terça-feira, 11 de setembro de 2012

UM EQUÍVOCO HISTÓRICO



               Durante muito tempo se acreditou que a Umbanda era uma religião de origem africana, nascida da simplificação dos cultos de nação trazidos ao Brasil pelos escravos negros oriundos de diversos locais da África. Essa noção é errônea.
               Na verdade, o conhecimento disseminado pelos Atlantes entre egípcios e etíopes se espalhou entre os povos sub-saarianos e foi passado por tradição oral ao longo de milhares de gerações, perdendo, ao longo do caminho, a maior parte de seu conteúdo profundo original que foi substituído pelas crendices e tradições das tribos primitivas, dando origem a uma cultura religiosa que preservou alguns nomes e conceitos da filosofia primitiva - como a crença nos Orixás -, tendo, contudo, deturpado o restante.
               Ao ser implantada no Brasil em 1908, os Espíritos Luminares da Corrente Astral de Umbanda preservaram muitos dos nomes originais que eram conhecidos no país através das práticas religiosas dos ex-escravos que praticavam o Candomblé. Daí surgiu a confusão.
               Umbanda e Candomblé, entretanto, são religiões completamente diferentes - ambas legítimas, dignas, meritórias e respeitáveis, mas diferentes - em suas filosofias, seus princípios, suas crenças e suas práticas.
                Umbanda possui princípios próprios, doutrina própria, ritos próprios, e uma essência que não se confunde com os ritos de nação, nem com qualquer outra crença religiosa.
                A Essência da Umbanda
 
               Diferente do que tantos acreditam, Umbanda é uma religião ESSENCIALMENTE MONOTEÍSTA, que pauta sua existência na prática do bem e da caridade, nos moldes como o Cristo as preconizou.
               É, portanto, uma religião cristã, que, até por isso, entende que todos os seres são irmãos, filhos de um único Deus, detentores do direito inalienável à vida, à integridade, ao respeito e ao amor fraterno.
               Esses princípios se aplicam inclusive aos animais inferiores que são entendidos como irmãos em evolução como qualquer um de nós e, por isso, em Umbanda não se praticam sacrifícios desses seres, sob nenhum pretexto, sob nenhuma justificativa, por mais eloquente e convincente que seja. Quem sacrifica animais pode usar o rótulo, mas, na essência, não é umbandista. O único sacrifício pregado pela verdadeira Umbanda é o do orgulho e das paixões vulgares que nos afastam de nossa natureza divina.




Umbanda é Luz -  NEU

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