domingo, 15 de dezembro de 2013

RECESSO NOS TRABALHOS




O recesso dos trabalhos ritualísticos, não deve ser visto apenas pelo aspecto de descanso ou férias para os médiuns que atuam na Umbanda. Como tudo na vida segue um determinado ciclo, a ritualística de Umbanda, não é diferente.
Dentro dos fundamentos da Umbanda, os trabalhos realizados pelas Entidades seguem toda uma magia fundamentada em princípios das Leis da Natureza. Basta observarmos como é salientado pelas Entidades  em determinadas “mirongas” fases da lua, a correspondência de “noite e dia”, horários, etc. Tudo isso tem haver com o plano astral que rege o planeta em que habitamos.

Todo esse cuidado que têm as Entidades, deve também ser por nós observado para que suas orientações e/ou suas “mirongas” surtam os efeitos desejados. Em razão disso, é que num alcance maior, temos a abertura e o encerramento dos trabalhos ritualísticos no Templo, de acordo com os ciclos do Universo.

Portanto, o encerramento dos trabalhos no final do ano, representa o fechamento de um ciclo, ou seja, uma etapa, onde médiuns, e até mesmo as Entidades, irão renovar suas energias para o inicio de um novo período.

Durante o período em que estão sendo realizados trabalhos ritualísticos, toda uma energia esta concentrada para a realização dos feitos mágicos. No decorrer com a manipulação de energias muito densas, essas vão deixando resíduos nos médiuns e nos pontos de imantação do Templo, tornando necessária uma limpeza fluídica em ambos. Isso ocorre por ocasião do fechamento do ciclo de trabalhos, através de trabalhos especiais e com o fechamento dos portais do Templo à realização de trabalhos para que ocorra uma limpeza fluídica desses pontos de imantação.

Assim, o período de recesso dos trabalhos deve ser reservado à renovação de  nossas energias, mental/física e espiritual, sem  esquecermos do compromisso que temos para com as Entidades e o Templo. 

Nesse período destinado a renovação de energias, não devemos esquecer das Entidades e nem de que somos médiuns. Cabe-nos zelar pelo nosso mediunismo, para que não venhamos a regredir no mesmo e nem tampouco na caminhada espiritual.





        (Ivan Crocetti)

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