quinta-feira, 31 de maio de 2012

ENERGIA DAS MÃOS



 




Energia liberada pelas mãos consegue curar malefícios, afirma pesquisa da USP

Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

Regis MESQUITA  - Campinas  - São Paulo

quarta-feira, 30 de maio de 2012

VAMOS FAZER UMA REFLEXÃO ?




 




Muitas vezes as pessoas acham que a Umbanda, mais precisamente os Guias Espirituais, estão a disposição para adivinhações, para dizer se as coisas que almejam, como marido, negócios estão para acontecer, e detalhe, muitas vezes tem que acontecer do jeito que foi planejado, saber de amores que sumiram, e por ai vai…! Claro que os Guias têm a permissão de falar algumas coisas, como: “tem tudo para dar certo, mas faça a sua parte”, “a pessoa que você almeja está próximo, mas olhe para os lados”, “estamos ajudando para que tudo aconteça, mas não vacile nos caminhos”, “orai e vigiai”, alguns trabalhos de ajuda como , descarrego, desobsessão… Mas, seguramente, nunca adivinhações ou previsões, se assim fosse não precisaria mais ter pessoas desaparecidas, era só ir a um Terreiro de Umbanda. Também não precisaríamos mais de remédios e nem de médicos encarnados, estaríamos famosos pelos nossos milagres… O que existe meus irmãos é força, determinação, fé, vontade, aliados aos trabalhos espirituais que nossos queridos Guias, através de Jesus, nos oferecem, e assim podermos alcançar o merecimento de sermos curados, de recebermos os bens materiais que lutamos para obter, mas o maior de todos, o de receber os bens espirituais para crescermos e evoluirmos.
A vida é feita de escolhas, diariamente podemos escolher qual caminho seguir e nesta escolha podemos mudar acontecimentos, como por exemplo, posso ir a uma festa e conhecer uma pessoa legal ou decidir ficar em casa assistindo novela, também posso acordar pela manhã e sair para trabalhar, mas não sem antes xingar São Pedro pela chuva, ou posso acordar e aceitar a previsão do tempo, colocar sapatos mais fechados e chegar no meu trabalho dando bom dia a todos, pois graças Deus tenho um trabalho, tenho meu ganha pão.
Eu escolho meus caminhos, eu escolho como cumprir meu carma, ou eu cumpro da melhor maneira possível, ou da pior maneira possível, isso se chama livre arbítrio. Ao reencarnamos nós escolhemos as dívidas a serem pagas, então escolhemos a família, condição social, pessoas que nos cercam e os grandes acontecimentos onde iremos ser testados, são as provas terrenas. Concordam que aqui é a grande escola da vida da qual precisamos fazer provas para ver se passaremos de ano, ou permaneceremos na mesma série?
 O tempo de encarnado é tão curto que deve ser aproveitado a todo instante. É verdade, nós vivemos como se essa encarnação fosse eterna e acabamos vivendo o amanhã, esquecendo de viver o presente que nos fortalece para o dia seguinte…
Então você pode perguntar: se eu faço meus caminhos pra que vou a um terreiro para ser ajudado? Eu pergunto: Porque uma pessoa precisa ir à escola? Para aprender, não é verdade?
 Nossos amados Guias são nossos professores, psicólogos, pais, irmãos, amigos, profundos conhecedores das Leis de Deus e vêm nos ensinar a andar, ensinar qual o melhor caminho a trilhar… Como diz Emmanuel: “ O pastor conduz seu rebanho, mas quem tem que caminhar são as ovelhas”.
Sabendo de tudo isso, tenho mais certeza de que minha felicidade depende de mim e de minha fé, mas sei que preciso de ajuda, e essa ajuda eu busco na minha religião que me faz crescer dentro dos caminhos de Deus. Os sofrimentos, irmãos, são para a nossa evolução. Bendito aquele que aprende com suas dificuldades,
Jesus nos ensina a construirmos nossa casa em cima de uma rocha para quando vierem as tempestades, enchentes, ventos, ela esteja sobre bases firmes.
Para construirmos essa casa requer muito esforço e dedicação. A Umbanda é amor, caridade, seriedade, evolução, servir…



Texto M.G. Carmo Blog

terça-feira, 29 de maio de 2012

A LEI DE PEMBA



 






Grafia Sagrada dos Orixás, é muito ampla e apresenta a necessidade de exposição pessoal e, por sua vez, poderia ser até desastroso pessoas sem "Ordens e Direitos" manipulá-la.
Apenas para sua referência, esta grafia são clichês (Yantras), os quais são utilizados pelas entidades e Médiuns Magistas (com a presença ou não de espíritos) para acionarem/projetarem no Plano Astral a movimentação de forças sutis com um determinado fim.
Se for aplicado de forma incorreta, poderá produzir resultados diferentes daqueles esperados.
Na Umbanda, em seus diversos momentos de entendimentos, encontramos várias formas de apresentação desses Yantras, sendo os mais comuns, os de cunho exotérico (externo/aberto), aqueles onde são utilizados estrelas, ondas, flechas, cruzes, luas, etc, que têm os seus resultados em suas aplicações; e, encontramos, também, os de cunho esotérico (interno/fechado) onde são utilizados : direcionamentos, Raízes e chaves, através da grafia Adâmica e afins (leia o Arqueômetro de Saint Yves - Edições em português, espanhol e francês)
A pemba, de origem africana, é um instrumento ritualístico de alto significado. É normalmente utilizada para riscar pontos pelas entidades e pelo médium, visando estabelecer contatos vibratórios com as esferas espirituais.
A pemba praticamente é usada em quase todos os rituais de umbanda. A pemba é saudada como um divino instrumento, dedicando-se até pontos cantados e reverências específicas.
O fundamento místico de sua utilização está relacionado à pedra.
Seu uso estabelece relação entre o universo da forma e o espiritual ou etérico.
A pedra encerra os quatro elementos naturais e suas manifestações.
Assume aspecto neutro e, devido a isso, significa Lei e Justiça.
Imutável mediante a terra e o ar, a pedra é sensível à água,
mudando de tom quando está molhada, deixando ser levada pela correnteza dos rios.
A pemba, através do seu elemento ígneo, fogo, manipula as energias psíquicas do ser humano; pela água lava, limpando o espiritual da áurea; pelo ar transporta para o campo de origem; pela terra, através de seus filtros, retorna suas funções equilibrantes.
Pela pureza, a pemba é um dos poucos elementos que pode tocar a cabeça do médium, sendo utilizada para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.
Confecciona-se a pemba com uma substância chamada "caulim" (argila pura de cor branca), importado da África.
Com o tempo, o "caulim"foi substituído pela dificuldade de importação, pelo "calcário" e a "tabatinga".
É misturado ao caulim, pós resultante da torra e trituração de algumas sementes como o Alibê, a Nóz-moscada, Dandá da Costa, Ataré, Aridan, Obi e Orogbô.
Existem pembas de varias cores (adição de corante) mas a branca é a mais utilizada.
É suma importância o cuidado em escolher e em como usar a pemba!
Não é apenas um giz!
A Pemba é sagrada, serve também pra descarregos do corpo e do terreiro, pra cruzar os quatro cantos, etc...

Blog.P. Apost. Aela

domingo, 27 de maio de 2012

VIRTUDE E GRATIDÃO



 



Francisco de Assis, o grande homem que se fez pequeno, em sua nobre humildade, para vivenciar o amor a Jesus, afirmou, certa feita, que a gratidão é das mais difíceis moedas de se ofertar na vida.
Por isso, o pobrezinho de Assis preocupava-se sempre em ser grato a tudo e a todos.
Agradecia ao irmão sol por aquecê-lo e proporcionar vida à Terra; ao irmão vento por acariciá-lo nos dias de calor; à irmã lua por enfeitar as noites de céu claro; ao irmão sofrimento, que lhe permitia reflexões e aprendizados sob o seu opressor.
O exemplo de Francisco de Assis nos remete a profundas reflexões, nesses dias em que prepondera o egoísmo, com o que estamos vivendo, quando não agindo de igual forma.
Na irrefreada busca pelo sucesso, pela sobrevivência, pelos compromissos cotidianos, vivemos fechados em concha, envoltos nas próprias dificuldades, problemas e desafios.
Nesse tumultuar de compromissos, dificuldades, pouco paramos para perceber as coisas que a vida nos oferece e, egoisticamente, esquecemos de agradecer.
Os amores dos filhos que, aconchegados em nossos braços, parecem diluir as dores da alma, quem no-los ofertou?
A possibilidade do progresso profissional, os desafios de crescimento pessoal, as chances de desenvolvimento intelectual, quem nos oportunizou?
O corpo, que nos é instrumento de expressão, trabalho, convivência, emoções, quem no-lo deu?
Perguntemos a um doente com enfisema pulmonar, qual seu maior sonho e ele, certamente, responderá que seria poder respirar profunda e longamente.
E nós, mal nos damos conta da bênção da saúde. Ou do corpo que, mesmo com alguma avaria ou dificuldade, oferece oportunidades riquíssimas na vida.
Algumas vezes lembramos de agradecer à vida e ao Senhor da vida pelas nossas conquistas e alegrias.
Mas, por que não agradecer também pelo mal que não nos acometeu, pelas dificuldades que não ocorreram, pelas dores que não precisamos enfrentar?
E mesmo que os dias difíceis nos cheguem à jornada terrestre, agradeçamos a dor, que lapida a alma imperfeita, provocando o brotar de virtudes que ainda dormem latentes em nossa intimidade.
Ser grato à vida é virtude daqueles que conseguem sair do casulo do egoísmo e do autocentrismo, e reconhecem que a vida padece sem a ajuda e apoio que chegam a toda hora.
Para pregar Seu Evangelho de luz, Jesus escolheu doze homens para O auxiliar. E lhes foi grato, acompanhando-lhes a existência e recebendo-os em Suas bênçãos, um a um, no retorno à pátria espiritual.
Dessa forma, que sejamos nós também, a cada dia que se inicia, gratos à vida, com a mente e com o coração.
Assim, lembrando sempre de que somos devedores da bondade e misericórdia Celestes, que nos acompanham e sustentam-nos na caminhada, a gratidão será o sentimento que nos inundará a alma de peregrina e suave luz.

Texto com base em palestra de
Divaldo Pereira Franco, proferida na
Praia do Forte, BA, em 16.09.2011.
Em 16.05.2012

Colaboração Daniel

sábado, 26 de maio de 2012

A HONRA TAMBÉM SE ENSINA



 



É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.
É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.
É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.
É o contador que se compromete perante a empresa em providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que este diz desconhecer.
É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que este assuma a parte que lhe diz respeito.
É o político que promete mundos e fundos e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada juntos aos seus eleitores.
Esses e outros tantos casos acontecem com freqüência nos dias atuais.
É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.
Todavia, vale a pena refletirmos um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.
Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.
Quando os filhos são pequenos, não damos a devida atenção às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.
Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele uma mudança de comportamento.
Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre a importância da palavra de honra.
Assim, a palavra empenhada não é cumprida, e nós não fazemos nada para que seja.
Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas a sua palavra não tem o peso que deveria.
É importante que pensemos a respeito das causas antes de reclamar dos efeitos.
É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.
Ensinar aos meninos que as irmãs dos outros devem ser respeitadas tanto quando suas próprias irmãs.
Que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.
Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para só depois atender como que estivéssemos fazendo um grande favor.
Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.
Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo, tem uma causa igualmente negativa.
Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.

Fonte: momento.com.br

quinta-feira, 24 de maio de 2012

ESTIMULOS DA ESPIRITUALIDADE


 



Um dia lá estava ele, como em toda segunda-feira, tentando se concentrar para atrair a positividade do ambiente para seu lado. Fez sua primeira oração sozinho, buscando à concentração, depois todos os médiuns juntos fizeram a prece inicial para a abertura dos trabalhos. Mal sábia ele que esse dia seria diferente.
Depois de o grupo mediúnico acenderem suas velas para seus mentores e baterem cabeça, começou o ritual da defumação. Ele estranhamente começa a sentir seu coração "apertar", naquele momento em que o defumador começa a defumar. Não tarda muito, chega a vez dele de passar pelo defumador. Nosso querido médium sente um alívio imediato e fica mas suscetível as boas vibrações.
Ele, ainda um pouco egoísta pensa o tempo todo só em si e em seus mentores, não enxerga o que está ao seu redor e não se preocupa com os que estão ali esperando uma assistência espiritual. Mas nada de estranho ou maldoso é só a maturidade que ainda não bateu a sua porta. Tudo muito compreensível para um médium ainda iniciante.
Chega a hora de cantar para os pretos velhos, e ele sente cada vez mais forte algo que não sabe explicar. Sente suas costas quererem se curvar, sente um amor inexplicável que não sabe de onde vem, sente uma paz que não sentirá em nenhum outro lugar da Terra. Tanta luz, tanta paz e tanto amor.Foi a primeira vez que seu mentor "desceu".
O tempo passou e ele amadureceu um pouco mais, mas ficava a se perguntar " Por que meu mentor desceu tão forte daquela vez e hoje em dia custa tanto para eu sentir sua vibração?" A resposta veio simples e singela. " Meu filho fazemos isso para atrair a atenção do médium, ou seja de quem for, gerar o interesse pela vida espiritual. Às vezes as pessoas precisam de um estímulo para continuarem tentando e tendo fé. O estimulo que dei a você foi esse, de mostrar que eu estava ali naquele momento. Utilizamos vários métodos para chamar a atenção das pessoas para a vida espiritual, meu filho."
Não deixe passar despercebido o estimulo ou o "sinal" que a espiritualidade se esforça tanto para mostrar a você. Busque sempre estar perceptível ao mundo espiritual

Blog  P. Franscisco

quarta-feira, 23 de maio de 2012

PARABÉNS AELA


    
   PARABÉNS   AELA

    36 ANOS DE AMOR E CARIDADE






Fiel aos princípios com os quais foi idealizada pelo Plano Astral desde a sua fundação, a AELA vem crescendo espiritualmente e materialmente ao longo dos tempos.

Nesse processo, fortemente ligado a toda a sua história vemos hoje, 23  de maio, que já se passaram 36 anos de sua fundação como instituição religiosa de caráter filantrópico.

A materialização daquilo que foi, em primeiro lugar idealizado pelo Plano Astral, e posteriormente por nós seres encarnados,  somente tornou-se  possível pela união de todos, num único propósito e objetivo.

O que hoje vemos concretizado a nível material, somente reforça o entendimento de que numa comunidade, se não houver a colaboração e dedicação de todos que a compõe nada se consegue.

Nesse período, muitos são e foram os confrades e colaboradores e a todos rendemos graças e nossa eterna gratidão.

Em se tratando de um núcleo espiritualista, de nada vale existir uma edificação bem estruturada e organizada, se não existirem pessoas de boa vontade, íntegras, honestas e de firmes propósitos, em primeiro lugar com elas mesmas, para que se pratique a Umbanda.

Se hoje, após decorridos 36 anos, contamos com uma Instituição e um Templo materialmente bem estruturado e organizado é porque nossos Mentores Espirituais depositaram confiança em todos os que por aqui passaram e, principalmente naqueles que, ao longo desse tempo, ainda permanecem trilharmos os caminhos da Umbanda com muito amor e fé, assumindo responsabilidades ainda maiores, pois maior tem sido o número de frequentadores a aportar na AELA na ânsia de obter ajuda.

Se as pessoas deixarem a instituição, sua missão mediúnica ou se vierem a ruir não existirá Templo, não existirá Instituição, não existirá Umbanda, porque não haverá pessoas para que haja o intercâmbio entre o plano material e o espiritual.

Durante todo esse período, muitos foram os que ingressaram e deixaram a AELA espontaneamente, optando por seguir outros caminhos.

Consciente da importância que muitas pessoas tiveram e tem na concretização da AELA, não posso negar que minha pessoa confunde-se com esta  casa de caridade.

Quando fui escolhido para ser o instrumento do Mentor Espiritual que dirige este Templo, sem que eu tivesse consciência plena, o Plano Astral foi  me induzido no desenvolvimento de ações materiais que viessem a concretizar o que estava planejado.

Sem lisonjear-me contar a história da AELA é contar a minha historia. São mais de 40 anos, sem interrupção, trilhando os caminhos da Umbanda.

Muitas foram as intempéries e ingratidões por mim enfrentadas em relação às questões materiais que envolvem uma instituição e, principalmente, em relação a um grupo de pessoas com diversos níveis de consciência e personalidades.

Se hoje somos uma instituição que completa 36 anos de fundação sem interrupção de suas atividades é porque, mesmo em meio a tantos dissabores e ingratidões, as Entidades sempre me deram forças para continuar desempenhando a tarefa que me foi confiada.

Isso talvez porque, nesse caminho, sempre me mantive firme na fé e confiante nas Entidades, sem nunca sequer deixar de cumprir com suas determinações e orientações pois, tenho consciência de que para a prática mediúnica e para a manutenção de um grupo espiritualista é necessário muita humildade, disciplina e dedicação.

Finalizando, não existiria um Templo, não existiria a AELA e não existiria uma corrente mediúnica, se não existisse seres astralizados que assumiram a responsabilidade de comandar nosso núcleo espiritualista.

Saravá nosso querido Preto-velho Nhô Benedito"!

Saravá nosso querido Caboclo “Pena Branca"!

Saravá nosso querido Tranca-rua “Mário"!

Sarava a Umbanda!


Ivan Crocetti










terça-feira, 22 de maio de 2012

A CURA POR UM PRETO VELHO



 



A cura do corpo depende de se curar primeiro a alma,
Pois só remédio não resolve pra quem não conhece a calma...
Aflição e desespero semeiam a insatisfação:
Um coração aflito acolhe a dor e a revolta
E mesmo que o Sol brilhe, ele nada enxerga à sua volta...
A cabeça é tomada de angústia,
Não há pensamento bom;
Da maldade nasce a crença negativa
Que lança raízes dentro do Ser
E a Luz que mora nele não se consegue mais ver...
De repente ―é o que parece―, a vida fica ruim:
Nada serve, nada vale, é um sofrimento sem fim...
Quando se adoece na alma, é preciso muita calma...
Fazer o caminho da volta, pra alcançar a Redenção:
Abandonar a ilusão, sair da escuridão que se formou,
Clareando o entendimento na Luz que Zâmbi emanou.
Lembrar que é filho de Zâmbi,
O Pai que nos criou por Amor,
E amar a si mesmo sem rejeição,
Pois olhar-se com respeito é contemplar a Criação...
Ver a Luz dentro de si,
Ficar consciente,
Pra compreender o instante que passa,
Pois tudo passa...
Não vale perder-se da alma, não vale adoecer!...
Mais vale buscar pela calma, pra sentir e perceber
Que os muros de dentro não bastam,
Que é preciso buscar a Luz por inteiro
―Por fora e por dentro―,
Porque tudo é Um, tudo é Zâmbi!...
Quem se fecha, porém, se afasta e fica à parte,
Entregue à própria sorte, nos caminhos que traçou
E, como ilha, não percebe o Todo:
Não percebe o “nós”, fica vazio e sem rumo,
Perdido num mar de tempestades,
Como um navio batido por ventos sombrios...
Abandonar essa trilha de dor e de solidão,
Eis a resposta segura pra se ter a libertação:
Acordar e fazer brilhar a própria Luz
―De dentro pra fora―
E abrir com Amor, sem esforço ou lamento,
Um caminho de retorno da Luz,
Pra que a Luz de Zâmbi possa vir
―Por fora e por dentro―
Preencher nossos vazios...
É assim que acontece a cura
E toda a dor vai-se embora...
(Preto-Velho Pai Joaquim do Congo, 11/4/2012.) 

domingo, 20 de maio de 2012

CHEGOU A HORA DE OLHAR PARA FRENTE


 




Costumamos periodicamente fazer lembranças de fatos que aconteceram muito tempo atrás.  Ter boas lembranças realmente faz bem, mas quando as lembranças não são tão boas assim, melhor expulsar da mente.
Basta olharmos ao nosso redor e ver pessoas que remoem, antigas desavenças como se tivesse acontecido hoje. Anos depois ainda estão atolados em antigos pensamentos que a mente provavelmente gravou.
A vida passa, o tempo voa e tudo muda, se transforma, e quanto mais vivemos mais aprendemos, inclusive com os nossas falhas, errar é humano, mas persistir no erro é burrice.
A vida ensina, assim caminhamos, tropeçamos e cultivamos aquilo que plantamos, não é errado cair, mas cair e não ter ânimo para levantar, acaba conosco. Nascemos para aprendermos desde pequenos e o que passou não volta mais.
Lamentamos  quando conversamos com pessoas que estão presas ao passado de 20 anos atrás, muitas vezes não percebem que os dias se foram e o tempo também, que dali não pode mudar nada, mas o dia que está por vir poderá ser completamente diferente.
A mente realmente grava nossos pensamentos, por isso devemos cuidar muito sobre o que pensamos e o que deixamos levar. Uma boa meditação diária faz muito bem para acalmar essa confusão mental.
Somos seres dotados de inteligência e podemos escolher os nossos pensamentos, quantas e quantas vezes vimos duas pessoas se encontrarem e uma delas ainda está ligada a velhas lembranças, a outra pessoa já passou por cima de tudo isso há muito tempo.
Pensamentos ruins devem ser jogados fora e substituídos por bons pensamentos, lixo mental não serve para nada, além do mais ficar lembrando e conversando sobre assuntos pesados não leva ninguém a lugar nenhum.
Temos o livre arbítrio para pensar o que quisermos e fazer tudo o que queremos caso alguma atitude não deu certo ou foi feita de forma impensada, segue adiante, vai em frente, amanhã renasce um novo dia.
Podemos mudar o futuro e o presente, mas o passado não! Almeje bons pensamentos, boas palavras, e muito cuidado também com o que você fala, uma palavra falada jamais poderá ser recolhida, pense sempre bem antes de falar, porque você não sabe qual será o dia de amanhã.
Erros cometidos, podem ser perdoados pela própria pessoa que os cometeu, desde que ela reconheça que errou e então precisa se perdoar, caso for feito inconscientemente e também podem ser perdoados a quem for atingido, muitas vezes isso acontece de forma inconsciente. As pessoas nem tem noção do que estão fazendo ao próximo, o quanto está prejudicando a si e ao outro.
Do passado não podemos mudar nada, mas o presente e o futuro está em nossas mãos, basta aproveitarmos o momento adequadamente. Mudar paradigmas, largar hábitos antigos que levam a lugar nenhum, é um bom começo.
A idéia de que só os outros podem mudar a sua vida e que nós não podemos é um erro gigantesco. Comece hoje, planeje seus objetivos, por mais grandiosos que sejam, querer é poder, sempre.
Lute a cada dia, não desista e trabalhe sempre pensando aonde quer chegar. Não desanime com as palavras pessimistas que escutar, porque isto pode vir de alguém até bem próximo que tenha ciúme de seus objetivos, portanto todo cuidado é pouco.
Nem tudo o que as pessoas falam de nós, ou para nós são verdades, a grande verdade é naquilo que nós acreditamos e não que os outros falam sobre nós, são diferenças enormes.
Nem sempre as pessoas tem intenção de prejudicar, nem fazem por maldade, mas sim por desconhecimento do todo. Seja gentil e amável com todos. Saiba perdoar.

Escrito por: Angela Maria Wilges

sábado, 19 de maio de 2012

DIFERENÇAS MEDIÚNICAS ENTRE UMBANDA E KARDECISMO












No livro “Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de Um Preto-Velho” – W. W. da Matta e Silva, há um relato de Pai Ernesto de Moçambique sobre a diferença entre a mediunidade da “mesa kardecista” e a mediunidade de Umbanda :

“Pergunta : Existe alguma diferença entre a mediunidade da mesa kardecista e a mediunidade de Umbanda?

Resposta : “Sim! A mediunidade no chamado espiritismo de mesa é acentuadamente mental, as comunicações são quase telepáticas, predominantemente inspirativas, isto e’, os espíritos atuam mais sobre a mente dos médiuns, pois a atividade do espiritismo se processa mais no plano mental. Espiritismo de mesa não tem a missão de atuar no baixo astral contra os elementos de magia negra, como acontece com a Umbanda. Ele é quase exclusivamente doutrinário, mostrando aos homens o caminho a ser seguido a fim de se elevarem verticalmente a Deus. Sua doutrina fundamenta-se principalmente na reencarnação e na Lei da Causa e do Efeito. Abre a porta, mostra o caminho iluminado e aconselha o homem a percorrê-lo a fim de alcançar a sua libertação dos renascimentos dolorosos em mundos de sofrimentos, como é o nosso atualmente, candidatando-se à vivência em mundos melhores. Em virtude disso, a defesa do médium kardecista reside quase exclusivamente na sua conduta moral e elevação dos sentimentos, portanto os espíritos da mesa kardecista, após cumprirem suas tarefas benfeitoras, devem atender outras obrigações inadiáveis.

É da tradição espirita kardecista que os espíritos manifestem-se pelo pensamento, cabendo aos médiuns transmitirem as idéia com o seu próprio vocabulário e não as configurações dos espíritos comunicantes.

Em face do habitual cerceamento mediúnico junto às mesas kardecistas, os espíritos tem de se limitar ao intercâmbio mais mental e menos fenomênico, isto é, mais idéias e menos personalidade. Qualquer coação ou advertência contraria no exercício da mediunidade reduz-lhe a passividade mediúnica e desperta a condição anímica. Por esta razão há muito animismo na corrente kardecista.

A faculdade mediúnica do médium ou cavalo de Umbanda é muito diferente da do médium kardecista, considerando-se que um dos principais trabalhos da Umbanda é atuar no baixo astral, submundo das energias degradantes e fonte primaria da vida.

Os médiuns de Umbanda lidam com toda a sorte de tropeços, ciladas, mistificações, magias e demandas contra espíritos sumamente poderosos e cruéis, que manipulam as forcas ocultas negativas com sabedoria. Em conseqüência o seu desenvolvimento obedece a uma técnica especifica diferente da dos médiuns kardecistas. Para se resguardar das vibrações e ataques das chamadas falanges negras, ele tem de valer-se dos elementos da natureza, como seja: banhos de ervas, perfumes, defumações, oferendas nos diversos reinos da natureza, fonte original dos Orixás ,Guias e Protetores, como meios de defesa e limpeza da aura física e psíquica, para poder estar em condições de desempenhar a sua tarefa, sem embargo da indispensável proteção dos seus Guias e Protetores espirituais, em virtude de participarem de trabalhos mediúnicos que ferem profundamente a ação dos espíritos das falanges negras, isto e’, do mal que os perseguem, sempre procurando tirar uma desforra.

Por isso a proteção dos filhos de Terreiro é constituída por verdadeiras tropas de choque comandadas pelos experimentados Orixás, conhecedores das “manhas e astucias” dos magos negros. Sua atuação é permanente na crosta da Terra e vigiam atentamente os médiuns contra investidas adversas, certos de que ainda é muito precária a defesa guarnecida pela evocação de pensamentos ou de conduta moral superior, ainda bastante rara entre as melhores criaturas. Os Chefes de Legião, Falanges, Sub-falanges, Grupamentos e Protetores, também assumem pesados deveres e responsabilidade de segurança e proteção de seus médiuns. É um compromisso de serviço de fidelidade mutua, porem, de maior responsabilidades dos Chefes de Terreiro.

Dai as descargas fluídicas que se processam nos Terreiros, após certos trabalhos, com a colaboração das falanges do mar e da cachoeira, defumação dos médiuns e do ambiente e dando de beber a todos água fluidificada. Espirito que encarna com o compromisso de mediunidade de Umbanda, recebe no espaço, na preparação de sua reencarnação, nos seus plexos nervosos ou chacras, um acréscimo de energia vital eletromagnética necessária para que ele possa suportar a pesada tarefa que irá desempenhar.

Na corrente kardecista, isto não acontece, em virtude de não ter de enfrentar trabalhos de magia negra, como acontece na Umbanda, e mesmo permitir aos guias atuarem-lhe mais fortemente nas regiões dos plexos, assumindo o domínio do corpo físico e plastificando suas principais características.
Caboclos e Pretos Velhos revelarem-se nos Terreiros com linguagem simples para melhor compreensão da massa humilde, assim como as crianças, encarnando suas maneiras infantis para melhor aceitação das mesmas. “

“Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de Um Preto-Velho” – W. W. da Matta e Silva

sexta-feira, 18 de maio de 2012

SINCRETISMO NA UMBANDA



 


Os negros trazidos à força da África sofriam com a saudade de seus lares, parentes e amigos. Obrigados a uma rotina de maus tratos torturante sentiam falta de seus ritos tradicionais com danças, cantos e louvores aos orixás de sua terra.
Ao observarem a fé de seus senhores totalmente direcionada aos cultos católicos, os negros passaram a disfarçar seus hábitos religiosos usando os santos da igreja como “sombra” para seus deuses.
Colocavam imagens católicas no meio de suas rodas e louvavam durante a noite as suas divindades, sempre dizendo aos feitores que era o jeito africano de homenagear os santos de seus senhores. Estes, por sua vez, estranhavam os batuques e os cantos em linguagem indecifrável, o que fazia tudo parecer feitiçaria, mas ficavam tranqüilizados ao saberem que eram festas para os santos católicos, chegando, às vezes, a freqüentar as rodas religiosas.
Desse pequeno embuste surgiu a tradição do uso de imagens católicas para identificar os santos de Umbanda e Candomblé, o que na realidade não existe. Claro está, que hoje esse sincretismo deixou de ser necessário, mas todos admitem que ao se ter uma imagem para direcionar suas preces e pedidos, os filhos sentem-se mais a vontade, pois os orixás são forças da natureza, energia vibrante do vento, da chuva, do fogo e assim por diante.

Como relacionar nossas orações a essas energias sem uma imagem que as torne mais “palpáveis”?

Temos também um problema relacionado a isso que é a falta de imagens umbandistas para os santos de nossa fé, com exceção feita a Iemanjá, que todo o povo já relaciona à bela imagem da moça vestida de azul. Os outros orixás não têm uma imagem para ser colocada em nossos congás, portanto, continuamos a colocar em nossos altares os santos católicos e confiamos, sim, neles e nos orixás que sabemos não ter essa representação.
Hoje existem vários terreiros que exibem em suas casas imagens dos santos do Candomblé. É errado? Não. Tudo vale desde que haja o respeito e a fé necessários para um bom trabalho.
Que as mentes estejam direcionadas para a energia que o congá nos transmite e eleve nossos pedidos e pensamentos até o Pai celestial e que os santos, católicos ou não, nos ajudem como mensageiros , que na verdade os são.
Respeitemos então o sincretismo como tradição que devemos aceitar e resguardar para o futuro de nossa religião. A Umbanda é um celeiro de fé e nela cabem todas as espécies de crenças que possam nos levar ao objetivo maior de amor e caridade pregado pelas nossas entidades.



Fonte: Luiz Carlos Pereira

quinta-feira, 17 de maio de 2012

GUIAS OU COLARES NA UMBANDA






As guias ou colares na Umbanda fazem parte da indumentária da religião e é recurso mágico religioso por excelência quando devidamente cruzados e imantados pelos espíritos e guias protetores de Umbanda, pois os guias ou mentores são os ativadores dos mistérios que se abrem através dos colares.
O colar no pescoço de um médium funciona como um para raios, um campo protetor que se abre e  absorve a sobrecarga que por ventura possa venha atingi-lo. . Por isso o colar ou guia não deve ser visto como um simples adereço e sim como um instrumento mágico fundamental para o uso nos trabalhos espirituais ou cotidiano, caso seja recomendado por um Guia Espiritual de Umbanda.
Além disso, todo colar é confeccionado por elementos naturais, tais como: pedras de cristais, minérios, porcelana, sementes, conchas, búzios, etc. Também são colocados símbolos como: cruz, espada, machado, crânio, penas, etc, mas também são amarradas fitas coloridas, branca, azul, amarela, verde, etc. Cada elemento possui uma finalidade e tudo é ativador de mistérios, pois se o colar é feito de cristais transparentes, essa guia é consagrada ao Pai Oxalá e cada vez que a usamos, além de abrir-se um campo protetor na força de nosso Pai Oxalá e no seu elemento que é o quartzo transparente, também se abre um canal de comunicação através de cada esfera de cristal.



Na verdade, só sabemos aquilo que os guias querem que saibamos e o nosso conhecimento é fruto desse querer, pois a fonte sempre serão eles. Somos meros divulgadores desse conhecimento que se origina neles, porem o pouco que vamos aprendendo devemos disseminar para enriquecer a nossa religião. É certo que os colares têm muitos mais mistérios e formas de utilizá-los, porém somente os guias dominam integralmente esses mistérios.

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