Desde os tempos mais
antigos, a imposição das mãos é uma das fórmulas usadas pelas pessoas para
auxiliar os enfermos ou afastar deles as más influências espirituais. Jesus fez
largo uso dessa prática e disse que, se quiséssemos, poderíamos fazer o mesmo.
As mãos servem como um
instrumento para a projeção de fluídos magnetizados, doados pelo operador, e
fluidos espirituais trazidos pelos Espíritos, os fluídos curativos são
absorvidos pela pessoa necessitada por meio dos centros vitais (chakras),
acumuladores e distribuidores de energias, localizados no perispírito e pelo
próprio corpo astral que age como esponja.
Entre os seguidores de
Allan Kardec, a imposição das mãos sobre uma criatura com a intenção de aliviar
sofrimentos, curá-la de algum mal, ou simplesmente fortalecê-la, ficou
conhecida como “passe”.
Dentro de nossa
ritualística de Umbanda, o método de “passe” é incorporado a elementos e
fluídos do médium e do ambiente, bem como das forças sutis da natureza trazidas
pelas Entidades, formando uma poderosa concentração de energia que é irradiada
aos consulentes, de modo capaz de produzir verdadeiros prodígios à aqueles que
com fé se apresentarem a este tipo de atendimento, pois o mesmo restaura-lhe o
equilíbrio do corpo físico e espiritual proporcionando-lhe salutar alívio para
suas mazelas.
A fé racional e a certeza
no amparo dos Espíritos são sentimentos que devem estar presentes no coração de
todos aqueles que desejam este tipo de atendimento.
O corpo mediúnico
designado a transmitir “vibrações” doa-se com sinceridade à tarefa sob sua
responsabilidade, vendo em todo irmão uma alma carente de amparo e orientação.
Seu auxílio deve ser distribuído a todas as criaturas.
Como todos podem observar,
para esse tipo de atendimento as Entidades preparam o ambiente com uma espécie
de magnetização, que irá atuar diretamente no períspirito das pessoas,
afastando enfermidades ou perturbações. Assim o necessitado não recebe somente
fluidos magnéticos de médiuns/Entidades, mas sim também de outros espíritos que
se encontram no ambiente, bem como de forças sutis da natureza.
Com isso, pode-se
compreender que os recursos oferecidos aos irmão no atendimento por “vibração”,
em termos espirituais, nada deixam a desejar em relação a um atendimento
individual. A única diferença está na orientação verbalizada que as Entidades
procuram passar aos consulentes.
O serviço de atendimento
por vibração requer critério, discernimento e responsabilidade, pois além de
tudo é um complemento aos recursos do autoconhecimento e de reeducação
espiritual.
Contudo, é preciso levar
em conta que nenhuma das formas de atendimento (atendimento coletivo “vibração”
ou atendimento individual), surtirá efeito se os irmãos que compõem a
assistência não tiverem dentro de si a humildade , a vontade e a fé .
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