quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ASPECTOS DA MEDIUNIDADE




Todo aquele indivíduo que traz em sua trajetória karmica o compromisso de, nesta encarnação,  trabalhar com sua mediunidade, deve procurar conscientizar-se de que tem um dever a cumprir em prol de seus irmãos encarnados e desencarnados, em benefício de sua própria evolução.

Quando se fala em trabalhar com a mediunidade, deve ser primeiramente observado dois aspectos, que ao nosso ver estão intimamente ligados, ou seja, a conscientização de tal compromisso e o livre arbítrio inerente a cada ser encarnado.

Conscientização, porque, tal faculdade não será plenamente exercida se não houver a nível mental a conscientização do indivíduo de que tem "algo mais" a exercer nesta encarnação.

Livre arbítrio, porque, ao ser encarnado é dada a faculdade de decidir seu próprio destino, sendo  ele o único responsável por suas atitudes.

No tocante ao aspecto  mediunidade/consciência, podemos observar:

Existem pessoas que são portadoras de mediunidade, porém, não possuem consciência disso.

De uma maneira ou de outra, por fortificarem em sua consciência dogmas contrários a teoria da espiritualidade, repulsam integralmente tal faculdade, passando pela atual encarnação como se não tivessem nada a cumprir, pois suas consciências estão adormecidas e somente voltadas àquilo que é material.
Isso faz com que a mediunidade volte ao seu estado primitivo, já que o indivíduo ao reencarnar a rejeitou integralmente. É como que se tivesse procurado apagar de seus registros esta condição.

Outros, porém, já com um grau mais elevado de mediunidade, também não tendo consciência, e por desconhecimento ou ignorância a rejeitam  e passam a sofrer com ela, porque não querem usufruir de seu livre arbítrio, para conquistarem os caminhos que o tornarão melhor se vier a tratar de sua mediunidade. Criam em seus inconscientes aspectos negativos no que diz respeito a espiritualidade, como que tivessem herdado os traumas dos tempos da inquisição, não podendo nem ouvir falar em tal assunto.

Estes, coitados, sofrerão sempre influências negativas do mundo astral e dirão que sofrem de males físicos, vendo tudo como doença. Outros, poderão até mesmo tornarem-se perturbados mentalmente. Tudo em nome de uma não conscientização.

Na relação mediunidade/livre-arbítrio, encontramos aqueles que, embora conscientes de serem portadores de faculdade mediúnica, travam uma grande luta interior contra ela. Acham que cumpri-la é algo que requer muito sacrifício. Tornam-se pessoas inconstantes, amarguradas e problemáticas. Em alguns momentos há praticam com total entrosamento, noutros nem tanto, e o pior estão sempre achando motivos  para deixar de praticá-la. Para justificar tal atitude comumente alegam falta de tempo ou certas decepções pessoais em relação a sua mediunidade, chegando até mesmo ao cumulo de  atribuírem culpa a outros pelo fato de não a exercerem .

Procuram usar de todas os argumentos para se convencer e convencer a outros o uso de seu "livre arbítrio" pelo fato de deixar de lado a prática mediúnica.

Assim, em relação a prática da faculdade mediúnica, mais que pratica-la é preciso conscientizar-se de sua importância para com nossa evolução espiritual.

Como alguém já disse, se não a cumprimos na época oportuna, quando precisarmos novamente reencarnar vamos ter que esperar por muito tempo para encontrar um espírito que se digne a compartilhar conosco num novo reencarne o compromisso anteriormente não cumprido
















Coletânea AELA

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