficiente para haver comunicações elevadas. É indispensável a harmonização dos sentimentos e o amor para atrair os bons Espíritos.

Por isso os componentes da reunião devem esforçar-se por manter os requisitos mínimos, instruindo-se e elevando-se moralmente.

Os Médiuns deverão manter disciplina interior, equilibrando suas emoções, seus pensamentos, palavras e atos para se tornarem maleáveis às instruções dos Espíritos superiores.

A Faculdade Mediúnica não os isenta das responsabilidades morais imprescindíveis à própria renovação e esclarecimento, o que irá facilitar a sintonia com os mentores da reunião e melhores condições de exercerem a enfermagem libertadora aos Espíritos trazidos para tratamento.

O Dirigente deverá possuir os requisitos mínimos para liderar o grupo mediúnico que são: amor, boa vontade, estudo e atitudes corretas. Segundo André Luiz [Nos Domínios da Mediunidade], o dirigente deverá ter:

“Devoção à fraternidade, correção no cumprimento dos deveres, fé ardorosa, compreensão, boa vontade, equilíbrio, prudência e muito amor no coração.”
Os Doutrinadores devem, igualmente, evangelizar-se estudando a Doutrina e capacitando-se para entender e elaborar nos diversos misteres do serviço de esclarecimento e tratamento Espiritual.

Na mesma linha de deveres dos médiuns, não poderão descurar do problema psíquico da sintonia, a fim de estabelecerem contato com o dirigente do plano espiritual que supervisiona os empreendimentos de tal natureza.

O doutrinador exerce a posição de elemento-terra, o mediador consciente da Espiritualidade, que deverá analisar os problemas e as ideias de modo equilibrado e inteiramente lúcido, revestindo-as com as luzes do Evangelho de Jesus e em coerência com os ensinamentos codificados por Allan Kardec.

Não poderemos deixar de analisar a influência dos Espíritos que são trazidos em tratamento às reuniões mediúnicas.

Invariavelmente, aqueles que sabem perseverar, sem adiarem o trabalho de edificação interior, se fazem credores da assistência dos Espíritos interessados nas sementeira da esperança e da felicidade na Terra – programa sublime presidido por Jesus, das altas esferas.

Nas reuniões sérias, os seus membros não podem compactuar com a negligência aos deveres estabelecidos em prol da ordem geral e da harmonia, para que a infiltração dos Espíritos infelizes não as transformem em celeiros de balbúrdia, de desordem e perturbação.

“Para que uma sessão espírita possa interessar aos instrutores espirituais, não poderá abstrair do elevado padrão moral de que se devem revestir todos os participantes, (… principalmente o Médium onde a exteriorização dos seus fluidos, isto é, a vibração do seu próprio Espírito, que é resultante dos atos morais praticados, o distingue das diversas criaturas, oferecendo material específico aos instrutores espirituais para as múltiplas operações que se realizam nos abençoados núcleos espiritistas sérios, que têm em vista o santificante programa de Desobsessão Espiritual.”









Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

UMBANDA É MÃE NATUREZA








A Umbanda é uma religião que está profundamente ligada à Natureza.
Sem Natureza não haverá Umbanda!

Dentre as inúmeras razões a serem descritas com relação à natureza em si, destaca-se que os Guias (sob a regência dos Orixás) que habitam justamente as florestas, campinas, cachoeiras, pedreiras, lagos, lagoas, pântanos, rios, fontes, nascentes, praias e mares, são utilizados desses lugares, os denominados e fundamentados PONTOS DE FORÇA, rituais essenciais ao desenvolvimento mediúnico na Umbanda.

Por essa razão, mais do que qualquer outra pessoa, o Umbandista deve ter uma forte CONSCIÊNCIA AMBIENTAL.

Por exemplo:

Quando se pede o auxílio e a presença dos Guias das matas, ou quando o médium está lá, suja seu espaço?
Queima-se as árvores?
Atrapalha a biodiversidade?

É óbvio que NÃO!!!

A seguir uma breve liturgia de pequenos exemplos conscienciais sobre a prática.

Para que uma oferenda alcance sua força na totalidade é necessário preservar os seus domínios. Deve-se respeitar cada ponto da natureza, pois se trata de templo sagrado e intocável.
Por isso, quando houver a necessidade de realizar uma oferenda, em qualquer lugar da natureza, evite deixar qualquer espécie de lixo. Portanto é ponderado utilizar materiais biodegradáveis no lugar de plásticos, vidros e metais.

Ao invés de alguidar, forre o local com folhas de bananeira ou mamona. O Alguidar demora muito para se decompor e evita a decomposição rápida dos elementos que estão dentro dele, gerando o mau cheiro.
Ao invés de deixar garrafas, despeje o líquido em volta da oferenda. O vidro, além de demorar anos para se decompor, pode causar ferimentos às outras pessoas que por ali passam. Despejando o líquido ao redor da oferenda, a terra sugará sua oferenda e a essência será entregue a força que você desejar.
Não jogue garrafas dentro dos rios e mares.
A intenção, a validade, será a mesma.

Evite acender velas próximo às árvores e vegetações secas. Essa atitude irá evitar incêndios e a destruição da mata sagrada.

Não jogue lixo nas ruas, praças, encostas, rios, bueiros. Não polua o ar com gases tóxicos. Troque as sacolas plásticas pelas sacolas de fibra.
Separe os materiais recicláveis. Evite incêndios.

Não deixe alguidar nas encruzilhadas, afinal, quem desconhece a Umbanda não é obrigado a entender e compactuar dos nossos ritos sagrados, fomentando assim o preconceito religioso que tanto se combate no dia-a-dia.

Com essas atitudes simples e inteligentes, o Umbandista se integrará ainda mais à natureza, passando a ser parte dela. Além de contribuir para a preservação do planeta, estará, indiretamente, agradando aos Orixás, sendo partícipe na preservação de suas moradas sagradas.

Lembre-se que os índios, os nossos sagrados irmãos que já habitavam as Terras de nosso País, preservavam com sapiência àquela que nutre e faz com que se evolua de maneira saudável, a MÃE NATUREZA!

Num mundo de impuros, deixa-te “corromper” pela pureza!