sábado, 7 de novembro de 2015

SOMOS IMORTAIS




A Doutrina Espírita nos mostra que somos Espíritos eternos e imortais. A morte então é uma passagem do plano físico para o plano espiritual, para o descortinar de uma nova existência, mais pulsante, mais bela.

O deve existir pelos desencarnados é um sentimento de fraternidade, onde as expressões de carinho não precisam ser realizadas no cemitério, nem em dias especiais. Existe entre os que ficam e os que vão, o sentimento de verdadeira afeição, o laço de sintonia, a troca de sentimentos e as preces, independente de ser dia de finados ou não.

A certeza de que nossos queridos desencarnados, nossos pais, filhos, parentes e amigos, continuam vivos e continuam em relação conosco através do pensamento é o que nos ensinam os Espíritos de Luz. Não podemos aproveitar sua presença física, mas o sentimento verdadeiro nos une.

Hoje, trazemos esse depoimento, retirado do livro “Depoimentos do Além”, de Pablo Salamanca, para dividir com nossos leitores um relato emocionado de alguém que se foi, mas que continua vivo, em Espírito, para compartilhar conosco a magia da Eternidade!

VISITA À TERRA

Meu Deus! Estou na Terra novamente! Com grande emoção retorno ao plano físico e desejo deixar uma mensagem.

Anteriormente tive muita vontade de visitar aos amigos que ficaram, mas fui impedido pelas necessidades de evolução. Após a desintegração do meu corpo material, recobrei aos poucos a memória de antigas vidas, percebendo que o meu apego excessivo aos bens terrenos fora motivo de derrota várias vezes. Diante dos fatos evidentes que relembrava, deixei um pouco de lado o desejo de voltar ao mundo, mas, hoje, tenho equilíbrio e mérito para encontrar-me com pessoas muito estimadas que ainda estão na carne, parentes queridos e alguns irmãos a quem devo desculpas.

Aproveito este momento, para agradecer ao instrutor espiritual que me tutela, pela oportunidade de aprendizado da comunicação através da escrita mediúnica. Atualmente, estou bastante afinado com o campo vibratório da cidade que habito no plano do espírito. Assim, noto claramente que a Terra é ambiente deveras pesado. Logo após o meu trespasse, eu estava ainda intensamente preso à esfera física, não percebendo o quanto as sensações materiais me eram familiares.

Neste instante em que me comunico, em plena crosta terrestre, sinto-me como se vestisse uma roupagem blindada. Em cada lugar percorrido, ouço pedidos de ajuda. Apelos de toda espécie e gemidos são constantes, bem como algazarras as mais variadas.

Meus irmãos, não podem acreditar no quanto a paz e a harmonia interiores são fundamentais para a manutenção do equilíbrio das criaturas de Deus. Despeço-me desejando que o Amor incondicional do Pai possa se tornar tão material quanto o possível no plano físico. Que Deus abençoe a todos.



Josias

18/07/1998


























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