segunda-feira, 5 de setembro de 2016

MESMO SEM MANIFESTAÇÃO MEDIÚNICA, TODOS SÃO IMPORTANTES





Médium de sustentação é aquele trabalhador, com mediunidade de incorporação ou não, que está presente ao trabalho, mas não participa diretamente do fenômeno em andamento, nem nos procedimentos de assistência propriamente dita sendo realizada, seja ela de passes ou de mediunidade.

Como o próprio nome diz, embora não esteja envolvido diretamente no fenômeno ou na assistência, no momento em que acontece, faz a SUSTENTAÇÃO energética do trabalho, mantendo o padrão vibratório saudável por meio de pensamentos e sentimentos elevados.

Por isso, o trabalho de sustentação pode ser feito por qualquer trabalhador, seja ele médium ostensivo ou não, a qualquer momento do trabalho, colaborando com o bom andamento do mesmo.

Ao contrário do que se pensa, os médiuns de sustentação são tão importantes quanto os médiuns de incorporação, pois são eles que ajudam a garantir segurança, firmeza e proteção para o grupo e para o trabalho. Além disso, são eles também que ajudam os médiuns de incorporação a recuperarem o seu equilíbrio depois de uma manifestação mais difícil, doando e movimentando as energias que estes médiuns estejam precisando naquele momento, dando passes de equilíbrio, fazendo a limpeza, etc.

Eles podem ainda colaborar com o dirigente do grupo, relatando o que sentem, veem e percebem durante a reunião, pela sua sensibilidade, facilitando a interpretação dos casos e a identificação da melhor conduta a ser assumida, ajudando ainda a prevenir dificuldades com os outros trabalhadores.

Considerando esse papel, podemos listar alguns requisitos importantes para os médiuns de sustentação:

1. Responsabilidade:

O médium de sustentação deve lembrar-se sempre que é parte de uma equipe e precisa acatar as regras e procedimentos estabelecidos para o bom andamento do trabalho, colaborando em tudo o que for possível para que as atividades sejam desempenhadas de forma organizada e tranquila.

2. Estudo:

Tanto quanto o médium de incorporação, o médium de sustentação precisa conhecer a mediunidade e tudo o que diz respeito ao trabalho com a espiritualidade e as bioenergias humanas, a fim de poder auxiliar eficientemente o dirigente do trabalho e os seus colegas, médiuns ou não.

3. Firmeza mental e emocional:

Como é o responsável pela manutenção do padrão vibratório durante o trabalho, o médium de sustentação deve ter grande firmeza de pensamentos e sentimentos, a fim de evitar desequilíbrios emocionais e espirituais que poderiam pôr a perder a segurança do trabalho e dos outros trabalhadores.

4. Equilíbrio vibratório:

Como trabalha principalmente com energias, que movimenta com os seus pensamentos e sentimentos, o médium de sustentação deve ter um padrão vibratório médio elevado em todas as circunstâncias de sua vida, a fim de poder se manter equilibrado em qualquer situação e poder ajudar o grupo, quando necessário. Para isso, deve observar sempre.

5. Compromisso com a casa, o grupo, os mentores e os assistidos:

O médium de sustentação deve lembrar-se de que tem alguns compromissos a serem observados:

– com a casa em que trabalha – conhecendo e observando os regulamentos internos a fim de segui-los, explicá-los, quando necessário, e fazê-los cumprir, se for o caso; dando o exemplo na disciplina e na ordem dentro da casa; colaborando, sempre que possível, com as iniciativas e campanhas da instituição;

– com o grupo de trabalhadores em que atua – evitando faltar às reuniões sem motivos justos, ou faltar sem avisar o dirigente ou um dos colegas; procurando ser sempre pontual nos trabalhos e atividades relativas; procurando colaborar com a ordem e o bom andamento do trabalho;

– com as entidades – lembrando que eles sempre contam também com os médiuns de sustentação para atuar no ambiente e nas energias necessárias aos trabalhos a serem realizados, e que, se há faltas, são obrigados a “improvisar” para cobrir a ausência;

– com os assistidos – sejam eles encarnados ou desencarnados, pois contam receber ajuda na casa e não devem ser prejudicados pelas ausências ou dificuldades dos trabalhadores.

6. Ausência de preconceitos:

O médium de sustentação não pode ter qualquer tipo de preconceito, seja com os assistidos encarnados ou desencarnados, seja com os colegas de trabalhos, seja com os dirigentes, seja com mentores, etc. Ele não está ali para julgar ou criticar os casos que tem a oportunidade de observar, nem as assistências que são realizadas, mas para colaborar para que sejam solucionados da melhor forma, de acordo com a sabedoria e o merecimento de cada um.

7. Discrição:

O médium de sustentação nunca deve relatar ou comentar, dentro ou fora do grupo em que atua, as informações que ouve, os problemas de que fica sabendo e os casos que vê nos trabalhos de que participa. A discrição deve ser sempre observada, não só por respeito aos assistidos envolvidos, encarnados e desencarnados, como também por segurança, para que entidades envolvidas nos casos atendidos não venham a se ligar a trabalhadores, provocando desequilíbrios.

Os comentários só devem acontecer esporadicamente, de forma impessoal, como meio didático de se esclarecerem dúvidas e transmitirem novas informações a todos os trabalhadores, e somente no âmbito do grupo, ao final do trabalho.

8. Coerência:

Tanto quanto o médium de incorporação, o médium de sustentação deve manter conduta sadia e elevada, DENTRO e FORA da casa em que trabalha, para que não seja alvo da cobrança de entidades desequilibradas que nos observam a todos, no intuito de nos desmascarar em nossas atitudes e pensamentos.

Como se vê, as responsabilidades do médium de sustentação são as mesmas que as dos médiuns de incorporação, que entram em contato direto com as entidades, e exigem deles o mesmo esforço, a mesma dedicação e a mesma responsabilidade.

Não há demérito nenhum em ser um médium de sustentação, sem ser aquele por quem acontecem os fenômenos. Nem há menos importância nisso. O médium de sustentação é tão responsável pelo bem que se proporciona numa sessão mediúnica, quanto seus colegas que recebem as entidades.


Embora ele não atue como médium de entidades, trabalha como médium de energias, captando-as, reciclando-as, modificando-as para melhor e devolvendo-as ao ambiente e às pessoas e entidades presentes.














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