quinta-feira, 21 de novembro de 2013

UMBANDA E OS MANTRAS



Em qualquer Escola Iniciática do passado, nos chamados Colégios de Deus ou Ordens, dava-se muito valor ao som, tanto falado como cantado o qual era o primeiro elo de ligação entre o mundo astral e físico.

Dizia-se que toda palavra antes de ser proferida deveria ser, medida, pesada e contada. Dentro desta palavras temos aquelas que chamamos de MANTRAS.
Mantras são palavras especiais vocalizadas e tonalizadas de formas especiais. Todos entendem que o som é uma forma de energia e sendo energia tem frequência e vibração. Assim sendo tem cor, forma e etc.

Com isso afirmamos que o som tem cor, o qual movimenta várias forças tanto na defesa física como na astral e mental. Como regra geral sons primários se ligam a cores primárias; evocadas por quem sabe atraem os elementares (espíritos pré-hominais que estagiam no reino da natureza), os quais são muito utilizados pelos nossos Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças, para benefício de vários, visto que estes espíritos tem um áurea pura a qual vitaliza seres carenciados.  Sons complexos e harmônicos que se ligam a cores complexas, evocando seres astrais superiores, aquilo que na Umbanda chamamos Orixás, Guias e etc., tudo é claro ligado a pontos cardeais que são nascedouros das linhas de forças.

Eis o porque de certas palavras e o uso dos chamados pontos cantados, que visam harmonizar vibrações e despertar o sentimento místico dos inumeráveis filhos de terreiro. É comum ouvir-se assobios harmônicos, principalmente de caboclos, os quais movimentam as mais sutis vibrações, dinamizando o ambiente e higienizando a aura das pessoas no local. Não confundamos o assobio ou o brado harmônico com verdadeiros urros que anímicos emitam dizendo de nossos caboclos.











(F. Rivas Neto)

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