sexta-feira, 31 de outubro de 2014

LIÇÕES DE PRETO VELHO




A CARIDADE - É uma Luz que se acende nos corações iluminados. A caridade é como bálsamo: anima e enaltece o bondoso espirito benfeitor. Um só pensamento bom que você dirige com amor para o seu próximo, é caridade. Especialmente quando estiveres no Templo Umbandista tenha sempre um bons pensamentos, especialmente por aqueles que te magoaram. Por aqueles que estão lhe causando problemas. Eles podem ser uma aprovação na sua vida. Ore por eles e veja quanta paz sentirá no seu coração. Deixe que a  luz dos Iluminados Guias Espirituais penetrar na sua alma,  irradiando a beleza interna do seu coração. Deixe que suas lágrimas escorram livremente, esvazie este cantinho sagrado que se encontra carregado de tristezas e magoas. Você verá que o espaço esvaziado será logo preenchido de paz, amor, alegria e esperança. Esqueça a tristeza e abrace a alegria.

A FÉ - Todos nós recebemos uma pequena semente chamada "FE". Para que ela germine, cresça, floresça e frutifique é necessário que a plantemos em terra fértil, um Templo. Não importa o nome que lhe deem, tendo Ele o alimento da vida que se chama DEUS, este Templo será maravilhoso. Feita a escolha do plantio, devemos regar cuidadosamente a nossa semente e zelar pelo seu crescimento. Somente assim, poderemos colher bons frutos da fé.
Um homem sem fé é como um caroço seco – não serve para nada. É um ser pobre com uma semente esterilizada que mesmo que se plante nada tem a colher. A árvore da vida é a nossa fé. Nela devemos construir a nossa morada e recolher os frutos para presentearmos a Oxalá.

O MEDO - O medo é um dos nossos maiores inimigos. Quantas coisas deixamos de fazer e de aprender porque sentimos medo. Sentimos medo de perder, errar, magoar, etc. E não pensamos que muitas vezes é necessário perder para saber valorizar,  errar para aprender e magoar para alertar.  Seja prudente e responsável nas suas decisões, mas nunca sinta medo de falar a verdade, doa a quem doer. Se você esta com dificuldades para tomar uma decisão na sua vida, é sinal  de que ainda não conseguiu se desprender do medo. Ainda valoriza demais a força desse inimigo invisível -  O Sr. Medo. Até quando vai continuar sofrendo por causa dele? Somente você será capaz de vence-lo, mostrando-lhe sua coragem e fazendo a sua parte na história da vida. Precisamos de muita coragem para alcançar o caminho da felicidade.

O CORAÇÃO - É o cofre da alma. Nele guardamos todas as coisas boas que juntamos em nossas vida. Guardamos tudo o que julgamos importante e carregamos a chave no pensamento. Logo, reconhecemos as almas nobres pela riqueza dos seus gestos e de suas ações.  Aconselhamos que você vasculhe o interior do seu coração, verifique se tudo o que está dentro dele é importante.. As vezes por descuido, guardamos algumas magoas e rancores que acabam tomando o lugar de sentimentos importantes, tais como o amor, a alegria, a humildade e a simplicidade. É muito fácil limpar esse cofre que só você carrega a chave: abra, ilumine, purifique e veja que sensação de PAZ é estar com o coração sempre limpo.

A LUZ - Todos nos estamos sujeitos a cair. A estrada que percorremos é estreita e deformada, com alguns trechos escuros e perigosos. Estamos sujeitos a muitas quedas, por vezes nos machucamos profundamente. Em compensação, passamos por belíssimos trechos com flores, pássaros, rios, e cachoeiras. Encontramos tantos amigos, que a nossa vida torna-se uma festa. Por isso não devemos esquecer da realidade da vida, enquanto estamos passando por trechos maravilhosos. Devemos aproveitar os bons momentos da vida, sem esquecermos dos trechos trevosos que também fazem parte de nossa
caminhada. Na Luz, prepare-se para atravessar seus momentos difíceis. Nas Trevas, concentre-se no que aprendeu na Luz, e faça algo de bom. Hoje, você não esta num trecho escuro, os mensageiros da Luz estão à sua frente. Concentre-se neles, peça-lhes forcas para atravessar os trechos escuros de sua caminhada.  
         
AS LÁGRIMAS - As lágrimas que não secamos com o lenço, são as lágrimas que derramamos muitas vezes sorrindo e servindo.  As lágrimas que banham o coração é o pranto mais dolorido que derramamos internamente.  Há momentos em que precisamos dar vazão as lágrimas represadas em nossa alma, pois até os rios despejam nos mares os seus excessos. De vez em quando, precisamos deixar escorrer as lágrimas sem nos sentirmos culpados.  Doutrine a sua mente, o seu coração e os seus olhos para não ficar viciado no choro, mas não se envergonhe de chorar, pois Oxalá também chorou. Se tiver de chorar, chore , solte a trava que bloqueia o seu coração.

A MISSÃO - Há dias na vida em que não temos ânimo para nada. Parece-nos que tudo se torna triste, amargo, sem cor. Olhamos de um lado para o outro e fazemos uma série de perguntas, tais como: o que tenho feito em minha vida? Para que sirvo? Nada mais tenho a fazer de bom para mim e nem por ninguém? Valeu a pena ter feito tantos sacrifícios pela minha família? E pelos amigos? Vem sempre aquela duvida fatal: "Vale a pena continuar vivendo?" Preste atenção no que vou lhe dizer: Tudo o que você fez de certo e de errado na sua vida valeu a pena. Tudo o que você viveu, valeu a pena. Tudo o que ainda tem por fazer, valerá a pena executar. Pense no quanto Oxalá te ama, confiando à você uma missão tão delicada: A VIDA. Pense  no quanto você ainda pode fazer pelos seus semelhantes! Quando salvamos uma serpente da morte, Deus nos abençoa; imagine se salvarmos um nosso semelhante!



FACA O BEM E NÃO OLHE A QUEM.

















COLETÂNEA AELA

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

EM BUSCA DE PRESTÍGIO



À luz de uma análise profunda, cuidadosa e imparcial sobre as várias vertentes da manifestação humana e seu impacto em nossa Divina Umbanda, direcionaremos nosso foco para mais um aspecto negativo que tem infligido severos danos ao avanço da Umbanda-Religião. E sublinhamos e grifamos os termos justapostos para diferencia-los de Umbanda-Corrente Espiritual, que, aliás, vai muito bem, obrigado!

Em alguns núcleos umbandistas ou ditos umbandistas, por conta de buscarem uma falsa compensação frente à ausência ou pouca expressão que revelam em sua vida social, profissional etc., fato que em muito os incomoda em razão de viverem em função da vaidade e do egocentrismo, sentimentos que em regra dinamizam suas vidas, certos responsáveis materiais andam a se utilizar dos templos que dirigem para tentar alcançar notoriedade e prestígio junto à população, num incontido desejo de minimizar frustrações pessoais e buscar o "reconhecimento" massageador do ego.

E para isto, deixam de lado as bases e diretrizes da Umbanda, vale dizer, o amor, a caridade, a humildade, a simplicidade, a fraternidade etc., para darem espaço a uma busca incessante pelos holofotes da vida. Tratam de arquitetar e por em prática métodos reprováveis para serem percebidos, seguidos e admirados, e assim poderem desfrutar das "delícias" de seu arenoso "reinado".
A arapuca mostra-se então como poderosa armadilha a atrair, envolver e subjugar as pessoas de boa-fé, inundando-as com supostas sabedorias, impressionismo estético e promessas inverossímeis.

Aos que são atraídos por semelhança de sintonia, nada mais "salutar" do que ofertar o "pão" alimentador da vaidade e do egocentrismo. Elogios, bajulações e "tapinhas" nas costas são a tônica desses lugares que, em troca, oferecem aos espectadores o deprimente "circo" que tanto procuram, numa patente, nebulosa e triste obsessão recíproca.

No campo espiritual, certamente tal inversão de valores acaba atraindo espíritos vaidosos, narcisistas, avarentos, viciados, que passarão a se "alimentar" das emanações psíquicas dos ali presentes e a obsidiá-los contundentemente. Teremos então obsessão de encarnados para encarnados e de desencarnados para encarnados. E como devemos nos portar diante de tal cenário?

Bem, respondemos nós, se houver campo propício para conscientizar esta pequena coletividade do equívoco em que estão incorrendo, fazendo-os enxergar e absorver ensinamentos benéficos, assumamos com coragem e responsabilidade esta nobre tarefa de regeneração e elevação destas consciências ainda adormecidas em questões sem importância. Se de outro modo, não for possível tal intento, a melhor postura a se tomar é deixar que estas instituições caiam no ostracismo, no isolamento e na indiferença daqueles que conhecem e respeitam o grande trabalho que a Umbanda realiza. Mais cedo ou mais tarde a Lei de Causa e Efeito se fará sentir com toda a sua força equilibradora, implacavelmente despejando nestes lugares os frutos de suas ações.


Quanto àquele que se afastou de sua função de condutor de almas para se jogar no mar de suas próprias paixões, sobre o mesmo recairá pesados débitos, a lhe obstar temporariamente a evolução.













COLETÂNEA AELA

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A ALVORADA DA UMBANDA




Os clarins de Ogum estão soando e anunciam a nova alvorada da Umbanda do terceiro milênio.

Nesses tempos é sabido que Ela há de se firmar como verdadeira síntese religiosa, filosófica e científica que de fato é.

No entanto, não podemos aguardar o futuro de braços cruzados.

É preciso que, desde já, a grande massa jovem, adepta da Umbanda, promova uma radical renovação de conceitos sobre o movimento umbandista.

Infelizmente, até agora, a Umbanda tem sido encarada como mero "balcão", onde as pessoas despejam todo tipo de mazelas, como se as entidades atuantes em nossa Corrente fossem escravos a serviço das mesquinharias humanas, devendo satisfazer seus desejos e paixões de baixo nível.

Não raramente, uns e outros a utilizam como palco para politicagens e exibições. Até a Magia, sagrada arte milenar, foi reduzida a rituais estapafúrdios, que beiram a selvageria. Em certos terreiros, o dinheiro e a luxúria falam mais alto do que a fé e a caridade. Enfim, as pessoas brincam de Umbanda, aproveitando-se dos ingênuos e dos desesperados, que acorrem aos terreiros em busca do conforto espiritual de que necessitam.

Sabemos que a Umbanda encontra-se apenas em sua primeira fase de ação, que é uma fase de implantação. Devido a isso, essa situação é por Ela tolerada e abarcada. No entanto, é necessário darmos um grito de alerta, embora não sejamos os primeiros a fazê-lo. Pioneiros como W.W. da Matta e Silva vêm, há mais de trinta anos, lutando contra tudo isso. Temos certeza de que essa luta não será em vão, já que ela encontrará eco no seio da juventude, que, com suas concepções livres de velhos vícios, saberá dizer "não" à mentalidade obtusa hoje vigente.

Poderemos então conduzir a Umbanda de modo digno, entendendo-a, à princípio, como um movimento organizado e direcionado por seres altamente evoluídos do mundo astral, visando reimplantar o primitivo elo de ligação dos seres humanos com o mundo espiritual.

Entendendo as necessidades de nossa evolução, através da qual nos aproximaremos de nossa origem, ou seja, da Divindade Suprema, não importando o nome que à Ela queiramos dar. Futuramente, ressurgirão também os grandes conceitos herméticos e universalistas relativos à verdadeira Iniciação Cósmica vigente em primitivas eras, através dos quais compreenderemos melhor o Universo como um Todo e a Umbanda, já em sentido mais amplo, como Grande Lei que rege esse mesmo Universo e a nós mesmos, já que somos parte dele.

Quando este estágio for atingido, finalmente poderemos dizer: somos da Umbanda pela Umbanda, e terá surgido uma era de trabalho, justiça, amor e sabedoria.  














(Marcelo Nunes)

domingo, 26 de outubro de 2014

DESFAZENDO OS NÃOS




Peço à essa Divina espiritualidade que por favor, ajudem-me com que eu me conscientize que
os nãos que invadem o meu ser, meu coração, minha vida e por vezes afetam o meu espiritual sejam desfeitos.

Por favor, faça com que a ideia de que não sou bom o bastante para acompanhar a evolução que a mim foi concebida e a evolução do universo, seja varrida de minha mente.

Por favor, faça com que a sensação de ser amada o suficiente seja expurgado do meu coração.

Por favor, faça com que as amarras que sustentam a crença de que não sou capaz de realizar a caminhada a mim destinada pelo plano superior seja eliminada da minha vida, dando lugar a força de vontade para vencer os obstáculos, os quais deve encarar não somente como barreiras, mas com um eterno aprendizado.

Hoje, meu querido Deus, venho com humildade e reverência pedir que todos os nãos que contaminaram todos os aspectos de minha evolução humana e espiritual sejam desfeitos e apagados, para um novo recomeço.

Neste recomeço serei capaz de deixar o meu espirito falar de suas necessidades e observar com mais atenção a desenvoltura deste universo.

Que estas palavras sejam iluminadas pela presença de meu mentor espiritual, de espíritos iluminados que nos trazem a cada dia um pouquinho do ensinamento que lhes é passado pela Lei Divina.

Tornando-se a realidade não só de minha vida, mas daqueles que habitam este planeta de provas e expiações.
















Por Profº Monica Nel

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

VIDA RELIGIOSA



Religião significa religamento, religar, reunir a alma ao seu Criador. Esse é o sentido de religião que vem do latim religare.

A vida religiosa decorre desse sentimento religioso.

Dessa forma, não somos religiosos porque frequentamos um templo religioso ou porque tenhamos um rótulo de religião.

Tampouco porque pratiquemos esse ou aquele ritual no campo da crença.

Somos religiosos pelo estilo de vida que levamos na Terra.

Por isso, muito importante verificar como é a nossa vida religiosa.

Será que a nossa religião nos leva a vivenciar no dia-a-dia, no cotidiano, as coisas mais importantes para a nossa vida na Terra?

A vivência religiosa é um modus operandi, é um modo de ser diante da existência.

Existem indivíduos que se afirmam materialistas, ateístas mas vivem com determinada dignidade, numa linha de respeito ao semelhante, de amor ao próximo, de respeito às leis que, certamente, podemos garantir que eles têm uma vida religiosa de alto nível.

São materialistas mas não usurpam nada de ninguém. São incapazes de tripudiar sobre a ignorância ou a necessidade alheia.

Isso quer dizer que vivência religiosa, em essência, nada tem a ver com o ritual externo que chamamos de crença.

Essa vivência, para ser realmente religiosa, tem que se desenvolver de tal modo que nos conduza à religação com Deus, à ligação de novo com o Criador.

Deve nos levar à maturidade. Exige de nós reflexão e essa reflexão vai nos ajudando no processo do amadurecimento a fim de que sejamos, na condição de religiosos, pessoas alegres.

Alegria não significa viver sorrindo o tempo todo. Alegria é esse estado íntimo de saber-se representante do bem, de admitir que está fazendo aquilo para o que renasceu, cumprindo a vontade de Deus no mundo.

Cada vez que saímos de casa para trabalhar com disposição, com coragem - isso é motivo de alegria.

Quando levantamos pela manhã e beijamos nossos filhos, nos despedimos dos esposos - isso é motivo de alegria.

A vida religiosa deixa de ser a vida do templo e passa a ser a vida na vida, a nossa incorporação às Leis de Deus, nosso ajustamento à vida da sociedade, cumprindo as leis, cumprindo os nossos deveres, pagando nossos impostos, na certeza de que a religião existe para nos ensinar a viver no mundo.

A nossa vivência na Terra é um desafio e a vivência religiosa nos leva a ser pessoas dinâmicas, joviais, mas compenetradas.

Ao lado da nossa alegria, do nosso esporte, do nosso lazer, da nossa arte, sabermos que o que façamos vai alcançar outros corações, vai fermentar em outras almas, vai germinar em outros territórios emocionais.

Então, temos responsabilidades com tudo quanto dizemos, fazemos, brincamos, sorrimos, com tudo quanto cantamos, com tudo quanto gozamos.

A vida religiosa é esse mundo interno que abrimos para o mundo externo.

Lembremos Jesus Cristo que estabeleceu que a boca fala daquilo que está cheio o coração.

















quarta-feira, 22 de outubro de 2014

TOQUES CONSCIENCIAIS





1. O orgulho cega e a teimosia faz as pessoas baterem a cabeça nos muros da vida.

(Errar é humano. Mas achar em quem colocar o erro é mais humano ainda!)

2. Espiritualidade não é doutrina, é estado de consciência. Não é um lugar aonde ir. É dentro do coração. E só o Supremo é que sabe por onde a consciência anda, o que ela pensa, o que ela sente e o que ela faz.

(De nada adianta ajoelhar-se só com o corpo físico, se a crista do ego continua alta. Preces arrogantes não são verdadeiras, são apenas lamúrias do orgulho de cada um).

3. Turbante na cabeça não significa chacra coronário  aceso!

(Que penitência agradaria mais ao Todo  se não aquela em que o devoto entrega a cabeça do orgulho numa bandeja e diz, de coração: “Senhor tudo é Seu, inclusive eu!”).

4. Visualize uma grande bola de luz dourada em frente a você. Em seguida, interpenetre o seu rosto nela. Mergulhe na luz e fique dentro dela por alguns minutos. Pense que está com a cara dentro de um sol. Pense em coisas boas e eleve sua autoestima. Sinta-se bem.

(Muitas pessoas alegam não conseguir fazer práticas de visualização criativa. Argumentam que não conseguem visualizar a imagem sugerida. Dizem que sua mente é agitada e a concentração é fraca. Porém, conseguem visualizar facilmente o rosto de seus inimigos e também conseguem prestar muita atenção nos defeitos dos outros).

5. Muitas vezes, olhando nos olhos de alguém, vê-se claramente o olhar de um espírito obsessor  refletido ali. E aí, não se sabe mais quem é que está olhando e quem está realmente no comando. E o mesmo se dá com a expressão facial, que, muitas vezes, fica endurecida, refletindo outra atmosfera, invisível, mas real. Pessoas encarnadas e espíritos desencarnados andam mais entranhados do que nunca! O elo que interliga suas existências é feito de emoções mal resolvidas.

(A integridade da pessoa é sua grande defesa contra ataques espirituais. Pensamentos positivos formam atmosferas psíquicas saudáveis em torno da aura da pessoa. Sentimentos legais fazem o coração brilhar muito. E autoestima elevada permite transformar lances ruins em experiências assimiladas e compreendidas. Diante das trevas conscienciais, que cada um aumente sua luz!).

6. Visualize duas esferas energéticas douradas, uma em cada mão. Ao mesmo tempo, visualize que o seu peito virou um sol cor de rosa brilhante. Então, preste atenção nos três centros luminosos: peito e mãos acesas. E, com o pensamento elevado, sinta-se grato pela existência. Pense que a luz rosa que emana do seu peito é fruto do seu amor, e que a luz das suas mãos é capaz de melhorar suas energias. Pense em alguma coisa boa e deixe rolar... Na luz!

(Quando há amor real, tudo vira sol. Andar com a energia limpa é um prazer. Alegria cura. E gratidão é graça).

7. O ódio envenena o coração e faz com que faixas escuras bloqueiem sua luz.

(Espíritos densos adoram se agarrar nessas faixas escuras. Coração com ódio é parque de diversões de seres trevosos!).

8. Muita gente é capaz de entristecer-se por causa da derrota de seu time do coração, ou porque uma relação de amor não deu certo. Porém, quantos ficam tristes quando notam que perderam a luz espiritual em suas vidas?

(Como dizia o sábio Ramakrishna, “muitos choram por ouro e por amor, mas quem chora por Deus? Quem chora pela falta do Divino em seu coração?”).

9. De nada adianta alguém dizer que é do raio azul ou dourado, ou evocar a chama violeta, se suas atitudes são trevosas e desprovidas de luz e bondade. Cada um atrai para si mesmo aquilo que projetou e desejou em sua própria mente.

(Ditado hermético: “Quem quer mais luz, que seja luz!”).

10. Só o amor reconhece o amor!

(Há ligações que são de espírito para espírito. Transcendem o corpo físico. Estão além das emoções convencionais. Não podem ser mensuradas por parâmetro algum. Simplesmente existem, sem qualquer explicação do mundo. E quem ama, compreende isso, em espírito e verdade).

11. Dormir não é só dormir. Os sonhos revelam tantas coisas... E há também as viagens espirituais, onde o espírito se projeta  para fora do seu corpo físico e voa por entre os planos da vida universal. Logo, a cama é local de decolagem para o infinito...

(Enquanto seus corpos dormem, algumas pessoas despertam em outros planos. Se veem livres temporariamente do corpo denso e acessam outras realidades... Voam em corpo espiritual e se relacionam com outras consciências, algumas também projetadas temporariamente para fora do corpo, e outras, desencarnadas, com as quais se identificam de alguma maneira. Se isso é bom ou não, depende da qualidade consciencial daqueles com quem se relacionam. De toda forma, a maioria raramente lembra-se desses encontros extra-físicos. No entanto, um eco psíquico faz com que isso retorne como intuições e sensações que se apresentam espontaneamente na vigília física convencional. E algo lhes diz, dentro do coração, que há algo mais por aí... E, então, elas ficam com uma vontade danada de voar e uma saudade de algum lugar indefinido, talvez das estrelas, quem sabe?).

12. Determinadas músicas podem fazer a pessoa evocar climas psíquicos elevados; podem fazer pensar no Eterno... Talvez porque o coração, inconscientemente, se lembre de outras paragens, algures, na imensidão da vida.

(Música adequada cura. Inspira. Harmoniza. E os seres de luz também gostam).

13. Quanto maior o nível de conhecimento de alguém, maior precisa ser o seu nível de responsabilidade. É por esquecer-se disso que muitos estudantes espirituais caem bem feio.

(Nunca consegui entender uma coisa: como é que alguém que estuda temas espirituais elevados, pode carregar ódio e desejos de vingança em seu coração?).

14. Muitos estudantes espirituais cometem o erro de usar seus estudos para fugir das coisas da vida. Isso não é iluminação, é covardia! Não é no plano espiritual que alguém prova seu valor, é na Terra mesmo. É na vida, nas coisas do dia-a-dia. É por isso que há reencarnação: para viver as coisas em planos densos. Resumindo: reencarnou, dançou. Tem que viver!

(Novamente lembrei-me de Ramakrishna, que dizia, “vive no mundo, mas não seja do mundo!” – Acho que é por aí mesmo. Entrar no mundo, mas sem deixar que as coisas do mundo tomem conta dos interesses e motivações maiores. E sem deixar de viver. Ou seja, viver com sabedoria, esse é o lance. É para isso que cada espírito veio à Terra, para aprender a ser gente. E eu estou nessa também!).

15. Muita gente abandona os estudos espirituais, por motivos variados, mas todos remontando a uma única coisa: o seu próprio ego, ferido por alguma situação ou pessoa. E eu pergunto: “O que é que o plano espiritual tem a ver com as tolices humanas e dos grupos espirituais?”

(Outros largam os estudos conscienciais por causa de alguma área materialista que seduziu sua atenção e prendeu seu raciocínio apenas em parâmetros fisicalistas e limitados. O resultado disso é que anestesiam a parte espiritual e até fingem que ela não existe, tornando-se agnósticos e negando aquilo que antes estudavam com afinco. E, novamente eu pergunto: “O que é que o plano espiritual tem a ver com as ilusões e com o congelamento consciencial ao qual essas pessoas se deixaram levar?”).

16. A morte não tem hora para chegar. Cada ser vivo é paciente terminal, que não sabe a hora final, pois, quem nasce sabe que irá, inexoravelmente, ao encontro da morte no final de sua jornada de vida. O que entra, sai! E é nessa hora final que muita gente chora desconsolada, justamente por falta de perspectiva espiritual.

(O tempo é senhor dos destinos. E, ao fim do tempo de vida carnal de cada um, quando as máscaras caem, é que se vê o quanto de verdade e lucidez transitava dentro da consciência.)

17. Não é a crença de alguém que lhe garante nada espiritualmente. É o seu caráter e sua atitude diante das pessoas e da vida. Cada um é o que pensa e realiza no mundo.

(Mais do que gente com medo da morte, o mundo está cheio de pessoas com medo da vida!).

18. O amor não tem idade.

(Que coisa legal é ver um casal de idosos andando de mãos dadas pela rua e rindo juntos).

19. Não há dinheiro no mundo que pague uma presença espiritual legal, uma mão amiga estendida no meio da luz, na hora da morte, dizendo espiritualmente: “Venha! Entre nessa luz e vamos viajar de volta para casa. O seu tempo na Terra acabou. Mas, agora, se inicia um novo tempo para você, em outros planos. Venha comigo. É hora de voltar a voar...”

(De que adianta uma pessoa viver com arrogância, se a morte não liga a mínima para isso e irá levá-la no momento certo, de forma simples e certeira?).

20. Nenhum ser de luz pode dar a alguém o que só a vida pode ensinar. E nenhum mestre pode viver por alguém.

(Mas passar toques conscienciais profundos faz os homens pensarem e é essa a função dos seres mais avançados, que são como irmãos mais velhos da humanidade. Eles veiculam toques legais. Cabe aos homens refletirem e crescerem, e aplicarem os ensinamentos em suas vidas. E só vivendo é que dá para fazer isso).

21. Um buraco negro é gigantesco e imponderável. Todo mundo especula, mas ninguém sabe realmente o que rola dentro de um. E eu pergunto: “E não é assim também no coração do homem? Todo mundo especula, mas ninguém sabe realmente o que rola dentro de um, principalmente quando um Grande Amor está ali”.

(Viver é muito mais do que apenas comer, beber, copular, respirar e dormir. Viver também é pensar, sentir, amar, sorrir, refletir, estudar, trabalhar, e seguir em frente... E, após a morte do corpo, em outros planos da vida, continuar vivendo e seguindo em frente, para novamente pensar, sentir, amar, sorrir, refletir, estudar, trabalhar... Sempre vivo, eternamente...)

22. Grandes mestres exalam naturalmente uma atmosfera de modéstia e contentamento. Jamais se consideram grandes em coisa alguma. Pelo contrário, sempre dizem que a verdadeira sabedoria vem do Supremo, ao qual elevam seus pensamentos de gratidão. Mais do que mestres, eles se consideram eternos discípulos do Todo.


(Há consciências elevadas que abraçam e ajudam o mundo em silêncio. Jamais aparecem. São anônimas, serenas e amorosas. E, quando alguém percebe o abraço fraterno delas, sente que seu coração derrete de amor... E aí, só ficam as lágrimas de agradecimento rolando pelo rosto, silenciosamente, sem que mais nada possa ser dito).






















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domingo, 19 de outubro de 2014

COMO SERÁ O FUTURO ? A UMBANDA RESPONDE





Quantas vezes um assistente, ao pisar num terreiro de Umbanda nos dias de consulta, vira-se para a entidade, incorporada em seu médium, e lança as perguntas corriqueiras:

"O que vai acontecer comigo?"

"Eu vou ter sucesso na minha carreira?"

"Será que ele (ou ela) gosta ou vai gostar de mim?"

"O que será do meu futuro?"

"O que vocês estão vendo?"


Ora, se os nossos mentores espirituais viessem para nos dizer o que vai acontecer no futuro, a Umbanda seria a salvação para toda a Humanidade. Qualquer um podia solicitar ao guia os próximos números da Mega-sena e pronto!

A Umbanda, como toda religião, serve de ponto de equilíbrio para os filhos de fé; é um caminho a ser trilhado em busca da evolução espiritual.

Mas entidade nenhuma está aqui para interferir no futuro ou na vida de ninguém. Dar conselhos, orientar, sim. Mas ir além disso, seria ferir o livre arbítrio que é dado ao filho, para que ele saiba dar os verdadeiros passos em sua caminhada nesta terra. E nenhum médium deve ter esta conduta em seu trabalho mediúnico, pois estará trazendo para si próprio graves consequências.

Pode até haver mensagens que os filhos guardam para si, e que só entenderão no futuro, de acordo com as suas ações. Mas previsões, adivinhações são coisas que põem em risco o trabalho mediúnico. Por isso que muitas vezes observamos que os trabalhos feitos com a Linha de Ciganos são mal interpretados, e o que se vê por aí afora é uma série de cartomantes, videntes, que tudo vê no tarô, no baralho cigano ou na bola de cristal. Não estou questionando, nem criticando os verdadeiros ciganos e seus descendentes que fazem bom uso do seu aprendizado de magia.

Mas médiuns que utilizam da incorporação de espíritos ciganos para se valerem de adivinhações, previsões em cartas, leitura de mãos, etc. estão assumindo uma grande responsabilidade pela gravidade de seus atos.

Não é esse o verdadeiro propósito da Linha do Povo Cigano na Umbanda, e nem são eles Exus. Exu e Pomba Gira Cigana são diferentes de espíritos que se apresentam como Ciganos.

A corrente do Povo Cigano irradia pela sua força, pela sua alegria, proporcionando-nos leveza, saúde, trazendo a prosperidade, a paz e, acima de tudo, a fraternidade e o amor na lei sagrada de Umbanda. Procuremos então entender e aproveitar a energia e toda vibração dessa belíssima falange.


E quanto ao futuro? Façamos o melhor de nós mesmos na busca da nossa evolução, e como diz a letra daquele velho samba: "O que irá me acontecer? O meu destino será como Deus quiser..."


















BLOGESPIRITUALIZANDOCOMAUMBANDA

sábado, 18 de outubro de 2014

QUAL A MELHOR RELIGIÃO



A Humanidade caminha para a Nova Era e muitas mudanças estão sendo processadas e assimiladas; todavia temos séculos de condicionamentos que precisam ser modificados. Um desses condicionamentos diz respeito ao fato da importância que a sociedade onde estamos inseridos, ainda dá para a questão dos “rótulos” (qual seu nível de instrução, sua profissão, sua classe econômica, sua religião…). E, a propósito: qual é a melhor religião?

Num Congresso sobre religião e paz entre os povos, Leonardo Boff fez esta pergunta ao Dalai Lama e a resposta foi: “A melhor religião é aquela que te aproxima de Deus, do Infinito. É aquela que te faz melhor”. De pessoa tão sábia, não poderíamos esperar melhor resposta, pois independente do nome, o objetivo de qualquer religião é o “religare”, estabelecer a ligação com a Fonte da Vida.

Devemos sempre lembrar que fazemos parte de uma “grande teia”, de uma rede planetária, de um mundo onde tudo afeta a todos; a lei da física que fala sobre Ação e Reação, faz parte de todo tipo de relação que se possa estabelecer, inclusive e principalmente, das relações com os nossos semelhantes.

Então, com certeza, “a melhor religião é aquela que te aproxima de Deus, do Infinito. É aquela que te faz melhor”, por isso, o que realmente importa não é o “rótulo”, mas nossos atos, pensamentos e ações no dia-a-dia, com a família, com os amigos, com as pessoas que trabalham conosco, pois se eles forem bons, trarão bons resultados e farão com que nos sintamos bem, com que sejamos melhores. A melhor religião é aquela que se escolhe, que nos faz melhores, que nos deixa felizes e convictos de que estamos aqui para aprender, para ensinar, para nos aperfeiçoar.

Religião ainda é um tema que aflige muitas pessoas, e faz com muitas outras se coloquem numa posição de “defensores da verdade”, pregando uma determinada “igreja” como a única detentora da verdade. O que devemos ter sempre em mente, longe de aflições e sem radicalismos, é que sempre estamos na presença de Deus e que os planos espirituais mais elevados não estão afastados no espaço, mas que estão em nós mesmos. É em nós que a voz de Deus ressoa sempre e, se não ouvimos Sua voz, nem percebemos Sua luz, talvez seja porque estamos completamente absorvidos em nós mesmos e nos aturdimos com nosso próprio ruído.

Toda pessoa que aspira à paz espiritual não deve se deixar arrastar pelo caos do dia-a-dia e nem se afetar pelas questões dos “rótulos”; melhor se retirar de vez em quando e ir de encontro a si mesma, estabelecendo dentro de si um centro de equilíbrio e paz, praticando o “religare” e ouvindo aquela “voz interior” que fluirá, trazendo-lhe Luz e serenidade a partir do encontro com mundos superiores.

A religiosidade sempre foi um caminho que permitiu à Humanidade escapar das penúrias da vida terrestre, de suas limitações, da sensação de incapacidade, da sensação de ter poderes que não podia expressar e dos desenganos que continuamente se apresentavam na vida. Neste processo de religação, este foi sempre um meio eficiente de aprender logo as lições que a dor e as tristezas ensinavam e de nos recolher em nosso interior, nos afastando deles para o cerne da realidade. Agruras da vida são excelentes professores, mas evoluímos e sabemos que “não há mal que sempre dure” e que podemos viver bem e felizes nos distanciando de todas as dificuldades; não nos protegemos do que é ruim resistindo, pois a resistência intensifica a vibração negativa s sim nos distanciando até que sejam meras projeções no tempo e no espaço.

Portanto a “melhor religião” é aquela que nos permite deixar de olhar a multiplicidade de sombras e encarar a Luz única e esta grande ‘conversão’ se consegue por meio da meditação. Devemos seguir nosso caminho até o verdadeiro centro de nosso ser e nesse lugar encontraremos a luz eterna brilhando, a paz que é inalterável e que está além de toda compreensão e a nossa Religião.

Se necessitarmos um maior incentivo, o encontraremos no conceito de que “a melhor religião” é aquela que nos faz melhores; que só poderemos ensinar a outros o caminho da libertação quando nós mesmos o tenhamos encontrado e definido, quando nós mesmos tivermos encontrado e cruzado o portal.

Então poderemos guiar a nossos irmãos, mas não antes; e não para uma determinada religião, mas sim para que ele defina a sua. Se observarmos os olhos dos grandes seres do mundo, veremos neles uma serenidade, uma felicidade e uma calma que nada pode perturbar; eles encontraram a sua religião e as intempéries desta vida não lhes alcançam pessoalmente, por muito que se compadeçam dos outros. Eles conduzem pelo Amor à Vida e pelo exemplo de vida.

Sejamos Budistas, Espíritas, Taoistas, Católicos, Evangélicos, Xamanistas, Andinos, Umbandistas, da Fraternidade… a importância não está no rótulo, mas naquilo que acreditamos e praticamos; “alteridade” é um conceito que deve ser praticado cada vez mais, pois o respeito ás diferenças nos acresce, nos harmoniza, nos coloca em freqüência com a Luz que ilumina o Universo e nos conduz. A melhor religião é aquela que fala ao nosso “coração” e que permite estabelecer um canal com tudo que vibra positivamente nesta imensa “teia da vida”.














Denis Sant'Ana

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

FORÇA VITAL




A força vital é uma forma sutil de energia eletromagnética. É a corrente animadora da vida e uma realidade fisiológica no corpo.

Através dos séculos, a força vital tem sido rotulada com diferentes nomes por muitos povos. Não se trata de uma descoberta recente. Cristo a chamou "luz"; os russos, em suas pesquisas psíquicas, chamaram-na energia "bioplásmica"; Wilhelm Reich referiu-se a ela como "energia orgone"; os jogues da Índia Oriental chamam-na de "pran" ou "prana"; Reichenbach falou dela como "força ódica"; para os Kaunas, ela é "mana"; Paracelso chamou-a "munia"; o termo comum chinês é "chi" ou "ki"; manuscritos alquimistas falam de "fluido vital"; Eeman descreveu-a como "força x"; Bruner chamou-a energia "biocósmica"; Hipócrates chamou-a "vis medicatrix naturae" (força vital da natureza). Ela também tem outros nomes, como bioenergia, energia cósmica, força vital, éter do espaço, etc. E estou certo de que há inúmeros outros. Para simplificar, referir-nos-emos a ela como força vital, ou simplesmente "a energia".

A força vital flui através do corpo como se estivesse seguindo um sistema circulatório invisível, carregando toda célula no seu caminho. Esta corrente de energia pode tornar-se enfraquecida e parcialmente bloqueada devido ao cansaço.


A ciência da acupuntura envolve a localização dos pontos exatos onde o bloqueio ocorre e, usando agulhas, estimula aqueles pontos para restaurar a corrente. No equilíbrio de energia através da polaridade, as técnicas de toque físico e não-físico são usadas para mandar energia através de todo o organismo para abrir os pontos bloqueados. Isto restabelece o fluir natural e o alinhamento da força vital através do corpo.
















A CURA ATRAVÉS DAS MÃOS
RICHARD GORDON