domingo, 4 de dezembro de 2016

MECANISMOS DA MEDIUNIDADE




Acoplamento áurico

Chamamos de acoplamento áurico ou envolvimento (denominação criada por Edgard Armond) à completa interação entre médium e comunicante, por meio de suas auras.

A entidade se aproxima do médium e o “abraça” com a sua aura. Estabelecida a sintonia, a aura do médium se mescla à da entidade, formando um único campo energético, por onde são transmitidas as ondas mentais e as energias entre ambos.

Quanto maior a sintonia, mais homogêneo e estável será este campo e, portanto, mais eficiente o acoplamento, permitindo maior fluidez na comunicação e no trabalho a ser desenvolvido.

“Iscas” ou “cabides” mediúnicos

É muito comum os médiuns, na véspera ou no dia do trabalho mediúnico, se sentirem diferentes, incomodados, e, depois de passada a reunião, voltarem ao normal, sem conseguirem atribuir uma razão lógica para esse mal-estar.

Isso acontece por causa de um mecanismo que Wagner Borges chama de isca ou cabide mediúnico, que é a transferência de uma ou várias entidades desencarnadas da aura de outras pessoas ou de um ambiente para a aura de um ou mais médiuns.

Em geral, os mentores ou amparadores se valem desse recurso para dar assistência a entidades muito desequilibradas, de forma que possam ser ajudadas pelo próprio médium, pelo contato com a sua energia e os seus pensamentos, ou sejam levadas ao grupo mediúnico do qual o médium faz parte, no dia da reunião.

Quando são levadas à reunião, “penduradas” nos médiuns, as entidades podem se manifestar por estes mesmos médiuns, se tiverem psicofonia, ou podem ser retiradas de sua aura e transferidas para outros médiuns. Podem ainda ser atendidas no astral pelos dirigentes espirituais encarregados do trabalho, sem manifestação direta no físico, aproveitando apenas o ambiente fluídico e vibratório da reunião.

A “conexão” com estas entidades pode acontecer tanto no dia da reunião, como vários dias antes dela, dependendo da disponibilidade e capacidade do médium, bem como da assistência a ser dada.

E pode causar vários sintomas desagradáveis, tais como:

- leve alheamento, como se a pessoa estivesse “aérea”
- sensação de opressão, sem causa aparente
- sensação de peso no peito
- maior irritabilidade, sem motivo
- cansaço exagerado, sem razão
- mal-estar geral repentino
- sensação de perigo
- sono quase incontrolável
- pensamentos de tristeza, melancolia e pessimismo que não são costumeiros
- sensação de estar sendo observado ou perseguido
- tremores ou arrepios desagradáveis pelo corpo
- percepção de odores desagradáveis sem origem definida
- dores repentinas e sem razão pelo corpo

No entanto, se o médium tem relativo equilíbrio e conhecimento do que se passa e de como pode controlar o processo, ajudando, inclusive, será capaz de manter-se equilibrado até o momento de ser desligado da(s) entidade(s), prestando serviço a muitas pessoas e entidades.

Por isso a necessidade do estudo e do conhecimento, do autocontrole, da serenidade e do amor incondicional pelo ser humano, seja ele encarnado ou desencarnado.











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