Podemos observar que a
Umbanda tem o poder de atingir todas as camadas sociais e como toda religião,
tem o objetivo principal de RELIGAR o homem a Deus, trazer de volta para dentro
da humanidade aquela parcela perdida por anos e anos de embrutecimento espiritual. Que levaram os
habitantes da Terra a estados bárbaros e miseráveis por todas as épocas.
Estamos passando por
tempos de provação e chamada a uma nova mentalidade mais voltada a mensagem de
nossos benfeitores cósmicos, sendo esta a grande meta deste movimento:
restaurar o AUMBHANDAN um estado de
suprema elevação espiritual que esta sendo incrementado aos poucos em todas as
mentes.
O movimento umbandista
trás dentro de si essa grande responsabilidade: libertar das trevas nosso
planeta, faze-lo mais leve e mais alegre: dar aos que não tem, uma chance de se
lembrarem de sua missão aqui no nosso
plano; despertar consciências sem agredi-las, claro, para que se sintam felizes
na pratica da caridade.
Geralmente o leigo tem uma ideia mal formada a respeito de vários cultos, os chamados afro-brasileiros.
Muitos acham que Umbanda e Candomblé são sinônimos, o que é um grande
erro, principalmente para aqueles que
estão dentro de algum destes cultos e quase sempre imaginam ser correntes
integradas umas nas outras.
De fato, há uma diferença
gritante entre o Candomblé e Umbanda, e estas diferenças são patentes e
facilmente reconhecíveis:
Na Umbanda não há
sacrifício de animais, seja para louvar Orixá, Guia ou Exu, seja para apaziguar
qualquer desmando ocasionando pelo baixo astral.
Na Umbanda não há roupas
coloridas em profusão (quando há, geralmente dentro da vivência popular, e por
motivo de festa, mas mesmo assim de forma muito discreta), e as guias
geralmente são menores que as usadas no
Candomblé, tendo inclusive funções diferentes.
Na Umbanda os pontos
cantados são em português na sua
maioria, o que já não ocorre no Candomblé, os quais são cantadas na língua da
nação a que pertencem: Angola, nagô, Gege, etc.
A Umbanda tem todo um
ritual preparatório anterior a gira, ritual este que, apesar de ser variável de
terreiro a terreiro, consta geralmente de uma espécie de preparo psicológico,
defumações, etc. No Candomblé, as
apresentações em público geralmente são em dias de festa, ou das
"saídas" de santo. Ai não há preparação e não há fim previsto para o
seu termino. Existem muitas outras
diferenças, que são mais facilmente encontradas quando se comparadas aos
cultos de nação puros, que hoje em dia estão cada vez mais raros, visto a maior
proliferação dos chamados candomblés de
Caboclo (alguns ditos "Umbandombles" ou cultos Omoloco -
Umbanda "traçada" ou "mista"), onde espíritos de Caboclos
se manifestam, numa clara aproximação com a Umbanda.
Convém lembrar que no
Candomblé, ou no culto de nação puro, não se tolerava a presença de Eguns.
Estes eram repelidos e tinham seu culto próprio, bem como toda a sua
ritualística separada do culto aos
orixás.
A Umbanda trás de volta a
antiga e perdida sabedoria de nossos antepassados da raça vermelha que foi adulterada e modificada com o passar
dos séculos. A raça vermelha a qual nos referimos não é a dos índios atuais,
estes o que sobraram de sua portentosa cultura, mas sim a raça que detinha o
verdadeiro conhecimento integrado do cosmo, os grandes magos brancos iniciais,
possuidores da verdadeira essência da Arte, Filosofia, Ciência e religião, o já
dito AUMBHANDAN, que reúne todas estas
áreas numa só força integrada.
Esta raça habitava, há
milhares de anos, as nossas terras, o Brasil, de onde, por migrações varias,
distribuiu seu conhecimento as outras partes de nosso planeta.
A raça vermelha decaiu, o conhecimento foi
velado e se adulterou mais e mais até que se perdessem as verdadeiras chaves do
conhecimento integral.
COLETÂNEA AELA
Nenhum comentário:
Postar um comentário