Tempo não há, pois a
Mediunidade é trabalho para muitas reencarnações na existência do espírito, em
verdade esta faculdade em suas mais variadas ramificações, esta presentes em
todos os homens, todavia no sentido restrito da palavra é após o desabrochar na
existência atual que o trabalho se efetiva com mais intensidade e a partir daí
não deve mais parar ou estacionar, sob a possibilidade de um recomeço, muito
mais árduo e penoso.
Sabemos que a faculdade
estando presente em nós deve eclodir-se sozinha, mas isso não quer dizer que
não possamos trabalhar no campo de modelação de nosso espírito, através das
atividades evangelizadoras, na doação fraternal de atendimento à irmãos
necessitados.
Identificados pelo
sensitivo os sintomas que lhe caracterizam a faculdade mediúnica, a ele cumpre
o dever de educá-la. Somente o sensitivo é capaz de qualificar-se nessa
condição, nenhum sinal externo pode chamar a atenção do observador, a fim de
apontar as pessoas que sejam possuidoras de mediunidade.
Mesmo sabendo que a mediunidade
é uma faculdade originária no espírito, e que se exterioriza através do
organismo físico, não apresenta síndromes externas, e, mesmo quando algumas
destas possam tipificar-lhe a presença, tal conclusão jamais poderá ser
infalível.
A mediunidade, propiciando
a interferência dos desencarnados na vida humana, a princípio gera estados
particulares na área da emotividade como estados fisiológicos. Porque mais
facilmente se registram a presença e o envolvimento de seres negativos ou
perniciosos, a irradiação das suas energias produz esses estados anômalos,
desagradáveis, que podem ser confundidos com problemas patológicos outros.
Porém o sensitivo é constantemente chamado para a observação dessas
manifestações consigo mesmo, por surgirem em momentos menos próprios ou
aparentemente sem causas desencadeadoras. O orientador espírita deve ser capaz
de convencê-lo que o exercício correto da mediunidade nenhum perigo oferece a
quem quer que seja.
Observando bem estas
orientações de Emmanuel, vamos ver que o empenho é necessário para o
engrandecimento da faculdade, e esse empenho é contínuo na escalada a
desempenhar.
Mas, ainda assim,
poderíamos nos perguntar, o que é educação ou desenvolvimento da mediunidade?
Responderíamos. É o
conjunto de ações educativas direcionadas para o exercício correto da
mediunidade educação essa, que não se prende as quatro paredes do templo
espírita, mas, vai além no envolvimento das orientações basilares do Mestre -
Orai e vigiai, no que concerne as nossas imperfeições como também nossas ações
ainda perniciosas. E vai e não peques mais, para que não te suceda coisa ainda
pior - no que concerne a mudança de estrutura mental, vibracional e de ação no
bem. Pois, o Mestre, não somente diz que deixemos de praticar o mal, mas que
pratiquemos acima de tudo o BEM.
Principalmente modificando
a condição interpretada por nós do grande Amor-terapia legado por Jesus para
todos nós: Não fazer ao próximo aquilo que não queremos para nós, modificando a
estrutura negativista desta frase para: Faça ao próximo aquilo que queres para
ti mesmo. Identificamos nossa verdadeira missão como cristãos em qualquer
tarefa, transformando essas tarefas desde as mais simplórias em tarefas
redentoras pela ação do Amor.
A educação da mediunidade,
é um trabalho para toda a vida. Começa antes da reencarnação, continua nela e
prossegue no além túmulo.
Há uma grande necessidade
de amparo ao candidato ao mediunismo, na presença de problemas psíquicos,
emocionais e físicos, recebendo na casa espírita orientações de cunho
doutrinárias. É necessário que primeiro ocorra uma harmonização espiritual,
antes da entrega do neófito ao exercício mediúnico.
Sendo importante que seja
levado ao conhecimento do médium principiante que, na fase inicial, é natural o
surgimento de um clima psicológico inconstante, de altos e baixos, isto é
compreensível, haja vista a mediunidade propiciar em um envolvimento mais
próximo a interferência dos desencarnados na vida humana, e que geralmente são
seres envolvidos com o mal ou com atos perniciosos, transmitindo assim, a
irradiação das suas energias produzindo sensações anômalas, desagradáveis, que
perfeitamente podem ser confundidas com problemas patológicos outros e que
devem ser bem esclarecido ao irmão que se propõe para a nova tarefa.
A condição do estudo é de
muita importância para uma educação segura e embasada no que se diz respeito a
faculdade.
Médium é o ser, é o
indivíduo que serve de traço de união aos espíritos, para que estes possam
comunicar-se facilmente com os homens. (Erasto em O Livro dos Médiuns, Cap.
XXII, item 236).
Aluney Elferr Albuquerque
Silva
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