Envolvida pelas atividades
do dia a dia, a maioria das pessoas se volta mais às necessidades básicas,
preocupando-se em administrar bem a família, a profissão... Enfim, todos os
desafios que ameaçam seu bem-estar, procurando manter a situação estável e conservar
a paz. E nada mais justo do que essa vontade de assumir suas responsabilidades
em prol de conquistar uma vida melhor.
Contudo, nem sempre
alcançamos nossos objetivos. A desilusão, o desencanto e a falta de motivação
dificultam o caminho. E o fato de as pessoas serem diferentes umas das outras -
e cada uma ter uma maneira própria de buscar o próprio rumo - cria barreiras de
relacionamento.
Se você está vivenciando
essa realidade, convém refletir. Sentir o mais importante a fazer e quais
providências tomar a fim de reverter essa situação. Para começar, é fundamental
aceitar as diferenças.
Nós somos espíritos
eternos que viemos de outras vidas, outras experiências e, ao voltarmos a
nascer na Terra, trazemos uma programação de probabilidades que dependem do
nosso arbítrio e do nosso desempenho.
Nesse processo,
instintivamente nos voltamos a essas realizações que são de nossa responsabilidade
e que, muitas vezes, os outros não entendem. Alguns pais e mães, por exemplo.
Determinados a desempenhar bem suas funções, ignoram a vocação dos filhos e
buscam impor suas ideias, pois acreditam que seja o melhor ou até por desejarem
que os filhos realizem o que eles sonhavam e não conseguiram.
Assim, não buscam conhecer
o que os filhos sentem. Desejam e direcionam sua formação profissional voltada
ao que dá mais resultado financeiro, acreditando que assim eles serão felizes.
Ocupados em realizar suas obrigações no materialismo do mundo, nem sempre os
pais encontram tempo para se dedicar ao estudo dos eternos valores do espírito
junto com os filhos.
Pois, ao nascer de novo, o
espírito esquece temporariamente o passado e recebe, com o corpo de carne, um
cérebro virgem no qual começarão a ser gravadas as primeiras experiências da
nova vida.
São nos primeiros anos que
os pais possuem a chance de plantar os valores do bem. Pois quando a criança
está entre 12 e 14 anos, vai tomar posse total da nova encarnação e passará a
receber a influência de suas outras vidas - influência essa que estava
adormecida em seu inconsciente.
Em seu íntimo, confrontará
os valores que tinha antes com os que aprendeu nessa nova vida. Usará seu
arbítrio para escolher seu caminho. Ou seja, a chance de boa formação da
criança acaba aos 14 anos. Fica muito difícil aos pais ou educadores
conseguirem um bom resultado depois dessa idade. Então, só a vida, com seus
desafios, terá o poder de ensiná-lo.
Portanto, se você ainda
não acordou para essa realidade, pense nisso. Procure entender essas
diferenças, que possibilitarão concretizar seus objetivos de progresso de uma
maneira mais satisfatória. E reconquiste o entusiasmo, a alegria de viver, de
sentir o prazer do sucesso, desfrutando de todo bem que merece e veio buscar. É
isso que eu desejo a você e a toda a sua família.
Deixam de construir uma
ligação espiritual de união e de consenso, que ajudaria a formar o caráter e a
personalidade dos pequenos, transformando-os em cidadãos conscientes, atuantes
e participativos, que contribuem para a melhoria da sociedade. Já quando os
pais procuram, desde muito cedo, entender o sentimento dos filhos, têm em mãos
a melhor oportunidade de perceber seus pontos fracos e discipliná-los a fim de que
cresçam mais equilibrados.
Zíbia Gasparetto
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