O elevado número de irmãos
que comparecem à assistência de um Templo Umbandista, bem como o crescente
aumento de pessoas que pacientemente enfrentam fila e obedecem a uma
disciplina, para serem atendidos, é
porque acreditam poder, no Templo de Umbanda, amenizar seus sofrimentos e suas
dores materiais e espirituais.
Tudo isso só faz aumentar
cada vez mais a responsabilidade daqueles que integram uma corrente de Umbanda,
mesmo sendo estes apenas intermediários e o meio pelo qual os Espíritos se
servem para a prática de seus trabalhos caritativos, como também aumenta consideravelmente
a cumplicidade desses irmãos para com as Entidades que atuam nesse Templo.
Esse aumento do número de
pessoas à procura de assistência, nos mostra, que nós Umbandistas, não estamos
trabalhando em vão, pois se aumenta a procura é porque bons resultados estão
sendo obtidos.
Assim, se existe bons
resultados, ele é fruto de todos os irmãos que integram uma corrente mediúnica
e não de um ou de outro médium.
Por isso irmãos é que
necessário um frequente trabalho de conscientização, do quanto é importante a assiduidade
nos trabalhos mediúnicos.
Toda e qualquer ausência
sobrecarrega sobremaneira aqueles irmãos que constantemente se fazem presentes,
pois alguém terá que realizar a tarefa que lhe compete.
Conforme já foi dito pelo
Caboclo Sr. Das 7 Flechas, “a Umbanda não escraviza ninguém e sim liberta”.
O fato de ser assíduo, não
quer dizer que devemos ser fanáticos e escravos da Umbanda.
Em certas ocasiões até
mesmo o plano espiritual é compreensivo em relação a ausência desse ou daquele
irmão, pois não chegariam ao cúmulo de ver um irmão prejudicar-se em sua vida
material para dar cumprimento a tarefa espiritual.
A assiduidade está
relacionada, principalmente, a uma tarefa que devemos cumprir em prol de nossa
própria evolução.
Como poderemos manter
nosso mediunismo equilibrado, se nos damos ao luxo de vir ao terreiro somente
quando quisermos ou quando os compromissos sociais e materiais não nos fazem
inclinar para eles.
Como fica o plano
espiritual em relação aos trabalhos assumidos, principalmente por aqueles que
diretamente realizam trabalhos, movimentando forças sutis muitas vezes
desconhecidas.
Será que agindo assim não
estamos faltando com nossas responsabilidades perante a espiritualidade e com
isso acumulando débitos, para uma próxima encarnação, ainda maiores do que a de
ser veículo de comunicação entre o mundo material e espiritual.
Irmãos, o Templo, a
corrente, a assistência não é e nem
nunca foi responsabilidade de um só. É de todos.
Com relação a esse
comportamento não existe, para os dirigentes materiais, qualquer atitude a ser
tomada, pois ninguém pode obrigar ninguém a nada, ainda mais tratando-se de um
trabalho voluntário.
Sob o aspecto espiritual,
o Dirigente Espiritual sempre reluta em tomar qualquer atitude que possa
prejudicar qualquer irmão que seja, pois acreditam que esses irmãos um dia
aprenderão a valorizar a oportunidade que estão tendo, ou seja, de ter um lugar
cheio de luz e caridade para trabalhar seus mediunismos, o que muitos não têm
ou desconhecem.
Por isso, só nos resta
pedir, conscientizem-se irmãos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário