Podemos
encontrar pelo menos cinco evidências racionais da existência de Deus:
1.
CRIAÇÃO INANIMADA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.(Salmos 19:1-2)
Crer
que o universo surgiu por acaso faz tanto sentido quanto crer que os livros se
formam sozinhos pelas leis da soletração e da gramática. Quando se vê uma bela
casa logo se pensa em quem construiu. Se alguém lhe dissesse que ela não foi
construída por ninguém, mas que simplesmente apareceu ali, acreditaria nisso? É
claro que não. Como disse certo escritor: “porque toda casa é construída por
alguém.” É uma afirmação óbvia.
Todos
concordam, então por que não aceitar a conclusão lógica a que chegou o mesmo
escritor bíblico: “Mas que edificou todas as coisas é Deus”. (Hebreus 3:4).
Qualquer um que tenha bom senso terá de, mais cedo ou mais tarde, admitir a
necessidade da existência de um criador. O princípio da causalidade mesmo
certifica que todo fenômeno tem uma causa. Esta é uma verdade incontestável, a
existência de uma causa primária! Albert Einstein, o maior físico do século XX,
admitiu: “Para mim basta… meditar na maravilhosa estrutura do Universo a nós
vagamente perceptível, e tentar compreender humildemente nem que seja uma
infinitésima parte da inteligência manifesta na Natureza”.
2.
A CRIAÇÃO ANIMADA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS. (Romanos 1:20)
Embora
exista uma enorme diversificação de seres vivos, o padrão biológico é
essencialmente o mesmo, apresentando apenas diversos graus de simplicidade ou
complexidade orgânica. Esta é uma forte evidência de que todos os seres vivos
procedem de um mesmo projeto. Está hoje demonstrado cientificamente que a vida só
procede de uma vida preexistente. Todos os avanços da nova ciência médica e
cirúrgica no tratamento e prevenção de doenças infecciosas baseiam-se nesta
grande e inegável lei da biogênese. Ao consultarem o que poderia ser chamado de
livro da criação divina, os cientistas são forçados a reconhecer que uma vida maior
deu origem a todos os seres viventes. “Não há a mais leve evidência de que a
matéria possa surgir de matéria inanimada”. (Prof. Conn). Deus criou a vida,
Ele é a fonte de vida. “Nele nos movemos, vivemos e existimos”.
(Atos
17:28). Cada respiração, cada pulsar do coração é uma prova do cuidado de Deus.
É também dele que depende tudo, desde as mais rudimentares formas de vida até
as mais complexas. Não existe outra maneira de explicar a presença de vida
sobre a Terra. A realidade inevitável do poder e complexidade da criação macroscópica
e microscópica apontam, sem dúvida para Deus.
3.
A CONSCIÊNCIA HUMANA ATESTA A EXISTÊNCIA DE DEUS.
Entre
os povos mais avançados até os mais primitivos e degradados da Terra podemos
encontrar neles consciência, isto é, a faculdade de aprovar ou condenar ações
numa base moral. Diz Paulo: “Os gentios, que não tem lei, fazem por natureza as
coisas da lei, eles embora não tendo lei, para si mesmos são lei. Pois mostram
a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua
consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os”.
(Romanos 2:14,15).
Naturalmente
a consciência das pessoas que se encontram longe de Deus, acha-se contaminada,
obliterada, cauterizada (I Timóteo 4:2; Tito 1:15), sendo-lhe necessário ser
purificada pelo sangue de Cristo (hebreus 9:14; 10:2-10,22). Por mais
insensibilizadas que sejam suas consciências, porém, todos os homens possuem um
senso comum do direito e do errado, não apenas causa de ensinos morais que
tenham recebido, mas porque, como declarou Immanuel Kante, grande filósofo
alemão, “há dentro de nosso interior a lei moral”. “Há entre os gentios, almas
que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por instrumentos
humanos…
Conquanto
da lei escrita de Deus, ouviram sua voz a falar-lhes por meio da natureza, e
fizeram aquilo que a lei requeria”. A existência de uma lei implica a
existência de um legislador. Foi Deus quem idealizou uma norma de conduta para
o homem e a escreveu na mente humana.
4.
O PLANO E A ORDEM DO UNIVERSO ATESTAM A EXISTÊNCIA DE DEUS.
Apenas
de um criador inteligente poderia derivar-se o Universo. Não por acidente que
os planetas, os sistemas solares e galáxias, giram cada qual em sua órbita, harmonicamente
e guardando entre si relação perfeita; não é por acidente que 107 elementos
químicos, diferentes, se combinam, se ligam uns aos outros, nas mais variadas
formas, dando origem a todo tipo de matéria encontrada na Natureza; não é por
acidente que na fotossíntese as plantas clorofiladas utilizam a luz solar, o
dióxido de carbono, a água e os minerais para liberar oxigênio e produzir
alimentos, e poderíamos ir mais além, demonstrando por meio sólidos e
irrefutáveis argumentos que a ordem natural não foi inventada pela mente
humana. A existência da ordem pressupõe a existência de uma inteligência
organizadora. E essa inteligência não pode ter sido outra senão Deus.
5.
A CRENÇA UNIVERSAL NA EXISTÊNCIA DE DEUS ATESTA SUA EXISTÊNCIA.
A
crença de que Deus existe é praticamente tão difundida quanto a própria raça
humana, embora muitas vezes se manifeste de forma pervertida ou revestida de
ideias supersticiosas. A maior parte dos ateus parece imaginar que um grupo de
teólogos se tenha reunido em sessão secreta e inventado a ideia de Deus, apresentando-a
depois ao povo. Mas os teólogos não inventaram a Deus como também os astrônomos
não inventaram as estrelas, nem os botânicos as flores. É certo que os antigos
mantinham ideias erradas acerca dos corpos celestes, mas esse fato não nega a
existência dos corpos celestes. E visto que a humanidade já teve ideias
defeituosas acerca de Deus, isso implica que existe um Deus acerca do qual
podiam ter noções erradas.
Eis
em sucintas palavras os argumentos que podemos aduzir. Não fique, porém, a
impressão de que a existência de Deus depende de uma demonstração racional. Nem
para provar todas as coisas podemos usar o método científico. Há uma ciência
muito mais profunda que precisamos aprender: a ciência da fé.
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