segunda-feira, 21 de setembro de 2020

"SER ESPÍRITA DENTRO E FORA DA CASA ESPÍRITA"

 

 




Muitos espíritas arrecadam alimento, fazem sopa aos carentes, dão passe, trabalham na desobsessão, fazem palestras maravilhosas e etc. mas, como tem feito caridade fora da casa espírita?

 

Como o espírita se comporta no lar?

 

É um bom ou mau marido ou esposa, filho ou filha, mãe ou pai, cunhado ou cunhada, nora ou genro, sogra ou sogro, etc.?

 

Como está se comportando no trabalho?

 

Está sendo um bom funcionário ou patrão?

 

Na escola está respeitando os colegas, professores e outros funcionários? E no trânsito, nas filas, nas redes sociais...?

 

Faz sopa aos carentes, mas em casa não descasca uma batata para ajudar a esposa?

 

Visita o asilo, mas não visita ou cuida dos pais ou dos sogros idosos?

 

Arrecada alimento ou doa cesta básica aos carentes, mas não ajuda o familiar que está passando por dificuldade?

 

Os jovens cantam ou tocam no coral da mocidade, são idealizadores de um mundo melhor, mas como se comportam no lar?

 

Respeitam os familiares?

 

Será que organizam pelo menos, seu quarto?

 

Como estamos nos comportando nas festas, como verdadeiros cristãos ou estamos deixando nosso rótulo religioso lá fora e nos permitindo a tudo que não é cristão lá dentro?

 

Como convivemos com nossos vizinhos?

 

Como nos comportamos nas praias, nas praças, nos locais públicos?

 

Respeitamos os bens públicos e privados?

 

Estamos nos esforçando para fazer ao nosso próximo o que queremos que ele nos faça?

 

Enfim, como estamos agindo fora da casa espírita?

Emmanuel disse que a melhor caridade que podemos fazer ao Espiritismo é divulgá-lo, mas divulgar não é apenas fazer palestras, compartilhar frases e mensagens bonitas, mas também e, principalmente, com o nosso exemplo nos lugares que estivermos.

 

Allan Kardec disse que: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela transformação moral e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações.” Então, entendemos que, para ser espírita não precisa ser perfeito, basta ser ESFORÇADO, “esforçar-se para domar suas más inclinações”. Afinal, se temos algo a corrigir é sinal que não somos perfeitos. Mas, é preciso começar e que se comece pelo lar e depois nos demais locais que frequentarmos.

 

Joamar Zanolini disse: "O Espiritismo é uma doutrina que nos coloca no dever de sempre caminhar. Não nos pede santidade, pede-nos apenas caminhar e, a cada passo dado ao rumo do progresso, surge o convite ao trabalho dentro do que já conquistamos, atribuindo oportunidades de adquirir as virtudes que ainda não trazemos na alma.

 

 

E no Terrreiro de Umbanda ?

 

 

Obviamente não se espera de nenhum ser humano que ele se torne um anjo-de-candura, simplesmente por fazer parte de uma religião. Este é um trabalho delicado, demorado e muito difícil que se chama reforma íntima. Contudo é um trabalho e um exame de consciência importante e que deverá nortear o trabalhador de Umbanda, dentro das Leis e Princípios que regem essa religião espiritualista.

Não adianta ter atitudes antagônicas dentro do terreiro e fora dele, pois, a cobrança (da sua própria consciência) estará sempre presente. Além disto, seus mentores espirituais estão sempre tentando de alguma forma lhe inspirar bons pensamentos para que você tome boas decisões na sua vida. Isso não quer dizer que eles estão ao seu lado o tempo todo, como babás espirituais.

Somos humanos e, justamente por isso, teremos muitas falhas e erraremos, porém, isso não pode servir de desculpa para nossa conveniência e nossa preguiça. Devemos lutar contra essas falsas sensações de segurança na ofensa, na agressividade e na falta de compaixão. Devemos lutar contra essa mentira de que somos assim porque somos falhos! Oras, isso nós sabemos, mas justamente por isso devemos nos aprimorar.

 O erro não está em ter imperfeições, mas em algemar-se à preguiça e não buscar melhorar-se."

 

Então, que esta reflexão sirva, não só para os espíritas, mas a todos os cristãos de outras religiões.

 

Pensemos nisso!.

 

 

 

 


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