sábado, 15 de fevereiro de 2014

SÓ IR AO TERREIRO BASTA ?




Alguns terreiros descartam a intenção e possibilidade de estudo e conhecimento da Umbanda. Descartam também o estudo da religiosidade e do autoconhecimento assim como da reforma íntima, sugerem que quem deve ser evoluído é o guia e não o médium, que a esse cabe apenas emprestar o corpo como “aparelho” de produtividade da espiritualidade.

Nós respeitamos a opinião e o trabalho de cada casa, de cada terreiro, mas não é nisso que acreditamos. Há um ditado popular que diz: “É pelos frutos que se conhece a árvore”.

Quanto mais moralmente evoluído, quanto mais conhecedor e praticante do evangelho de nosso Mestre Jesus (Oxalá), mais afinado com o plano espiritual superior e mais assessorado por guias de luz será o médium, fruto de um trabalho sério e árduo de dedicação e reforma íntima.

Não se trata de conhecer os trabalhos que serão feitos, as ervas e orações que serão realizadas, mas sim de se conhecer intimamente o seu verdadeiro Eu, seu Eu Divino, o que nos aproxima com Oxalá.

A tecnologia, e a evolução nos remetem a um futuro de conhecimento, dedicação e reflexão, a tradição deve ser mantida, junto com a respeitabilidade e o amor, mas de uma forma nova atualizada focada no “novo homem”, no ser liberto da fé irracional, do separatismo, do fanatismo e da mistificação.






Médium que só frequenta reunião mediúnica
e não participa de nenhuma outra atividade
na Casa Espírita, nem mesmo o estudo,
alegam que são experientes,
pois praticam a mediunidade há anos,
o que dizer desses trabalhadores?

Que são trabalhadores imperfeitos,
porque por mais bem formados que estejam,
não sabem tudo.

Aquele que é membro de uma Instituição,
deve ter compromissos, no plural,
com a instituição,
frequentar apenas a sessão mediúnica,
não preenche as suas necessidades espirituais,
além do trabalho mediúnico,
deve vincular-se à uma outra atividade,
reuniões públicas à reuniões de estudo,
são valiosíssimas,
portanto, cada expositor
trás suas próprias experiências
em torno de um tema muito conhecido
no auditório, e que nunca ocorreu com outrem.

Sempre que escuto o companheiro,
ilumino-me de suas reflexões,
que são muito diferentes das minhas.

Desse modo, o médium tem o dever de frequentar
a Casa Espírita além da atividade mediúnica,
porque o privilégio?
Pelo fato dele ser médium?

Que conduta podemos propor aos que nos visitam?
Elege o dia de elite e não estabelece mais nenhum contato?

Quem manterá a casa?
Quem a sustentará?
Quem pagará o aluguel para que ele participe das mediúnicas?

Deverá despertar entre nós, as responsabilidades com a casa espírita,
que nos agasalha, que tem necessidade de atender pessoas
com problemas, como fomos ou como estamos.

Companheiros mais experientes,
assim como se classificam,
deverão estar a frente para o atendimento.

Orador: Divaldo Franco








Fonte: http://eclesiadeluz.blogspot.com.br/

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