A Umbanda é assim, não tem
um código único. Acolhe a todos igualmente e, como o sol, não escolhe para quem
irá brilhar.
Aceita qualquer prática
que tenha por fim a caridade pura e desinteressada.
Não é uma religião
purista.
"Não escolhe os
preparados; prepara os escolhidos."
Talvez por isso muitos
jovens hoje se encontram trabalhando nos Terreiros de Umbanda.
Porque a Umbanda não
secciona, ou não deveria, pelo menos.
Então, temos ingressando
na corrente mediúnica da casa, inúmeros jovens que chegam maravilhados com os
fenômenos mediúnicos, ansiosos por também fazerem parte desta magia.
Aliado a isso, vem o
estudo, o aprendizado, o preparo.
Teoria e prática andam
juntas.
Passado este momento de
êxtase, alguns se vão, pois não estão dispostos ao aprendizado, ao compromisso.
Vêm talvez em busca de
auxílio para seus próprios problemas, mas não estão interessados nos problemas
daqueles que aqui vem para tomar um passe ou um aconselhamento.
O que gratifica, é que
muitos se esforçam na reforma íntima e a cada trabalho vão vencendo seus
limites.
É comum que aquele mais
velho, mais experiente, tenha dificuldade em aceitar o jovem com sua
impulsividade, sua urgência em conhecer e receber seus protetores, sua pressa
em encher o pescoço de guias.
É preciso paciência e
orientação. Aos poucos, vão percebendo como as coisas funcionam e se ajustando.
Quem não se ajusta, se
afasta, naturalmente.
Não é preciso o
constrangimento de ter que afastar alguém da Casa.
A direção espiritual se
encarrega disto.
Enquanto aquele irmão mais
rebelde, menos disciplinado, fizer parte do grupo, alguém vai aprender alguma
coisa com ele.
Conviver é sinônimo de
sabedoria e um exercício de amor ao próximo e a si mesmo.
BLOGCASAPAIJOAODECAMBINDA
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