sexta-feira, 30 de março de 2018

RENOVAÇÃO






A quaresma é um período entendido e tratado de maneira peculiar na visão de diversas religiões, mas na sua essência representa um processo necessário na vida de todo ser humano, a reflexão buscando auto conhecimento.

Todo espiritualista sabe e se prepara para as alterações energéticas geradas durante os três ciclos de grandes egrégoras (Carnaval, Quaresma, Semana Santa).

Cada umbandista sabe que a mudança faz parte do aprendizado e crescimento espiritual, devemos vencer os demônios da vaidade, inveja, egoísmo e tantos outros, para merecer a oportunidade de trabalhar na corrente de um terreiro.
Umbandista, entre nesta vibração que está sendo gerada pelos seguidores de várias religiões e retire o melhor que puder para sair renovado e ter condição de assumir a grande e difícil responsabilidade de ajudar o próximo, sem julgamentos, sem preconceito, seguindo mais uma vez o exemplo do mestre.
Quem sabe assim, com resignação e disciplina você também não deixe sua marca na história.

A Sexta Feira Santa, ou ‘Sexta Feira da Paixão’, é lembrada por muitos cristãos como o dia do julgamento, da crucificação, da dor e da morte. No entanto nós, umbandistas, podemos marcar e viver essa data como o dia do AMOR PLENO, da RENOVAÇÃO, da PLENITUDE DA FÉ e do PERDÃO VIVO E MANISFESTADO PLENAMENTE.

A Páscoa é renascer, e com ela devemos refletir e reavaliar os nossos atos, o nosso amor ao próximo, a caridade e a nossa capacidade de entender e aceitar os desígnios do Nosso Pai. É o momento em que devemos tentar de alguma forma preencher os novos dias com muita PAZ e HARMONIA.

Para a Umbanda, Jesus Cristo, ou em seu sincretismo, Pai Oxalá, que energeticamente representa a atmosfera e os céus, apenas ressurgiu em espírito para consolar seus irmãos e lhes falar sobre suas missões, além de lhes mostrar que a vida é eterna, apenas o que muda são as roupagens que vestimos e onde as vestimos.

Na Páscoa, devemos comemorar o ressurgir de nós mesmos, nosso recriar, nosso reinventar e, no melhor dos termos, nosso reconstruir. É isto que Oxalá veio avisar que após a quaresma, período onde as trevas tem permissão de estarem mais atuantes, período onde nossas fraquezas estão acentuadas, este seria o momento de pararmos para prestar atenção em nós mesmos, em nossas atitudes e em nossa evolução para seguirmos em frente fortalecidos e confiantes no propósito da caridade em geral.














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