Acoplamento áurico
Chamamos de acoplamento
áurico ou envolvimento (denominação criada por Edgard Armond) à completa
interação entre médium e comunicante, por meio de suas auras.
A entidade se aproxima do
médium e o “abraça” com a sua aura. Estabelecida a sintonia, a aura do médium
se mescla à da entidade, formando um único campo energético, por onde são
transmitidas as ondas mentais e as energias entre ambos.
Quanto maior a sintonia,
mais homogêneo e estável será este campo e, portanto, mais eficiente o
acoplamento, permitindo maior fluidez na comunicação e no trabalho a ser
desenvolvido.
“Iscas” ou “cabides”
mediúnicos
É muito comum os médiuns,
na véspera ou no dia do trabalho mediúnico, se sentirem diferentes, incomodados,
e, depois de passada a reunião, voltarem ao normal, sem conseguirem atribuir
uma razão lógica para esse mal-estar.
Isso acontece por causa de
um mecanismo que Wagner Borges chama de isca ou cabide mediúnico, que é a
transferência de uma ou várias entidades desencarnadas da aura de outras
pessoas ou de um ambiente para a aura de um ou mais médiuns.
Em geral, os mentores ou
amparadores se valem desse recurso para dar assistência a entidades muito
desequilibradas, de forma que possam ser ajudadas pelo próprio médium, pelo
contato com a sua energia e os seus pensamentos, ou sejam levadas ao grupo
mediúnico do qual o médium faz parte, no dia da reunião.
Quando são levadas à
reunião, “penduradas” nos médiuns, as entidades podem se manifestar por estes
mesmos médiuns, se tiverem psicofonia, ou podem ser retiradas de sua aura e
transferidas para outros médiuns. Podem ainda ser atendidas no astral pelos
dirigentes espirituais encarregados do trabalho, sem manifestação direta no
físico, aproveitando apenas o ambiente fluídico e vibratório da reunião.
A “conexão” com estas
entidades pode acontecer tanto no dia da reunião, como vários dias antes dela,
dependendo da disponibilidade e capacidade do médium, bem como da assistência a
ser dada.
E pode causar vários sintomas
desagradáveis, tais como:
- leve alheamento, como se
a pessoa estivesse “aérea”
- sensação de opressão,
sem causa aparente
- sensação de peso no
peito
- maior irritabilidade,
sem motivo
- cansaço exagerado, sem
razão
- mal-estar geral
repentino
- sensação de perigo
- sono quase incontrolável
- pensamentos de tristeza,
melancolia e pessimismo que não são costumeiros
- sensação de estar sendo
observado ou perseguido
- tremores ou arrepios
desagradáveis pelo corpo
- percepção de odores
desagradáveis sem origem definida
- dores repentinas e sem razão pelo corpo
No entanto, se o médium
tem relativo equilíbrio e conhecimento do que se passa e de como pode controlar
o processo, ajudando, inclusive, será capaz de manter-se equilibrado até o
momento de ser desligado da(s) entidade(s), prestando serviço a muitas pessoas
e entidades.
Por isso a necessidade do
estudo e do conhecimento, do autocontrole, da serenidade e do amor
incondicional pelo ser humano, seja ele encarnado ou desencarnado.
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