O Médium quando está
incorporado sabe tudo o que está acontecendo e o que a pessoa está falando com
a Entidade?
Normalmente sim. A grande
maioria dos médiuns é consciente ou semiconsciente como falam, ou seja sabem o
que está acontecendo mas não tem ingerência sobre as atitudes da entidade.
Normalmente logo após a
consulta o médium ainda lembra de alguma coisa, que vem como “flash”, mas logo
depois vão esquecendo aos poucos. Somente médiuns inconscientes é que não sabem
o que se passou durante uma consulta, mas é muito raro este tipo de
mediunidade.
Mas se a sua preocupação é
se você pode conversar qualquer assunto com a entidade que o médium não vai
contar pra ninguém, isso aí dependerá da índole do médium e da Casa que ele
trabalhe, mas não se preocupe, pois o princípio básico de uma casa de Umbanda
séria é o sigilo em respeito às consultas e o respeito com os problemas de cada
um.
Se uma pessoa tem que trabalhar mediunicamente
e se a mesma não entrar para um Centro ela poderá receber um guia ou entidades
na rua, em casa, no trabalho ou em outro lugar?
Não. Uma Entidade Guia ou
Protetora “de Luz” não irá de forma alguma expor a pessoa ao ridículo ou a
situações constrangedoras incorporando em lugares públicos. O fato é que se a
pessoa é médium, e tem como missão trabalhar mediunicamente e opta por não
desenvolver sua mediunidade isso não faz com que ela deixe de ser médium. O que
acontece é que sua mediunidade ficará embrutecida e desamparada expondo a ação
de espíritos trevosos que poderão, esses sim, manifestarem em locais públicos
colocando a pessoa em situações embaraçosas e de risco.
A Umbanda ou outra
religião qualquer serve para nosso crescimento moral e espiritual e como um elo
de religação com Deus, frequentar ou participar ativamente de uma deve ser uma
opção particular de cada um e não uma imposição.
Devemos saber que pelo
fato de termos uma mediunidade mais aflorada nos torna imãs, atraindo toda e
qualquer energia que estiver nos ambientes aos quais frequentarmos, o
desenvolvimento dessa mediunidade, se faz necessário para aprendermos a lidar
com essas energias e controlar as manifestações e termos a oportunidade através
do trabalho mediúnico de resgatarmos nossos kármas e compromissos assumidos
antes de reencarnarmos.
Negar e fugir disso não
nos levará a nada, é claro que existem outras formas de praticarmos a Caridade,
trabalhar mediunicamente deve ser uma opção e não uma imposição. Cada um com
seu Kárma, missão e vontade.
É verdade que a pessoa que entra para
trabalhar na Umbanda não pode mais sair, porque atrasa a vida?
Não, não é verdade. Como
também não é verdade que a vida da pessoa em questão vai pra frente se ela
entrar para a Umbanda.
O que ocorre é que ao
entrar para a corrente de um terreiro de Umbanda a pessoa passa a dar vazão e a
desenvolver sua mediunidade, assume compromissos e responsabilidades, se tranquiliza
e se harmoniza vibracionalmente e evolutivamente, ou pelo menos deveria.
O “atraso na vida” da
pessoa ocorre porque ela deixa de se equilibrar, evoluir e fazer caridade. Consequentemente
ela deixa de ter tranquilidade para resolver até o mais simples dos problemas.
Mas isso ocorre porque a pessoa saiu do Terreiro, mas não deixou de ser médium
e continua recebendo influência do Astral. E se ela não continuar com suas
responsabilidades em ter uma vida regrada, de conduta ilibada e não praticar a
caridade de alguma forma, receberá maior influencia do Astral inferior, segundo
a Lei das afinidades.
Que fique bem claro que
não é o ingresso da pessoa ou a sua permanência na Umbanda, ou qualquer outra
religião, que fará com que a vida da pessoa “ande pra frente” ou que todos os
problemas dela se resolverão. Temos que ter a consciência de que é a sua
conduta moral, seu desejo de praticar a caridade, de ajudar ao próximo, de
buscar sua evolução é que será determinante se ela vai melhorar ou não, é uma
questão de merecimento pessoal. A Umbanda através de um Terreiro sério lhe dará
a oportunidade, o conhecimento e o meio, cabe a pessoa abraçar ou não.
É, mas uma vez eu ouvi um médium dizer que se
ele abandonasse as entidades o castigariam? Isso é verdade?
Não, a entidade não faria
isso. Certamente era o médium que em suas limitações de conhecimento entendia
assim. Na verdade o que muito provavelmente aconteceria, se fosse em um
Terreiro sério e com entidades sérias, a Entidade faria era aconselhar e
alertar o médium quanto ao perigo que ele estaria sujeito ao abandonar a
Umbanda ou seu compromisso mediúnico.
Entidade Protetora ou
Guia, não bate ou castiga seu médium, ela respeita a sua opção e o livre
arbítrio que lhe foi outorgado por Deus. Ele não tem ingerência sobre isso.
Como dito anteriormente, o
médium ao se afastar do seu compromisso mediúnico ou do terreiro, não deixa de
ser médium por isso, de acordo com o que faça da sua vida a partir daí é o que
vai justificar sua nova condição, se fizer coisas boas continuará recebendo
boas influências, mas se levar uma vida desregrada receberá influências
negativas ou ruins.
A Umbanda, tão pouco seus
guias e protetores, não têm função de nos punir e sim de orientar e amparar.
Ola...
ResponderExcluirSou flavio de BH.MG.
Eu tive uma experiencia de posseção ,algo dentro de mim me fez procurar uma casa de umbanda,pois.estava com pensamentos relacionados à pomba gira...fui atendido por vovó conga e ela me disse que eu tinha mediunidade...tomei um banho espiritual mas ela disse que eu teria um sacudimento pra fazer...
O que vc me aconselha ?as veses sinto ela bem proxima...o que fazer ?