quinta-feira, 30 de junho de 2016

MÃOS DE LUZ



  

Depois de anos trabalhando com esta força que impulsiona a vida, quero mostrar como podemos nos beneficiar , se melhor compreendermos o campo de energia que nos envolve, que envolve a vida. Energia esta semelhante a luz de uma vela, ela nos rodeia e penetra em nosso campo físico, está associada a nossa saúde física, mental e espiritual.

Quando a energia não flui livremente ela gera bloqueios e causa desequilíbrios, dando início aos problemas no campo físico. O curador precisa buscar a causa do problema. O método de cura aqui demonstrado é o da imposição das mãos, nos mostra, também, que para melhor utilizá-lo devemos primeiro, desenvolver a Alta Percepção Sensorial (APS), que nada mais é do que um estado ampliado de consciência. Este estado é que vai permitir a percepção das coisas alem dos limites normais de consciência.

São vários os métodos para ampliar nossa consciência, sendo que o mais conhecido é a meditação, esta, também desenvolvida por diversos meios, cada um deve buscar o que melhor se adapte. No relato de suas experiências, faz inúmeras demonstrações, demonstrações estas que nos mostram o modo de ver a energia humana e a energia universal . Nos mostra a função desta energia através de seus chacras, as suas obstruções , ou bloqueios. Você quer aprender a curar-se , este é o desafio. Cura significa compreender a relação que há entre causa e efeito. Desafio este que nos leva a entender a vida. A vida que se inicia numa simples pulsação e se expande no universo a fora, interagindo entre si. O curador precisa ser capaz de sentir a força e a intensidade desta energia que envolve a vida.

A energia que nos envolve e envolve todos os seres vivos ou objetos, é uma luz que tem cores. Quando esta energia estiver estagnada ela aparece com cores escuras, ao contrário, quando a pessoa for sadia, esta energia aparece com cores brilhantes.A doença, na maioria das vezes inicia com um trauma psicológico ou físico. A cura requer mudança de hábitos e a remoção do trauma que deu origem à doença, para não obter o efeito sanfona. Precisamos entender a doença ? o que ela significa, o que posso aprender com ela? Na busca mais profunda do ser está a chave de nossas enfermidades. Precisamos ser capazes de ouvir o que o corpo nos fala. A doença nos revela que algo importante está sendo por nós ignorado, o que é?. Investigar a causa é promover mudanças, mudanças no jeito de agir, no jeito de ser e sentir. Só a mudança é capaz de nos levar a verdadeira cura.

O curador, o terapeuta, o médico e os medicamentos são apenas os veículos que nos conduzem a cura. Quanto mais prestarmos atenção em nós, mais seremos capazes de detectarmos qualquer desconforto . Desconforto este que nada mais é do que uma mensagem do corpo. Este mal estar está nos dizendo que estamos fora do alinhamento do nosso verdadeiro eu. Ouvir o corpo é comer quando se está com fome, descansar quando se está cansado, é cuidar do que nos aborrece e modificar, atendendo aos desconfortos buscamos o equilíbrio, e consequentemente a saúde. Prestar atenção é ouvir a voz interior, é deixar fluir as mais singelas informações , sem obstruir seu processo. Para praticar a cura, precisamos estar abertos a toda e qualquer mudança, ponto de partida que transforma a vida, e a torna plena, porque nos faz crescer, crescer na dor ou no amor. Amor este que nos impulsiona.

Ame-se simplesmente Deixe-se fluir livremente pela dança da vida, caso contrário estar obstruindo seu progresso. É chegada a hora de mudar. É chegada a hora de crescer. Sinta o amor que há em você, sinta o significado mais profundo do ser, sinta as experiências agradáveis e as dolorosas, porque são elas as lições da volta para casa, o caminho para Deus. Permita-se ser a luz que expande o universo.

















BARBARA ANN BRENNAN

terça-feira, 28 de junho de 2016

COMO SER UM UMBANDISTA






Um pequenino menino, dentro de sua simplicidade e inocência, perguntou a uma Preta Velha:

– Vovó, eu adoro a Umbanda e gostaria de ser um médium. O que eu posso fazer para ser um umbandista?

Filho, a Umbanda é para os fortes! Para ser umbandista, basta ser forte.

– Mas Vó, eu ainda sou criança e não tenho força ainda. Eu vou ter que crescer para ser umbandista?

Mas é claro que você é forte meu filho, você já é um umbandista, você é a fonte desta força e cabe a você não perder a força que tem.

– Que força é essa Vovó? O que é ser forte, então?

Ser forte é ter a pureza, a fé, a humildade, a simplicidade e a ingenuidade que você tem. Cabe a você manter esta força quando crescer.

– E eu sou forte só com isso?

Você acha pouco filho?

Quando os seres crescem, eles se tornam competitivos, egoístas, ciumentos e invejosos, eles deixam de ter o coração puro, perdem sua fé no Pai e adquirem fé nos bens materiais. Tornam-se seres egocêntricos, não dividem com o próximo, não confiam em ninguém e passam a macular os sentimentos puros dos quais foram dotados na sua infância pela dádiva do esquecimento que o Pai lhes deu ao encarnarem. Isso, aos poucos, vai tornando-os fracos.

Esta fraqueza faz com que os maus Espíritos se aproximem e os bons se afastem.

Ser umbandista meu filho é manter-se puro, vendo sempre o que há de bom no seu próximo.

Ser umbandista é saber dividir com o próximo o amor que o Pai te deu, praticando as caridades morais, materiais e espirituais.

Ser umbandista é ter um caráter íntegro, destituindo-se do orgulho e da vaidade. É desenvolver a fé em momentos de sua vida. É acreditar que o sucesso vem com o crescimento espiritual e não material.

É desenvolver, em si, o bem, a verdade, o amor e fazer com que cada vez mais esta centelhinha de luz, que o Pai te deu, cresça e resplandeça, pois assim nenhum mal se achegará de ti e assim, e somente assim, você encontrará a paz para se desenvolver na Doutrina a ser um verdadeiro Umbandista.

– Vó, eu vou tentar ser o melhor umbandista que tiver, a senhora não deixa os maus sentimentos tomarem conta de mim, não é?

Uh! Uh! Uh! Você verá meu filho, que toda a sua felicidade, fé, paz, crescimento só depende de você; com o tempo você verá e, esta Preta-Velha estará lá para te ajudar a mostrar o caminho, a te aconselhar e te orientar.

O resto dependerá de você e do seu livre-arbítrio.

– Vó, o que é livre-arbítrio? A senhora me explica?

Uh! Uh! Uh! Isto é uma outra história que Preta Velha conta depois. Pense e medite sobre esta e a outra você aprenderá pelo caminho!

– Sua benção Vovó!

Deus te abençoe, meu filho!











Vovó Joana da Bahia

Mensagem recebida pela médium: Jacira G. Santoro

domingo, 26 de junho de 2016

DEZ DOENÇAS ESPIRITUALMENTE TRANSMISSÍVEIS





1. Espiritualidade Fast Food:

A espiritualidade Mix com uma cultura que celebra a velocidade, a multitarefa e gratificação instantânea onde o resultado seja provável a espiritualidade fast  food. Espiritualidade fast food é um produto da fantasia comum e é compreensível para o alívio do sofrimento de nossa condição humana, ele tem que ser rápido e fácil. Uma coisa é clara: a transformação espiritual não pode ser obtida como uma solução rápida.


  2. Falsa espiritualidade:

A falsa espiritualidade é a tendência de falar, vestir e agir como se o imaginário visse o que outra pessoa espiritualizada faria. É uma espécie de imitação da espiritualidade. Imita a realização espiritual da mesma maneira que um tecido pode imitar a pele genuína de um leopardo.


  3. Motivações confusas:

Embora o nosso desejo de crescer seja genuíno e puro, muitas vezes ele se confunde com motivações menores. Incluindo o desejo de ser amado, o desejo de pertencer a um grupo, a necessidade de preencher nosso vazio interno, a crença de que o caminho espiritual removerá: A nossa ambição, o nosso sofrimento espiritual, o nosso desejo de ser especial, de ser melhor do que qualquer coisa, para ser "o Único".


  4. Identificando-se com Experiências Espirituais:

Nesta doença, o ego se identifica com a nossa experiência espiritual e a toma como sua e nós começamos a acreditar que estamos incorporando ideias que surgiram dentro de nós em determinados momentos. Na maioria dos casos isso não dura indefinidamente, embora tenda a perdurar por longos períodos de tempo como aqueles que se julgam terem função iluminada e/ou, serem professores espirituais.


  5. O Ego espiritualizado:

Essa doença ocorre quando a própria estrutura da personalidade egoica se torna profundamente integrada com conceitos espirituais e ideias. O resultado é uma estrutura egoica "à prova de balas". Quando o ego se torna espiritualizado, somos incapazes de ajudar, em uma nova entrada ou em comentários construtivos. Nós nos tornamos seres humanos impenetráveis com crescimento espiritual raquítico e isto tudo em nome da espiritualidade.


 6. Produção em Massa de Professores Espirituais:

Há uma série de tradições espirituais em moda, produzem pessoas que acreditam estar em um nível de iluminação espiritual ou maestria, que está muito além de seu nível real.Uma das doenças é o transportador espiritual: Ele coloca um brilho, obtém um insight e... Bam! Pronto! Você está iluminado e pronto para iluminar os outros de maneira similar. O problema não é que tais professores instruam, mas que representem, a si mesmo, como tendo alcançado o domínio espiritual.


  7. Orgulho Espiritual:

O orgulho espiritual surge quando o profissional, através de anos de esforço e trabalhado, realmente alcança certo nível de sabedoria e a usa para justificar o poder de desligar uma experiência maior. Um sentimento de "superioridade espiritual" é outro sintoma desta doença transmitida espiritualmente. Ela se manifesta como uma sensação sutil de que "Eu sou melhor do que os outros sou mais sábio e superior porque sou espiritualizado".


  8. Grupo da mente:

Também descrito como pensamento de grupo de culto ou doença que cause vergonha, grupo da mente é um vírus insidioso que contém muitos elementos tradicionais que causam dependência.Um grupo espiritual faz acordos sutis e inconscientes sobre as formas corretas de pensar, falar, vestir e agir. Indivíduos e grupos infectados com o "espírito de grupo" rejeitam indivíduos, atitudes e circunstâncias que não estão de acordo com suas regras, muitas vezes não escritas do grupo.


  9. O complexo de pessoas escolhidas:

O complexo de pessoas escolhidas não se limita aos judeus. É a crença de que "O nosso grupo é mais evoluído espiritualmente, poderoso, iluminado e simplesmente, melhor do que qualquer outro grupo". Há uma diferença muito importante entre reconhecer que se encontrou o caminho certo. O professor ou a comunidade e o caminho que você se encontra.


  10. O vírus mortal:

"Cheguei": Esta doença é tão potente que tem a capacidade de ser terminal e mortal para a nossa evolução espiritual. Esta é a crença de que "Eu cheguei" na meta final do caminho espiritual. Nosso progresso espiritual termina no ponto em que essa crença se torna cristalizada em nossa psique, para o momento em que começamos a acreditar que chegamos ao fim do caminho, um maior crescimento cessa.





















 Mariana Caplan, Ph. D. Adaptado > do livro Eyes Wide Open: Cultivando o Discernimento no Caminho Espiritual (O Som Verdadeiro).

quarta-feira, 22 de junho de 2016

DOENÇAS COMO SURGEM





Pensamentos, Sentimentos e as Doenças

   Como podemos interpretar o conceito latino: “MENS SANA IN CORPORE SANO”.
Traduzindo: MENTE SÃ EM CORPO SÃO.
   Nós interpretamos da seguinte forma: Quando a mente está sã o corpo físico também passa a estar são. Ou seja, bons pensamentos, uma mente limpa, fazem com que nosso corpo físico esteja bem.


Doenças Físicas

   As doenças físicas são meras circunstâncias ocasionais, não radicadas a vidas anteriores, são desajustes passageiros do metabolismo orgânico, por efeito de transgressões atuais. A disfunção orgânica é um estado que poderíamos chamar de “estado alterado de qualquer órgão por apresentar uma doença”. São distúrbios provocados por algum excesso de esforço, exagero alimentar, acidente, contaminação bacteriana, virótica, etc., criando uma indisposição. A indisposição orgânica pode ser curada pela medicina material.

Doenças Espirituais (Cármicas)

   Todas as doenças de origem espiritual têm a sua causa no perispírito e que, impressionando o corpo físico, lhe transfere essa mesma doença. São as doenças provenientes das nossas vibrações (Pensamentos e Sentimentos). As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de encarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não forem drenadas. A cada reencarnação trazemos já ao nascer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito e que se agravam a medida que na reencarnação atual acumulamos mais energia negativa.

   Enquanto persistir as energias nocivas no perispírito a cura não se completará. Pode-se dizer que o corpo queima para que o espírito se purifique. Como diz Emmanuel: “As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano e o corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo”.
   As curas, portanto, não se podem dar a não ser quando o processo reabilitador chegue a seu termo, ou seja, que cesse a causa que gera a doença que é a transformação moral do indivíduo.
   O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto se possuímos energias que nos causam doenças é porque somos indisciplinados mental e emocionalmente.













Doenças Atraídas Ou Simbióticas

   Uma criatura colérica, vibrando sempre maldades e pestilências, o que pode atrair senão as mesmas coisas?  Essa atração gera uma simbiose energética, que pela via fluídica, nos causa a percepção da doença que está afetando o organismo do Espírito que está imantado energeticamente em nós, provocando a sensação de que a doença está em nós a doença, pois sentimos todos os sintomas que ele sente. Aí vamos ao médico e ele nada encontra.
   Diz, ainda, André Luiz: “que, se a mente encarnada não conseguiu, ainda, disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, vingança), entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos que irão impregnar o Perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais, podendo levá-lo até a doença."

O que é uma Doença?

   O que é uma doença? Seria a doença um mal de fato? A curadora norte-americana Barbara Ann Brennan, na obra “Mãos de Luz”, nos apresenta um raciocínio muito interessante: “Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, que lhe diz que você não tem amado quem você é, nem se tratado com carinho a fim de ser quem você é”. De fato, todas as vezes que nosso corpo apresenta alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.
   A doença não é causa, é consequência. Toda causa de doença é proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto se possuímos energias que nos causam doenças é porque somos indisciplinados mental e emocionalmente.
   André Luiz nos diz no livro Nos Domínios da Mediunidade: “Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.


Como surgem as doenças espirituais (Cármicas)

   A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo o perispírito adquire imediatamente forma mais densa, sua cor fica mais escura, isso pela absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários/grosseiros, os quais, convertem-se num resíduo denso e tóxico. Devido a densidade estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito.


Ação da Lei de Causa e Efeito

   A recuperação do espírito enfermo, só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que esta impregnada no seu perispírito.  Mas, embora o pecador já arrependido, esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de purificarse, ele não pode subtrair-se aos imperativos da lei de Causa e Efeito.
   Cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, temos que despender um esforço para repor as energias positivas do mesmo modo que despendemos esforço para produzir as energias negativas que se acumulam em nosso perispírito.

Expurgo fluídico pela prática do bem

   Todo ato errado cometido contra a Lei de Deus adquire-se um Carma (Necessidade de Ajuste) e todo ato bom adquire-se um Dharma (Benefício). Isto, quer dizer que todos os atos bons praticados, com abnegação, amor, desinteresse, etc., leva a diluição das toxinas engendradas em nós.

Sentimentos responsáveis por energias nocivas

   Estados de indisciplina são os mais responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas, que depois enfermam o homem pelas reações do seu perispírito contra o corpo físico:
   • Orgulho, avareza, ciúme vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância e hipocrisia;
   • Amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso;
   • Consequências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos.
Entre outros.

A Indisciplina Mental cria os Distúrbios

   A indisciplina mental – desencadeadora da distonia emocional e do desequilíbrio emocional e do desequilíbrio moral fixa, no psicossoma (corpo) do homem, as matrizes dos distúrbios, e criam campo vibratório para as ocorrências liberativas de energias funestas.
   Produzindo áreas vibratórias de teor variado, conforme a diretriz que imprime no setor das idéias dando surgimento a fatores que respondem, nas experiências carnais futuras, por harmonia física e saúde ou por limitação e desconforto.
   Cada criatura vive aquilo que elabora mentalmente ou o que de si mesmo tem feito através do comportamento a que se entrega.

Acúmulo de energias nocivas no Perispírito

   Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico, formam manchas e placas que aderem à superficie do perispírito.As manchas e as placas comprometem o funcionamento do perispírito, e se agravam quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual.









Toques Espirituais

   • Procurar disciplinar sempre os pensamentos, os sentimentos e as emoções, refreando as explosões
agressivas ou maldosas;
   • Impedir que elas nos levem a descontroles mentais, sentimentais e emocionais, nocivos para o corpo e para o Espírito, uma vez que alteram o equilíbrio fluídico do Perispírito;
   • Na necessidade de troca de experiência (convívio), com encarnados que apresentem profundos desequilíbrios, cuidar para que suas influências não te levem desprevenidamente a condutas menos dignas;
   • Pensar e agir dentro dos ensinamentos de Deus (Olorum).



O caminho a escolher só depende de você!







segunda-feira, 20 de junho de 2016

PROCESSOS MEDIÚNICOS









Reflexo Condicionado

É tudo aquilo que induz o indivíduo a se predispor a determinados estados passivos ou receptivos, como também poderá induzi-lo a esta ou aquela ação.

Hipnose

Relaciona-se com o reflexo condicionado. Levam o indivíduo ao estado hipnótico, produzindo fenômenos, inclusive o da mediunização.

Auto Mediunismo

É a incorporação de valores anímicos do próprio indivíduo.

Ao contrário do que se pode pensar, há nesse aspecto anímico o lado positivo, terapêutico.

Etimologicamente, ANÍMICO refere-se a coisas da alma

Muitos filhos de fé, no início de seu mediunismo, incorporam com seus subconscientes profundos. Esses subconsciente refere-se ao arquivo vivo representado pelo vivencial e experiências do indivíduo em suas várias reencarnações.

Essa válvula psíquica é somente inerente aos médiuns.

Mecanismo do Auto Mediunismo:

-       Mecanismo interno do fenômeno: o ser espiritual encarnado assume uma personalidade, ou parte dela, vivida em outros tempos, em outra reencarnação passada.

-       Como se exterioriza:

-       influenciando o médium através de rituais, estabelecendo que o mesmo desse modo ficará pronto para receber seu mentor, dar passes, consultas e até abrir o seu próprio terreiro;

-       pode manifestar-se por incorporações desconexas, linguagem desconhecida, etc.;

-       em geral ficam parcialmente inconscientes ou totalmente conscientes. Há casos raríssimos de inconsciência. Nesse fenômeno de auto mediunismo, há um total desequilíbrio fisio-psíquico;

-      
       

-       o indivíduo assume outra personalidade, mas que é a sua mesma vivenciada em outros tempos;

-       é grave influenciar um indivíduo negativamente em sua mediunidade, ou mesmo tentar desenvolver algo que esse alguém não trouxe.


Animismo Natural

        Anímico:  Refere-se as coisas da Alma. É o fenômeno referente as manifestações do próprio indivíduo, dentro do mediunismo.

        No desenvolvimento da mediunidade pode haver uma fase que em geral, está presente, a qual denomina-se Animismo Natural.

        Ao contrário do Animismo Vicioso e da Fixação Anímica: fenômenos anormais; o natural é normal.

        O animismo Natural faz parte da mediunidade sadia.

        É necessário como amortecedor de certas frequências vibratórias do espírito comunicante em relação ao seu médium.

        Aqueles solavancos, tremores, gritos, são combinações fluídicas entre o médium e mentor, até ajustar-se bem o complexos mediúnico.

        É natural nesta fase o médium sentir tonturas, tremores, suores, ansiedade, e até uma certa euforia.

        Também é natural o grau de consciência nas manifestações. No início é como se estivesse testando um transmissor de válvulas. Estes quando as válvulas  esquentam iniciam a transmissão.

        É mais ou menos o que acontece com o médium quase consciente. Tem uma semi consciência de uns 10% que com o tempo sobe para 20%, 30%, até 90% (que é o máximo que ocorre no médium semi consciente).

        O animismo natural é normal e necessário ao bom desempenho da faculdade mediúnica. Com o passar do tempo se reduz, mas jamais se extingue totalmente. Os espíritos fazem uso do animismo natural e sua projeção vibracional em favor do próprio médium.



       
       
        Animismo Vicioso

        É muito prejudicial à saúde física e mental daquele que de todas as maneiras quer ser médium, mas que não trouxe a tarefa mediúnica dentro de seu Karma.

        Não existe Mentor. Além de se prejudicarem, prejudicam a muitos. A dita manifestação mediúnica do pretenso médium é a manifestação que ele deseja ser a de um mentor, a qual ele projetou através de sua mente excitada e de seus centros anímicos com sobrecargas várias.

        Podem manifestar-se pseudo entidades que só existem dentro de suas cabeças. Querem sempre demonstrar que são superiores e poderosos.


        Fixação Anímica

        Compreende a somatória do reflexo condicionado, hipnose, auto mediunismo e animismo vicioso, na prática da mediunidade.

        Filhos acometidos da fixação anímica são reconhecidos pela megalomania. Em seus terreiros há uma predominância de pessoas simples e fanáticas. Há uma corrente de entusiasmo.

        Muitos podem estar debaixo das garras de um espírito trapaceiro que fica obsediando o médium.














Resumo do Livro Umbanda – O Elo Perdido (F. Rivas Neto).

sábado, 18 de junho de 2016

INFLUÊNCIA OCULTA DOS ESPÍRITOS SOBRE O NOSSOS PENSAMENTOS




Os Espíritos podem, muitas vezes, conhecer os nossos pensamentos mais secretos, principalmente, aquilo que desejaríamos ocultar a nós mesmos; nem atos, nem pensamentos podem ser dissimulados para eles.  Assim sendo, pareceria mais fácil ocultar-se uma coisa a uma pessoa viva, pois não o podemos fazer a essa mesma pessoa depois de morta, pois quando nos julgamos bem escondidos, temos muitas vezes ao nosso lado uma multidão de Espíritos que nos veem. 



A ideia que fazem de nós, os Espíritos que estão ao nosso redor e nos observam, depende da capacidade evolutiva do observador, assim, os Espíritos levianos riem das pequenas traquinices que nos fazem, e zombam das nossas impaciências. Os Espíritos sérios lamentam as nossas trapalhadas e tratam de nos ajudar. 



Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações, e nesse sentido, a influência deles é maior do que podemos supor, porque muito frequentemente são eles que nos dirigem.



Temos pensamentos próprios e outros que nos são sugeridos, ou seja, a nossa alma é um Espírito que pensa e não podemos ignorar que muitos pensamentos nos ocorrem, a um só tempo, sobre o mesmo assunto e frequentemente bastante contraditórios. Pois bem: nesse conjunto há sempre os nossos e os dos Espíritos, e é isso o que nos deixa na incerteza, porque temos em nós duas ideias que se combatem. Para distinguir os nossos próprios pensamentos dos que nos são sugeridos, temos que, quando um pensamento nos é sugerido, é como uma voz que nos fala. Os pensamentos próprios são, em geral, os que nos ocorrem no primeiro impulso. De resto, não há grande interesse para nós nessa distinção, e é frequentemente útil não o sabermos, assim, o homem pode agir mais livremente e, se decidir pelo bem, o fará de melhor vontade, e se tomar o mau caminho a sua responsabilidade será maior.



Os homens de inteligência e de gênio, algumas vezes, as ideias surgem de seu próprio Espírito, mas frequentemente lhes são sugeridas por outros Espíritos, que os julgam capazes de as compreender e dignos de as transmitir. Quando eles não as encontram em si mesmos, apelam para a inspiração; é uma evocação que fazem, sem o suspeitar.



Se fosse útil que pudéssemos distinguir claramente os nossos próprios pensamentos daqueles que nos são sugeridos, Deus nos teria dado o meio de fazê-lo, como nos deu o de distinguir o dia e a noite. Quando uma coisa permanece vaga é que assim deve ser para o nosso bem.

 O primeiro impulso pode ser bom ou mau, segundo a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom para aquele que ouve as boas inspirações.

Para distinguir se um pensamento sugerido vem de um bom ou de um mau Espírito, devemos aprender que os bons Espíritos não aconselham senão o bem, assim, cabe a nós distinguir e escolher.

 Os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal com a intenção de nos fazer sofrer como eles, ou seja, eles o fazem por inveja dos seres mais felizes e porque ainda se sentem pertencer a uma ordem inferior e estarem com a consciência pesada a lhe cobrarem a reparação dos seus erros.

 Também podemos dizer que os espíritos imperfeitos são os instrumentos destinados a experimentar a fé e a constância dos homens no bem. Nós, como Espíritos, devemos progredir na ciência do infinito, e é por isso que passamos pelas provas do mal até chegarmos ao bem.



A missão dos bons Espíritos é a de nos porem no bom caminho, e quando más influências agem sobre nós, somos nós mesmos que as chamamos, pelo desejo do mal, porque os Espíritos inferiores, também, vêm em nosso auxílio para nos fazer praticar o mal quando temos a vontade de o cometer. Assim, se somos inclinado ao assassínio, teremos uma nuvem de Espíritos ainda voltados ao mal fortalecendo esse pensamento em nós, contudo, quando temos a vontade de fazer o bem, também, teremos junto a nós, Espíritos bons que tratarão de nos influenciar para o bem, isso faz com que se reequilibre a balança, assim, Deus deixa à nossa consciência a escolha da rota que devemos seguir, e a liberdade de ceder a uma ou a outra das influências contrárias que se exercem sobre nós.



O homem pode se afastar da influência dos Espíritos que o incitam ao mal, porque eles só se ligam aos que os solicitam por seus desejos ou os atraem por seus pensamentos.


Influência mental negativa



Os Espíritos cuja influência é repelida pela vontade do homem renunciam às suas tentativas, ou seja, quando nada têm para fazerem, abandonam o campo. Não obstante, espreitam o momento favorável, como o gato espreita o rato.



O melhor meio para neutralizar a influência dos maus Espíritos e fazendo o bem e colocando toda a nossa confiança em Deus, assim, repelimos a influência dos Espíritos inferiores e destruímos o império que desejam ter sobre nós. Devemos evitar de dar ouvidos as sugestões dos Espíritos que suscitam em nós os maus pensamentos, que insuflam a discórdia e excitam em nós todas as más paixões. Desconfiemos sobretudo daqueles que exaltam o nosso orgulho, porque eles aproveitam das nossas fraquezas. Eis porque Jesus nos ensinou através da oração dominical: “Senhor, não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal!”



Nenhum Espírito recebe a missão de fazer o mal; quando ele o faz, é pela sua própria vontade e consequentemente terá de sofrer as consequências . Deus pode deixá-lo fazer para nos provar, mas jamais o ordena, assim, cabe a nós afastar essa espécie de Espírito. 

Quando experimentamos um sentimento de angústia, de ansiedade indefinível, ou de satisfação interior sem causa conhecida, isso pode ser consequência de um efeito das comunicações que, sem o saber, tivemos com os Espíritos, ou das relações que tivemos com eles durante o sono. 




Os Espíritos que desejam incitar-nos ao mal aproveitam a circunstância, mas frequentemente a provocam, empurrando-nos sem o percebermos para o objeto da nossa ambição. Assim, por exemplo, um homem encontra no seu caminho uma certa quantia: não acreditemos pois que foram os Espíritos que puseram o dinheiro ali, mas eles podem dar ao homem o pensamento de se dirigir naquela direção, e então lhe sugerem apoderar-se dele, enquanto outros lhe sugerem devolver o dinheiro ao dono. Acontece o mesmo em todas as outras tentações.