Em qualquer Escola
Iniciática do passado, nos chamados Colégios de Deus ou Ordens, dava-se muito
valor ao som, tanto falado como cantado o qual era o primeiro elo de ligação
entre o mundo astral e físico.
Dizia-se que toda palavra
antes de ser proferida deveria ser, medida, pesada e contada. Dentro desta
palavras temos aquelas que chamamos de MANTRAS.
Mantras são palavras
especiais vocalizadas e tonalizadas de formas especiais. Todos entendem que o
som é uma forma de energia e sendo energia tem frequência e vibração. Assim
sendo tem cor, forma e etc.
Com isso afirmamos que o
som tem cor, o qual movimenta várias forças tanto na defesa física como na
astral e mental. Como regra geral sons primários se ligam a cores primárias;
evocadas por quem sabe atraem os elementares (espíritos pré-hominais que
estagiam no reino da natureza), os quais são muito utilizados pelos nossos
Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças, para benefício de vários, visto que estes
espíritos tem um áurea pura a qual vitaliza seres carenciados. Sons complexos e harmônicos que se ligam a
cores complexas, evocando seres astrais superiores, aquilo que na Umbanda
chamamos Orixás, Guias e etc., tudo é claro ligado a pontos cardeais que são
nascedouros das linhas de forças.
Eis o porque de certas
palavras e o uso dos chamados pontos cantados, que visam harmonizar vibrações e
despertar o sentimento místico dos inumeráveis filhos de terreiro. É comum
ouvir-se assobios harmônicos, principalmente de caboclos, os quais movimentam
as mais sutis vibrações, dinamizando o ambiente e higienizando a aura das
pessoas no local. Não confundamos o assobio ou o brado harmônico com
verdadeiros urros que anímicos emitam dizendo de nossos caboclos.
(F. Rivas Neto)
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