quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

MEDIUNIDADE E DOENÇAS



A Umbanda, bem como outras práticas espiritualistas, tem como uma de suas finalidades a demonstração e a aplicação das verdades do mundo espiritual no mundo da matéria, ou seja, no nosso mundo, no mundo dos seres carnais, visando assim colaborar para nossa evolução. Para isso faz-se necessária a existência do fenômeno da mediunidade, ou seja, a existência de indivíduos dotados de qualidades especiais denominados médiuns.

Mas, afinal, o que é um médium?  Um médium é um verdadeiro intermediário entre o mundo astral e o mundo carnal. É um veículo através do qual os seres do mundo astral manifestam-se para nós, seres encarnados.

Existem vários tipos de mediunidade, sendo a mais comum na Umbanda a de "incorporação", onde a entidade astral passa a falar e a agir através do médium, como se tivesse "tomado seu corpo". No entanto, não são todas as pessoas que são dotadas desta mediunidade. Além disso, quando uma pessoa é realmente um médium, sua mediunidade não pode se processar  "de qualquer jeito, na base de cabeçadas".

O médium precisa passar por uma fase de desenvolvimento, e quando estiver apto para o trabalho, ou seja, quando estiver atuando, deve ter uma série de cuidados especiais para manter sua mediunidade devidamente equilibrada.

O principal meio para que o médium possa encontrar  o equilíbrio necessário para o bom andamento de sua mediunidade é a busca da HARMONIA em todos os aspectos, tanto durante os trabalhos mediúnicos quanto na sua vida em geral.

Quando o médium vive sob condições desarmoniosas, como por exemplo participando de rituais estapafúrdios, barulhentos, repletos de materiais grosseiros, sua mediunidade fica desajustada, e o indivíduo para a sofrer os reflexos disso.

Primeiramente, o contato com as entidades espirituais fica difícil, podendo até desaparecer. Perdendo o contato com suas "entidades de luz", o médium poderá até abrir uma "brecha" para que através dele manifestem-se seres do baixo mundo astral, como os quiumbas, que se fazem passar por caboclos, pretos-velhos, exus-guardiões, etc.

Além disso, surgem no médium em desequilíbrio doenças de ordem psíquica e orgânica, principalmente, no sistema nervoso, cardiovascular e endócrino.

Paralelamente, a vida material do médium também acaba sendo prejudicada.

Para escapar dessa situação o médium deve procurar orientação daqueles que realmente têm condições e conhecimento para ajudá-lo. Infelizmente na maioria das vezes, acabam caindo nas garras dos salafrários que fazem da Umbanda um comércio. A partir daí, é despachos para isso, despacho para aquilo, tudo à base do dinheiro, e solução que é bom ... NADA. A situação só se complica mais ainda. Portanto, cuidado! Busquemos a verdade antes que ela nos surpreenda de forma dolorosa. 











(Francisco Rivas Neto).

Nenhum comentário:

Postar um comentário