Alguns terreiros descartam
a intenção e possibilidade de estudo e conhecimento da Umbanda. Descartam
também o estudo da religiosidade e do autoconhecimento assim como da reforma
íntima, sugerem que quem deve ser evoluído é o guia e não o médium, que a esse
cabe apenas emprestar o corpo como “aparelho” de produtividade da
espiritualidade.
Nós respeitamos a opinião
e o trabalho de cada casa, de cada terreiro, mas não é nisso que acreditamos.
Há um ditado popular que diz: “É pelos frutos que se conhece a árvore”.
Quanto mais moralmente
evoluído, quanto mais conhecedor e praticante do evangelho de nosso Mestre
Jesus (Oxalá), mais afinado com o plano espiritual superior e mais assessorado
por guias de luz será o médium, fruto de um trabalho sério e árduo de dedicação
e reforma íntima.
Não se trata de conhecer
os trabalhos que serão feitos, as ervas e orações que serão realizadas, mas sim
de se conhecer intimamente o seu verdadeiro Eu, seu Eu Divino, o que nos
aproxima com Oxalá.
A tecnologia, e a evolução
nos remetem a um futuro de conhecimento, dedicação e reflexão, a tradição deve
ser mantida, junto com a respeitabilidade e o amor, mas de uma forma nova
atualizada focada no “novo homem”, no ser liberto da fé irracional, do
separatismo, do fanatismo e da mistificação.
Médium que só frequenta
reunião mediúnica
e não participa de nenhuma
outra atividade
na Casa Espírita, nem
mesmo o estudo,
alegam que são
experientes,
pois praticam a
mediunidade há anos,
o que dizer desses
trabalhadores?
Que são trabalhadores
imperfeitos,
porque por mais bem
formados que estejam,
não sabem tudo.
Aquele que é membro de uma
Instituição,
deve ter compromissos, no
plural,
com a instituição,
frequentar apenas a sessão
mediúnica,
não preenche as suas necessidades
espirituais,
além do trabalho
mediúnico,
deve vincular-se à uma
outra atividade,
reuniões públicas à
reuniões de estudo,
são valiosíssimas,
portanto, cada expositor
trás suas próprias
experiências
em torno de um tema muito
conhecido
no auditório, e que nunca
ocorreu com outrem.
Sempre que escuto o
companheiro,
ilumino-me de suas
reflexões,
que são muito diferentes
das minhas.
Desse modo, o médium tem o
dever de frequentar
a Casa Espírita além da
atividade mediúnica,
porque o privilégio?
Pelo fato dele ser médium?
Que conduta podemos propor
aos que nos visitam?
Elege o dia de elite e não
estabelece mais nenhum contato?
Quem manterá a casa?
Quem a sustentará?
Quem pagará o aluguel para
que ele participe das mediúnicas?
Deverá despertar entre
nós, as responsabilidades com a casa espírita,
que nos agasalha, que tem
necessidade de atender pessoas
com problemas, como fomos
ou como estamos.
Companheiros mais
experientes,
assim como se classificam,
deverão estar a frente
para o atendimento.
Orador: Divaldo Franco
Fonte: http://eclesiadeluz.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário