O recesso dos trabalhos
ritualísticos, não deve ser visto apenas pelo aspecto de descanso ou férias
para os médiuns que atuam na Umbanda. Como tudo na vida segue um determinado
ciclo, a ritualística de Umbanda, não é diferente.
Dentro dos fundamentos da
Umbanda, os trabalhos realizados pelas Entidades seguem toda uma magia
fundamentada em princípios das Leis da Natureza. Basta observarmos como é
salientado pelas Entidades em
determinadas “mirongas” fases da lua, a correspondência de “noite e dia”,
horários, etc. Tudo isso tem haver com o plano astral que rege o planeta em que
habitamos.
Todo esse cuidado que têm
as Entidades, deve também ser por nós observado para que suas orientações e/ou
suas “mirongas” surtam os efeitos desejados. Em razão disso, é que num alcance
maior, temos a abertura e o encerramento dos trabalhos ritualísticos no Templo,
de acordo com os ciclos do Universo.
Portanto, o encerramento
dos trabalhos no final do ano, representa o fechamento de um ciclo, ou seja,
uma etapa, onde médiuns, e até mesmo as Entidades, irão renovar suas energias
para o inicio de um novo período.
Durante o período em que
estão sendo realizados trabalhos ritualísticos, toda uma energia esta
concentrada para a realização dos feitos mágicos. No decorrer com a manipulação
de energias muito densas, essas vão deixando resíduos nos médiuns e nos pontos
de imantação do Templo, tornando necessária uma limpeza fluídica em ambos. Isso
ocorre por ocasião do fechamento do ciclo de trabalhos, através de trabalhos
especiais e com o fechamento dos portais do Templo à realização de trabalhos
para que ocorra uma limpeza fluídica desses pontos de imantação.
Assim, o período de
recesso dos trabalhos deve ser reservado à renovação de nossas energias, mental/física e espiritual,
sem esquecermos do compromisso que temos
para com as Entidades e o Templo.
Nesse período destinado a renovação de
energias, não devemos esquecer das Entidades e nem de que somos médiuns.
Cabe-nos zelar pelo nosso mediunismo, para que não venhamos a regredir no mesmo
e nem tampouco na caminhada espiritual.
(Ivan Crocetti)
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