Se
tiveres que chorar por alguém que errou, chora por ti mesmo.
Se
tiveres de alterar a voz com irmãos que julgares incursos em erro, altera a voz
contigo mesmo.
Se
tiveres de anunciar alguma virtude que não possuis,
fala
das qualidades dos companheiros e dos esforços que eles
fazem
para melhorar. (Espírito Miramez)
Médium é toda pessoa que
sente, em um grau qualquer, a influência dos espíritos. A mediunidade é a
faculdade que, se desenvolvida ordenadamente, poderá servir de veículo de
comunicação entre os dois planos da vida, o espiritual e o material. Essa
faculdade é inerente ao homem, porém usualmente, tal qualificação só se aplica
àqueles que, devido a organismos mais sensíveis, têm a faculdade mediúnica
nitidamente caracterizada e manifestada por efeitos de uma intensidade maior. A
mediunidade é um dos recursos mais eficiente para o resgate dos carmas.
A mediunidade é a
exteriorização de um dom que aflorou no ser e que, se bem desenvolvida, irá
acelerar sua evolução espiritual. Portanto, não é uma provação. Também não é
uma punição cármica, mas, um ótimo recurso facultado pela Lei, para a
harmonização com nossas ligações ancestrais.
O médium, desde que
integrado à corrente espiritual de um centro de Umbanda, torna-se beneficiário
direto dos orixás, recebendo seu amparo e direção. Mesmo que sua mediunidade de
incorporação demore a aflorar, ou nunca aconteça, está religado aos orixás por
sua fé e é importante para a corrente, que confiará a ele algum outro tipo de
trabalho nas atividades da casa: auxílio aos trabalhos dos guias, orientação à
assistência, canto dos pontos aos orixás, etc. Todos os médiuns de uma corrente
estão sob a irradiação direta dos orixás.
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