Prezados irmãos.
Que Jesus nos abençoe e
nos fortaleça no seu amor.
Quando nos propomos a
falar da Ação das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber
de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos
obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente
maldosos.
No livro “Não há mais
tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um
verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande
diferença entre o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros
representantes das trevas.
Eu estava presente na
reunião na qual essa entidade se manifestou.
Quando o Espírito
incorporou a doutrinadora disse: “Seja bem vindo meu irmão!”.
Ele respondeu: “em
primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento.
Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá
de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”.
Ela ficou um tanto
desconsertada, porém, disse: “mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um
hospital”.
Ele respondeu: “muito bem,
agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é
isto?”.
Ela disse: “Sim”.
“Pois bem, e quem garante
para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o
que a faz acreditar que possa cuidar de mim?
Quem é que cuida de você?
Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor
que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque
eu faço o mal? Porque sou combatente das ideias de Jesus? Sim, é verdade, mas
admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de
espírita boazinha”.
Outro doutrinador disse:
“meu irmão, é preciso amar”.
O Espírito respondeu:
“acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é
que vocês não têm mais argumentos”.
“Mas o amor não é ladainha
meu irmão”.
“Se o amor não é ladainha
por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o
senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos
Se o senhor não consegue
perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar
de amor comigo? O senhor nem me conhece”.
Vieram outros
doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da
casa e com muita calma disse:
“Não é necessário que o
senhor fique atirando estas verdades em nossas faces.
Nós temos plena
consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e
que precisamos aprender muito”.
O Espírito respondeu: “até
que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma
verdade.
Concordo com você,
realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter
a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.
COMO AGEM OS ESPÍRITOS
REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?
Esses Espíritos estarão
sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum
perigo para as intenções das trevas.
Portanto, quando nós
falamos das inteligências do mal nós estamos falando destes Espíritos que têm
uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral.
Normalmente não são esses
Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas.
Normalmente eles não estão
preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem
direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.
Nós que vivemos e
trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas
atividades desses grupos.
Para ilustrar vou contar
para vocês um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita.
Um Espírito obsessor
incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo:
“Nós viemos informar que
não vamos mais obsidiar vocês. Vamos para o outro grupo”.
Houve silêncio até que
alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsidiar, por quê?”.
O Espírito respondeu:
“existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça tanto atrito, tantas
brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não
precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.
POR QUE REALIZAR UM
SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS? FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A
CRESCER?
No livro a “Arte da
Guerra” está escrito: “se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo
que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas.
Se você conhece a si
mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota.
Porém, se você não conhece
nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”.
Infelizmente, a grande
maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma intima, têm
medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior.
Precisamos falar das
trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os
tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles.
Para isso é preciso
refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda ação das trevas
exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós.
É preciso realmente
realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.
E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM
DO CENTRO, COMO É QUE FICA?
Não podemos esquecer que
os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio.
Uma Casa Espírita como
esta possui o seu campo de proteção, uma cerca elétrica construída pelos
benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados.
Toda vez que há brigas
dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que
há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se
houvesse uma queda de energia, e as entidade do mal entram.
Os benfeitores espirituais
estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades dos mal já entraram.
O grande problema é que
quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem.
A ação do bem em nossa
vida é fundamental.
Por exemplo: o Umbral não
é causa, o Umbral é efeito.
Só existe o Umbral, a zona
espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos
medíocres e inferiores.
No dia que a humanidade
evoluir o Umbral desaparece, porque ele é consequência.
Por isso que não podemos
nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas
interiores.
Existe, sim, a proteção
espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso
livre arbítrio.
COMO É QUE OS GRUPOS
ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?
• Havendo muita
sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os
colaboradores do grupo.
• Existindo a prática da
solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo
ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência
espiritual..
• Havendo muito
comprometimento com a causa espírita.
• Realizando,
periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos.
Trechos retirados do Livro
“ Não há mais tempo “ – Agnaldo Paviani
(postagem de i.n.e.e. –
Irmãos da Nova Era Espírita )
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