segunda-feira, 5 de novembro de 2012

BOIADEIROS NA UMBANDA



Muito temos escutado e lido a respeito dos espíritos que na Umbanda se manifestam na irradiação de um boiadeiro, mas o que realmente os compete fazer dentro da religião de Umbanda?
 Os Boiadeiros na Umbanda tem como papel fundamental participar nos grupos que recolhem espíritos sofredores, eguns, quiumbas, íncubos e súcubos que geram transtornos espirituais em suas vitimas do plano espiritual.
Seus laços formam campos de força que contem a energias destes espíritos e os prendem dentro deste campo possibilitando assim o resgate dos mesmos, para que possam de acordo com a sua necessidade serem reconduzidos a sua evolução natural dentro da lei e da justiça divina. Muitos afirmam que os boiadeiros são espíritos que já foram um exú, por exemplo, pelo fato de presenciarmos ações conjuntas entre exus e boiadeiros. Estas ações se estendem para cidades, bairros, ruas como forma de descarrego de energias densas criadas por vibrações mentais no cotidiano, até os trabalhos de desobsessão nas casas espíritas e Umbandistas.
Os boiadeiros também tem um papel muito importante no equilíbrio psicoemocional dos participantes destas reuniões, onde auxiliam no equilíbrio das emoções desgovernadas muitas vezes reflexo dos ataques sofridos pelas obsessões complexas a seres individualmente ou mesmo a grupos de médiuns onde o ataque visa o desequilíbrio de um centro.
Nos resgates feitos nas esferas negativas os boiadeiros tem papel importante na criação e sustentação juntos com os exus de campos de contenção energética, pois nestas regiões os grupos de resgate costumam ser atacados pelo astral inferior e o papel dos boiadeiros é de suma importância no mesmo.
Enfim isso é um pouco da ação destes irmãos da luz que constantemente se manifestam nos terreiros de Umbanda.




LÁGRIMAS DE BOIADEIRO

Manter as origens,
Longas viagens...
Cortar estradas,
Tocar boiadas.

O dia inteiro,
Arroz carreteiro,
Feijão tropeiro,
um gole da "marvada",
Galopa boiadeiro...

Sol que se vai,
Noite que cai,
Fria ou quente,
O coração não é tão duro – sente.

Saudade de casa,
Voar sem asas...
Boiadeiro é seresteiro agora,
A voz ecoa na mata,
Triste serenata!

Nas cordas da viola,
A alma desconsola,
Entre a estrofe e o refrão,
A pausa e a respiração,
Boiadeiro então, chora







Texto de Géro Maita

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